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Funcionários do projeto de submarino nuclear brasileiro entram em greve

Segundo o sindicato da categoria, mais de 200 trabalhadores cruzaram os braços no Centro Experimental Aramar, em Iperó. Protesto é por negativa em reajuste salarial.

Fonte: G1

Por G1 Sorocaba e Jundiaí

Os profissionais da Amazul, empresa que faz parte do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), da Marinha do Brasil, entraram em greve na manhã desta terça-feira (13) no Centro Experimental Aramar (CEA), em Iperó (SP). A paralisação, segundo o sindicato dos trabalhadores, é pela falta de uma proposta de reposição salarial.

A Amazul informou que, como empresa totalmente dependente do Tesouro Nacional, não tem autonomia para conceder reajustes nos salários ou nos benefícios oferecidos aos empregados, que devem ser autorizados pelo governo federal.

De acordo com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Pesquisa, Ciência e Tecnologia (SINTPq), José Paulo Porsani, cerca de 200 funcionários que integram a planta da empresa na Aramar aderiram à paralisação.

A Amazul possui 1.800 empregados, dos quais 800 trabalham em Aramar (Iperó), em dezenas de funções. A empresa participa do Programa Nuclear da Marinha (PNM), Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) e Programa Nuclear Brasileiro (PNB).

O Sindicato informou que a greve deve continuar na manhã desta quarta-feira (14) e que assembleias serão realizadas para deliberar os próximos passos da paralisação.

"Estamos respeitando a medida cautelar que obriga a manutenção das atividades essenciais em alguns setores que necessitam de constante vigilância, como, por exemplo, os de radiação", explica Porsani.

A greve começou às 6h30 desta terça-feira no CEA e também afeta os funcionários no Centro Tecnológico da Marinha (CTM), que funciona dentro da cidade universitária, em São Paulo.

"Além de não fornecer qualquer correção salarial, a proposta não garante para o próximo ano a continuidade dos benefícios existentes hoje", diz o sindicato.

Em nota, a Amazul informou que para o Acordo Coletivo de Trabalho 2018, a empresa, orientada pelo governo federal, garantiu a manutenção dos benefícios, mas não propôs reajustes para salário e benefícios.

Ainda segundo a empresa, o movimento não interrompe as atividades essenciais e não tem impacto sobre os programas, que prosseguirão normalmente.

"A empresa está aberta a novas negociações, mas não pode atender às reivindicações salariais sem autorização do governo federal", finaliza.

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