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Ex-bolsista do CsF vence Olimpíada Nuclear Mundial

Fonte: Agência Gestão C&T

O Brasil ganhou destaque global no setor nuclear, mas não por causa de armamentos bélicos, e sim pela oportunidade de usar essa energia para salvar vidas. A idealizadora da iniciativa é a estudante da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e ex-bolsista do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF), Alice Cunha da Silva. Ela venceu a edição deste ano da Olimpíada Nuclear Mundial em Viena, na Áustria, por abordar a medicina nuclear e suas técnicas de diagnóstico e tratamento de doenças. 

Sob o tema "Técnicas Nucleares para o Desenvolvimento Global", a competição reuniu estudantes de graduação e pós-graduação de diversos países. Eles foram instigados a produzir vídeos de 60 segundos sobre alguma aplicação da energia nuclear que não fosse relativa à geração de eletricidade ou ao ciclo de produção do combustível nuclear.

Aluna do último ano do curso de graduação e engenharia nuclear da UFRJ, Alice produziu um vídeo intitulado "Nuclear Save Lives" (Nuclear Salva Vidas), que era a primeira etapa eliminatória do processo. Selecionado por um juri para a segunda fase, o trabalho foi divulgado na internet para apreciação do público. A qualidade do vídeo e a grande quantidade de visualizações do conteúdo fizeram a estudante brasileira chegar à etapa final da competição.

Ela e mais quatro finalistas realizaram dissertações sobre tecnologia nuclear e apresentações de dez minutos para os jurados. Alice foi considerada "excelente" nos testes por muitos dos presentes, principal razão para vencer a Olimpíada Nuclear. "Todas as apresentações foram ótimas. Fomos julgados, os pontos foram contados e eu ganhei. Recebi o troféu das mãos do diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica, Yukiya Amano", relatou a estudante.

Alice foi única candidata mulher da disputa. Além disso, foi a única finalista brasileira e dos países americanos, tendo que superar nas finais dois estudantes da Índia, um da Malásia e um das FIlipinas. Durante seu período no Programa Ciência sem Fronteiras, Alice estudou por um ano nos Estados Unidos (EUA), com a oportunidade de apresentar seu trabalho em um congresso organizado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês).

(Agência Gestão CT&I, com informações do MCTI e INB)

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