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Secretário abre discussão com servidores sobre nova política de CT&I

Jailson de Andrade, que é conselheiro da SBPC, apresentou documento e ouviu contribuições de gestores e equipe técnica do MCTI. Texto deve substituir Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (Encti)

Fonte: Jornal da Ciência

O secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Jailson de Andrade, apresentou nesta segunda-feira (14) a gestores e servidores da Pasta o documento Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional, que indica princípios para ações nos próximos quatro anos, de 2016 a 2019.

Segundo Jailson, que coordena a elaboração do texto, o documento deve propor ampliar, consolidar e integrar a infraestrutura física e os recursos humanos voltados à pesquisa no território brasileiro. "Nós entendemos no MCTI que o desenvolvimento nacional significa o uso intensivo de ciência, tecnologia e inovação [CT&I] para mitigar as diferenças regionais e sociais do País”, disse.

Vigente de 2012 a 2015, a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (Encti) precisa ser substituída pelo novo documento, em elaboração pelas secretarias do MCTI, ao lado do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCTI).

Jailson informou que o texto busca atualizar e consolidar diretrizes já existentes, como a própria Encti, precedida pelo Plano de Ação em CT&I (Pacti), de 2007 a 2010; o Plano Brasil Maior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC); e contribuições oriundas das conferências nacionais de CT&I (CNCTIs), da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) e do Fórum Mundial de Ciência (FMC).

Construção

Além da discussão interna no MCTI, o documento deve passar por rodadas de aperfeiçoamento nas comunidades acadêmica e empresarial. O coordenador da iniciativa prevê debates com a Academia Brasileira de Ciências (ABC), a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e outros segmentos representativos interessados.

O secretário reforçou que o Sistema Nacional de CT&I é mais amplo que o MCTI, embora o Ministério o organize. De acordo com ele, quatro áreas sensíveis devem ganhar destaque no documento – as seguranças alimentar, cibernética, energética e hídrica –, mas a futura estratégia também enfatizaria tecnologias críticas, a exemplo da questão espacial, do uso sustentável da energia nuclear e do aproveitamento da biodiversidade e preservação dos biomas nacionais.

Participaram das discussões, dentre outros, o secretário de Política de Informática, Manoel Fonseca, o secretário interino de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Jorge Campagnolo, a subsecretária interina de Coordenação das Unidades de Pesquisa, Sônia da Costa, o diretor de Popularização e Difusão da Ciência e Tecnologia, Douglas Falcão, a coordenadora-geral de Cooperação Bilateral da Assessoria de Assuntos Internacionais, Ana Lúcia Stival, o coordenador-geral de Recursos Humanos, Flávio Coutinho, e o presidente da Associação Nacional dos Servidores do MCTI (ASCT), Hideraldo Almeida.

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