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Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares

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Anvisa desinterdita IPEN para produção de reagentes usados em exames (Portal G1)

Instituto estava interditado há um mês; área que produz flúor e reagentes usados em exames para o câncer poderá produzir produtos em caráter excepcional.

Fonte: Portal G1

Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (18), determina a desinterdição do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), no Butantã, Zona Oeste de São Paulo.

A desinterdição ocorre, segundo o documento, em caráter excepcional, para as linhas de Soluções Parenterais de Pequeno Volume com preparação asséptica (FDG-Fluor-18) e produtos estéreis: pó liofilizado (reagentes liofilizados), solução utilizada em exames de diagnóstico nucleares e radiológicos.

A decisão da Anvisa ocorre, segundo a resolução, "visando, em especial, à proteção dos direitos da população à saúde e ao melhor cumprimento dos fins da administração pública".

A produção de radiofármacos foi interrompida com a interdição do Ipen há exatamente um mês e vários hospitais no país estavam sem radiofármaco para fazer exames de cintilografia óssea, cardíaca, dos pulmões, dentre outros.

Entre os hospitais que estavam desmarcando exames estava o Hospital de Clínicas da Unicamp (HC), em Campinas (SP). Mais de 100 exames de cintilografia óssea para pacientes que fazem tratamento contra os cânceres de mama, próstata ou pulmão foram desmarcadas por falta de soluções devido à interdição da fábrica que produz o medicamento.

A substância é necessária para que o paciente tome antes do procedimento, o que torna os órgãos internos mais visíveis no exame. De acordo com médicos, o exame é primordial para decidir o tratamento adequado e se o paciente passará por uma cirurgia ou não, por exemplo.

A produção de radiofármacos pelo Ipen engloba 38 produtos, responsáveis por 1,6 milhão de procedimentos (diagnósticos e terapias) anuais, os quais são distribuídos aos serviços de medicina nuclear em mais de 430 centros diagnósticos (clínicas e hospitais) de todo o país, segundo nota do Ipen.

A produção começou há 60 anos e, segundo o Ipen, o instituto vem passando por inspeções sanitárias seguidas.


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