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RMB, um grande centro de pesquisa nuclear

Fonte: Revista Brasil Nuclear

As instalações do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) serão "um grande centro de pesquisa nuclear”, voltado a proporcionar "benefícios à sociedade”, garantiu José Augusto Perrotta, da Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) durante a mesa redonda Enfir/Enan/ Enin "Um Projeto de Arraste Estrutural e Tecnológico para a área Nuclear: O Projeto do Reator”. Além de Perrotta, integraram a mesa Marcelo Barrera, da empresa argentina Invap; Maria Lucia Tavares Lim, da Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. (Amazul); e Alexandre Gromann de Araujo Góes, da Coordenação-Geral de Reatores e Ciclo do Combustível da Cnen.

Em sua palestra, Perrotta destacou que o Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP) produziu uma cascata de enriquecimento exclusiva para o RMB (20%) e que já foram gerados 19 elementos combustíveis para o reator. Sobre o andamento do empreendimento, ele detalhou as etapas – definição de sítio, projeto conceitual, projeto básico de engenharia, projeto detalhado de engenharia, fabricação e desenvolvimento de elementos combustíveis, licenciamento nuclear, licenciamento ambiental, construção e comissionamento – correlacionando-as com os custos financeiros.

Perrotta também antecipou que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) emitiria, ainda em 2019, a licença de instalação da parte convencional do complexo do RMB, que será construído em Iperó-SP.

Por sua vez, o palestrante Marcelo Barrera discorreu sobre os trabalhos da Invap referentes ao RMB, com os escopos de engenharia básica (2013) e engenharia detalhada (2017), bem como a integração da Invap com a Amazul. Já Maria Lucia Tavares Lim abordou a criação da Amazul, no ano de 2013, e a parceria com Invap e Cnen no projeto integrado do RMB.

Por fim, Alexandre Gromann explicou sobre o funcionamento do licenciamento de instalações nucleares feito pela Cnen, com foco no RMB. Segundo ele, o objetivo geral do licenciamento nuclear é "proteger os trabalhadores, a sociedade e o meio ambiente contra os danos radiológicos, pelo estabelecimento de um sistema de proteção ou defesa nas instalações nucleares”. A condução do processo de licenciamento é competência da Diretoria de Radioproteção e Segurança Nuclear (DRS) da Cnen. "O processo é realizado através de atividades de avaliação de segurança e fiscalização, visando garantir a construção e operações destas instalações, em conformidade com padrões de segurança recomendados e aceitos nacional e internacionalmente”, disse.

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