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Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares

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Sabia que a banana é naturalmente radioativa?

Mas, não se preocupe, pois para causar danos ao nosso organismo, teríamos de comer milhões desse fruto

Fonte: Brasília Encontro

Você sabia que a radioatividade está presente em grande parte das suas refeições? Banana, castanha do pará, cenoura, batata inglesa, carne, feijão e cerveja são alguns exemplos de alimentos que carregam, de forma natural, elementos radioativos.

Não há como fugir, mas também não precisa se preocupar. "Seria necessário que uma pessoa comesse toneladas de bananas por ano para atingir níveis inseguros", afirma Márcio Tadeu Pereira, chefe do laboratório de Irradiação Gama do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), que fica na UFMG.

A banana é rica em potássio, um elemento químico importante para o bom funcionamento do corpo humano. É justamente desse mineral que provém o potássio-40, um isótopo natural que, por sua vez, é radioativo, assim como o carbono-14, rádio e urânio, outros exemplos de elementos naturalmente radioativos, que são encontrados até mesmo no corpo humano.
 (Pixabay)

Para que o organismo comece a sentir os efeitos maléficos da radioatividade é necessária uma dose de 100 rems (unidade de medida que indica a quantidade de radiação). Considerando que o consumo de uma banana por dia totalizaria 3,6 milirems em um ano, seria preciso comer cerca de 10 milhões de bananas para sofrer algum prejuízo proveniente da radioatividade.

Entre os elementos mais radioativos está a castanha, porque apresenta maior quantidade de potássio-40. Mesmo assim, não existe risco para a saúde humana.

Radiografia

Os exames de raio-X também não costumam causar prejuízos à saúde, desde que sejam supervisionados por profissionais competentes e qualificados. "Os benefícios da prática médica com radiações são muito maiores que os possíveis riscos", destaca Márcio Pereira, do CDTN.

Para se ter uma ideia, um exame de raio-x do tórax emite uma carga de apenas 2 milirems. Isso é extremamente baixo se compararmos com a quantidade de radiação que recebemos do Sol em um período de um ano: 240 milirems. Ainda assim não é nada preocupante.

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