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- 04/07/2023 - IPEN entregou primeiro lote de doações para Campanha do Agasalho 2023As doações arrecadas pela comunidade do IPEN foram entregues na sede da Cruz Vermelha em 4 de julho, terça-feira. A Campanha permanece ativa no Instituto com dez postos de coleta
As doações arrecadas pela comunidade do IPEN foram entregues na sede da Cruz Vermelha em 4 de julho, terça-feira. A Campanha permanece ativa no Instituto com dez postos de coleta
O primeiro lote de agasalhos doados pelos servidores, terceirizados e alunos do IPEN para a Campanha do Agasalho 2023 foi entregue na última quarta-feira, 4 de julho, na Sede da Cruz Vermelha, promotora da atividade, em Santo Amaro.
A equipe do Setor de Transportes do IPEN participa ativamente da ação e tem recolhido semanalmente os agasalhos doados e depositados em dez pontos de coleta no Instituto.
A Campanha tem por objetivo prioritário atender a população de rua e arrecadar 70 toneladas de roupas, cobertores e demais agasalhos em estado de uso.
O coordenador local da Campanha do Agasalho é Fabio Menani, da Coordenação de Planejamento e Gestão (COPLG) do IPEN. Ele agradece a todos que contribuíram para trazer mais conforto e acolhimento aos que se encontram em estado de vulnerabilidade, principalmente nesse período em que as temperaturas tornam-se mais baixas.
Menani anunciou planos de intensificar internamente a campanha com o objetivo de aumentar a quantidade de itens disponíveis para ajudar as pessoas em situação de rua. "Na Cruz Vermelha, as roupas são cuidadosamente selecionadas, lavadas e embaladas em kits, que posteriormente são distribuídos por eles para as pessoas mais vulneráveis.” Menani fez um apelo para que aqueles que possuem roupas e cobertores para doações, em bom estado, os tragam e depositem em um dos pontos de coleta distribuídos no IPEN. A Campanha do Agasalho 2023 irá durar todo o mês de julho.
Verifique os pontos de coleta no IPEN: Portaria Sul, Portaria Norte, Prédio do Ensino, Bloco A, Centro de Química e Meio Ambiente (CEQMA), Centro de Lasers e Aplicações (CELAP), Centro de Tecnologia das Radiações (CETER), Centro de Radiofarmácia (CECRF), Cietec e Greic.
Para mais informações: fabio.lima@ipen.br
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- 04/07/2023 - Relatos do Leste Europeu: alunos do IPEN contam experiências, aprendizados e desafios vivendo na RússiaDa dificuldade com o idioma às limitações decorrentes das sanções políticas impostas ao país devido à guerra, tudo ficou menor diante da oportunidade de estudar em uma universidade de excelência e de construir parcerias para a vida.
Da dificuldade com o idioma às limitações decorrentes das sanções políticas impostas ao país devido à guerra, tudo ficou menor diante da oportunidade de estudar em uma universidade de excelência e de construir parcerias para a vida.
Para quem pretende seguir carreira acadêmica, uma experiência internacional em instituição de reconhecida excelência pode ser um diferencial. Três doutorandos do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia Nuclear IPEN/USP relatam o período vivenciado na Rússia, para estágio "sanduíche” no Instituto de Engenharia Física de Moscow (MEPhI, do inglês Moscow Engineering PhysicsInstitute), vinculado à National Reseach Nuclear University, no âmbito do acordo bilateral firmado com o IPEN, em 2019.
"Este período na Rússia foi um divisor de águas. Antes, minha visão era de atuar apenas no Brasil, após minha estada no exterior, passei a me ver como um cidadão do mundo", afirmou Levy Scalise Maciel, 33 anos, depois da experiência de pouco mais de um ano – de dezembro de 2021 a janeiro de 2023 – no país que revelou o gênio da matemática, Grigori Perelman. "Foi uma experiência extraordinária para uma pessoa como eu, que nunca havia saído do país”, acrescentou Levy.
Mayara Pinto, 34 anos, permaneceu exatos sete meses em Obninsk. Para além da experiência cultural, ela menciona a "notável mestria russa” em áreas nucleares e correlatas. Destaca também a oportunidade de ampliar a rede de contatos profissionais. "Abrem-se portas para possíveis e futuras colaborações”. E cita, como maiores "aprendizados pessoais”, o exercício da paciência, pelas distinções culturais e o viver mais calmamente, "pois a gente vive em bastante segurança, apesar do atual cenário político”, comentou, referindo-se ao momento belicoso envolvendo Rússia e Ucrânia.
A "situação extraordinária do país”, de fato, dificultou um pouco, mas não o bastante para desencorajar Levy. "Alguns preços subiram, tínhamos que fazer contas e olhar diversos produtos quando íamos ao supermercado. Somente a bolsa de ₽1.500 (₽ é o símbolo para rublos, moeda do país) não é suficiente para viver lá, além das sanções impostas. "Em geral, redes sociais, cartões de crédito, aplicativos russos, tudo foi bloqueado. Ao comprar um novo celular, por exemplo, não conseguia instalar aplicativos do banco russo, transporte, pois a Google Play tirou do catálogo”, relatou.
Entretanto, Levy aposta nos benefícios que a experiência proporciona: "A parceria é excelente, e creio que, no médio, longo prazo, será algo muito benéfico para o IPEN”, disse. E acrescenta que mais aulas do idioma russo, online ou presencial, antes da viagem, seriam fundamentais. "Mesmo que as demais aulas sejam em inglês, saber russo, para navegar na burocracia e lidar com professores que não dominam perfeitamente o inglês, seria excelente, e também para nos inserirmos melhor na cultura local e lidarmos com aspectos cotidianos, como ir ao banco, farmácia etc.”.
Júlio de Oliveira Jr., 33 anos, viajou em fevereiro de 2022 e ainda está na Rússia. Ele vê o estágio como "uma vitrine para exibir à Rússia e a muitos outros países as pesquisas realizadas no Brasil" e obter apoio internacional e parcerias para os projetos. O principal impacto, segundo ele, será na "formação de laços internacionais”, com estudantes, professores e divulgadores da área nuclear. "É um sistema educacional bastante distinto do nosso, e pude conhecer pessoas que guardarei para toda a vida”.
A experiência também é uma "ótima oportunidade” para aperfeiçoar o aprendizado, acredita Júlio, destacando o conhecimento teórico e prático a respeito da engenharia nuclear russa e a participação no programa de embaixadores da Rosatom, "no qual exercitamos habilidades de divulgação da ciência nuclear e praticamos técnicas de comunicação com o público e com a indústria”.
Excelência e rigor
Levy, Mayara e Júlio são unânimes ao mencionar a qualidade dos cursos oferecidos no MEPhI. "O aspecto mais positivo é a excelência dos professores, todos especialistas em suas áreas de atuação e que também atuam fora da academia, o que permite uma visão mais abrangente do assunto”, diz Levy. "Eles [professores] têm conhecimento bastante notável, muitas vezes estão diretamente vinculados ao desenvolvimento de tecnologias”, complementa Júlio.
Na mesma linha, Mayara diz que os professores são "bastante diligentes”. Além disso, segundo ela, o programa é muito denso, o que requer dedicação exclusiva dos estudantes. "O programa no qual eu estava inscrita abrangia muitas disciplinas, inclusive a língua russa, o que era mais bacana".
Entretanto, Mayara diz "não ter curtido” o modelo de avaliação. "Geralmente, são aplicadas provas orais, nas quais os estudantes são questionados em sala de aula, o que, em minha opinião, desconcentra e desconcerta o avaliado”. Ela relata que o dia a dia era dividido entre as aulas, algumas visitas técnicas e o convívio entre os estudantes. "E, claro, às vezes, a gente viajava para conhecer outras cidades”.
A quantidade de eventos extracurriculares, como a iniciativa de embaixadores, eventos recreativos e visitas técnicas, também é mencionada pelos doutorandos como ponto positivo da estada na Rússia. "Eu diria que uma das minhas experiências favoritas aqui foi participar da AtomExpo 2022, em Sochi, representando tanto o Brasil como a Rosatom, na recepção da embaixada de Angola no evento”, relembra Júlio.
Outro aspecto destacado diz respeito à infraestrutura do MEPhI. Júlio conta que, embora seja um campus pequeno, em uma cidade de aproximadamente 200 mil habitantes, os equipamentos e laboratórios são comparáveis às maiores universidades públicas do Brasil. "Em termos de pontos negativos, eu diria que o calendário confuso e tumultuado, que dificulta criar uma rotina de estudos, é a pior parte. Academicamente, o idioma não chega a ser um problema, pois as aulas para nosso grupo eram em inglês”.
Mayara mencionou a avaliação como um modelo contraproducente e Júlio comentou que gostaria de melhorar a organização de disciplinas. "Parte do conteúdo de disciplinas mais avançadas, como as estruturas físicas de usinas nucleares, poderia ser colocada em disciplinas mais básicas, para então entrar nos aspectos mais matemáticos e técnicos, que costumam vir primeiro”. Ele também ressaltou que, justamente devido à qualidade dos equipamentos e acesso rápido a especialistas qualificados, "deveria haver uma ênfase ainda maior na parte prática, com mais simulações e projetos individuais ao invés de aulas expositivas”.
Perrengues e criatividade
Levy enfatizou a necessidade de maior suporte financeiro, afirmando que o valor da bolsa não é suficiente para se manter na Rússia. "Tínhamos que enviar dinheiro constantemente, para complementar a renda”. Ele conta que, no primeiro semestre, recebia ₽1500, dos quais ₽500 iam para a mensalidade do dormitório (composto de um quarto com cama, mesa de escritório) e os ₽1000 ficavam para a alimentação –"cozinhando no dormitório”, ressalta.
"O campus Obninsk tem um restaurante, mas não é igual ao bandejão [comum nas universidades brasileiras], é um restaurante normal onde todos, professores, alunos realizam refeições, um prato de salada, sopa, um copo de chá e um pão dava em média 350 rublos. O campus Moscou tinha um restaurante na mesma modalidade e havia um prato combinado (salada+sopa+chá) por ₽250, de modo que comer todos os dias na faculdade era um pouco caro. Por isso, necessitamos enviar dinheiro das nossas bolsas brasileiras para complementar a renda lá”.
"As sanções acabaram atingindo todos os alunos estrangeiros e dificultando muito nossa permanência”. Para nós, a situação foi muito mais difícil de contornar do que para os russos. Durante alguns momentos, tememos ficar sem possibilidade de enviar dinheiro do Brasil para cá, ou ficarmos impossibilitados de retornar. Além disso, as sanções tornaram o país mais caro para estrangeiros”, lembra Júlio.
Mas, como diz o ditado, brasileiro não desiste nunca, havia um esquema driblar o perrengue e viabilizar transações financeiras, de acordo com Levy."Fazíamos via Western Union, mas, após a mesma encerrar seus serviços, ficou praticamente impossível usar meios institucionais, e tivemos que descobrir meios alternativos. A Mayara encontrou um jogador de futebol de salão via facebook, ele queria enviar dinheiro para a família dele no Brasil, e aí fazíamos um pix via aplicativos brasileiros, e ele fazia um pix via aplicativos russos para nós. Foi a única forma que encontramos de obter este dinheiro complementar”.
"Acolhidos”
Ao contrário do que pode parecer, todavia, ser estrangeiro na Rússia não é tão difícil, afirma Júlio. Segundo ele, o choque inicial é muito grande, porém, a adaptação é rápida. "A maior parte das coisas que podem parecer um problema para quem vem do Brasil, como o frio, na verdade, são bem fáceis de conviver. O país, como um todo, tem um sistema de serviços muito intuitivo e avançado, que o torna atrativo para imigrantes, pois é fácil se estabelecer”, acrescenta.
Já Mayara "divide” os russos em estações "porque eles são completamente distintos nas temperaturas baixíssimas e no verão”. "Eles são mais reservados e até estressados em estações mais frias, mas, quando a temperatura sobe, são sorridentes e simpáticos. Contudo, muito embora sejam bastante burocráticos, tal como os brasileiros, talvez até mais, os russos são bastante solícitos", observou Mayara.
Júlio conta que o dia a dia "é um pouco mais agitado que on Brasil”, pois a universidade usa um sistema intermitente de aulas que ele considera"um pouco confuso”. No começo, isso gerava bastante dificuldade porque era difícil saber quando as aulas aconteceriam. A vantagem é que toda semana era possível não ter aulas, permitindo, então, que pudéssemos conhecer a cidade ou planejar viagens curtas para outras cidades da região”.
A universidade organiza muitos eventos de socialização e confraternização entre os alunos, como campeonatos de esporte e jogos, excursões, acampamentos, e até shows de música e dança. "Infelizmente, a maioria é em russo, mas muitos desses eventos são voltados especialmente para alunos estrangeiros”, diz Júlio.
Levy diz não ter sentido nenhum problema em ser estrangeiro. "Quando descobriram que eu era brasileiro,até era bem acolhido, geralmente queriam conversar sobre futebol e outras coisas do Brasil”.
O idioma é que é "russo”
Fora do ambiente acadêmico – já que as aulas no MEPhI são em inglês – o idioma era uma barreira. "Sofri um certo preconceito em relação a língua, como não compreendia tanto e não era fluente, rolaram alguns perrengues de comunicação ou quando se fala alto e em público, eles não curtem... mas na maior parte das experiências eram corteses. Aprender a língua é o ideal – super recomendo”, diz Mayara.
Para Levy, essa foi a única grande dificuldade enfrentada. "Não tinha muito conhecimento de russo antes de vir, e conversar apenas em russo é complicado até agora. A população até que é receptiva, mais que o esperado, mas a frustração é palpável quando não conseguem se comunicar. Além disso, tarefas simples podem se tornar complicadas pela dificuldade em conversar, como obter informação detalhada sobre um local difícil de encontrar”.
No dormitório estudantil, era mais fácil, conta Mayara. "Convivíamos diariamente brasileiros, colombianos, bolivianos, paraguaios, zambianos, burundineses, libaneses, chineses... conhecemos pessoas de praticamente todos os continentes divididos entre graduandos, mestrandos e doutorandos. Era bastante plural. E não que a gente não sinta saudades de casa, de rostos e vozes e sons familiares, mas a gente conhece e troca muito, como se a vivência validasse toda a experiência”.
Deu match
A diversidade cultural russa é prestigiada mundo afora, e Júlio faz questão de aproveitar ao máximo a experiência no país de Nureyev, Nabokov e tantos outros talentos do mundo das artes. "Gostaria de recomendar ao público que conheça um pouco de cultura russa, como a música, com Kino, DDT, Alisa, Arya, o cinema, com Stalker, Brat, Solaris, e a literatura, de Dostoievski, Tolstoi, Pushkin. Para além de cultura mais tradicional, eles também têm uma cultura de software livre e código aberto muito próxima da brasileira, o que pode ser um ponto em comum inusitado de entrada.”
Buscar "familiarização” é uma característica de Júlio. Ele conta que fez amigos no dormitório, nos mercados da cidade, em bares, restaurantes e até mesmo no ônibus. "Tive sorte de cair com um colega de quarto que combinou comigo e nos tornamos amigos rápido, sem ter grandes problemas de convivência”.
Os brasileiros, elejá conhecia, pessoalmente ou pela internet, antes de ir para a Rússia. "E desbravamos muitos cantos do país juntos”. Mas o encontro especial veio das bandas de cá, precisamente da América Central. "Um dia, fizemos uma festa de despedida para uma amiga e conheci uma moça da Nicarágua. Pouco tempo depois, começamos a namorar e estamos muito felizes juntos”.
Sobre os contemplados
Levy Scalise Maciel é licenciado em Física pelo Instituto Federal de São Paulo, mestre em Tecnologia Nuclear - Aplicações pelo IPEN e doutorando no mesmo programa, sob a orientação deArtur Wilson Carbonari, do Centro do Reator de Pesquisas (CERPq). Desenvolve simulações computacionais de novos materiais para aferir sua viabilidade, com o intuito de chegar a soluções limpas, com capacidade energética melhor e que não sejam poluentes, como materiais atuais.
Mayara Pinto é bacharel e licenciada em Química pela Universidade Federal de Santa Catarina(UFSC), doutoranda em Tecnologia Nuclear soba orientação da professora Martha Simões Ribeiro, do Centro de Lasers e Aplicações (CELAP). Sua pesquisa visa a associação de duas técnicas terapêuticas contemporâneas, a fotobiomodulação (FBM) e a nanobraquiterapia (NB) para fins de tratamentos oncológicos, mais especificamente para um tipo de câncer de mama bastante agressivo, o qual acomete majoritariamente mulheres.
Júlio de Oliveira Jr. é bacharel em Física pela USP, mestrando em Engenharia Nuclear - Usinas Nucleares e Física Térmica da MePhi e doutorando em Tecnologia, sob a orientaçãoRoberto Vicente, do setor de Gestão de Rejeitos Radioativos.Na pesquisa de mestrado, está focado na análise de segurança de uma proposta de modificação para os modelos de reatores nucleares espaciais. No doutorado, seu foco é na avaliação da quantidade de energia que se pode obter reciclando os rejeitos radioativos de mineração de urânio para o uso em baterias nucleares.
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- 03/07/2023 - Comissão de Pós-Graduação em Tecnologia Nuclear IPEN-USP divulga período de matrículaNo terceiro semestre de 2023 serão oferecidas disciplinas para o período diurno e noturno com período de matrícula para alunos regulares e especiais até o dia 9 de julho, domingo.
No terceiro semestre de 2023 serão oferecidas disciplinas para o período diurno e noturno com período de matrícula para alunos regulares e especiais até o dia 9 de julho, domingo.
A Comissão de Pós-Graduação em Tecnologia Nuclear do IPEN-USP informa que o período de matrícula para disciplinas do terceiro trimestre oferecidas a alunos regulares e especiais encontra-se aberto de 3 a 9 de julho de 2023.
Uma novidade é o oferecimento de disciplinas no período noturno, das 17h às 20h. As grades de disciplinas e horários estão disponíveis para consulta nos links:
■ Diurnas
■ Noturnas
Os alunos regulares devem se inscrever via sistema Janus da USP nas disciplinas desejadas ou realizar matrícula de acompanhamento caso não cursem disciplinas no 3º trimestre. A Comissão alerta para que os alunos leiam com atenção os pré-requisitos e observações de cada disciplina escolhida antes de efetivar a matrícula.
Alunos especiais
Os alunos especiais deverão preencher Formulário de Inscrição para Disciplina e enviá-lo com cópia do RG e comprovante de vacinação contra a COVID-19 para a Sra. Paula Oliveira, da Secretaria de Pós-Graduação, pelo e-mail: paula.s-topservice@ipen.br.
Informações pelo telefone 11 2810-5971. Mais detalhes em Disciplinas e Matrículas, na área de Ensino do site do IPEN.
Os pedidos de matrículas encaminhados posteriormente ao período, deverão vir acompanhados de justificativa e autorização do docente responsável pela disciplina e enviados por e-mail para: bruna.s-topservice@ipen.
br (alunos regulares ) e para a Paula: paula.s-topservice@ipen.br ( alunos especiais). -
- 28/06/2023 - Palestra sobre gestão pública e alternativas ao atual modelo do IPENA palestra preparatória para a organização do 1o. Congresso dos Trabalhadores do IPEN é organizada pela ASSIPEN e SINDSEF
A palestra preparatória para a organização do 1o. Congresso dos Trabalhadores do IPEN é organizada pela ASSIPEN e SINDSEF
A Associação dos Servidores do IPEN (ASSIPEN) e o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal no Estado de São Paulo (SINDSEF) promovem a palestra "Gestão Pública: Alternativas ao atual modelo do IPEN" a ser proferida por Fabio Menani, da Coordenação de Planejamento e Gestão (COPLG) do IPEN, na quarta-feira, 28 de junho, às 14h, na sala 7, subsolo do Bloco A.
A palestra faz parte de uma série a ser realizada durante o ano com o objetivo de incentivar a reflexão da comunidade do IPEN, servidores, colaboradores terceirizados, alunos entre outros, sobre os desafios institucionais e para discutir propostas que orientem a organização do 1o. Congresso dos Trabalhadores do IPEN .
Informações:assipen@gmail.com, tel. 11 2810-1545
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- 27/06/2023 - Mais que um desafio, a não proliferação nuclear é um compromisso, dizem participantes do SimpósioEvento realizado no IPEN, na semana de 19 a 23 de junho, mobilizou mulheres em STEM que atuam na área nuclear, em instituições da América Latina e Caribe.
Evento realizado no IPEN, na semana de 19 a 23 de junho, mobilizou mulheres em STEM que atuam na área nuclear, em instituições da América Latina e Caribe.
O papel central da América Latina e Caribe em formar novas lideranças para o desarmamento nuclear levando em consideração a importância de uma sociedade mais igualitária, com mais equidade de gênero e diversidade de ideias, mais do que um desafio, é um compromisso que as participantes do "1º Simpósio sobre Não Proliferação Nuclear e Segurança para Mulheres em STEM na América Latina e Caribe” abraçaram, depois de uma semana ouvindo experts e trocando experiências e conhecimentos sobre o tema.
Florencia Renedo, licenciada em Ciência Política pela Facultad de Ciencias Sociales de la Universidad de Buenos Aires, disse que o evento "gerou um clima muito confortável, solidário e de sororidadede troca de conhecimentos e experiências com mulheres de diferentes partes da América Latina e do Caribe”. Analista de Salvaguardas, Subgestão de Políticas de Não Proliferação, da Autoridade Reguladora Nuclear (ARN) da Argentina, Renedo é membro da Women in Nuclear de seu país (WiN Argentina) e da WiN Global.
Mais do que expectativas, Florencia diz que o Simpósio "gerou muitos sentimentos positivos e otimistas”. "Tomei conhecimento através da instituição onde trabalho, a Autoridade Reguladora Nuclear da Argentina. Fiquei feliz de poder participar, junto com colegas da região, de um evento que abrange os temas que mais me apaixonam: a não proliferação nuclear. Saio daqui feliz por ter tido essa experiência em São Paulo. Esperamos que seja o primeiro Simpósio de muitos que virão”, afirmou.
Realizado no IPEN, e promovido em colaboração com o James Martin Center for Nonproliferation Studies (CNS), vinculado ao Middlebury Institute of International Studies at Monterey (MIIS), com apoio da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o Simpósio ocorreu no período de 19 a 23 de junho. O objetivo principal: proporcionar uma compreensão mais ampla da não proliferação, dos usos pacíficos da energia nuclear e das políticas de segurança nuclear, bem como ferramentas e mecanismos necessários para lidar com essas questões e seus desafios.
A física médica Gabryele Moreira, doutoranda no Programa de Pós-Graduação Tecnologia Nuclear IPEN/USP, comentou que o Simpósio pode ser o caminho para a criação deuma rede de contatos, "entender novas histórias e criar melhores possibilidades de permanecer na área”." Tive a oportunidade de conhecer pessoas incríveis, como a Mércia e Ketrim, representantes da INB, e histórias motivadoras como a da Mônica Georgia, física na Eletronuclear e primeira mulher a operar uma usina nuclear no Brasil”, destacou.
Gabryele se refere à física Mércia Assis da Silva, mestre em Ciência e Tecnologias Nucleares pelo Instituto de Engenharia Nuclear (IEN), supervisora (em uma equipe com sete homens) responsável pelo controle e contabilidade de material nuclear da instalação e diretamente com as inspeções de salvaguardas da AIEA, e à administradora Ketrim Souza, analista de Desenvolvimento de Pessoal, ambas das Indústrias Nucleares Brasileiras (INB), cujas trajetórias são "inspiradoras”. "Saio muito satisfeita e com a consciência que pode se desenvolver muito para as mulheres no Brasil”, acrescentou.
Natural de Salvador (BA), Gabryele foi contemplada, em 2021, no Programa de Bolsas Marie Sklodowska-Curie (MSCFP), concedida pela AIEA, quando ainda cursava o mestrado. Sob a orientação do físico Frederico Genezini, do Centro do Reator de Pesquisa (CERPQ) do IPEN, sua pesquisa traçou o perfil sociocultural das mulheres do IPEN-CNEN. Em sua apresentação no Simpósio, a convite do pesquisador José Eduardo de Souza Sarkis, um dos coordenadores, Gabryele destacou a importância da representatividade feminina na ciência, especificamente na área nuclear.
"Tivemos cientistas incríveis, como Marie Curie, vencedora de dois Prêmios Nobel, o de Física (1903) e o de Química (1911). Foi ela quem conduziu pesquisas pioneiras sobre a radioatividade e até hoje foi a única pessoa a ser premiada em dois campos científicos diferentes. Ou seja, o universo nuclear é feminino desde sempre”, afirmou Gabryele. Na sua avaliação, o simpósio ofereceu um curso bem completo sobre segurança e não proliferação nuclear. "Durante as nossas formações, não temos acesso tão direto sobre o tema abordado. Espero que mais cursos como esses adentre ao Instituto”, acrescentou.
Durante o evento, foi mencionada a possibilidade de um documento, que poderia ser um Guia de Boas Práticas. "Acredito que seria uma excelente oportunidade nós criarmos um guia que reúna as valiosas contribuições compartilhadas pelas palestrantes e participantes durante o simpósio. O guia também poderia abordar questões como inclusão, igualdade de oportunidades, promoção da diversidade e capacitação das mulheres em STEM, com um foco específico na não proliferação nuclear e segurança física", sugeriu Camila Araújo, mestre em Biofísica, doutoranda em Engenharia Nuclear na COPPE/UFRJ.Na mesma linha das de Florencia e Gabryele, Camila entende que o papel da mulher pode ser inspirador para um mundo em que apenas o uso pacífico da energia nuclear seja viável. "A liderança feminina na não proliferação e desarmamento nuclear promove diálogo e cooperação global, enfrentando os desafios. Ela não apenas abre caminho para um futuro pacífico e seguro, mas também serve como uma inspiração poderosa para todos que sonham com um mundo livre de armas nucleares.”Camila, Mercia Assis, Ketrim Souza, Vivianne Lúcia Bormann de Souza, tecnologista do CRCN-NE, Krizia Rosy Capizzi, Centro de Pesquisas em Ciências e Tecnologia das Radiações, Martha Mariana Mendoza Basulto, oficial de Relações Internacionais da Agência para a Proscrição de Armas Nucleares na América Latina e no Caribe (OPANAL), Florencia Renteria del Toro, do Departamento de Cooperação Técnica, da AIEA, dentre outras, participaram de gravação na Web Rádio IPEN FM, oportunidade em que falaram de suas experiências no Simpósio.Representantes do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR) também marcaram presença falando sobre as atividades de proteção, segurança e articulação dos projetos estratégicos do setor nuclear brasileiro, e destacaram a importância das ações de comunicação social para a divulgação dos benefícios da tecnologia nuclear para a sociedade."Cooperação no futuro"
Além de Jorge Sarkis, pesquisador do Centro de Lasers e Aplicações (CELAP), Juan Du Preez e Margarita Kalinina-Pohl, ambos do James Martin Center for Nonproliferation Studies(CNS), colaboraram na organização do Simpósio. Foram debatidos temas relativos a desarmamento nuclear e ações de fortalecimento da participação feminina no setor nuclear. Aspectos históricos, políticos, culturais e a trajetória profissional das participantes foram expostos em sessões híbridas, mesas-redondas, painéis e visitas técnicas às instalações do IPEN.
Kalimina-Pohl destacou que realizar o Simpósio para mulheres em STEM foi muito gratificante, "mas é fundamental insistir em iniciativas que promovam a liderança de mais mulheres”. Ao agradecer as participantes, destacou a "semana maravilhosa de discussões, troca de informações, risadas e diversão". "Aprendi muito com todos vocês e espero que possamos continuar a cooperação no futuro", completou.
Du Preez, responsável pela gestão de educação e treinamento do Middlebury Institute of International Studies at Monterey (MIIS), afirmou que "soluções científicas para eliminar armas nucleares em nível global certamente podem surgir de eventos como o Simpósio realizado no IPEN”.
O evento contou com a participação de 40 mulheres, 12 de forma híbrida, representantes de oito países da América Latina e Caribe, além de membros de instituições internacionais e brasileiras que atuam na área nuclear. No penúltimo dia, participantes e convidados visitaram as instalações do Centro de Radiofarmácia (CECRF), Centro de Tecnologia das Radiações (CETER) e o Centro de Pesquisa do Reator IEA-R1.
Sarkis comentou que organizar um evento internacional envolve horas de trabalho, planejamento e execução."Foi um trabalho de equipe. Contamos com cerca de 30 funcionários e terceirizados, diretamente envolvidos na execução das atividades, sem contar com equipe de segurança e administrativa.Também tivemos cerca de 12 profissionais prestadores de serviço e o apoio fundamental da Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento (DPD) da CNEN, da Superintendência e das Chefias de serviços e Centros do IPEN”.
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- 24/06/2023 - Nota de falecimento: Margarida Mizue HamadaO IPEN-CNEN informa com o mais profundo pesar a passagem da pesquisadora Margarida Mizue Hamada na tarde de 24 junho, aos 68 anos. Hamada exercia atualmente suas atividades no Centro de Tecnologia das Radiações (CETER), onde atuou como gerente em duas gestões.Química industrial, Margarida Hamada ingressou no IPEN em dezembro de 1977. a princípio com radioimunoensaio no atual Centro de Radiofarmácia (CECRF). Também passou um período no Serviço de Radioproteção antes que as atividades desenvolvidas pelo grupo em que participava passassem para o CETER.Em 1982 concluiu seu mestrado pelo IPEN-USP sob orientação de Constância Pagano Gonçalves da Silva, uma das pioneiras em pesquisas com radiofármacos no país.Um marco em sua vida foi a ida ao Japão em 1991 para desenvolver seu Doutorado na Rikkyo University, concluído em 1993 e com orientação de Shinzou Kubota, no Departamento de Física. Desenvolveu longo intercâmbio na área de detetores de radiação com a instituição japonesa.Hamada era docente do Programa de Tecnologia Nuclear da Pós-Graduação do IPEN-USP e demonstrava preocupação com a falta de concursos públicos em institutos de pesquisa que pudessem absorver alunos talentosos para cobrir as vagas deixadas por pesquisadores aposentados.Em 5 de abril de 2023, durante o encerramento dos Seminários do Plano Diretor do IPEN, Margarida Hamada recebeu sua última homenagem em vida, com a indicação a "Pesquisadora Destaque" pela inestimável contribuição ao progresso da ciência em sua área de atuação.Serena e discreta, Hamada demonstrava extrema motivação à pesquisa e ensino. Exigente e determinada, sem jamais perder a doçura, foi exemplo de comprometimento e profissionalismo no exercício de suas atividades.Amigos e colegas do Instituto se solidarizam com a família nesse momento de sensibilidade e partida.Velório e sepultamentoO velório será realizado a partir das 9h e o sepultamento, anteriormente previsto para às 15h, foi antecipado para às 14h, no Cemitério Municipal da Paz, Estrada do Olinto, Estr. do Sorocamirim, 1 - Centro, em Ibiuna, SP.Atualizada às 7h30 de 25/06/2023. -
- 23/06/2023 - IPEN recebe visita de Zakithi Msimang, expert da AIEA em metrologia das radiaçõesA coordenadora do Laboratório Padrão Secundário de Dosimetria da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) realizou extenso programa de visita aos laboratórios nacionais de metrologia
A coordenadora do Laboratório Padrão Secundário de Dosimetria da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) realizou extenso programa de visita aos laboratórios nacionais de metrologia
O IPEN recebeu, em 23 de junho, sexta-feira, a visita da Dra. Zakithi Msimang oficial técnica de SSDLs (Secondary Standards Dosimetry Laboratories, na sigla em Inglês, Laboratórios de Dosimetria de Padrão Secundário, em Português). Msimang faz parte da Seção de Dosimetria e Física Médica do Departamento de Ciências Nucleares e Aplicações da AIEA. Como coordenadora da rede de SSDLs da AIEA, o seu objetivo foi visitar as instalações dos laboratórios nacionais e discutir ações previstas em projetos com a Agência.
Durante o período de 19 a 23 de junho, Msimang conheceu o Laboratório de Metrologia das Radiações Ionizantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em Recife; o Laboratório Nacional de Metrologia das Radiações Ionizantes (NMRI), no Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD), no Rio de Janeiro; o Laboratório de Ciências Radiológicas (LCR) da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e o Laboratório de Calibração de Instrumentos (LCI) do Centro de Metrologia das Radiações (SEGMR) do IPEN.
O superintendente do IPEN e diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Wilson Aparecido Parejo Calvo e a gerente do SEGMR, Maria da Penha Albuquerque Potiens, recepcionaram Msimang no Espaço Cultural Marcello Damy, local em que apresentaram o histórico e as principais atividades do Instituto. Na ocasião, Calvo representou a diretora do IPEN, Isolda Costa. Na qualidade de Diretor da CNEN, Calvo colocou a instituição à disposição da oficial da AIEA para ações de colaboração que envolvam o LCI.
No SEGMR, a visita foi direcionada às atividades, instalações e equipamentos do LCI. Dentre os sistemas visitados destacaram-se o de Calibração e controle de ativímetros; o de calibração de instrumentos com radiação X (160 kV), com radiação beta e com radiação gama e o de Calibração de monitores de contaminação de superfície para radiação alfa e beta.
Perspectivas
Para a gerente do SEGMR, Maria da Penha Albuquerque Potiens, o resultado foi muito positivo, considerando ser a primeira visita de um representante da AIEA aos laboratórios do Centro. "Dra. Zakithi demonstrou uma surpresa agradável ao conhecer nossas instalações, trabalhos desenvolvidos e equipe técnica”, afirma Albuquerque.
Msimang demonstrou interesse em desenvolver no laboratório de radiação beta um treinamento técnico no âmbito da América Latina, provavelmente em 2024.
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- 23/06/2023 - Comissão de senadores aprova diplomata historiadora para representar o Brasil na AIEAEm seu relatório, a senadora Dorinha Seabra (União-TO) destacou a relevância cada vez maior da energia nuclear para o Brasil.
Em seu relatório, a senadora Dorinha Seabra (União-TO) destacou a relevância cada vez maior da energia nuclear para o Brasil.
A diplomata Claudia Vieira Santos teve o nome aprovado pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), nesta quinta-feira, 22, para chefiar a representação do Brasil junto à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que fica em Viena, na Áustria. A Mensagem (SF) 33/2023, com sua indicação, segue agora para análise do Plenário do Senado. O relatório foi feito pela senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO), que destacou a relevância cada vez maior da energia nuclear para o Brasil.
Formada em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a diplomata tem mestrado em Relações Internacionais e Comunicação pela Boston University, em Massachussetts (EUA), tendo entrado para o Instituto Rio Branco, do Itamaraty, em 1994. Serviu ao Brasil em Moscou, Roma, Tóquio, Paris e Nova Delhi. Entre 2013 e 2015, trabalhou no gabinete do ministro das Relações Exteriores. Desde 2022, é ministra de primeira classe e, atualmente, é diretora do Departamento de Energia do Itamaraty.
A indicação ganha relevância visto que o Governo já anunciou a retomada do Programa Nuclear Brasileiro (PNB). Na sabatina, Santos destacou oaprofundamento da percepção mundial sobre o papel que a energia nuclear poderá vir a desempenhar no futuro, tanto para a garantia da segurança energética dos países, como também no cumprimento de metas visando à descarbonização das economias. Segundo ela, a energia nuclear pode constituir alternativa ambientalmente vantajosa ao uso de combustíveis fósseis.
A diplomata lembrou que, em 2021 — pela primeira vez desde o acidente de Fukushima, no Japão, dez anos antes —, a AIEA revisou para cima a projeção sobre o crescimento potencial da capacidade de geração de energia nuclear para as próximas décadas, tendência que se repetiu em 2022. Estima-se que a energia nuclear poderá vir a representar até 14% da matriz mundial de eletricidade em 2050. A proporção atual é de 9,8%. Segundo o relatório Nuclear Technology Review (da AIEA), mencionado pela diplomata, chegam a 50 o número de países que teriam demonstrado interesse em desenvolver um programa nuclear.
Santos também chamou atenção para vantagens do Brasil em relação ao uso de energia nuclear, pois, além de o país dominar a tecnologia de enriquecimento de urânio e deter importantes reservas do mineral, a extensão e heterogeneidade de seu território torna a fonte nuclear alternativa estratégica para garantir a segurança energética, sobretudo em áreas remotas. "Na implementação e consolidação das vertentes do programa nuclear relativas à energia nuclear, o Brasil só tem a ganhar no aprofundamento de sua parceria nesse campo com a AIEA, que reúne conhecimento e experiência sem paralelo na área”.
O de Dorinha Seabra enfatiza a relevância do uso da energia nuclear para o Brasil. Segundo ela, "é uma questão de grande interesse estratégico”, considerando que o país conta com as usinas Angra 1 e 2, e a possibilidade de Angra 3 ser concluída nos próximos anos. "Produzimos e comercializamos materiais nucleares, como urânio enriquecido. Além disso, está em fase final o desenvolvimento do sistema de propulsão nuclear de submarinos, com a realização do teste de imersão em grande profundidade do submarino Humaitá em março”, disse a senadora.
Com informações da Agência Senado, texto original neste link.
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- 19/06/2023 - Embaixadora destaca o papel de liderança da América Latina e Caribe em não-proliferação e segurança nuclearEm Simpósio sobre o tema, Elayne Whyte defende a proibição de armas e testes nucleares e reivindica maior participação feminina para chegar a soluções sistêmicas e mais eficientes
Em Simpósio sobre o tema, Elayne Whyte defende a proibição de armas e testes nucleares e reivindica maior participação feminina para chegar a soluções sistêmicas e mais eficientes
América Latina e Caribe têm um papel central em formar novas lideranças para promover a desnuclearização e o desarmamento nuclear levando em consideração a importância de uma sociedade mais igualitária, com mais equidade de gênero e diversidade de ideias. Essa foi a tônica da palestra de Elayne Whyte, na abertura do "1º Simpósio sobre Não-Proliferação Nuclear e Segurança para Mulheres em STEM na América Latina e Caribe”, nesta segunda-feira, 19, no IPEN, Cidade Universitária.
Promovido em colaboração com o James Martin Center for Nonproliferation Studies (CNS), vinculado ao Middlebury Institute of International Studies at Monterey (MIIS), com apoio da Agência Internacional de Energia Atômica, o Simpósio tem como principal objetivo proporcionar uma compreensão mais ampla da não proliferação, dos usos pacíficos da energia nuclear e das políticas de segurança nuclear, bem como das instituições, ferramentas e mecanismos necessários para lidar com essas questões e seus desafios.
Elayne Whyte é embaixadora da Costa Rica e representante permanente nas Nações Unidas em Genebra. Presidiu a conferência diplomática que negociou o tratado da ONU sobre a proibição de armas nucleares. Desde 2022, é fellow da Harvard Advanced Leadership Initiative, cuja missão é promover o desenvolvimento de habilidades e oportunidades de colaboração para uma comunidade global diversificada de líderes experientes e comprometidos, permitindo um impacto social sustentável em escala.
Em seu discurso, proferido via web, Whyte comentou sobre a importância da ciência e da tecnologia para o enfrentamento dos desafios globais, destacou a "revolução” nas telecomunicações e a iminência da inteligência artificial como mais uma questão a ser olhada com cuidado – "pode ser uma arma perigosa”. Para a embaixadora, contudo, "o risco maior é a existência de armas nucleares e seu uso por decisão ou acidente”. Nesse sentido, C&T devem atuar em colaboração para respostas eficazes, como foi no passado.
"Séculos atrás, a guerra estava na busca pelo conhecimento, e a ciência e a tecnologia, em colaboração, puderam florescer. O que precisamos fazer uso das boas tecnologias e evitar possíveis impactos negativos que possam trazer. Conhecimento e progresso devem "caminhar juntos”, com parcerias entre governos visando ao empoderamento dos seres humanos para que possam viver mais felizes”, afirma a embaixadora, em referência, principalmente, a não-proliferação nuclear.
Falando com a propriedade de quem foi a primeira e mais jovem mulher, e a primeira pessoa de ascendência africana a servir como vice-ministra de relações exteriores da Costa Rica, Whyte defende que a proibição de armas e testes nucleares é fundamental. "Estamos enfrentando uma crise climática, e o poder das armas nucleares pode alterar os processos naturais dos ecossistemas do planeta, incluindo as mudanças climáticas”, pontuou.
Whyte ressaltou que América Latina e Caribe têm "história na desnuclearização e no desarmamento e um papel central em criar novas lideranças, mulheres, para dar respostas inovadoras” frente ao grande desafio que são a não-proliferação nuclear e a segurança nuclear de forma global. Um passo fundamental, segundo ela, é diminuir a lacuna de gênero apoiando ações que promovam uma sociedade mais igualitária, com equidade e diversidade de ideias.
"É o que vai melhorar a qualidade da política no mundo. Precisamos de grupos diversos com pensamentos diversos. A participação de mulheres pode ajudar na construção de parcerias comprometidas em conectar os problemas para chegar a soluções sistêmicas e mais eficientes”, concluiu Whyte, que foi diretora executiva do Projeto de Integração e Desenvolvimento da Mesoamérica, que coordena e entrega projetos de desenvolvimento social e econômico em toda a região da América Central.
IPEN na vanguarda
O pesquisador Jorge Eduardo de Souza Sarkis, um dos coordenadores do Simpósio, comentou que o IPEN já vem atuando para formar novas lideranças na área nuclear, em consonância com os argumentos apresentados por Elayne Whyte. O próprio evento, que acontece ao longo da semana (19 a 23/6), tem como princípio apoiar os esforços mundiais na promoção das mulheres no campo nuclear em geral, e nas áreas de não proliferação nuclear, usos pacíficos e segurança nuclear, em particular.
Também estavam presentes na abertura Wilson Calvo, titular da Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento da CNEN, Isolda Costa, diretora do IPEN, Juan Du Preez e Margarita Kalinina-Pohl, ambos do CNS. O Simpósio, que selecionou 30 participantes do total de 70 inscrições, continua até o dia 23, presencial e virtual, com palestras, debates e atividades em grupo, realizados no Auditório Rômulo Ribeiro Pieroni, no Bloco A do IPEN, das 9h às 17h.
Primeira a se pronunciar, Kalinina-Pohl deu as boas-vindas às participantes e destacou que o Simpósio para mulheres em STEM é muito importante porque já há participação feminina em C&T, na política, e "juntar nesse evento é mais uma oportunidade e é também um desafio”. "Precisamos fazer mais para promover a liderança de mais mulheres. É uma construção coletiva, estamos aqui para trocar experiências e aprender com vocês”, afirmou.
Du Preez, diplomata e responsável pela gestão de educação e treinamento do Middlebury Institute of International Studies at Monterey (MIIS), acredita que ações como o simpósio são fundamentais porque podem oferecer soluções científicas para a meta de eliminar armas nucleares em nível global. "Essa região [América Latina e Caribe] é liderança mundial para evitar esses problemas. Estou feliz e ansioso por estar aqui”, disse, acrescentando que as presenças de Wilson Calvo e Isolda Costa "mostram a importância do evento”.
A diretora Isolda Costa é uma das profissionais em STEM do Instituto e se disse muito "honrada e orgulhosa” de o IPEN ser o anfitrião do simpósio. Ressaltou o compromisso dos organizadores com jovens mulheres empreendedoras que estão diante de uma oportunidade única de aprendizado e troca de experiências. "Nós aqui estamos de portas abertas para vocês. A colaboração é a melhor maneira de compartilhar os conhecimentos e a infraestrutura de que dispomos”.
Primeira mulher a dirigir o IPEN em quase 67 anos de fundação, Isolda comentou ainda que o IPEN tem 11 Centros de Pesquisas e reconhecida excelência, podendo ser um importante parceiro em pesquisas futuras. A diretora fez uma saudação especial às mulheres participantes do Simpósio dizendo-se "orgulhosa, como mulher” de ver tantas outras em STEM, como ela própria. "Espero que desfrutem ao máximo essa oportunidade e que sejam alguém a falar sobre o IPEN no futuro”.
Na mesma linha, Wilson Calvo ressaltou as expertises dos organizadores do Simpósio e enfatizou a possibilidade de promover melhorias ao oferecer visões em não-proliferação nuclear e desarmamento. Fez uma breve apresentação do IPEN, que completa 67 anos de fundação em agosto, destacando a liderança na produção de radiofármacos para a medicina nuclear brasileira.
Calvo também realçou os dois programas de pós-graduação existentes no IPEN, o de Tecnologia Nuclear, com a USP, que já formou mais de três mil mestres e doutores, e o Mestrado Profissional em Tecnologia das Radiações em Ciências da Saúde, que este ano chega à sua quinta turma. Ao final, convidou todos os participantes do Simpósio para visitas às instalações do Instituto, inclusive o Reator Nuclear de Pesquisas IEA-R1, "disponíveis para futuras colaborações”.
AIEA: "paridade de gênero”
O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), embaixador Rafael Grossi, comentou que, apesar de a não-proliferação nuclear e o desarmamento serem de extrema importância, não há tantos trabalhos nesse âmbito. "Temos que atrair e não estamos conseguindo fazer isso”. Considerando que as mulheres representam menos de um terço dos fóruns deliberativos, enfatizou que sua primeira decisão à frente do cargo foi estabelecer a paridade de gênero para 2025.
Grossi acredita que a presença de um número maior de mulheres é estratégica diante dos muitos desafios nessas áreas. "Precisamos de vocês mais do que nunca. Farei tudo ao meu alcance para garantir mais presença e mais qualidade ao trabalho de vocês", afirmou, concluindo com uma menção à Resolução da ONU que, para ele, assinala o "óbvio": "Mulheres são importantes para assegurar a paz mundial".
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- 19/06/2023 - Doação não é descarte - Campanha do Agasalho tem apoio do IPENO IPEN iniciou nesta semana a Campanha do Agasalho 2023, em parceria com a Cruz Vermelha São Paulo. No âmbito institucional, a coordenação está por conta do servidor da Coordenadoria de Planejamento e Gestão (COPLG), Fabio Menani. Foram disponibilizados 10 pontos de coleta de doações em locais de grande circulação no IPEN, como a Portaria
Sul, Portaria Norte, Prédio do Ensino, Restaurante, Bloco A e Centro de Química e Meio Ambiente (CEQMA), Centro de Tecnologia das Radiações (CETER), Centro de Lasers e Aplicações (CELAP), Ceitec e Greic. Semanalmente, a equipe do Setor de Transporte recolherá as doações.Menani ressalta que o Setor de Transportes está fornecendo todo o apoio necessário para o sucesso da iniciativa e incentiva a comunidade IPEN a contribuir ajudando pessoas em situação de vulnerabilidade social ou de rua a enfrentar o período de inverno. Ele destaca que a comunidade pode levar roupas e cobertores em bom estado até um dos pontos de coleta espalhados pelo Instituto, a fim de amenizar o frio dessas pessoas mais necessitadas.
A Campanha do Agasalho liderada pela Cruz Vermelha São Paulo desde 2009, é uma iniciativa que visa apoiar milhares de pessoas em comunidades vulneráveis que enfrentam baixas temperaturas durante o inverno. O objetivo é arrecadar roupas, especialmente agasalhos, além de cobertores em bom estado para doação. Esse ano novamente a população em situação de rua será o principal público atendido pela Campanha do Agasalho 2023. A meta da Cruz Vermelha é entregar 70 toneladas de roupas e cobertores para 50 mil pessoas em situação de rua. -
- 15/06/2023 - Mestrado Profissional em Tecnologia das Radiações em Ciências da Saúde do IPEN abre inscrições para vagas remanescentesOs candidatos poderão se inscrever até 21 de julho e as aulas estão previstas para início em agosto de 2023
Os candidatos poderão se inscrever até 21 de julho e as aulas estão previstas para início em agosto de 2023
O IPEN, por meio da Pró-Reitoria de Pós-Graduação Stricto Sensu e Coordenação do Programa de Mestrado Profissional em Tecnologia das Radiações em ciências da Saúde (MP-TRCS) divulga Edital de processo seleti vo para preenchimento de vagas remanescentes ao curso. O período de inscrições se encerra em 21/07/2023.
O público alvo é formado por profissionais graduados em Medicina, Farmácia, Bioquímica, Biomedicina, Medicina Veterinária, Odontologia, Radiologia, Física, Física Médica, Biologia, Química e Engenharias.
Após a homologação das inscrições, os candidatos participarão dos Exames de Proficiência em Inglês ou Português, para estrangeiros, no dia 27/07/2023. Os resultados do processo seletivo serão divulgados até 03/08/2023.
O MP-TRCS tem duração de 24 meses, com aulas no IPEN às quartas e quintas-feiras, das 14h às 19h30 e sextas-feiras das 14h às 16h30, durante o primeiro ano e, posteriormente, por período compatível com o tema da dissertação.
Contato da Secretaria do MP-TRCS: 11 2810-1572, e-mail: smp@ipen.br
Mais informações no Edital de Vagas Remanescentes
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- 07/06/2023 - Acervo da Fundação Padre Anchieta-TV Cultura passa por processo de desinfeção no Irradiador do IPENTratamento por irradiação possibilitará que 78 obras da FPA sejam colocadas de volta na Reserva Técnica e posteriormente integrem exposições ou eventos destinados ao público, cenários de programas da própria TV.
Tratamento por irradiação possibilitará que 78 obras da FPA sejam colocadas de volta na Reserva Técnica e posteriormente integrem exposições ou eventos destinados ao público, cenários de programas da própria TV.
Obras de artistas consagrados como Carmela Gross, Siron Franco, Claudio Tozzi, Leda Catunda, entre tantos outros, acabam de passar pelo processo de desinfeção por ionização gama do IPEN. A tecnologia, que consiste no uso de Cobalto-60 (60Co) para descontaminar acervos e bens culturais de forma rápida, eficiente e, principalmente, segura, tem sido cada vez mais utilizada mundialmente, e o IPEN é pioneiro na pesquisa e no desenvolvimento dessa área, no Brasil.
As obras irradiadas pertencem ao acervo da Fundação Padre Anchieta – TV Cultura. De acordo com Lígia da Silva Farias, gerente de Documentação, elas haviam sido retiradas a fim de evitar a contaminação de outras peças. "O tratamento por irradiação possibilitará, incialmente, que sejam colocadas de volta na Reserva Técnica e, em um futuro próximo, integrem exposições ou eventos destinados ao público, cenários de programas da própria TV, garantindo o cumprimento da missão institucional da FPA”, disse.
No IPEN, esse trabalho é desenvolvido no Irradiador Multipropósito de Cobalto-60, coordenado pelo pesquisador Pablo Vasquez, do Centro de Tecnologia das Radiações (CETER). Ele conta que esse trabalho é realizado em colaboração principalmente com instituições públicas. A Biblioteca Mario de Andrade, o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), o Museu Afro Brasil, do Instituto Lina Bo & Prieto Maria Bardi, foram algumas das beneficiadas, além de diversos acervos da Universidade de São Paulo (USP).
No caso da FPA-TV Cultura, 78 obras, cerca de 30m3 passaram pelo processo, que levou apenas quatro dias (precisamente 32 horas), um trabalho que levaria meses para ser concluído em processo químico, com a vantagem de que o material poder ser manuseado tranquilamente, sem risco para o usuário e sem a necessidade de "quarentena". Outro benefício da técnica de irradiação é que, dependendo da característica das obras, elas podem ser processadas dentro das caixas utilizadas como embalagem para transporte, evitando assim possíveis acidentes na sua movimentação.
Processo seguro
Vasquez garante que o procedimento é seguro. A explicação é simples: a radiação gama proveniente do Cobalto-60 não possui energia suficiente para desestabilizar o núcleo do átomo, ou seja, é uma radiação cuja energia está abaixo do limiar de ativação da maior parte dos elementos, diferentemente do que ocorre, por exemplo, no bombardeamento por nêutrons no interior de um reator nuclear, que pode deixar traços de radioatividade no material.
Segundo Vasquez, a dose absorvida pelos produtos é o parâmetro fundamental a ser controlado. No caso de livros, por exemplo, geralmente, é utilizada dose muito baixa, mas suficiente para eliminar qualquer tipo de insetos como traças, cupins e outros microrganismos que causam danos. Para outras obras, os pesquisadores estudam as condições do objeto a ser irradiado (propriedades, dimensões, estado etc.) para definir a dose e o tempo de permanência na câmara de Cobalto-60.
"Para cada benefício desejado, decide-se a dose mínima e a dose máxima aplicável ao produto, e a viabilidade de aplicação no irradiador. Toda obra ou produto que chega ao IPEN para ser desinfestado é devidamente embalado e não tem contato com material radiativo”, explica Vasquez. O pesquisador ressalta a importância de transferir tecnologia e divulgar o procedimento para a sociedade, principalmente porque as instituições governamentais – acervos públicos – podem usufruir da colaboração com o IPEN de forma gratuita.
"A excelência do trabalho realizado pelo IPEN e seu impacto na preservação do patrimônio cultural brasileiro e nas outras áreas de atuação é motivo de orgulho de todos. Sua manutenção deve ser apoiada por toda a sociedade, que se beneficia direta ou indiretamente das ações aí realizadas”, afirmou Lígia Farias.
Sobre o Irradiador
O Irradiador Multipropósito de Cobalto-60 é uma tecnologia totalmente nacional, desenvolvido e implantado pela equipe técnica do CETER, e está em operação há quase 20 anos. Foi idealizado para o desenvolvimento de novas aplicações utilizando a radiação ionizante gerada por fontes de 60Co, dentre elas a redução da carga microbiana ou no combate a pragas em alimentos, a esterilização de produtos médicos-descartáveis e farmacêuticos, como os geradores de tecnécio-99m (99mTc) processados no Centro de Radiofarmácia do IPEN, e a indução de cor em pedras e gemas preciosas.
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- 06/06/2023 - Workshop divulga aplicações da radiação ionizante para professores do Ensino BásicoO evento acontece em 6 de junho na sala de seminários do Centro de Tecnologia das Radiações (CETER) do IPEN
O evento acontece em 6 de junho na sala de seminários do Centro de Tecnologia das Radiações (CETER) do IPEN
Iniciativa de pesquisadores do CETER e do Centro de Estudos CTS+i da USP, com apoio da Sociedade Brasileira de Proteção Radiológica (SBPR), o workshop "Ciências Nucleares e Vida Cotidiana - O que você opina, professor", é voltado a docentes do Ensino Básico e busca trazer informações que possam fomentar reflexões relativas às aplicações das ciências nucleares na vida cotidiana. O programa do evento contempla oficinas, palestras e visita guiada aos aceleradores de elétrons e irradiador multipropósito do IPEN.O evento, que acontece de forma gratuita na Sala de Seminários do CETER/IPEN em 6 de junho, terça-feira, tem coordenação dos pesquisadores Drs. Anna Lucia Villavicencio, Denise Levy e Elio Carlos Ribeiro.
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- 01/06/2023 - IPEN divulga resultado final da seleção de candidatos às Bolsas de Estudos Avançados (BEA)IPEN-CNEN divulga as homologações dos resultados finais dos Editais de "Seleção de Candidato à Bolsa BEA" no Instituto, por parte da Comissão Deliberativa (CD) da CNEN, em sua 685a Sessão, ocorrida em 30/05/2023, a saber:
Projeto: Desenvolvimento de membranas poliméricas enxertadas (convencional e RAFT) por radiação ionizante para aplicações em célula a combustível e/ou adsorção de urânio com performance superior às disponíveis.
Candidato aprovado: Marcelo Linardi
Projeto: Programa multicêntrico utilizando radioligantes de PSMA para o diagnóstico e terapia de pacientes com câncer de próstata.
Candidato aprovado: Felipe Nunes Dal Belo
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- 01/06/2023 - Eleição para representantes docentes da Comissão de Pós-Graduação IPEN-USPAs chapas terão até 12/06 para se inscreverem e a eleição será realizada em 15/06
As chapas terão até 12/06 para se inscreverem e a eleição será realizada em 15/06
A Comissão de Pós-Graduação do Programa de Tecnologia Nuclear IPEN-USP divulga Edital de Convocação para eleição de três representantes do corpo de docentes e seus respectivos suplentes para mandato de dois anos. Cada representante eleito representará uma das áreas de concentração da Pós-Graduação: Aplicações, Materiais e Reatores.
Poderão candidatar-se e formarem chapas orientadores credenciados no Programa e vinculados ao IPEN e da mesma área de concentração.
Inscrições
As fichas de inscrições deverão ser enviadas por e-mail para ppgtn.ipen@gmail.com até às 16h30 de 12/06/2023, marcando como assunto "Chapa-CPG2023” .
O colégio eleitoral será formado pelos orientadores credenciados que deverão votar apenas em uma chapa dentre as inscritas em sua área de concentração.
A eleição será realizada em 15/06/2023, quinta-feira, das 9h às 16h, via "Google Forms”, a ser enviado oportunamente.
A posse dos eleitos será realizada durante a reunião da Comissão de Pós-Graduação de 27/07/2023.
Mais informações na Secretaria de Pós-Graduação, tel. 11 2810-1600
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- 01/06/2023 - Avanço consolidado: bolsistas de pos-doc contemplados no Edital COPDE 6/2020 assinam Termo de OutorgaConcessão de bolsas pos-doc era uma demanda antiga e é considerada um dos principais avanços nessa última chamada COPDE Inter Centros.
Concessão de bolsas pos-doc era uma demanda antiga e é considerada um dos principais avanços nessa última chamada COPDE Inter Centros.
Com a presença da diretora substituta do IPEN, Isolda Costa, seis pesquisadores assinaram, nesta quarta-feira, 31, o Termo de Outorga para implementação de bolsas de pós-doutorado, no âmbito do Edital COPDE 6/2020, voltado a projetos integrados entre Centros de Pesquisa do Instituto. A cerimônia iniciou-se às 10h e foi coordenada por Fernando Moreira, chefe do Escritório de Gestão de Projetos (EGP), que fez uma breve apresentação da dinâmica administrativa para o andamento das pesquisas.
Eurico Felix Pieretti, Thiécla Katiane Osvaldt Rosales, Patrícia Lima Falcão, Marcelo Miyada Redígolo, Rubens Chiba e Karina de Oliveira Gonçalves são os novos pos-doc do IPEN. Três deles – Eurico, Rubens e Marcelo – já estão "familiarizados” com o IPEN porque são egressos do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia Nuclear IPEN/USP. "O Rubens, inclusive, começou na iniciação científica do IPEN, fez mestrado e doutorado em nosso programa e agora voltou para o pos-doc. É sinal de que a nossa casa continua atrativa”, comentou Moreira.
A concessão de bolsas pos-doc era uma demanda antiga e é considerada um dos principais avanços nessa última chamada COPDE Inter Centros. Isolda Costa deu as boas-vindas aos bolsistas e disse que a participação de pós-doutorandos é o "principal motor” para garantir a qualidade das pesquisas do IPEN. "Por experiência, afirmo que um projeto só tem chance de ser bem-sucedido a partir do momento em que há alguém dedicado 100% a ele”, disse a diretora. Para Moreira, "é uma evolução que veio para ficar”, pois significa o "engrandecimento das esquipes”.
Após apresentar a equipe do EGP que vai auxiliar os bolsistas na execução dos projetos, Moreira explicou rapidamente a dinâmica burocrática, afirmando que seu trabalho é fazer a intersecção de dois mundos: o do rito e o do resultado. O primeiro se refere às leis, aos processos de compras, aos documentos necessários à prestação de contas etc., sendo posteriormente submetido à análise da Procuradoria do IPEN e dos órgãos de controle por se tratar de recurso público. "O rito exige a legalidade, ou seja, os processos têm que estar dentro dos parâmetros da legalidade”, pontuou.
Já o rito do resultado são os pesquisadores, com ideias que geram experimentos, dos quais extraem dados, passam para as publicações, e estas são enviadas para revisão pelos pares, para que tenham reconhecimento e obtenham financiamento. "É o círculo virtuoso da pesquisa. O resultado cobra eficiência. E como aliar eficiência e legalidade? É mais ou menos como o núcleo do átomo. A gente junta dois elementos que normalmente querem se repelir, mas usamos de energia para fazer com que permaneçam juntos. Mas tem um detalhe: o rito manda no resultado”, salientou Moreira.
Reiterando o que o serviço público tem uma dinâmica própria, sobretudo no que se refere a processos de compra, Moreira enfatizou que todas as etapas de qualquer projeto requerem planejamento. "Não dá para ter agilidade sem planejar antes tudo o que se quer”. O chefe do EGP também explicou outros detalhes como o registro dos bolsistas, os recursos destinados, as informações que constarão no site (plano de trabalho, cronograma relatórios etc.) e complementou informando que os recursos são alocados na Fundep (Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa, vinculada à UFMG).
"Expectativa alta”
Patrícia Falcão foi servidora da Fiocruz por 19 anos, onde cursou o doutorado, e depois transferiu-se para o Departamento de Engenharia Nuclear da UFRJ e nessa instituição fez o segundo doutorado, em Ciência das Radiações. Imunologista e biomédica, seu pos-doc no IPEN é no Centro de Biotecnologia (CEBIO). "Eu vim com a expectativa de contribuir com o grupo, agregar no Cebio e consequente no IPEN. Sou pesquisadora corporativa, já tive meu próprio laboratório, hoje em dia, estou como pesquisadora academicista profissional”.
Rubens Chiba é conhecido por atuar em projetos no Centro de Ciência e Tecnologia de Materiais (CECTM), onde começou ainda como bolsistas de iniciação científica. Depois do doutoramento, atuou em outros laboratórios e prestou consultorias, e agora retorna para o pos-doc. "Estou aqui com novos objetivos a serem alcançados e espero contribuir com a experiência que acumulei na pós-graduação”.
Marcelo Miyada Redígolo também fez iniciação científica, mestrado, doutorado e pos-doutorado no IPEN, tendo realizado pesquisas no CECTM, Centro de Lasers e Aplicações (CELAP), Centro de Tecnologia das Radiações (CETER) e Centro de Química e Meio Ambiente (CQMA), onde desenvolverá sua pesquisa. Sua expectativa é torna-se pesquisador efetivo do Instituto. "Tive alguma experiência fora e voltei para ajudar o IPEN. Sempre recebi muito do IPEN, agora, vim para ter esse treinamento para quando o momento chegar, o concurso, eu seja aprovado como pesquisador já tendo uma ideia concreta do que é ser pesquisador do IPEN”.
Thiécla Rosales é formada em nutrição, doutora em farmácia pela USP. Vai atuar no Centro de Bioteclogia (CEBIO), com a supervisão do pesquisador Patrick Spencer, em projeto que visa novos métodos de diagnóstico e terapia. Sua expectativa é muito alta e ela acredita que seu projeto pode ter impactos significativos nesse campo da saúde. "É um projeto bastante inovador e importante, muito bem pensado, e esperamos bons resultados significativos”.
Eurico Felix Pieretti é engenheiro de materiais, mestre e doutor em TN pelo IPEN/USP, concluiu pos-doc na UFABC, na área de materiais. Especialista em biomecânica do movimento, seu projeto no IPEN tem o intuito de desenvolver ligas metálicas de titânio, alumínio e vanádio para aplicações biomédicas produzidas por manufatura aditiva. "Minha expectativa é alta, porque é uma técnica nova e essa manufatura aditiva permite uma fabricação melhor, com mais economia de energia e de matéria-prima, mais rápidas e melhor acabamento”, disse.
Karina de Oliveira Gonçalves fez apenas a iniciação científica no IPEN, seu mestrado e doutorado foram em Ciências, na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). "Mas eu sempre tive ‘um pezinho’ aqui, no CEBIO, inclusive o [pesquisador] Daniel Perez foi meu coorientador de doutorado. Continuei fazendo alguns testes aqui, ele me ajudou muito na publicação de alguns artigos, e, agora, estou voltando no pos-doutorado, com a Dra. Solange [Sakata, pesquisadora do CETER]. Espero aprender muito, melhorar meu currículo, eu também tenho esperança de prestar concurso público”.
"Ganha-ganha”
Convidado "de honra”, Delvonei Andrade, ex-presidente da CGP em Tecnologia Nuclear, comentou que os novos pos-doc terão uma oportunidade excelente de fomentar seus currículos a partir dessa experiência no Instituto. "Modéstia à parte, o IPEN é uma instituição de excelência, a gente tem inserção nacional e internacional, alguns já conhecem e sabem disso. É um ganha-ganha, minhas palavras são de otimismo e muito trabalho”.
Na sequência, o grupo foi fazer a foto oficial, que contou ainda com a presença dos pesquisadores Solange Sakata (CETER), Daniel Perez e Carlos Soares (CEBIO), e Cecilia Chaves Guedes (CECTM). De acordo com Fernando Moreira, já está agendada uma reunião operacional com todos os bolsistas, no dia 2 de junho, às 10h, onde serão explicados os Termos de Referência, as planilhas e outros aspectos mais técnicos relacionados ao edital.
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- 31/05/2023 - Palestra sobre novas perspectivas para reatores de pesquisaO evento marca a primeira atividade da ASSIPEN e do SINDSEF para a organização o 1o. Congresso dos Trabalhadores do IPEN
O evento marca a primeira atividade da ASSIPEN e do SINDSEF para a organização o 1o. Congresso dos Trabalhadores do IPEN
A Associação dos Servidores do IPEN (ASSIPEN) e o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal no Estado de São Paulo (SINDSEF) promovem a palestra "As novas perspectivas para Reatores de Pesquisa" a ser proferida pelo físico Frederico Genezini, gerente do Centro do Reator de Pesquisa (CERPQ) do IPEN na próxima quarta-feira, 31 de maio, às 14h, na sala 7, subsolo do Bloco A.
A palestra que pretende discutir as potencialidades do Reator IEA-R1 é a primeira atividade de uma série a ser realizada durante o ano com o objetivo de incentivar a reflexão da comunidade do IPEN, servidores, colaboradores terceirizados, alunos entre outros, sobre os desafios institucionais e para discutir propostas que orientem a organização do 1o. Congresso dos Trabalhadores do IPEN .
Informações: assipen@gmail.com , tel. 11 2810-1545
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- 30/05/2023 - Nota de falecimento - José Jorge AmbielO IPEN informa com extremo pesar a passagem na noite de ontem, 29 de maio, de José Jorge Ambiel, técnico do Centro de Tecnologia das Radiações (CETER) do IPEN. Ambiel nasceu em Campinas, SP, em 1958 e ingressou no IPEN como desenhista na área de Infraestrutura, em 21 de setembro de 1983.
Sempre bem-humorado e excelente profissional, Ambiel admirava o universo nerd , principalmente a saga "Star Wars” e se aventurava em atividades de artesanato sempre que possível.
Velório
O velório será no Cemitério da Vila Mariana, Av. Lacerda Franco, 2012, das 10h às 14h, quando um cortejo seguirá para a cerimônia de cremação, às 14h30, no Crematório Municipal de Vila Alpina, Av. Francisco Falconi, 473.
O IPEN se solidariza com a família e amigos nesse momento de despedida de um profissional com profundo conhecimento técnico em suas atividades e empatia para com os colegas de trabalho.
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- 30/05/2023 - Curso de Introdução ao Direito NuclearCom apoio da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e do Instituto de Engenharia Nuclear (IEN), o curso será realizado de 30 de maio a 1o. de junho no Rio de Janeiro, RJ. Inscrições até 22 de maio.
Com apoio da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e do Instituto de Engenharia Nuclear (IEN), o curso será realizado de 30 de maio a 1o. de junho no Rio de Janeiro, RJ. Inscrições até 22 de maio.
A CNEN sedia em seu auditório, entre os dias 30 de maio a 1o. de junho, das 13h às 17h, o Curso de Introdução ao Direito Nuclear. O evento, com apoio do IEN, contará com representantes da AIEA.
Entre os temas a serem discutidos no Curso, destacam-se o marco legal brasileiro na área nuclear, o marco legal internacional na área de segurança nuclear, salvaguardas e não-proliferação nuclear.
Entre os palestrantes, Ionut Suseanu, responsável pela Seção de Não Proliferação e Formulação de Políticas do Escritório de Assuntos Jurídicos da AIEA; Jonathan Herbach, diretor jurídico da Seção de Direito Nuclear e de Tratados da AIEA e Chenchen Liang, diretor jurídico associado.
As aulas serão ministradas com tradução simultânea em Português e Inglês.
Inscrições pelo e-mail: nuclearlawbasics@ien.gov.brEm caso de dúvida, entrar em contato pelo telefone (21) 3865-3809.
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- 29/05/2023 - Inscrições para processo seletivo ao Mestrado Profissional em Tecnologia das Radiações em Ciências da SaúdeO curso de mestrado é gratuito com aulas no IPEN, em São Paulo, e as inscrições permanecem abertas até 09/06
O curso de mestrado é gratuito com aulas no IPEN, em São Paulo, e as inscrições permanecem abertas até 09/06
O Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, IPEN-CNEN, por meio da Pró-Reitoria de Pós-Graduação Stricto Sensu e Coordenação do Programa de Mestrado Profissional em Tecnologia das Radiações em Ciências da Saúde (MP-TRCS), divulgam o Edital para ingresso em agosto de 2023, em conformidade com o Regulamento do Programa .
As inscrições se encerram em 09/06/2023.
Total de vagas: 25
O processo seletivo constará de três etapas:
- Prova de Proficiência em Línguas
- Análise do Currículo Lattes pela Comissão do Processo Seletivo
- Entrevista
Todas as etapas são eliminatórias.
O início das aulas será em 2 de agosto de 2023.
Mais informações pelo telefone: 11 2810-1572