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Com histórico de corrupção, Angra 3 segue sem previsão de entrega: obra começou em 1984

Segundo Eletronuclear, usina está 61,5% concluída e segue paralisada, aguardando uma decisão favorável do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

Fonte: G1

Uma obra iniciada há mais de 30 anos e sem previsão de término. Essa é a realidade da usina nuclear de Angra 3, que começou a ser construída em 1984. Crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas na execução do projeto são investigados em uma operação que é um desdobramento da Lava Jato – e que já resultou na prisão de um ex-presidente de Eletronuclear.

A construção de Angra 3 foi interrompida pela primeira vez dois anos depois de início das obras, quando o país atravessava uma crise econômica que afetou a área de infraestrutura e implicou na desaceleração dos investimentos no setor.

Retomada em 2010, com a concretagem do reator, a obra foi novamente interrompida em 2015, quando o governo federal esbarrou na falta de dinheiro para terminar o projeto.

De acordo com a Eletronuclear, as obras estão 61,5% concluídas, mas seguem paralisadas aguardando uma decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). A nova previsão é que a construção termine em 2022, caso seja retomada até o início do segundo semestre de 2018.

O valor inicial, projetado na retomada das obras em 2010, era de R$ 10 bilhões, com previsão de que 70% dos gastos fossem efetuados no país. Atualmente, conforme publicado no relatório financeiro divulgado pela Eletrobrás, o valor previsto de Angra 3 chega a R$ 26 bilhões, incluídos custos diretos e indiretos. Deste valor, cerca de R$ 8,4 bilhões já foram gastos.

Quando em funcionamento, Angra 3 produzirá mais de 10 milhões de megawatts por ano, energia suficiente para abastecer cidades como Brasília e Belo Horizonte. De acordo com a Eletronuclear, as centrais nucleares Angra 1 e 2 são responsáveis por gerar 30% da energia consumida no Rio de Janeiro.

Ex-presidente condenado

Em julho de 2015, a Operação Radioatividade, um desdobramento da Lava Jato, trouxe à tona crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas nas obras de Angra 3.

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