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Projeto da Agência Internacional de Energia Atômica reúne representantes de 15 países na PUC-Rio para estudar a poluição na Baía de Sepetiba

Reunião inaugural será de 14 a 18 de novembro com participação de pesquisadores do Departamento de Química do CTC/PUC-Rio

Fonte: SEGS
O Departamento de Química do Centro Técnico Científico da PUC-Rio (CTC/PUC-Rio) promove de 14 a 18 de novembro a primeira reunião do projeto de pesquisa "Study of Temporal Trends of Pollution in Selected Coastal Areas by the Application of Isotopes and Nuclear Tools”, coordenado pela Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA). Especialistas em técnica de datação, de 15 países diferentes, irão estudar o histórico da poluição na Baía de Sepetiba, no Rio de Janeiro, a partir de seus sedimentos. A proposta da IAEA com este projeto é, ao final de três anos, reunir as diferentes visões a respeito deste tema e, com isso, unificar os procedimentos em um único manual em inglês, que será referência para os pesquisadores do mundo todo e que venham a estudar o assunto futuramente.

A PUC-Rio é a representante brasileira no projeto principalmente por sua experiência pioneira de 30 anos no uso do Chumbo 2010 para estudo da poluição em sedimentos de diferentes baías brasileiras, como Baía de Guanabara, Norte-Fluminense, Sepetiba, Amazônica e outros locais como Angra dos Reis e Pantanal. "O sedimento é considerado uma espécie de arquivo da poluição na região. Para fazer uma reconstituição histórica da poluição, é preciso converter profundidade em tempo, a chamada técnica de datação. A datação com o radioisótopo Chumbo 210 é a mais indicada e há vantagem de ser um componente natural. Como ele vai decaindo com o tempo e a profundidade, sua variação nos permite fazer este histórico. Esta será a técnica que vamos debater ao longo da semana”, explica o Prof. José Marcus Godoy, diretor do Departamento de Química do CTC/PUC-Rio e coordenador do grupo PUC-Rio, que conta também com os professores Renato Carreira, Ângela Wagener e o aluno de doutorado em Química, Rodrigo Araújo Gonçalves.

"Precisamos ter diferentes testemunhos em diferentes locais do mundo e verificar se estes procedimentos darão o mesmo resultado. Alguns métodos não serão aplicáveis a todos os tipos de sedimentos e isso, em si, acaba sendo um resultado: o método X é aplicável para tal tipo de sedimento, para outro não é”, explica Godoy. O projeto segue até 2019, com previsão de quatro reuniões neste período e é coordenado pelo Laboratório de Estudos Marinhos da IAEA, em Mônaco.

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