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- 03/06/2015 - SBMN solicita suspensão de aumento no valor do insumo radioativo à MCTI e MSFonte: Site SBMN
Preocupada com o atual cenário da medicina nuclear no Brasil, a Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN), entidade filiada à Associação Médica Brasileira (AMB), representada pelo presidente, Claudio Tinoco, enviou mensagem aos representantes do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI); Ministério da Saúde (MS); Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares (IPEN).
No documento a Sociedade pede a suspenção do aumento de 22% do valor cobrado pelos insumos radioativos - matéria-prima essencial à realização dos exames médicos diagnósticos - produzidos pelo IPEN. Anunciado nesta semana e com previsão de entrar em vigor em 2 de julho, o aumento preocupa a todos os envolvidos na medicina nuclear.
Este será o terceiro incremento no valor do insumo em um prazo inferior ao período de um ano, o que totaliza aumento de 44%. Em contrapartida, a tabela de procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS) não sofre reajuste desde o ano de 2009.
ASBMN entende que este aumento unilateral impacta profundamente na saúde brasileira, pois há risco real da inviabilização do funcionamento de diversos serviços de medicina nuclear, públicos e privados, responsáveis por atender pacientes para o SUS .
Isto incorrerá em irreparáveis danos à população brasileira, tendo em vista que hoje a Medicina Nuclear brasileira, faz mais de 2 milhões de procedimentos por ano, vitais para o enfrentamento de doenças como câncer, do aparelho circulatório e tantas outras mais que afligem a população.
Com o objetivo de alcançar uma solução, a SBMN informa que haverá no início de julho uma reunião junto ao Ministério da Saúde (MS), ocasião na qual irá buscar meios resolutivos capazes de prover a manutenção da cadeia produtiva de insumos radioativos, tanto em termos de infraestrutura, quando produção, abastecimento, distribuição e custos da matéria-prima. A expectativa é de contar com a presença também do IPEN e CNEN no encontro.
A SBMN coloca-se à disposição dos associados da entidade para esclarecimentos. A entidade manterá todos informados sobre os desdobramentos desta empreitada por meio de seu site, news e facebook.
Esperamos contar com todos neste momento, no sentido de buscar um entendimento junto às esferas governamentais a fim de garantir o acesso contínuo à Medicina Nuclear no País.
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- 03/06/2015 - INB deve indenizar ex-funcionário que tinha medo de material radioativoAlém de valor em dinheiro, empresa deve pagar acompanhamento médico. Decisão inédita pode fazer com que mais trabalhadores sejam beneficiados
Além de valor em dinheiro, empresa deve pagar acompanhamento médico. Decisão inédita pode fazer com que mais trabalhadores sejam beneficiados
Fonte: G1
A INB, Indústrias Nucleares do Brasil, foi condenada a indenizar um ex-funcionário que alegou ter medo de trabalhar com materiais radioativos em Poços de Caldas (MG). A decisão é inédita e pode fazer com que mais trabalhadores também sejam beneficiados. A empresa ainda aguarda julgamento de recurso.
José Walter Tomazoli trabalhou na INB durante 24 anos, de 1982 a 2006. Ele conta que desde quando prestava serviços à empresa, tinha medo de ter problemas de saúde. Agora, por causa dos danos psicológicos que alega ter sofrido, ganhou no Superior Tribunal do Trabalho o direito à indenização e acompanhamento médico.
Ficava sabendo de um ou outro que teve o problema e tinha medo", disse José Walter, que ainda completou que considera avanço também para os colegas de trabalho. "Não só pra mim, como pra todos os outros colegas que estão envolvidos", afirmou.
Um laudo pericial apresentado ao Tribunal Regional do Trabalho atestou que os danos à saude do ex-funcionário eram legítimos. O documento dizia ainda que os sintomas acausados pelo contato com o material radioativo podem demorar a aparecer.
O TRT também entendeu que, no caso de José Walter, houve negligência da mineradora, já que não havia o aparelho que mostra quando o empregado deve ser transferido de setor por ter atingido o nível máximo de radiação. Helio Scalvi, geólogo que trabalhou durante 35 anos na INB, lembra como era feito o acompanhamento.
"Os funcionários que estavam diretamente ligados a operação, tanto de lavra quanto de fabricação do urânio, eram monitorados através do dosímetro. O pessoal da administração muitas vezes não usava porque não estava diretamente ligado a essa fonte radioativa", contou.
A decisão pode favorecer pelo menos outros 100 ex-funcionários da empresa que já teriam entrado na Justiça. A assessoria da INB informou que entrou com embargo de declaração e agora aguarda o julgamento do recurso.
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- 01/06/2015 - Energia Nuclear, a opção incontornávelArtigo de Cláudio Geraldo Schön, do Departamento de Engenharia Metalúrgica da Escola Politécnica da USP, para o Estado de S. Paulo
Artigo de Cláudio Geraldo Schön, do Departamento de Engenharia Metalúrgica da Escola Politécnica da USP, para o Estado de S. Paulo
Fonte: O Estado de S. Paulo
CLÁUDIO GERALDO SCHÖN
Para responder à iminente falta de energia elétrica em nosso país, causada pela ausência de chuvas e pela queda acentuada nos níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas, as autoridades do setor resolveram pela reativação de usinas termoelétricas e por reforçar o funcionamento de hidrelétricas e das usinas nucleares de Angra 1 e Angra 2. Essas providências demonstram que, de imediato, o Brasil não pode prescindir de nenhuma fonte de energia.
Para resolver o problema no longo prazo, contudo, será inevitável considerar o aumento da participação da energia nuclear na matriz energética do País - assunto que deve ser prioridade nas agendas do governo federal, do setor produtivo e da academia e apresentado à sociedade com seriedade e clareza.A matriz energética brasileira, baseada majoritariamente em usinas hidrelétricas, está entre as mais confiáveis e mais limpas do mundo. Essa fonte, entretanto, é vulnerável a eventos climáticos extremos, como acontece atualmente. A opção pela geração termoelétrica é inevitável em momentos como este, mas vai na contramão da História ao utilizar uma fonte emissora de dióxido de carbono (CO2), principal suspeito de causar as mudanças climáticas que, afinal, comprometem a geração hidrelétrica.
As chamadas fontes renováveis, geração solar e eólica, são opções possíveis, mas caras, de manutenção trabalhosa e que requerem imensas áreas para captação. Por exemplo, uma residência com quatro habitantes consome em média 200 kW de energia elétrica por mês. A geração solar custaria para essa residência cerca de R$ 1.400, ante aproximadamente R$ 100 para geração hidrelétrica (tributos não foram incluídos nessa conta).
A utilização de termoelétricas também implica aumento de custos. Por exemplo, todos os consumidores de São Paulo sentem isso no bolso, pois atualmente pagam R$ 5 a mais a cada 100 kW de consumo por causa da reativação dessas usinas.
Diante desse quadro - submissão das hidrelétricas aos efeitos climáticos, passivo ambiental elevado provocado pelas termoelétricas e altos custos para geração por fontes renováveis -, impõe-se ao País a necessidade de aumentar a geração de energia elétrica por fonte nuclear.
Alguns países adotam significativamente a energia nuclear. Mesmo no Japão, onde os terremotos são uma preocupação constante, a geração nuclear responde por cerca de 25% de sua matriz energética. O Brasil, ao contrário, reúne todas as condições favoráveis para o uso da energia nuclear. Possui a matéria-prima em abundância (as reservas de urânio são estimadas em 500 mil toneladas), detém a tecnologia necessária para transformá-la em combustível e domina o conhecimento para construir as usinas.
Há, certamente, preocupação com a segurança, mas os últimos acidentes sérios envolvendo geração nuclear ocorreram por falhas humanas (Chernobyl) ou por se construírem usinas numa zona propensa a terremotos (Fukushima). Justamente por seus riscos, a geração nuclear está entre as mais seguras. Atualmente há 440 usinas nucleares em operação no mundo e 23 em construção.
Há, também, a questão ambiental. O processo de geração nuclear resulta em resíduos radiativos que devem ser descartados sem riscos de contaminação. Até nesse ponto a situação favorece o Brasil, que tem vastas áreas despovoadas, com terrenos geologicamente estáveis. Além disso, há uma nova classe de reatores nucleares em desenvolvimento (Geração IV), que prevê a reconversão dos rejeitos radiativos para serem novamente empregados como combustíveis nucleares.
Os custos de construção de uma usina são, naturalmente, elevados, mas os custos de operação são mais baixos e o longo tempo de comissionamento compensam a sua construção. Para efeito de comparação, estima-se que a Usina Hidrelétrica de Belo Monte custará R$ 26 bilhões, enquanto Angra 3 sairá por cerca de R$ 14 bilhões. Ambas, após construídas, deverão apresentar custos de operação equivalentes. O ponto, entretanto, não é apenas econômico. O País não pode prescindir de Angra 3, assim como não pode prescindir de Belo Monte. Necessitamos de uma rede flexível, em que as diferentes partes possam compensar deficiências de fornecimento em situações de emergência.
Há, entretanto, uma fonte de vulnerabilidade. O Brasil carece de profissionais capazes de atender a uma demanda crescente por energia nuclear. Os profissionais treinados pelo Acordo Brasil-Alemanha, nas décadas de 1970 e 1980, migraram para outras áreas ou estão atingindo idade de aposentadoria. A Universidade Federal do Rio de Janeiro percebeu essa questão e criou um curso de Engenharia Nuclear. Na mesma linha, a Universidade de São Paulo, por meio da Escola Politécnica, discute a criação de um curso semelhante.
A demanda pelo profissional vai muito além da geração de energia, haja vista as aplicações farmacológicas e de pesquisa científica, além, é claro, do programa de submarinos nucleares mantido pela Marinha do Brasil. O Brasil já produz radiofármacos, o que possibilita a distribuição desse tipo de medicamento pelo Sistema Unificado de Saúde (SUS). E nossa capacidade de produzir radiofármacos vai aumentar substantivamente com a construção, já em curso, do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB).
O aumento da nossa capacidade na área nuclear vai requerer profissionais capacitados a lidar tanto com a produção quanto com a manipulação dos produtos radioativos, cujos benefícios para a população são indiscutíveis.
Se a energia nuclear é uma opção incontornável para o País, a formação de engenheiros nucleares, como planeja a Escola Politécnica da USP, é uma decisão que não pode ser postergada.
* Cláudio Geraldo Schön éProfessor associado doDepartamento de Engenharia Metalúrgica da EscolaPolitécnica da USP, colabora como pesquisadorindependente com o programa nuclear da Marinha do Brasil.
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- 26/05/2015 - CNPq anuncia vencedores do Prêmio Jovem CientistaFonte: Agência Fapesp
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) anunciou os vencedores da 28ª edição do Prêmio Jovem Cientista em 2015.
Com o tema "Segurança Alimentar e Nutricional", a edição teve mais de 1,9 mil trabalhos inscritos. Estudantes e instituições de ensino do Ceará, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo estão entre os vencedores.
Entre os trabalhos contemplados estão um produto que permite ao consumidor identificar fraudes no leite; um modelo inovador de agricultura urbana, que oferece um sistema sustentável de produção e aproxima os consumidores dos produtores; um estudo sobre a castanha-do-brasil como fonte de suplementação de selênio para idosos, que se revela importante aliado na prevenção do mal de Alzheimer.
O presidente do CNPq, Hernan Chaimovich, ressaltou a importância da iniciação científica. "A iniciação científica é uma necessidade, e o futuro é aquele que na universidade todos tenham a liberdade e a formação para produzir as próprias perguntas”, disse.
Os vencedores são:
Categoria Mestre e Doutor:
1º lugar: Bárbara Rita Cardoso (Universidade de São Paulo)
Orientador: Silvia Maria Franciscato Cozzolino
Título do estudo: "Efeitos do consumo de castanha-do-brasil (Bertholetia excelsa H.B.K.) sobre a cognição e o estresse oxidativo em pacientes com comprometimento cognitivo leve e a relação com variações em genes de selenoproteínas”2º lugar: Camila Maranha Paes de Carvalho (Universidade do Estado do Rio de Janeiro)
Orientador: Inês Rugani Ribeiro de Castro
Título do estudo: "Proposta de avaliação do Programa Nacional de Alimentação Escolar para municípios do Estado do Rio de Janeiro”3º lugar: Fernanda Garcia dos Santos (Universidade Federal de São Paulo)
Orientador: Vanessa Dias Capriles
Título do estudo: "Inovação para o desenvolvimento de pães sem glúten de boa qualidade tecnológica, sensorial e nutricional: contribuições para o tratamento dietético dos doentes celíacos e demais intolerantes ao glúten” – o trabalho premiado integra um projeto apoiado pela FAPESP.Categoria Estudante do Ensino Superior
1º lugar: Deloan Edberto Mattos Perini (Universidade Federal da Fronteira do Sul)
Orientador: Marcela Alvares Maciel
Título do estudo: "Modelo de agricultura urbana como inovação no processo de abastecimento de alimentos em cidades de pequeno porte”2º lugar: Davi Benedito Oliveira (Universidade Federal de Itajubá)
Orientador: Álvaro Antônio Alencar de Queiroz
Título do estudo: "Biossensores nanoestruturados para a monitoração da qualidade do pescado”3º lugar: Kamila Ramponi Rodrigues de Godoi (Universidade Estadual de Campinas)
Orientador: Ana Paula Badan Ribeiro
Título do estudo: "Avaliação da incorporação de fitoesteróis livres e esterificados como agentes estruturantes em bases lipídicas para aplicação em alimentos”Categoria Mérito Institucional
Ensino Superior: Universidade Federal de Santa Catarina
Ensino Médio: Escola Estadual de Educação Profissional Joaquim Nogueira, de FortalezaCategoria Mérito Científico
Franco Maria Lajolo – Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo
Mais informações e outros ganhadores: www.jovemcientista.cnpq.br
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- 25/05/2015 - Obras de Angra 3 estão paradas devido a greve de trabalhadoresFonte: Site EBC
Por Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil Edição:Fábio Massalli Fonte:Agência BrasilPublicidade
As obras da Usina Nuclear Angra 3 foram paralisadas nesta segunda-feira (25), após assembleia geral dos trabalhadores, que aprovaram greve por tempo indeterminado. A mobilização é por 10% de aumento salarial e de 25% na cesta básica. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil de Angra dos Reis e Paraty, Anderson Pereira, disse que a greve vai provocar ainda mais atrasos na conclusão da usina, que teve as obras reiniciadas em 2009, depois de duas décadas paradas, com previsão de entrar em operação em 2018.
"É greve por tempo indeterminado. Estamos aguardando os patrões nos darem respostas. A obra vai atrasar mais ainda, pois se não avançarmos nas negociações, a produção vai ficar parada”, disse Pereira.
O Sindicato das Empresas de Engenharia de Montagem e Manutenção Industrial do Rio de Janeiro ofereceu um aumento escalonado, de acordo com a faixa salarial. Seria dado 8% para os trabalhadores com menores salários, 7,13% para os profissionais que recebem até R$ 4,5 mil, 4,7% para salários até R$ 7 mil e livre negociação acima desses níveis. Os trabalhadores rejeitaram a proposta.
As empresas oferecem tíquete alimentação no valor de R$ 260, mas os trabalhadores reivindicam R$ 300. Uma nova assembleia foi marcada para esta terça-feira (26), às 7h, no canteiro de obras. A Eletronuclear foi procurada, mas não se posicionou sobre o assunto até a publicação desta matéria.
Angra 3 será a terceira usina da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto. Quando entrar em operação comercial, em 2018, a nova unidade, com potência de 1.405 megawatts, será capaz de gerar mais de 12 milhões de megawatts-hora por ano, energia suficiente para abastecer as cidades de Brasília e Belo Horizonte durante o mesmo período. Com Angra 3, a energia nuclear passará a gerar o equivalente a 50% do consumo do estado do Rio de Janeiro. Angra 3 terá características similares a Angra 2, com tecnologia alemã Siemens/KWU (hoje, Areva ANP). As informações estão no site da Eletronuclear.
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- 25/05/2015 - SBPC divulga programação preliminar da 67ª RA da SBPCO evento contará com atividades, com a participação de pesquisadores renomados do Brasil e exterior
O evento contará com atividades, com a participação de pesquisadores renomados do Brasil e exterior
Fonte: Jornal da Ciência
A programação científica preliminar da 67ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que será realizada em São Carlos (SP), na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), de 12 a 18 de julho, com o tema "Luz, Ciência e Ação”, já está disponível no site do evento. A programação contará com conferências, mesas-redondas, minicursos, encontros, sessões especiais, assembleias e muito mais.
A programação da 67ª Reunião Anual da SBPC foi preparada com o objetivo de levar aos participantes um panorama amplo do que melhor se faz em ciência hoje no Brasil. Entre os temas que serão debatidos nas conferências, estão "A teoria da relatividade geral: 100 anos depois”, "Instalações nucleares, risco e desenvolvimento no cenário atual do Brasil”, "A contribuição do trabalho dos físicos médicos na medicina – Presente e Futuro”, além de outros.
Entre alguns dos temas discutidos nas mesas-redondas estão "Energia para um futuro sustentável”, "Educação superior, pesquisa básica e política industrial”, "Internet como direito fundamental” e "Políticas públicas para educação em ciências”.
Assim como ocorre em todas as reuniões anuais da SBPC, a de São Carlos tem como um de seus objetivos principais popularizar e valorizar a produção científica nacional e inseri-la no cotidiano dos cidadãos. Também a exemplo dos eventos anteriores, a 67ª Reunião Anual será um importante fórum para a difusão dos avanços da ciência nas diversas áreas do conhecimento e um espaço de debates de políticas públicas para a ciência e tecnologia.
Junto com a 67ª Reunião Anual da SBPC serão realizadas também a SBPC Jovem, a ExpoT&C e a SBPC Mirim. A SBPC Jovem teve sua primeira edição em 2003, durante a 55ª Reunião Anual. Desde então, acontece todos os anos. Trata-se de um evento com atividades que visam despertar o interesse dos jovens pela ciência e tecnologia. A programação contará com oficinas, salas temáticas e apresentações culturais.
A programação e outras informações sobre a 67ª Reunião Anual podem ser obtidas no endereço: http://www.sbpcnet.org.br/saocarlos/home/
(Ascom SBPC)
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- 25/05/2015 - Redução do orçamento do MCTI fica próxima de 25%A Lei Orçamentária Anual (LOA) previa R$ 7,311 bilhões para a pasta, mas o orçamento final ficou em R$ 5,467 bilhões
A Lei Orçamentária Anual (LOA) previa R$ 7,311 bilhões para a pasta, mas o orçamento final ficou em R$ 5,467 bilhões
Fonte: Jornal da Ciência
O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, anunciou na sexta-feira (22) os cortes nas contas públicas para o orçamento do ano. No total, o reajuste soma R$ 69,9 bilhões, com divisão da redução entre os 39 ministérios do Executivo, as emendas impositivas do Legislativo e os programas do governo federal.
Para o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o corte foi de 25%. A Lei Orçamentária Anual (LOA) previa R$ 7,311 bilhões para a pasta, mas o orçamento final ficou em R$ 5,467 bilhões.
Os cortes poderiam ter sido ainda maiores, caso o ministro Aldo Rebelo não tivesse convencido a presidente Dilma Rousseff a incluir o Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) e o Projeto Sirius dentro das atribuições do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ainda que sejam considerados prioritários pelo MCTI, a dotação orçamentária para os projetos não é garantido, uma vez que os empenhos individuais ainda não foram divulgados pelo governo e as empreitadas podem não receber recursos neste ano.
Outras pastas com atividades de ciência, tecnologia e inovação (CT&I) também sofreram com o corte. O Ministério da Defesa, por exemplo, perdeu pouco menos de 25% dos recursos, saiu de R$ 22,645 bilhões para R$ 17,028 bilhões.
Já o Ministério das Comunicações (MiniCom) teve uma perda de 23% do R$ 1,371 bilhão a que teria direito neste ano. Agora, o valor é de R$ 1,054 bilhão. Ainda assim, a promessa do governo é de manter os investimentos no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) e no projeto do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC).
"O valor do limite na área de Comunicações, mesmo com esse contingenciamento, é acima do valor total pago no ano anterior. Com isso, está preservado o programa de satélite, e está preservado o lançamento, ou ampliação, do Plano Nacional de Banda Larga já a partir do segundo semestre", garantiu o ministro Barbosa.
Ainda segundo ele, o corte de recursos ocorreu em todas as pastas e de forma seletiva, para assegurar verba aos programas sociais e ações prioritárias para o governo. "Esse contingenciamento não foi linear, porque não foi igual em todos os ministérios. Tivemos o cuidado de preservar os principais programas. Especificamente no cronograma de investimentos, serão preservados os projetos estruturantes, e também os que já estão em fase de conclusão, com 70% das obras prontas”, informou.
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- 22/05/2015 - Ministério quer implementar política de CT&I para os próximos 20 anosEntrevista da Agência CT&I com a secretária executiva do MCTI, Emília Maria Ribeiro.
Entrevista da Agência CT&I com a secretária executiva do MCTI, Emília Maria Ribeiro.
Fonte: Agência Gestão CT&I
Em mais de três décadas no serviço público federal, onde atuou em órgãos como Ministério da Educação (MEC), Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e no Senado Federal, a Secretaria Executiva do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Sexec/MCTI) é o maior desafio da nova titular, Emília Maria Ribeiro. Com pouco mais de um mês na função, ela já tem árduas missões: encontrar meios de recompor os recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), aumentar o orçamento da pasta que deverá sofrer um grande contingenciamento e buscar soluções para tornar o Brasil um País mais inovador.
Em entrevista exclusiva à Agência Gestão CT&I, a chefe da Sexec do MCTI fala sobre temas diversos, em especial a construção de uma política nacional para a área de ciência, tecnologia e inovação (CT&I), que teria um horizonte de 20 anos, algo único na história do Brasil.
Como foi o convite para chefiar a Sexec?
O ministro Aldo [Rebelo] tinha uma grande preocupação com a gestão do MCTI. Ele queria acelerar o processo de melhor condução administrativa da pasta. Dado a minha experiência como gestora pública, não apenas na Anatel, como no MEC, em ministérios da infraestrutura e como servidora de carreira do próprio MCTI, isto o motivou para me convidar.
Qual o cenário que encontrou ao chegar no ministério?
Os desafios do MCTI são os mesmo do governo como um todo, que se encontra em um período de ajuste fiscal. Estamos empenhados na tentativa de ampliar o nosso orçamento. Uma das alternativas que já estamos colocando em prática é a captação de recursos extras por meio de parceiros da iniciativa privada. Hoje pela manhã, estive em uma grande reunião com o BID [Banco Interamericano de Desenvolvimento], que vai participar ativamente em um programa em parceria com o MCTI. O objetivo será fortalecer laboratórios, recursos humanos, ampliar nossos horizontes de maneira geral.
Qual é o planejamento da pasta para curto, médio e longo prazo?
O ministro já tem um plano efetivo sobre o que será feito nos próximos quatro anos de governo. Mas, tenha certeza, que esse quadriênio será a base para os próximos 20 anos. Isto porque estamos empenhados, junto com as entidades científicas e os parlamentares, para discutir projetos que vislumbrem horizontes maiores. Acabamos de debater sobre o Projeto de Lei (PL) n° 2177/2011, que propõe uma política nacional da indústria na área de inovação. Também abordamos a Emenda Constitucional promulgada este ano. E vamos propor, em breve, um projeto que institui uma política nacional de ciência, tecnologia e inovação para as próximas duas décadas. A partir desta matéria, nascerá uma nova agenda para o País que nos alçará, novamente, ao patamar de emergente no mundo, no que se refere ao nosso desenvolvimento.
O que está incluído nesta proposta? Como ela será composta?
O projeto será constituído em capítulos. Por exemplo, haverá um que tratará sobre a política nacional de desenvolvimento da nossa Defesa. Outro abordará a área da Saúde. Ou seja, todos os capítulos necessários para que a gente possa reunir todos os setores. É necessário lembrar que o MCTI é transversal. Ele atua em todos os segmentos do governo federal.
A matéria dará um norte na parte de inovação, ciência e tecnologia. Com ele, o MCTI assume o seu papel de protagonista. Hoje, no mundo, os ministérios que mais se sobressaem são os de CT&I, porque orientam a política pública para inovação, para ciência, para pesquisa, para o desenvolvimento de um país.
Esta proposta ainda está em fase inicial. Mas poderia adiantar alguns setores que serão beneficiados diretamente com o projeto?
Sem dúvida a proposta englobará a área de recursos humanos. Toda a parte de graduação e pós-graduação, experiência externa que será trazida. Atualmente, a nossa preocupação é na formação de engenheiros. Precisamos destes profissionais em áreas específicas como de energia nuclear. Necessitamos também avançar na área de tecnologia, no que diz respeito a segurança cibernética, e também na área de tecnologia da informação (TI). Nós já temos onde investir. Precisamos focar e vamos focar com toda essa legislação que está surgindo agora.
No ambiente da CT&I nacional, uma das grandes preocupações é o enfraquecimento do FNDCT. Como o MCTI tem trabalhado com esta questão?
Estamos em processo de estudo sobre a melhor solução para recuperação do FNDCT. Temos agora uma reunião do comitê que o dirige. Esse colegiado vai estudar o futuro do fundo e o que está sob sua responsabilidade hoje. Isto vai ao encontro com a reclamação da presidente do Consecti [Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I], Francilene Garcia, de que os recursos estão sendo utilizados para fomentar o Ciência sem Fronteiras (CsF). De fato, há uma distorção que o governo federal já está estudando os procedimentos para resolver esse problema de dotação orçamentária. A solução virá para que direcionemos os recursos para onde eles deveriam ir em sua origem.
Outra grande preocupação, em especial de cientistas brasileiros, é com a descontinuidade de recursos para pesquisas. Como o MCTI trabalhará esta questão?
Para sanar este problemas, existem soluções em várias frentes. Uma delas é o pacote que queremos criar em termos de grau de importância da CT&I para o País. É o que o secretário de C&T do Ceará, o ex-senador Inácio Arruda, já abordou em alguns fóruns. No período de pouco mais de uma década, entre anos 2000 a 2010 ou 2011, no governo federal, não se contingenciava recursos para a área de pesquisa e inovação. Então, o ministério não sofria restrições. Esta é uma proposta excelente e a comissão da Frente Parlamentar [de Ciência, Tecnologia, Pesquisa e Inovação] vai encampar para que se emende na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) já no próximo ano.
Outro pacote é a Emenda Constitucional que acabou de ser aprovada e que nós já estamos trabalhando em função dela. O País já está se amoldando. Neste ano, neste governo, neste início, começa uma nova visão em relação à pesquisa no País. Passou a ser estratégico. Essa é uma pauta da presidente Dilma [Rousseff].
A senhora já falou em diversos desafios do MCTI. Agora, em termos pessoais, o que espera deixar de legado?
Espero fazer com o que o País seja mais inovador. É um desafio grande, porque nós temos várias regiões com diversidades próprias e precisamos aproximá-las do governo federal com uma política consistente. O meu desafio é ajudar o ministro Aldo para que ele faça desse ministério, a pasta que consiga levar a todos os setores do País, a importância da inovação, da pesquisa, do desenvolvimento tecnológico. É uma pauta difícil. Ainda estamos engatinhando. Mas temos total condições de fazer.
(Leandro Duarte, da Agência Gestão CT&I)
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- 22/05/2015 - Diretor da AIEA para América Latina destaca importância do IPENPara o visitante, o IPEN é um instituto de excelência no Brasil, reconhecido pela Agência, tanto no âmbito das pesquisas quanto das aplicações em energia nuclear
Para o visitante, o IPEN é um instituto de excelência no Brasil, reconhecido pela Agência, tanto no âmbito das pesquisas quanto das aplicações em energia nuclear
O Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) recebeu nesta terça-feira, 19, para uma visita técnica, Luis Longoria Gándara, do Departamento de Cooperação Técnica da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Recebido pela superintendente em exercício, Linda Caldas, e pelo diretor de Administração, Wilson Parejo Calvo, ele visitou as instalações do Centro de Radiofármacia (CR), do Centro de Tecnologia das Radiações (CTR) e dos dois reatores nucleares de pesquisa do Instituto, o IEA-R1 e o IPEN-MB01.
Gándara ficou bastante impressionado com o que considerou uma "evolução” nas atividades do IPEN. "O IPEN é um instituto de excelência no Brasil, reconhecido pela Agência, tanto no âmbito das pesquisas quanto das aplicações em energia nuclear”, disse o visitante, que é diretor da Divisão para América Latina e possui mais de 20 anos de experiência na área de energia atômica. "Para nós, é importante receber aqui o diretor da AIEA para a América Latina e mostrar parte do que o IPEN realiza”, acrescentou Calvo.
Pela manhã, Gándara visitou o Espaço Marcelo Damy, assistiu ao vídeo institucional do IPEN, conheceu a maquete do Projeto Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), depois seguiu para o CR, onde acompanhou uma demonstração do processo de produção dos radiofármacos, e para o Acelerador Cíclotron. À tarde, visitou o Irradiador Multipropósito de Cobalto-60 e o Acelerador de Elétrons (CTR), depois se dirigiu ao Reator IEA-R1, no CTR, e finalmente para o Reator IPEN-MB01, do Centro de Engenharia Nuclear.
Em nome da AIEA, Gándara ressaltou a importância do IPEN para a sociedade:
"O IPEN é um instituto de vanguarda no campo da inovação, em nível nacional e continental. O domínio das técnicas e das tecnologias nucleares obtidos aqui há muitos anos se pode constatar nas pesquisas e principalmente nas suas aplicações na indústria, na saúde, no meio ambiente e nas demais áreas que beneficiam a sociedade em geral. A Agência Internacional de Energia Atômica reconhece esse Instituto como sendo de excelência e de vanguarda institucional”, concluiu.
Visita à sede da CNEN
Gándara é engenheiro mecânico, doutor em Física Nuclear pelo Imperial College, na Inglaterra. É pesquisador no Instituto Nacional de Investigaciones Nucleares (ININ), em Ooyoacac, México, e sua nomeação para a Diretoria da AIEA ocorreu em 2011. A visita ao IPEN é parte de uma programação que começou na segunda-feira, com a ida ao Instituto de Energia Nuclear (IEN/CNEN), no Rio de Janeiro. Nesta quarta-feira, 20, pela manhã acompanhado de Linda Caldas e Wilson Calvo, visitará o Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HC-USP).
Também para esta quarta-feira, à tarde, está programada uma visita à sede da Comissão Nacional de Enregia Nuclear (CNEN), no Rio de Janeiro, onde será recebido pelo presidente da Autarquia, Angelo Fernando Padilha. Na quinta-feira, Gándara conhecerá o Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD/CNEN). Após essa visita, o diretor da AIEA retorna ao Hotel Pestana para o encerramento da XVI reunião da OCTA – Órgão de Coordenação Técnica do ARCAL (Acuerdo Regional de Cooperación para la Promoción de la Ciencia y la Tecnología Nucleares en América Latina y el Caribe).
(Ascom IPEN) -
- 21/05/2015 - CTC/PUC-Rio está com inscrições abertas para Escola Técnica de SAXS e SANSFonte: Planeta Universitário
De 6 a 10 de julho, a PUC-Rio sediará a primeira edição da Escola de Técnicas de Espalhamento de Raio-X (SAXS) e Neutrons (SANS) para Investigação Estrutural de Materiais e Sistemas Biológicos. O congresso, uma parceria entre CAPES, BRUKER, NanoBusiness e PUC-Rio, pretende transmitir os conhecimentos dos princípios básicos, potencialidades, métodos de tratamento e modelagem de dados experimentais a partir destas técnicas para a caracterização de nanomateriais e sistemas biológicos nanoestruturados. Estão confirmadas as palestras de pesquisadores brasileiros e estrangeiros da USP, UNESP, UFPR, Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), Comissariat à l´Energie Atomique (CEA), University of Copenhagen e Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS).
As inscrições estão abertas até dia 1º de junho no site http://e-diffraction.com/workshop, e variam de R$ 30,00 (trinta reais) a R$ 300,00 (trezentos reais), de acordo com o perfil do participante. São 150 vagas. O congresso é destinado a profissionais das áreas de Ciências, Tecnologias ou Engenharias, professores, alunos de pós-graduação e pesquisadores.
SERVIÇO:
Escola de Técnicas de Espalhamento de Raio-X (SAXS) e Neutrons (SANS) para Investigação Estrutural de Materiais e Sistemas Biológicos
Data: De 6 a 10 de julho de 2015
Horários: Das 8h30 às 19h
Programação: http://e-diffraction.com/workshop/programacao
Local: Pontifícia Universidade Católica/PUC-Rio – Auditório do RDC
Endereço: Rua Marquês de São Vicente, 225, Gávea
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- 20/05/2015 - Material radioativo é roubado no interior do Rio Grande do SulFonte: Portal UOL de Notícias
Uma embalagem plástica de cor azul contendo molibdênio-99, material radioativo usado em equipamento para diagnósticos em medicina nuclear, foi roubada na madrugada de terça-feira (19) no Rio Grande do Sul.O material saiu do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), unidade da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) em São Paulo, com destino à Associação Hospital Caridade de Ijui, no interior gaúcho. O roubo ocorreu na BR-386, perto da cidade de Carazinho, por volta das 4h50, segundo a Polícia Civil.
A Cnen informou que molibdênio-99 tem atividade radioativa relativamente baixa, mas pode oferecer riscos à saúde caso a estrutura de blindagem da embalagem seja violada. A comissão solicita a quem tiver conhecimento do paradeiro do material que entre em contato com as autoridades policiais.
Técnicos da Cnen estão em contato com a polícia para dar orientações de manipulação do material, caso seja necessário. A embalagem onde está o molibdênio-99 é semelhante a um balde.
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- 19/05/2015 - IF/USP oferece curso de Microscopia de Força Atômica e TunelamentoAulas são gratuitas e os interessados devem se inscrever como alunos especiais; pré-requisito básico é ter formação nas áreas de Exatas ou Biomédicas.
Aulas são gratuitas e os interessados devem se inscrever como alunos especiais; pré-requisito básico é ter formação nas áreas de Exatas ou Biomédicas.
Fonte: Assessoria de Comunicação do IFUSP
A coordenadora do Laboratório de Filmes Finos do Instituto de Física da USP (IF/USP), professora Maria Cecília Salvadori, oferece a partir de agosto o curso de Microscopia de Força Atômica e Tunelamento. O curso é gratuito, tem duração de quatro meses e as aulas acontecem àsterças e quartas-feiras, das 10h às 12h. São 12 vagas e o único pré-requisito éterformação nas áreas de Ciências Exatas ou Biomédicas. O interessado deve se matricular como aluno especial entre os dias 13 e 17 de julho na Secretaria de Pós Graduação do IF (Rua do Matão, 187, Travessa R, Edifício Principal, Ala 2, fone: 11 3091-6901), entre 11h e 11h30 ou entre 14h e 15h.
A microscopia de força atômica (AFM) é uma microscopia que não envolve lentes, e pressupõe diferentes modos de operação para obtenção de imagens. Na AFM de contato, por exemplo, uma sonda interage com a superfície, realizando uma varredura, como um scanner, e gerando ponto a ponto as coordenadas x, y e z. Por meio de um software, a técnica possibilita a reconstrução de uma superfície em 3D, podendo chegar à resolução atômica.
É muito usada para caracterizar morfologicamente materiais, com precisão em escala micro, nano ou subnano. "Trata-se da técnica de maior precisão em termos de caracterização de estruturas verticais, possibilitando inclusive, a realização de medidas em ar e em meio líquido, e a obtenção de imagens com resolução superior à das imagens obtidas com técnicas mais conhecidas, como a microscopia eletrônica de varredura”, explica a professora Salvadori.
Ela diz que a maioria dos interessados pelo curso é composta por estudantes de diversas áreas, como engenharia, física, química, biologia, mas as vagas são abertas também para profissionais que atuam no mercado. No meio profissional, a AFM pode ser usada em diversas áreas. "Na biologia, é muito útil para caracterizar células, inclusive conseguimos uma imagem incrível de uma célula no momento da divisão; na seara da química, para caracterizar nanopartículas, espalhadas em superfícies lisas como silício, vidro ou mica; na área da engenharia, para caracterização de compósitos: polímeros misturados a aditivos como argila, por exemplo. Neste caso, é possível verificar como esses materiais estão distribuídos na superfície por meio das propriedades mecânicas dessa superfície”, exemplifica a professora.
As seis primeiras semanas do curso são compostas por aulas expositivas e experimentais quanto de demonstrativas, estas últimas no laboratório. Depois de seis semanas, quando os participantes já estão familiarizados com a AFM, inicia-se a fase de discussão de projetos. Cada um propõe um projeto, que será desenvolvido durante quatro horas de curso. "Enquanto um aluno está realizando a caracterização da amostra que trouxe, os outros assistem; isso possibilita uma vivência muito rica, com discussões em cima de casos reais”, afirma.
Ao final do curso, os participantes estarão aptos a interpretar corretamente imagens obtidas nessas técnicas, em diversos modos de operação; avaliar a adequação das técnicas para caracterização de amostras e, propriamente, fazer uso das técnicas, levando em conta que o Laboratório de Filmes Finos presta serviços oferecendo esse tipo de caracterização para diversos usuários.
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- 18/05/2015 - Material radioativo roubado no interior do Rio Grande do SulCrime ocorreu na madrugada desta segunda-feira (18/5).
Crime ocorreu na madrugada desta segunda-feira (18/5).
Fonte: Comunicação Social CNEN
Uma embalagem com molibdênio-99, material radioativo que seria usado para diagnósticos em Medicina Nuclear, foi roubada na madrugada desta segunda-feira (18/5) quando era transportada no interior do Rio Grande do Sul. A substância, mesmo tendo uma atividade radioativa relativamente baixa, pode oferecer riscos à saúde caso sua estrutura de blindagem seja violada.
O material saiu do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), unidade da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) em São Paulo, com destino à Associação Hospital Caridade de Ijui (RS). O roubo ocorreu na BR-386, na altura da cidade de Carazinho (RS), por volta das 4h50min, conforme Boletim de Ocorrência registrado em delegacia de Polícia Civil local.
A CNEN solicita a quem tiver conhecimento do paradeiro deste material que entre em contato com as autoridades policiais. O molibdênio está em uma blindagem de chumbo acondicionada em uma embalagem plástica de cor azul, semelhante a um balde. Técnicos da CNEN estão em contato com as autoridades policiais para dar orientações de manipulação do material, caso seja necessário.
Informações:
Comunicação Social CNEN: (21) 2173 2130 / 99218 6423 / 99431 8658.
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- 11/05/2015 - Coppe-UFRJ usará ressonância magnética nuclear em pesquisas de petróleoFonte: EBC
Um equipamento de ressonância magnética nuclear, desenvolvido com tecnologia nacional, será utilizado para monitoramento e exploração de poços de petróleo pelo Laboratório de Engenharia de Poços e Engenharia Mecânica do Instituto Alberto Luiz Coimbra da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ). A instituição já tem parcerias com a Petrobras, a BR, a Petrogal para a utilização da tecnologia.
O projeto do equipamento de ressonância magnética nuclear que será usado em poços de petróleo teve financiamento de R$ 1,8 milhão da Finep Divulgação/Petrobras
O aparelho Specfit foi inteiramente desenvolvido no Brasil pela empresa Fine Instrument Technology (FIT) e adquirido pelo Programa de Planejamento Energético da Coppe com recursos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), informou hoje (11) o coordenador do programa, professor Maurício Arouca.O projeto teve financiamento de R$ 1,8 milhão da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência,Tecnologia e Inovação, para o desenvolvimento da tecnologia.
O equipamento será usado no desenvolvimento de aplicações de ressonância para monitoramento e exploração dos poços de petróleo. Segundo Arouca, essa será a primeira vez que serão feitas aplicações de ressonância em laboratório. "Esse é o primeiro [aparelho] feito no Brasil com essa finalidade”, confirmou.
Atualmente, existem aplicações de ressonância na exploração de petróleo por uma única empresa no mundo (Schlumberger), mas com instrumentos dentro dos poços. O Laboratório de Engenharia de Poços pretende utilizar o Specfit para trabalhar com empresas que atuam na exploração de petróleo no Brasil.
O professor explicou que a ressonância é uma tecnologia nova no mundo. O primeiro equipamento comercial, da empresa norte-americana GE e da alemã Siemens, foi feito em 1983 e voltado para a área da saúde. "Agora, está se começando a fazer uma série de aplicações para outras áreas, como alimentos, segurança e petróleo”.
A perfuração e a operação dos poços de petróleo demandam o desenvolvimento de tecnologias para extrair petróleo de dentro da rocha. Para isso, é necessário conhecer a estrutura interna da rocha, o que existe lá dentro, se é água, gás, petróleo, e quais são as condições que devem ser provocadas para que o petróleo saia mais facilmente.
"A ressonância é usada para você conseguir ler o que está acontecendo na rocha. Sabendo o comportamento dela, você pode aplicar determinadas tecnologias para aumentar a produção”, informou Arouca. Ele estimou que o aumento de apenas 1% na produção de um poço de petróleo significa "muito valor que você agrega à operação”.
A Petrobras é uma das empresas do ramo do petróleo que já tem parceria para utilização do aparelho para monitoramento e exploração de poços de petróleo Tânia Rêgo/Agência Brasil
Outra aplicação do equipamento de ressonância Specfit é no monitoramento do poço, porque o conhecimento em tempo real do que está ocorrendo dentro do local pode dar às empresas condições de prever se o poço vai entrar em colapso dentro de algum tempo. "Você já antecipa as providências de reparo, para não ficar com o poço parado durante meses, porque isso seria um prejuízo gigantesco”.O equipamento começou a ser montado e será inaugurado a partir do próximo dia 20, quando começarão a ser testadas amostras de rochas. Arouca disse que, "a grosso modo”, a técnica da ressonância complementa a técnica de raios X, que retrata os elementos sólidos da rocha.
"[Com o raio X] você não consegue pegar os líquidos que estão lá dentro, como óleo, gás e água. E a ressonância é exatamente o contrário. Ela dá uma noção muito boa de tudo que tem hidrogênio”. Com as duas informações, é possível reproduzir a rocha virtualmente, facilitando descrever o que ocorre a cada intervenção que é feita nesse material. -
- 11/05/2015 - Radioproteção ocupacional é tema de simpósioProfissionais de centrais nucleares e órgãos reguladores nacionais participam, de 26 a 28 de maio, no Rio de Janeiro, do ISOE (Information System on Occupational Exposure) 2015, simpósio internacional promovido pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), com o apoio da Eletronuclear, do Instituto de Radioproteção e Dosimetria da Comissão Nacional de Energia Nuclear (IRD/CNEN) e da Sociedade Brasileira de Proteção Radiológica.
O encontro será um fórum para compartilhar informações sobre redução de doses, experiências operacionais e otimização da radioproteção ocupacional em centrais nucleares. Os melhores conceitos, práticas e tecnologias estarão em debate. Já foram selecionados 56 trabalhos, que serão apresentados em formato oral ou pôster.Outras participações esperadas são de autoridades do setor nuclear, professores e estudantes, profissionais de institutos de pesquisa e expositores de produtos de radioproteção para a área de reatores, informa John Hunt, chefe da Divisão de Dosimetria do IRD. Para Marcos Amaral, da Divisão de Proteção Radiológica da Eletronuclear, operadora das usinas de Angra, a realização do evento no Brasil "coloca o país como um dos expoentes na radioproteção mundial, por ser a primeira vez em que ele é realizado fora da Europa, EUA, Japão ou Coreia do Sul, que possuem intensa aplicação de reatores nucleares”.
Os países participantes são África do Sul, Alemanha, Armênia, Bélgica, Brasil, Bulgária, Canadá, China, Coreia do Sul, Eslovênia, Espanha, EUA, Federação Russa, Finlândia, França, Holanda, Hungria, Itália, Japão, Lituânia, México, Paquistão, Reino Unido, República Eslovaca, República Tcheca, Romênia, Suécia, Suíça e Ucrânia.
O prazo para submissão de resumos foi prorrogado para 30 de abril, pelo e-mail ISOE2015@iaea.org. Mais informações disponíveis no site www.isoe-network.net.
Fonte: Portal IRD (http://www.ird.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=311:radioprotecao-ocupacional-e-tema-de-simposio-internacional)
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- 10/05/2015 - Aldo Rebelo inclui 2 projetos de Tecnologia no PACFonte: EM.com.br
Agência Estado
São Paulo, 10 - Após o governo admitir que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) teve seus repasses reduzidos em tempos de ajuste fiscal, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo (PCdoB), conseguiu incluir dois projetos de sua pasta no orçamento do PAC de 2015.
Após reunião com a presidente Dilma Rousseff, na semana passada, Rebelo convenceu a presidente a destinar R$ 3 bilhões para dois projetos que considera prioritários para o País: o Projeto Sirius e o Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), cada um deles receberá no âmbito do PAC R$ 1,5 bilhão.
O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, reconheceu que o governo reduziu os repasses para obras do PAC e disse que "estamos vivendo uma restrição fiscal e contingenciando vários programas, o PAC inclusive". "Foram R$ 15 bilhões para o PAC no primeiro quadrimestre do ano, ante R$ 20 bilhões no mesmo período de 2014", informou o ministro.
Barbosa ponderou que, ainda assim, os recursos para o PAC ainda são "vultosos". "Nosso desafio é compatibilizar as demandas com capacidade de governo de executá-las. Estamos procurando pagar tudo que é devido e iniciar coisas novas. Os recursos do PAC estão menores, mas ainda assim são vultosos", disse ontem em audiência na Comissão de Finanças e Tributação na Câmara.
Projetos
O Sirius é considerado um dos maiores projetos da ciência brasileira e abrange uma infraestrutura de geração de luz, chamada de luz síncrotron, que é uma radiação eletromagnética de amplo espectro, abrangendo diferentes tipos de energia, desde o infravermelho até os raios X. Os cientistas podem utilizar a radiação para uma série de aplicações - principalmente, para investigar as propriedades atômicas de materiais, tanto orgânicos (como uma célula, ou uma proteína) quanto inorgânicos (como uma liga de metal ou algum tipo de cerâmica industrial).
Há várias fontes de luz síncrotron em operação no mundo e o Sirius, segundo os responsáveis pelo projeto, será o mais avançado da sua categoria. Ele vai substituir o acelerador atual, chamado UVX, que foi inaugurado em 1997 e funciona bem até hoje, mas é pequeno demais para atender às demandas científicas da atualidade.
"O Sirius será construído para disponibilizar para as comunidades acadêmica e industrial brasileiras o melhor que esse tipo de equipamento tem a oferecer", explica o ministério. Segundo a pasta, o Sirius já está em construção e tem previsão para ser concluído em 2018. O projeto será abrigado em um prédio, de 68.000 m2, localizado em Campinas (SP).
Já o Reator Multipropósito Brasileiro de grande porte é uma infraestrutura que abrange um complexo de pesquisa nuclear. Uma de suas finalidades é a produção de radioisótopos, base para radiofármacos utilizados na medicina nuclear e para produção de fontes radioativas usadas em aplicações na indústria, na agricultura e no meio ambiente. De acordo com o ministério, o RMB vai ocupar uma área de 2 milhões de m² junto ao complexo tecnológico Aramar, da Marinha do Brasil, em Iperó-SP, localizada a 125 quilômetros da capital paulista.
De acordo com o MCTI, com o RMB, o Brasil "está a caminho de se tornar autossuficiente na produção de radioisótopos e radiofármacos, substâncias essenciais na Medicina Nuclear".
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- 08/05/2015 - Nova tecnologia proporciona nível de precisão nunca antes alcançado no tratamento contra o câncerFonte: R7
WIENER NEUSTADT, Áustria, SALZBURGO, Áustria e REUTLINGEN, Alemanha, 8 de maio 2015 /PRNewswire/-- Um sistema inovador para o posicionamento preciso do paciente foi o centro das atenções em seu lançamento no mercado em 2014. Agora, o primeiro desses sistemas foi autorizado no MedAustron, um centro austríaco para terapia de feixe, onde será utilizado clinicamente pela primeira vez. Os pacientes com câncer podem ser mais bem posicionados do que nunca e, assim, poderão receber radioterapia com precisão pontual.
Para garantir um tratamento bem-sucedido com feixe de íons – um tipo de radioterapia particularmente precisa e eficaz – é essencial posicionar o paciente com exatidão em relação ao feixe de radiação, observar constantemente e, caso seja necessário, ajustar a posição do paciente durante a sessão de tratamento.
O MedAustron será o primeiro centro de terapia de feixe de íons do mundo a utilizar sistemas médicos totalmente novos para esses casos: o sistema exacure da BEC GmbH (Reutlingen, Alemanha) e o Imaging Ring da medPhoton (Salzburgo, Áustria). Esses dois sistemas atendem a requisitos especiais da terapia de feixe de íons e garantem o mais alto nível de segurança ao paciente. Juntos, proporcionam tratamentos muito precisos e eficazes.
Um robô industrial personalizado, desenvolvido e adaptado para uso médico, é o centro do sistema exacure. Seu traço mais distintivo é a montagem no teto, que permite movimentos livres em sete ângulos diferentes. Além de poder ser posicionado em três dimensões e seis graus de liberdade de movimento, o robô também pode ser movido pelo teto, aproximando-se ou distanciando-se do bocal do feixe, para aumentar a flexibilidade do posicionamento do paciente.
Outra vantagem do sistema montado no teto é o sistema de rastreamento óptico integrado: ele monitora a posição da maca de tratamento 500 vezes por segundo e realiza correções em tempo real, caso seja necessário, para garantir os melhores resultados com o tratamento.
O chamado sistema Imaging Ring (IRS) verifica a posição correta do paciente antes da radiação, para tratá-lo com a maior precisão possível. O IRS é integrado à maca do paciente e possibilita uma tomografia computadorizada (TC) de feixe em cone muito rápida e tridimensional. As imagens da TC são comparadas ao conjunto de imagens da TC utilizado para planejar o tratamento. As correções necessárias podem ser realizadas pelo robô exacure imediatamente.
Esse procedimento garante que o tumor receba a radiação planejada pelos médicos. O IRS, que já recebeu vários prêmios de tecnologia, conta com um detector de tela plana e um tubo de raio-x, montados de forma que possam ser movidos de maneira independente. Assim, agora é possível alcançar uma velocidade de aquisição, um campo de visão e uma qualidade de imagem nunca antes alcançados; isso torna o IRS o padrão de ouro da terapia de partículas guiada por imagem.
"A combinação inédita desses novos sistemas no MedAustron oferece precisão, velocidade e qualidade de imagem exclusivas para a radioterapia, incomparável nas áreas de robótica e geração de imagens. Estamos muito orgulhosos por desenvolver essa solução tão inovadora, ao lado de nossos parceiros BEC e medPhoton, para estabelecer novos padrões das terapias de íons", afirmou o Dr. Bernd Mößlacher, diretor geral da MedAustron, após a aceitação exitosa dos sistemas.
"O envio de radiação precisa ao tumor, ao mesmo tempo em que o tecido saudável ao redor é poupado, é a melhor solução em tecnologias de posicionamento do paciente. A transferência de tecnologias de uso industrial para a robótica médica foi um fator-chave para desenvolver o sistema exacure. Queremos dar parabéns ao MedAustron por seu centro de tratamento único e inovador", afirmou Matthias Buck, diretor geral da BEC GmbH.
"Após anos de trabalho pioneiro no campo da radioterapia guiada por imagem, estamos muito felizes pelo fato de que os pacientes submetidos à terapia de feixe de íons também se beneficiarão do posicionamento controlado por robô, além da orientação exclusiva por imagem", afirmou Heinz Deutschmann, diretor geral da medPhoton GmbH.
Aviso legal
O Imaging Ring da medPhoton não foi liberado pela US Food and Drug Admininstration (FDA) para distribuição comercial nos EUA e não está disponível para distribuição comercial no momento. -
- 07/05/2015 - Ibama emite a licença prévia para o empreendimento Reator Multipropósito BrasileiroFonte: Ibama
Brasília (07/05/2015) – O Ibama emitiu, na última segunda-feira (4), a Licença Prévia nº 500/2015, do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), proposto pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) e com projeto de instalação no município de Iperó/SP.
Aplicações da tecnologia nuclear
Grande parte da demanda mundial do molibdênio-99 (Mo-99) é atendida por apenas quatro reatores nucleares de pesquisa de grande porte: National Research Universal (NRU), no Canadá, HFR-Petten, na Holanda, Safári, na África do Sul, e BR2, na Bélgica.
O Mo-99, em seu decaimento radioativo, produz o radioisótopo tecnécio-99m (Tc-99m), que é utilizado nos radiofármacos mais empregados na medicina nuclear para a realização de exames que permitem diagnosticar tumores, doenças cardiovasculares, função renal, problemas pulmonares, neurológicos, entre outros.
O forte impacto sofrido pelos centros de medicina nuclear brasileiros em decorrência da crise internacional de fornecimento de Mo-99 nos anos de 2008 e 2009, quando da interrupção na operação dos reatores nucleares NRU e HFR-Petten, fez com que milhares de pacientes carecessem de atendimento por medicina nuclear no Brasil. O Reator Multipropósito Brasileiro justifica-se, portanto, ao auxiliar na autonomia do país para garantir a produção dos insumos necessários à medicina nuclear.
Além de ampliar a produção de material e técnicas nucleares, gerando benefício na área da saúde, o Reator Multipropósito Brasileiro produzirá isótopos radioativos que servirão de insumos para produtos com aplicação na indústria, na proteção do meio ambiente e na agricultura, além de desenvolver capacidade técnica e continuada formação de recursos humanos especializados.
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- 07/05/2015 - Usina de Angra 1 ficará parada por 37 dias para manutenção e inspeçãoFonte: Reuters
SÃO PAULO (Reuters) - A usina nuclear de Angra 1, localizada no Estado do Rio de Janeiro, vai parar por 37 dias a partir de 9 de maio para serem realizadas tarefas de manutenção e inspeção, informou nesta quinta-feira a Eletronuclear, empresa do grupo Eletrobras.
A parada já estava programada e foi comunicada ao Operador Nacional do Sistema (ONS), que fará manobras no sistema elétrico para garantir o abastecimento do sistema interligado nacional.
Durante a parada, um terço do combustível da usina de Angra 1 será recarregado e, de acordo com a Eletronuclear, serão realizadas atividades de inspeção e manutenção, além de modificações de projeto.
Entre as cerca de 3.900 tarefas planejadas para o período de paralisação as principais medidas são: recarregamento do combustível do reator; manutenções nos transformadores de 500kV e 138kV; execução de inspeções e testes nos geradores de vapor; revisão do gerador elétrico principal, entre outras.
A Usina Nuclear de Angra 1 está localizada no Sul do Estado do Rio de Janeiro e tem capacidade de 640 megawatt (MW), enquanto a unidade de Angra 2 tem capacidade de 1350 MW.
A Usina de Angra 3 está sendo construída no local e deve ser concluída no fim de 2018, de acordo com a Eletronuclear.
(Por Rodrigo Viga)
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- 06/05/2015 - Sindicato entra na Justiça para garantir direitos dos trabalhadoresAudiências então marcadas para fevereiro de 2016
Audiências então marcadas para fevereiro de 2016
Fonte: A Voz da Cidade
VOLTA REDONDA
A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Montagem e Construção Pesada do Sul Fluminense entrou na Justiça contra a Lobeck Automação Ltda - me, SMP Manutenção Industrial Ltda, Engeforma e a Empresa Brasileira de Engenharia (EBE), subcontratadas das Indústrias Nucleares do Brasil / Fábrica de Combustível Nuclear (INB/FCN) de Engenheiro Passos, em Resende. A medida foi a alternativa encontrada pela entidade para a garantia de direitos dos trabalhadores que não estavam sendo cumpridos pelas empresas.
Segundo informou o presidente do Sindicato, Sebastião Paulo, a Lobeck e a SMP vão responder na Justiça pelo não pagamento do PLR aos seus trabalhadores. Ele ressaltou ainda que, essa reivindicação da categoria, vinculada a Montagem, integra uma das principais cláusulas da Convenção Coletiva do setor que não foi cumprida, mesmo após as negociações realizadas pelo Sindicato junto a INB e suas subcontratadas.
O processo contra a Lobeck já tem audiência agendada para o dia 16 de fevereiro de 2016, às 10h50min, na primeira vara do trabalho, em Resende. Para quem quiser acompanhar o processo, basta consultar no site da Justiça do Trabalho sob o número 0010203-36.2015.5.01.0521. A audiência da SMP está marcada para o dia 17 de fevereiro de 2016, às 10h30min, também na primeira vara da Justiça do Trabalho, em Resende. O número deste processo é 0010204-21.2015.5.01.0521.
Já a EBE teve o seu contrato finalizado sem realizar o pagamento de salários, verbas rescisórias e depósito do Fundo de Garantia aos seus funcionários, além de outros benefícios garantidos por lei. "Com o objetivo de fazer valer esses direitos, foi que a nossa diretoria, através do departamento Jurídico do Sindicato, entrou com um processo na Justiça do Trabalho contra a EBE e a INB”, disse o presidente Sebastião Paulo, acrescentando que essa decisão ocorreu depois de várias tentativas com os representantes das empresas para solucionar o problema.
AÇÕES VITORIOSAS
Segundo o presidente, a principal responsável por todas essas irregularidades é a própria INB por não realizar uma fiscalização mais rigorosa nos contratos e medições das suas subcontratadas. "Se isso fosse uma prática no cotidiano da empresa essas irregularidades não seriam cometidas, prejudicando os funcionários”, acrescenta o sindicalista, comemorando as ações vitoriosas já conquistadas pela entidade para os seus trabalhadores. Uma delas foi à movida contra a Engeforma que após o falecimento do proprietário, com a entrega pela sua esposa do contrato em vigor, não efetuou o pagamento das verbas rescisórias aos seus funcionários. "Conseguimos garantir o direito dos trabalhadores da Engeforma, que já começaram a receber as verbas rescisórias”, declara Sebastião Paulo. A audiência que homologou o pagamento dos funcionários da empresa ocorreu no dia 26 de fevereiro, na primeira e segunda vara do Trabalho, em Resende. Outra ação vitoriosa foi à movida contra a Jolial Construções Ltda. Nesta ação o Sindicato pedia o pagamento da diferença salarial referente a dissídio coletivo.
O sindicalista informou que, os beneficiados por esta ação devem entrar em contato com o setor jurídico do Sindicato, através dos advogados Vanderlei Barcelos, às terças- feiras, depois das 16 horas, e Stella Maris, às sextas-feiras, das 9 às 11horas, para o recebimento dos valores devidos. Sebastião Paulo lembrou ainda que, a ação movida contra a Tuvibra Industrial e Construtora S.A. também foi vitoriosa. Nesta ação, de acordo com ele, o Sindicato reivindicava o cumprimento da 16ª cláusula da convenção coletiva da construção civil, de 2013/2014, que garante o fornecimento por parte da empresa, a partir de 1º de janeiro de 2014, de refeição ou ticket alimentação aos seus funcionários.
A audiência que julgou procedente o pedido do Sindicato foi realizada no último dia 6 de março, quando a Justiça deliberou um prazo de 30 dias para a empresa cumprir a 16ª cláusula da convenção coletiva. Caso contrário, será aplicada multa de R$ 1 mil por empregado lesado, por mês do descumprimento. Outra reivindicação contida neste processo foi o pagamento dos reajustes salariais em atraso retroativos aos últimos cinco anos referentes aos meses entre 1º de julho até a data da assinatura das convenções coletivas do setor. Esta audiência determinou também o pagamento decorrente da aplicação desses reajustes.