Rosatom e CK3 assinam Memorando de Entendimento sobre o desenvolvimento de centro de irradiação no Brasil
Fonte: ABEN
O memorando estabelece cooperação entre as partes e envolve a coordenação de esforços para implementar e operar projetos de centros de irradiação no Brasil, utilizando tecnologias baseadas no uso de aceleradores de elétrons para a esterilização de produtos farmacêuticos, cosméticos e produtos de saúde, entre outras aplicações.
O projeto vai combinar, de um lado, as competências e realizações da Rússia no campo da tecnologia de radiação, e de outro, a experiência brasileira com o mercado local, bem como as experiências da CK3 destinadas a atrair clientes, seguindo a estratégia da Rosatom de aumentar sua participação no mercado latino-americano.
"Vemos um grande potencial no mercado brasileiro na área de produtos de esterilização médica, por meio de tecnologias de irradiação. O uso de tecnologias de irradiação na área brasileira de saúde pode melhorar significativamente a segurança e qualidade dos bens e serviços. Produtos médicos hermeticamente embalados podem ser eficazmente esterilizados, o que reduz o risco de contaminação na fase de produção. Produtos tratados com o método de esterilização por radiação também irão aumentar o potencial de exportação das empresas brasileiras que se dedicam à produção de produtos médicos", disse Cherednichenko.
Segundo ele, a diferença fundamental das propostas da Rosatom no campo da esterilização por radiação é que a empresa oferece a criação de um centro "turn-key". "Nós não só criamos um projeto e equipamos o centro de irradiação, mas também treinamos os funcionários e prestamos serviços. A nossa abordagem tem foco principal no cliente. Oferecemos soluções comprovadas e tecnologias modernas e flexíveis ajustadas às necessidades de cada cliente. Assim, nós realmente acreditamos que este memorando irá servir como o início de uma cooperação bem-sucedida entre as nossas empresas", acrescentou Denis Cherednichenko.
"Estamos estudando o mercado de irradiação por algum tempo, e apesar de ser relevante no mundo, tem pouco investimento em nosso país. Os potenciais deste setor levaram à nossa decisão de investir na diversificação do nosso portfólio", diz Rodrigo Cherkezian. "Acreditamos firmemente que, depois de muitas negociações, encontramos o parceiro certo, porque a Rosatom tem tecnologias avançadas neste campo e, ao mesmo tempo, tem presença internacional bem reconhecida. As competências complementares a esta união nos permitem ter uma estratégia de entrada agressiva neste mercado", acrescenta Chekezian.