Ipen na Mídia
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- 26/04/2017 - Rosatom debate aplicações não energéticas das tecnologias nuclearesFonte: SEGSA Rosatom, estatal russa de energia nuclear, reuniu lideranças da indústria nuclear no Brasil para debater o uso das tecnologias nucleares para fins não energéticos, seus benefícios sociais e seu estágio de desenvolvimento na América Latina. O foco do debate foi o desenvolvimento das tecnologias de irradiação em países latino americanos e seu uso na indústria, medicina a agricultura.
O crescente interesse por esse mercado em expansão que utiliza fontes nucleares como os raios x, gama, beta, e feixes de elétrons, entre outros, para esterilização e desinfecção reuniu representantes de empresas como Eletronuclear, Eletrobrás, Nuclep, Amazul, Tecnatom e também especialistas da Comissão de Energia Nuclear, da EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), do Instituto de Qualidade Nuclear (IBQN), da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN) e da Federação Brasileira de Hospitais (FBH) e estudantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
O Vice-Presidente da Rosatom América Latina, Sergey Krivolapov, falou sobre as soluções integradas na área de irradiação e sobre como a empresa vem cooperando em diversos projetos em toda a região. Ele lembrou o Memorando de Entendimento, firmado entre a Corporação Unida para Inovações (UIC), subsidiária da Rosatom, e a empresa brasileira CK3 no final de 2016, para a construção de um Centro de Irradiação no Brasil: "Este Centro permitirá combinar as competências e conquistas russas no campo da tecnologia de radiação com a experiência da empresa brasileira CK3 no mercado interno”.
O Conselheiro da CK3, Arminak Cherkezian, explicou que o projeto é desenvolver uma planta de irradiação para esterilização de materiais médicos, que pretende ser uma opção de qualidade e viável para o mercado que hoje depende apenas de um fornecedor. Cherkezian acredita que com experiência sólida do CK3 em grandes projetos de infra-estrutura e a experiência da Rosatom em irradiação, o Centro será capaz de atender a demanda estimada de um crescimento de 30% no mercado de medicina de irradiação até 2018. "Depois deste debate, estou ainda mais convencido da necessidade desta planta. Este projeto vai ser um grande marco da Rosatom no Brasil. "
Na agricultura, o uso da tecnologia de irradiação em alimentos já é uma condição fundamental para a exportação para países como os Estados Unidos, sinalizou Anna Lúcia Villavicenco, do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Os benefícios vão desde a deseinfestação e descontaminação microbiana até a uma menor taxa de decomposição dos alimentos, aumentando os níveis de segurança alimentar dos produtos. "É preciso que haja um amlo programa de divulgação das técnicas tanto para conscientização do consumidor como para as indústrias”, ressalta.
Já para mostrar a aplicação das tecnologias nucleares à medicina, Konstantin Panin, da Rusatom Healthcare, destacou a construção de instalações multifuncionais para o processamento de radiação de alimentos e produtos médicos, das quais os países podem experimentar benefícios econômicos e melhoria da saúde da população. "A Rosatom investe mais de 1 milhão de euros por dia em pesquisa na área e somos capazes de oferecer soluções integradas que podem ajudar em cada etapa de um centro de Medicina Nuclear, desde o projeto e design em si até gerenciar o centro e treinar pessoas para trabalhar. Nós também somos suficientemente flexíveis para gerenciar e ajudar com equipamentos de outros fornecedores. Alekzandr Zykin, chefe do laboratório do Instituto de Pesquisa Científica de Física Técnica e Automação (NIIFTA), destacou que "para todas as tarefas sob as leis da física existe uma solução de engenharia disponível à espera de ser implantada. Isso é o que fazemos há mais de 60 anos.”
A oferta da Rosatom vem atender a uma demanda reprimida no Brasil. Na área de radiofármacos, por exemplo, Luis Alberto Pereira Dias, do IPEN/CNEN, destaca que já está em andamento uma parceria com a Rosatom para baratear a produção nacional de Lutécio (LU) para a terapia de câncer de próstata. Sérgio Altino de Almeida, da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN), engrossa o coro para a urgência de se ampliar o acesso das pessoas à medicina nuclear, que tem a capacidade única de gerar soluções personalizadas em caso de tratamento de câncer. Ele cita que das centenas de radiofármacos existentes, hoje somente 23 são usados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A distribuição de tratamentos com PET-Scan, outro exemplo, é assimétrica no país, ficando concentrada no Sudeste. "O uso das tecnologias de medicina nuclear é 6,5 vezes menor no Brasil do que nos Estados Unidos, para se ter ideia. É preciso um plano coordenado interministerial com o apoio da sociedade para expandir a prática no Brasil”, informa.
O workshop foi promovido pela Rosatom e aconteceu na semana passada no Rio de Janeiro.
Referências:
Em junho de 2015, a Rosatom International Network JSC registrou uma empresa chamada Rosatom América Latina no Rio de Janeiro, sede da Rosatom na América Latina.
Em 1º de dezembro de 2016, a United Corporation for Innovations (subsidiária da Rosatom) e a empresa brasileira CK3 assinaram um Memorando de Entendimento para o desenvolvimento, construção e operação de um Centro de Irradiação no Brasil. Em nome da Rússia, o documento foi assinado pelo Diretor Geral da United Corporation for Innovations, Denis Cherednichenko, e em nome do Brasil, pelo diretor-geral da CK3, Renato Cherkezian. O Centro prestará serviços de tratamento de radiação de produtos médicos, farmecêuticos, cosméticos e outros prudutos usando aceleradores de elétrons.
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- 21/04/2017 - Radiação ajuda a conservar livros e obras de arteCom depoimentos de representantes da Biblioteca Mário de Andrade e do Museu AfroBrasil, a matéria do Jornal da Band divulga os serviços de preservação de obras de arte e vídeo realizados pelo Centro de Tecnologia das Radiações (CTR) do IPEN utilizando radiação gama.
Com depoimentos de representantes da Biblioteca Mário de Andrade e do Museu AfroBrasil, a matéria do Jornal da Band divulga os serviços de preservação de obras de arte e vídeo realizados pelo Centro de Tecnologia das Radiações (CTR) do IPEN utilizando radiação gama.
Fonte: Jornal da Band - TV Bandeirantes
Matéria divulgada pelo Jornal da Band, em 20 de abril de 2017, esclarece sobre a utilização da radiação gama para a preservação de livros e obras de arte no Centro de Tecnologia das Radiações (CTR) do IPEN. Pablo Vasquez, coordenador do Irradiador Multipropósito, é entrevistado pelo repórter Antônio Pétrin.
Clique na imagem para acessar o vídeo.
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- 20/04/2017 - Obras de grandes modernistas brasileiros são restauradas com utilização de tecnologia nuclearAs aplicações da radiação gama na preservação de obras de arte é o tema da matéria produzida pela TV NBR e gravada no Centro de Tecnologia das Radiações (CTR) do IPEN.
As aplicações da radiação gama na preservação de obras de arte é o tema da matéria produzida pela TV NBR e gravada no Centro de Tecnologia das Radiações (CTR) do IPEN.
Fonte: TV NBR
São entrevistados pelo repórter José Luiz Filho a gerente do Centro, Margarida Hamada e o coordenador do irradiador multipropósito, Pablo Vasquez.
Clique na figura para acessar o vídeo.
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- 18/04/2017 - Brasil quer começar a exportar urânio metálicoFonte: Site Inovação Tecnológica
Redação do Site Inovação Tecnológica
Urânio metálicoCom o intuito de entrar no mercado de urânio metálico, as Indústrias Nucleares do Brasil (INB) estão realizando estudos para fornecer o produto ao Reator de Pesquisa e Produção de Radioisótopos da Argentina, que está em construção.
Além disso, a INB deve levar, neste ano, a segunda carga de urânio enriquecido para abastecer a usina nuclear localizada na cidade de Lima, ao norte da capital Buenos Aires.
O contrato com a estatal Combustibles Nucleares Argentinos é de US$ 4,5 milhões, e a empresa aguarda aprovação da exportação pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen).
Para o presidente da INB, João Carlos Tupinambá, essa exportação é estratégica para o Brasil. Ele também ressalta a importância de entrar no mercado de urânio metálico.
"Nosso interesse começou pela Argentina, mas existem outros reatores no mundo que consomem esse tipo de combustível. Se tivermos sucesso, não teremos só a Argentina como possível cliente, mas outros países também", afirmou.
O enriquecimento do urânio até 20%, necessário para a produção de fármacos, será feito no Centro Tecnológico da Marinha (CTMSP). Depois, o produto será encaminhado ao Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), para a fabricação do urânio metálico.
Mina de urânio
O presidente da INB anunciou também que será retomada neste ano a exploração de urânio naMina do Engenho, localizada em Caetité (BA). Atualmente, está sendo feito o trabalho de decapeamento, que é a etapa anterior à lavra do minério, prevista para começar até novembro.
"Nesse decapeamento, devemos retirar umas 70 toneladas de urânio. Depois de transformado emyellow cake, o produto é exportado e transformado em UF6 [urânio enriquecido] fora do País. Parte desse UF6 volta para ser enriquecido no Brasil, e outra parte é enriquecida lá fora. Hoje, nossa capacidade de enriquecimento chega a 40% do consumo da usina de Angra 1," detalhou.
A INB também busca novos parceiros para investimentos na exploração de urânio nas reservas ainda exploradas de Caetité (BA) e de Rio Cristalino (PA).
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- 14/04/2017 - Laboratório de Bolso - Vídeo produzido pela FAPESP destaca pesquisa com lasers aleatórios realizada no IPENPesquisadores do IPEN buscam desenvolver laser específico para laboratórios de bolso, "labs on a chip", cartões de vidro ou plástico com canais microscópicos para permitir reações químicas com ínfimos volumes de líquido.
Pesquisadores do IPEN buscam desenvolver laser específico para laboratórios de bolso, "labs on a chip", cartões de vidro ou plástico com canais microscópicos para permitir reações químicas com ínfimos volumes de líquido.
Fonte: Pesquisa FAPESP
Laboratório de Bolso
Pesquisadores do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) descobriram como elevar a eficiência energética do laser aleatório. A técnica abre caminho para o desenvolvimento de laboratórios compactos, portáteis e descartáveis conhecidos como lab on a chip.
Vídeo produzido pela FAPESP, com direção e roteiro de Renata Druck, fotografia de Max Fuhlendorf.Entrevistados: Niklaus Wetter, gerente do Centro de Lasers e Aplicações (CLA) do IPEN, Wagner de Rossi, gerente-adjunto do CLA e Christiano da Costa Herrera, do IFSP.
A matéria sobre lasers randômicos foi divulgada pela Rádio USP nos dias 14 e 15 de abril, sexta e sábado, respectivamente: sobrehttp://revistapesquisa.fapesp.br/2017/04/07/podcast-niklaus-wetter/?cat=entrevistas
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- 07/04/2017 - INB quer retomar produção de urânio em 2017 e busca parceriasFonte: INBDurante palestra do curso da WNU – World Nuclear University-, nesta segunda (03/04), o presidente da Indústrias Nucleares do Brasil, João Carlos Tupinambá, afirmou que o objetivo da empresa é voltar a produzir urânio em Caetité/BA ainda em 2017 e que a empresa está buscando parceiros nacionais e internacionais para diversos projetos.
O evento aconteceu no auditório da Nuclep, em Itaguaí/RJ, e reuniu profissionais e estudantes do setor.
"Pretendemos iniciar a produção ainda no ano de 2017, promovendo uma licitação para contratar os serviços de extração mineral no segundo semestre do ano”, explicou Tupinambá. A mina do Engenho, nova área a ser explorada, está em fase de decapagem, que é uma etapa antes da mineração. Já foram realizadas atividades secundárias de supressão de plantas, abertura de estradas e drenagem.
Tupinambá disse também que a INB está buscando parcerias com outras empresas para explorar o urânio nas áreas virgens, bem como em áreas já conhecidas. "Já começamos a conversar com a CNNC, uma empresa estatal chinesa, que é um player no setor, sobre essas possibilidades”, revela.
Sobre os novos negócios, o executivo destacou a exportação de pó de UO2 para a Argentina que foi realizada pela primeira vez no ano passado. "Este ano já fizemos proposta de fornecimento de pó de UO2 para ser usado em Atucha I, reator argentino. No entanto, ainda estamos esperando a permissão do governo brasileiro para exportar”, disse. Tupinambá também falou que a empresa está planejando fazer estudos de viabilidade técnica e comercial conjuntamente com a Marinha Brasileira e o IPEN (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares) para produzir urânio metálico para reatores de pesquisa, a fim de participar deste mercado de combustível.
O curso contou com a participação de especialistas do setor nuclear do Brasil e de outros países como da World Nuclear Association (WNA), da MZ Consulting, da Autoridad Regulatoria Nuclear (ARN, Argentina), da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e da Nuclep. O evento reuniu 130 pessoas entre profissionais, executivos e estudantes do setor e abordou diversos temas como o futuro da energia nuclear no mundo, a segurança da indústria nuclear e a tecnologia dos reatores.
Evento reuniu profissionais e estudantes do setor nuclear
Visita à Fábrica da INB
Na terça (04), a Fábrica de Combustível Nuclear da INB, em Resende/ RJ, recebeu 50 alunos do curso para uma visita técnica.
A mestranda em energia nuclear pelo Instituto de Engenharia Nuclear (IEN), Suyene Rocha Pinto, ficou impressionada com as instalações da Fábrica. "Nunca tinha estado antes em uma planta tão bem estruturada quanto a INB. Além disso, o conhecimento dos técnicos e profissionais que aqui trabalham fortificou ainda mais nosso interesse pela energia nuclear”, relatou.
Alunos do curso visitaram a Fábrica de Combustível Nuclear da INB, em Resende (RJ)
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- 05/04/2017 - ABDAN e WNU completam 10 anos de parceria e buscam atrair mais jovens para o setor nuclearFonte: PetroNotícias
Por Daniel Fraiha (daniel@petronoticias.com.br)
A Associação Brasileira de Desenvolvimento das Atividades Nucleares (ABDAN) e a World Nuclear University (WNU) estão completando 10 anos de parceria em 2017, somando 13 cursos realizados ao longo desse período, com mais de 1.000 participantes, e pretendem estreitar cada vez mais os laços. A relação de longa data é vista como um sucesso pelos líderes das duas entidades, Antonio Müller, que comanda a ABDAN há anos, e Patricia Wieland, que dirige a WNU globalmente. Os dois estiveram à frente do curso realizado no Rio de Janeiro nesta semana, que reuniu alguns dos maiores nomes do setor nuclear nacional e internacional nas instalações da Nuclep, e dão continuidade ao programa nesta quarta-feira (5), para uma edição do evento em São Paulo, no IPEN. O maior foco da parceria, que deverá contar com mais ações nos próximos anos, é a atração dos jovens para o segmento e a qualificação dos profissionais no País. "Precisamos focar muito nos jovens, para repor os quadros, porque muita gente se aposentou, muita gente saiu do segmento, então é realmente o momento de investir neles”, afirmou Müller.
Como se dá a parceria da ABDAN com a WNU?
Patricia Wieland – A World Nuclear University trabalha com parcerias com varias entidades em todo mundo, podendo ser indústrias, entidades, associações. E, no caso do Brasil, a WNU já trabalha com a ABDAN há 10 anos. É uma parceria muito interessante, muito boa, e está completando agora 13 cursos realizados no País.
Antonio Müller – Acho que para a Abdan foi um upgrade. O nível das pessoas que participam é altíssimo, nomes reconhecidos no mercado internacional. A primeira turma desse curso foi no Rio de Janeiro e até hoje já tivemos mais de 1.000 participantes nesse curso, então realmente essa cooperação, essa parceria, de longa data e de sucesso, é impressionante. Tanto a WNU quanto a ABDAN contribuíram muito para a educação dos jovens. Hoje ver a grande quantidade de jovens universitários na área nuclear é muito gratificante.
Recentemente uma brasileira ganhou inclusive a Olimpíada Nuclear Mundial. Acreditam que esse tipo de destaque é fruto disso? Como avaliam esse novo cenário que está se formando na formação de jovens?
Patricia Wieland – Acho que um dos fatos bastante importantes é que aqui no Brasil existe graduação em engenharia nuclear, levando os jovens a estudar o assunto antes de fazerem o mestrado ou doutorado. Com isso, muita gente ao foi atraída para o setor nuclear. A Olimpíada foi bastante promovida nas universidades de todo mundo e acho que aqui conta muito a motivação. Tem que ter muita coragem para entrar numa olimpíada como essa. Não basta ser bom aluno. É preciso também aceitar desafios e a WNU trabalha muito com esse foco, oferecendo desafios para a vida profissional. A transmissão de conhecimento já ocorre em muitos cursos, mas esse tipo de ação demanda um crescimento pessoal e profissional para aceitar desafios em vias de se tornarem os futuros líderes.
A ABDAN vê esses jovens buscando o apoio da associação neste sentido?
Antonio Müller – Muito. Inclusive o pessoal da Young Nuclear Generation conversa muito com a gente. Temos ajudado muito e neste momento precisamos focar muito nos jovens, para repor os quadros, porque muita gente se aposentou, muita gente saiu do segmento, então é realmente o momento de investir neles. Para nós é um prazer isso, e ainda mais porque quem lidera esse esforço na WNU é a Patrícia, que conhece muito o mundo e também particularmente o Brasil. É uma parceria de grande sucesso. Nós dois temos que nos orgulhar muito, porque é uma contribuição muito grande para o País.
Existe uma dificuldade em compreender a energia nuclear, já que ainda existe preconceito quanto à fonte. Como vocês veem essa situação e como pretendem mudar esse quadro no Brasil e no mundo?
Patricia Wieland – Olha,acho que a Olimpíada ajuda muito, porque foca nos estudantes. Em particular, nessas duas últimas duas edições que fizemos, a primeira etapa da competição era produzir um vídeo para o Youtube promovendo a fonte. Esses vídeos foram vistos por mais de 100 mil pessoas. Atingiram um grande número. Nós vivemos hoje na mídia social e por isso participamos de vários canais de comunicação. Todos têm o seu papel na comunicação com o público. Eu, por exemplo, falo com minha família e amigos e nenhum deles tem alguma questão contra a energia nuclear. Acho que o maior exemplo que podemos dar no Rio de Janeiro é o fato de que numa sala com 10 lâmpadas acesas, 3 delas estão usando a energia da usina de Angra. Outro fato interessante é que Angra era um paraíso em 1970. Hoje, em 2017, continua sendo o mesmo paraíso. A usina nuclear não trouxe impactos negativos. Muito pelo contrário, promoveu o desenvolvimento de estradas, hospitais e uma fauna marítima mais rica. É um exemplo vivo.
Antonio Müller – Eu escuto uma frase há mais de 40 anos: "a indústria nuclear se comunica mal”. E o pior, se comunica como técnico. Fala que é seguro porque, por exemplo, existem várias barreiras. Mas quem não conhece o assunto fica assustado, questionando o motivo de tantas barreiras. Nós nos comunicamos muito mal. Há um esforço muito grande para investir muito nessa parte de comunicação.
O Brasil tem que investir na energia nuclear. Se isso não for feito, teremos sérios problemas de fornecimento de energia. Hoje em dia, as hidrelétricas de barragem estão com os reservatórios em baixa. A situação é crítica e temos que olhar para frente.
Quais são as novas metas da parceira entre a ABDAN e a WNU para os próximos anos?
Patricia Wieland – Nós estamos à disposição, depende muito do apoio da indústria. A ajuda para divulgar o curso é muito importante, porque torna mais fácil. Esse curso foi gratuito e conseguimos atrair bastante gente graças ao apoio da ABDAN e das indústrias.
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- 30/03/2017 - Culture Meets Nuclear Science in BrazilMatéria divulgada pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA em sigla no Português) cita o trabalho de preservação de patrimônio cultural e artístico utilizando o irradiador multipropósito do IPEN. Na matéria, o pesquisador Pablo Vasquez, coordenador técnico-administrativo da instalação, comenta sobre as tecnologias de radiação como processos essenciais à preservação de objetos de valor cultural e artístico
Matéria divulgada pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA em sigla no Português) cita o trabalho de preservação de patrimônio cultural e artístico utilizando o irradiador multipropósito do IPEN. Na matéria, o pesquisador Pablo Vasquez, coordenador técnico-administrativo da instalação, comenta sobre as tecnologias de radiação como processos essenciais à preservação de objetos de valor cultural e artístico
Fonte: Site da IAEA
Laura Gil, IAEA Office of Public Information and Communication
VIDEO
(Video - S. Slavechev / IAEA)
Art conservationists and nuclear scientists may make an unlikely team, but in Brazil these specialists have joined forces to harness nuclear technology to preserve more than 20 000 cultural artefacts.Applyingnuclear solutions to industry — including the cultural industry— will be a key theme at the IAEA Technical Cooperation Conference from 30 May to 1 June in Vienna.
"By merging these two worlds together, we are preserving our heritage and uncovering details about our past in a way we had never done before,” said Pablo Vasquez, researcher and manager of the multipurpose gamma irradiation facility at the Nuclear and Energy Research Institute (IPEN) in São Paulo, Brazil. "Radiation technology has become an essential part of our conservation process.”
The multi-disciplinary group at IPEN has worked with the IAEA for more than 15 years to use radiation techniques to treat, analyse and preserve cultural artefacts ranging from art pieces to old military paraphernalia to public document archives (see Gamma irradiation). Among these are well-known pieces from artists such as Anatol Wladyslaw and Wassily Kandinsky, as well as modern Brazilian painters such as Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Clóvis Graciano, Candido Portinari and Alfredo Volpi.
From medical devices to cultural heritage
The team repurposed the IPEN irradiation facility that was originally used for sterilization of medical devices, so that it could also use gamma irradiation on historical objects to disinfect them, fight mould and insect infestations, and help improve the durability of these artefacts.
This technique helps to protect artefacts from the effects of the country’s climate, Vasquez explained. "The problem in Brazil is the weather, the humidity, and natural disasters. We have a larger amount of fungi and termites than other countries do, and these can be destructive to books, paintings, wooden pieces, furniture, sculptures, and modern art.”
Using gamma radiation is a much less invasive way to disinfect pieces than using conventional methods, explained Sunil Sabharwal, radiation processing specialist at the IAEA. "Using gamma rays is a better alternative because it is done at room temperature using no additional substances, unlike conventional decontamination methods that often involve heat or chemicals that can alter material,” he said.
"We are better protecting the material without putting our hands on it,” Vasquez added.
Uncovering clues buried in artefacts
Before treating a piece, the team analyses it using various nuclear and conventional techniques including radiography, X-ray fluorescence and X-ray diffraction (see X ray Diffraction). This process uncovers details buried in the pieces, such as the kind of pigment or metals the artist used. This helps the team identify the most appropriate preservation method.
The scientists used these analytical techniques to study a pre-Hispanic canvas from the collections of the Palace of the State Government of São Paulo. They took measurements that helped them determine the kind of paint the artist used and uncover details of how the piece of art had previously been restored. They also found hidden drawings under the original painting.
A hub of knowledge
Today the IPEN team’s decades of experience is a main source of knowledge for many experts in the region and around the world. In 2016, IPEN staff were involved in the first ever training course on this topic for Latin American experts. Organized by the IAEA, the course brought together conservators, restorers, museologists, librarians, curators and radiologists from ten countries in the region to learn about the different applications of radiation technologies in cultural heritage.
IPEN now has a long list of requests for support. Its staff work on objects from different countries and regularly train foreign scientists and cultural experts.
An interesting project in the pipeline, said Vasquez, is the possibility of bringing three mummies that have been attacked by insects and fungi to the institute for treatment from Ecuador. The IAEA is supporting this project with expertise and training.
"I am glad that experts and international organizations are placing more and more importance on preserving cultural heritage because our heritage is what represents the identity of our people,” Vasquez said. "We must continue to work to protect it.”
THE SCIENCE
Gamma irradiationGamma radiation, also known as gamma rays, refers to electromagnetic radiation of an extremely high frequency. It is emitted as high energy photons, an elementary particle with wave-like properties. A chemical element called cobalt-60 is a commonly used source of gamma radiation.
Gamma rays are a type of ionizing radiation. At the dose levels used to protect cultural artefacts, this type of ionizing radiation inhibits reproduction of microbes at room temperature without any physical contact. The high frequency, high energy electromagnetic waves interact with the critical components of cells. And at these dose levels, they can alter the DNA so as to inhibit the reproduction of cells.
This process of inhibiting cell reproduction helps to kill off unwanted insect and mould infestations. At the right dose levels, it can also be used to reinforce and consolidate the resins that specialists use to cover the porous materials of artefacts to protect them and give them a second life.
X ray Diffraction (XRD)
X-ray diffraction is a non-destructive, highly sensitive technique that relies on X-rays to uncover information about crystalline materials. Crystalline materials are solid materials, such as glass and silicon, whose constituents are arranged in a highly ordered microscopic structure. The technique is beneficial in that it can be used in very small samples of many different types of crystalline materials.
Scientists expose a crystalline material to X-rays, and as the X-rays interact with the atoms of the crystals in the material, they scatter and produce an interference effect called a diffraction pattern. This pattern can provide information on the structure of the crystal or the identity of a crystalline substance, which helps scientists characterize and exactly identify the crystalline structure of an object.
For more information about the International Conference on the IAEA Technical Cooperation Programme: Sixty Years and Beyond – Contributing to Development, click here.
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- 21/02/2017 - Laboratório de bolso (Revista FAPESP - nº 272 - fev. 2017)Aumento da eficiência de laser aleatório abre caminho para a fabricação de microchips de baixo custo para exames médicos
Aumento da eficiência de laser aleatório abre caminho para a fabricação de microchips de baixo custo para exames médicos
Fonte: Revista FAPESP
Quebrar recordes de eficiência energética na geração de feixes de laser está se tornando uma rotina para Niklaus Wetter, físico suíço que trabalha no Brasil desde 1988 e há três anos dirige o Centro de Lasers e Aplicações, do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), em São Paulo. Em 2015, Wetter e o físico Alessandro Melo de Ana, da Universidade Nove de Julho, apresentaram na revistaOptics Expressuma nova configuração de lentes e espelhos para geradores de laser que usam cristais contendo o elemento químico neodímio. Com o novo arranjo, o dispositivo, um dos mais utilizados no mundo para fins industriais, médicos e de pesquisa, conseguiu aproveitar 60% da energia depositada em seu cristal para gerar luz laser, superando o recorde anterior de 50% para esse tipo de equipamento.
Agora, com a física brasileira Julia Giehl e o físico alemão Felix Butzbach, ambos ex-alunos do Ipen, e o físico espanhol Ernesto Jimenez-Villar, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Wetter conseguiu um avanço ainda maior na eficiência energética de um tipo diferente de laser: o laser randômico ou aleatório, que ganhou a atenção de físicos e engenheiros nos últimos anos por ser de baixo custo e usar dispositivos muito pequenos (verPesquisa FAPESPnº 247). No lugar de um cristal, os equipamentos de laser aleatório produzem uma luz com características do laser convencional a partir de um líquido contendo partículas micro ou nanométricas em suspensão ou de uma mistura de partículas no estado sólido (na forma de um pó). O problema é que a eficiência desse tipo de laser costuma ser baixa. As soluções e misturas de partículas microscópicas convertem em laser no máximo 2% da energia que recebem na forma de luz. Calculando detalhes de como o laser é gerado e amplificado à medida que a luz é refletida várias vezes pelas partículas, a equipe de Wetter descobriu como elevar a eficiência dessa conversão, que agora chegou a 60%. "Esse resultado é comparável ao dos melhores lasers de estado sólido [convencionais] disponíveis no mercado”, afirma Wetter.
O segredo, descobriram os pesquisadores, é misturar partículas de diferentes tamanhos. Nos experimentos, eles usaram grãos de um cristal com 54 micrômetros de diâmetro e grãos quase 10 vezes menores, de apenas 6 micrômetros. Na mistura, as partículas menores preencheram o espaço entre as maiores criando bolsões que aumentaram localmente em 30% o espalhamento da luz – a cada espalhamento mais energia é incorporada ao laser. O resultado final é um aumento de 160% na potência do feixe de laser emitido. Esses resultados foram apresentados dia 31 de janeiro naPhotonics West 2017, em São Francisco, Estados Unidos, a principal conferência de tecnologia laser no mundo. "Temos o recorde atual”, comemora Wetter.
No Ipen, o físico suíço sempre trabalhou na melhoria de fontes de laser de grande potência e precisão, produzidas em equipamentos que usam cristais de alta pureza e lentes e espelhos com polimento especial. São aparelhos de dezenas de milhares de dólares. Desde 2008, porém, seu laboratório persegue em paralelo outra linha de pesquisa: desenvolver melhorias em lasers aleatórios, cujo custo de produção, Wetter avalia, pode um dia chegar à casa dos centavos.
Sua motivação é o impacto tecnológico que os lasers aleatórios prometem produzir no desenvolvimento de laboratórios biomédicos compactos, portáteis e descartáveis, conhecidos pela expressão em inglêslab on a chip. São cartões feitos de vidro ou plástico que contêm uma espécie de encanamento microscópico: canais e reservatórios com milímetros a micrômetros de espessura que permitem o armazenamento, a passagem e a mistura de volumes ínfimos de líquidos. Os pesquisadores projetam essas redes de canais e reservatórios de forma a ser possível combinar amostras de sangue, saliva ou outros fluidos corporais com os reagentes químicos necessários para realizar exames laboratoriais.
Laboratórios de mão
A meta é um dia usar essa tecnologia para oferecer alguns exames a pessoas sem acesso fácil a ambulatórios e laboratórios, como idosos enfermos que não podem sair de casa ou populações carentes que vivem longe dos centros urbanos. Já existem no mundo alguns modelos delab on a chipprontos para uso. No Brasil, uma equipe multidisciplinar coordenada pelo biomédico Marco Aurélio Krieger, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Paraná, está desenvolvendo um chip plástico em forma de disco, com 3 centímetros de diâmetro, capaz de detectar até 20 doenças infecciosas por meio da análise de uma gota de sangue (verPesquisa FAPESPnº192). Os dispositivos que já existem, porém, só realizam diagnósticos mais simples. Identificam, por exemplo, a presença de um patógeno numa gota de sangue, mas não permitem quantificar compostos em amostras biológicas.Alguns obstáculos ainda dificultam a criação de versões mais sofisticadas e baratas doslabs on a chip. Físicos e engenheiros já dominam as técnicas de fabricação dos microcanais nos quais ocorrem as reações químicas necessárias para os exames médicos mais comuns, como o de glicemia, de colesterol ou o de detecção de infecções. Mas o controle dessas reações e a análise dos resultados ainda exigem que o chip seja acoplado a um equipamento externo. Esse equipamento pode ser algo simples, como a lâmpada de luz ultravioleta usada para avaliar os exames feitos no chip da equipe de Krieger, ou uma fonte de laser de alta precisão, necessária para testes mais sofisticados como os que fazem a leitura precisa de níveis de colesterol, insulina e outras moléculas no sangue.
Para que oslabs on a chipse tornem independentes dos equipamentos externos, é preciso incorporar ao cartão de plástico ou vidro uma estrutura capaz de produzir um feixe de laser com direção e comprimento de onda (cor) muito bem definidos, além de potência suficiente para atravessar um microcanal contendo sangue, saliva ou outro fluido biológico. Depois de passar pela amostra, a luz ainda deve chegar a um sensor que analisa as mudanças na intensidade e na cor do laser – alterações nessas propriedades podem indicar a presença das moléculas e a quantidade em que se encontram no material biológico.
Nos Estados Unidos e na Europa, algumas universidades e startups de tecnologia já fabricam chips de diagnóstico capazes de fazer esse tipo de análise em material biológico. Mas esses dispositivos ainda usam lasers produzidos por diodos semicondutores ou cristais geradores de laser convencional que, apesar de relativamente pequenos, custam centenas de dólares. Os aparelhos que geram laser convencional de alta qualidade custam caro porque exigem o uso de espelhos e cristais feitos de material muito puro e com um polimento especial – quanto mais puro o cristal e mais polidos os espelhos, mais eficiente é a produção do laser e mais bem definidas são as suas propriedades necessárias para as análises bioquímicas.
Os físicos esperam resolver esse problema de custo substituindo o laser convencional por laser aleatório. "Vislumbro os lasers randômicos como a maneira mais barata de inserir uma fonte de laser em umlabon a chip”, diz Wetter.
Em um artigo publicado em julho de 2016 na revista Applied Optics, a equipe de Wetter, em parceria com os grupos dos engenheiros Marco Alayo e Marcelo Carreño, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), descreve a fabricação e o funcionamento de uma fonte de laser aleatório que poderia facilmente ser integrada a umlab on a chip. No experimento, uma fonte externa de luz estimulou as moléculas de uma solução contendo rodamina, corante orgânico que emite luz ao ser iluminado. No lugar dos espelhos, o que amplifica a luz produzida pela rodamina são partículas microscópicas de dióxido de titânio (TiO2), também conhecido como rutila, o principal componente das tintas brancas e dos protetores solares, com grande capacidade de refletir e espalhar a luz. Quando ajustam corretamente a concentração de partículas de rutila ao tamanho e ao formato do microcanal com rodamina, os pesquisadores conseguem gerar um feixe de laser aleatório com direção e cor bem definidos.
Obstáculos tecnológicos
Wetter e seus colaboradores trabalham com diferentes materiais para produzir lasers aleatórios e tentar guiar o percurso dessa luz no interior dos microcanais. O objetivo é superar os obstáculos tecnológicos que impedem a fabricação de umlab on a chipbarato e descartável que funcione com o auxílio de um telefone celular. "Queremos usar o flash da câmera do celular como fonte de luz para gerar o laser aleatório no chip”, explica o físico. A câmera do aparelho serviria para analisar alterações de propriedades do laser que atravessou as amostras. "Se for bem-feito, esse dispositivo talvez possa ser usado em comunidades distantes dos centros urbanos para realizar diagnósticos hoje disponíveis apenas em laboratórios especializados”, conta Wetter.Ainda há muito a fazer. Os lasers aleatórios e o meio ativo desenvolvidos no Ipen, por ora, demonstram que é possível criar o dispositivo. Mas restam barreiras importantes a serem vencidas para se chegar a um dispositivo que possa ser usado por profissionais da saúde. Uma delas é diminuir a energia necessária para ativar a emissão de luz pela rodamina, hoje milhares de vezes mais alta que a fornecida pelo flash de um celular.
Um fenômeno óptico observado recentemente por Wetter e Jimenez-Villar pode ajudar a reduzir a energia necessária para produzir o laser aleatório. Ao revestir as partículas de rutila com uma
fina camada de sílica (SiO2), os pesquisadores produziram, pela primeira vez nesse tipo de laser, um efeito chamado de localização Anderson e aumentaram mais a interação da luz com a matéria, o que reduziu em mais de 10 vezes a energia necessária para gerar o laser. Ainda assim, o flash de um celular não permitiria gerar um laser com potência suficiente para analisar uma amostra biológica. "Temos de melhorar a eficiência de todo o dispositivo para que possa funcionar com um feixe de luz mais fraco”, diz Wetter."A tecnologia dos lasers randômicos está evoluindo rapidamente”, afirma o físico Vanderlei Bagnato, da USP em São Carlos. Ele nota, porém, que outros tipos de laser estão sendo desenvolvidos para integrarlabs on a chip, como os lasers de cavidade vertical. "Nenhuma está completa ainda.”
Projetos
1.Microusinagem com laser de pulsos ultracurtos aplicada na produção e controle de circuitos optofluídicos (nº 2013/26113-6);ModalidadeProjeto Temático;Pesquisador responsávelWagner de Rossi (Ipen);InvestimentoR$ 3.614.777,92.
2.Desenvolvimento de lasers em meios altamente difusos para análise estrutural de tecidos (nº 2012/18162-4);ModalidadeAuxílio à Pesquisa – Regular;Pesquisador responsávelNiklaus Ursus Wetter (Ipen);InvestimentoR$ 279.768,38.Artigos científicos
JORGE, K. C.et al.Directional random laser source consisting of a HC-ARROW reservoir connected to channels for spectroscopic analysis in microfluidic devices.Applied Optics. v. 55 (20). p. 5393-98. 2016.
WETTER, N. U. e DEANA, A. M.Influence of pump bandwidth on the efficiency of side-pumped, double-beam mode-controlled lasers: Establishing a new record for Nd:YLiF 4 lasers using VBG.Optic Express. v. 23. 9379-87. 2015.
REIJN, S-M.et al.Enabling focusing around the corner in multiple scattering media.Applied Optics. v. 54. p. 7740-46. 2015.
JIMENEZ-VILLAR, E.et al.Anderson localization of light in a colloidal suspension (TiO2@Silica).Nanoscale. v. 8. p. 10938-46. 2016.
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- 24/01/2017 - Condenado a 43 anos de prisão na Lava Jato tentou suicídioEx-presidente da Eletronuclear, o vice-almirante Othon Silva tentou se matar após condenação, afirma advogado ao Globo. Aos 77 anos, acusado de receber R$ 4,5 milhões em propina diz se considerar condenado a pena perpétua
Ex-presidente da Eletronuclear, o vice-almirante Othon Silva tentou se matar após condenação, afirma advogado ao Globo. Aos 77 anos, acusado de receber R$ 4,5 milhões em propina diz se considerar condenado a pena perpétua
Fonte: Congresso em Foco
O ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva tentou se matar logo após ter sido condenado, no início de agosto do ano passado, a 43 anos de prisão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de divisão e organização criminosa durante as obras da usina nuclear de Angra 3. Segundo o jornal OGlobo, a informação foi confirmada pelo advogado do vice-almirante da Marinha, que está preso em uma unidade militar em Duque de Caxias (RJ).
"Ele tentou suicídio porque se julga na condição de injustiçado. Othon sempre lutou pelo bem do país”, afirmou ao jornal o advogado Helton Marcio Pinto. Segundo ele, por ter 77 anos de idade, o vice-almirante entende que a condenação de 43 anos é como uma pena perpétua. Helton disse que foi informado sobre a tentativa de suicídio pelo comando da Marinha, mas que não sabe de que maneira seu cliente tentou se matar.
Othon foi condenado em primeira instância pelo juiz da 7ª Vara Federal Criminal, Marcelo Bretas e tenta reverter a decisão no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2). De acordo com a acusação, na presidência da Eletronuclear, ele recebeu R$ 4,5 milhões em propina por contratos com as empreiteiras Engevix e Andrade Gutierrez para a construção da usina nuclear de Angra 3.
Preso pela primeira vez em 28 de julho de 2015, Othon foi mantido em uma cela especial da Base de Fuzileiros Navais do Rio Meriti, onde, segundo o juiz Marcelo Bretas, teve regalias "absolutamente incompatíveis”, como acesso a telefone celular. Ele passou para a prisão domiciliar, com uso de tornozeleira, em dezembro daquele ano. Mas acabou preso novamente, em julho do ano passado, na Operação Pripyat, acusado de manter influência na estatal mesmo sem sair de casa.
Ele chegou a ser levado para a penitenciária de Bangu 8. Mas a Justiça Federal acolheu recurso da defesa e determinou seu envio para uma unidade da Marinha, onde se encontra atualmente.
Othon Luiz Pinheiro da Silva recebeu em 1978 a incumbência de iniciar os primeiros estudos para um submarino nuclear brasileiro e liderou o Programa Nuclear Paralelo entre 1979 e 1994. Executado sigilosamente pela Marinha, o projeto resultou no desenvolvimento da tecnologia 100% nacional de enriquecimento do urânio pelo método de ultracentrifugação.
Nascido em 25 de fevereiro de 1939 em Sumidouro, no interior do Rio, Othon é engenheiro naval formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, com mestrado na área nuclear no Massachusetts Institute of Technology (MIT). De 1982 a 1984, acumulou com suas funções na Marinha do Brasil o cargo de diretor de Pesquisas de Reatores do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), ocasião em que foi construído o Reator IPEN-MB-01 (único reator de pesquisas projetado e construído com equipamentos nacionais). Em 1994, foi para reserva na Marinha do Brasil no posto de Vice-Almirante do Corpo de Engenheiros e Técnicos Navais, o mais alto posto da carreira naval para oficiais engenheiros.
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- 17/01/2017 - Pós-doutorado em engenharia com Bolsa da FAPESPO Centro de Ciência e Tecnologia dos Materiais do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) oferece uma oportunidade de pós-doutorado em Engenharia com bolsa da FAPESP
O Centro de Ciência e Tecnologia dos Materiais do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) oferece uma oportunidade de pós-doutorado em Engenharia com bolsa da FAPESP
Fonte: Agência Fapesp
O Centro de Ciência e Tecnologia dos Materiais do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) oferece uma oportunidade de pós-doutorado em Engenharia com bolsa da FAPESP. O prazo de inscrição encerra em 30 de janeiro.
O bolsista integrará equipe de pesquisa do Projeto Temático Estudo da corrosão localizada e caracterização da resistência à corrosão associada à fadiga na região de solda em ligas de alumínio de elevada resistência soldadas por fricção (FSW).
A bolsa de pós-doutorado está vinculada a um projeto específico, com o tema "Investigação da resistência à corrosão localizada de juntas soldadas de ligas Al-Cu-Li por FSW".
Os interessados deverão enviar Currículo Lattes completo (lattes.cnpq.br) ou curriculum vitae, se estrangeiro; MyCitation (Google Scholar); e projeto de pesquisa relacionado com o tema objeto do projeto por e-mail para egp01@ipen.br, com o título "Bolsa - PD Temático – Corrosão - SVET".
No projeto de pesquisa devem constar, com máximo de 15 páginas, em português ou inglês: introdução, objetivos, metodologia, método de análise de resultados, conclusões e bibliografia.
Mais esclarecimentos e informações adicionais sobre o Programa de Pesquisa podem ser obtidos no endereço egp01@ipen.br.
A oportunidade está publicada em http://www.fapesp.br/oportunidades/1378/.
O selecionado receberá bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP no valor de R$ 6.819,30 mensais e Reserva Técnica. A Reserva Técnica da bolsa de PD equivale a 15% do valor anual da bolsa e tem o objetivo de atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à atividade de pesquisa.
Caso o bolsista resida em domicílio diferente e precise se mudar para a cidade onde se localiza a instituição-sede da pesquisa, poderá ter direito a um Auxílio-Instalação.
Mais informações sobre a bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP estão disponíveis em fapesp.br/bolsas/pd.
Outras vagas de bolsas de Pós-Doutorado, em diversas áreas do conhecimento, estão no site FAPESP-Oportunidades.
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- 05/01/2017 - 7th Latin American Conference on Metastable and Nanostructured MaterialsFonte: Agência Fapesp
A 7th Latin American Conference on Metastable and Nanostructured Materials (Nanomat 2017 – 7ª Conferência Latino-Americana sobre Materiais Metaestáveis e Nanoestruturados) será realizada de 19 a 22 de março de 2017 em Brotas (SP).
Inscrições podem ser feitas até 17 de fevereiro. O evento é trienal e fornece um panorama geral dos aspectos fundamentais de processamento e aplicações na área.
"É um tema bastante frequente em simpósios e conferências nacionais e internacionais na área de Materiais. Trata-se de uma área que cresceu muito nos últimos anos devido ao grande interesse de pesquisadores e da indústria”, disse Piter Gargarella, docente do Departamento de Engenharia de Materiais da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que organiza o evento junto ao docente Ricardo Floriano, da Faculdade de Ciências Aplicadas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Destinado a estudantes de graduação e pós-graduação, pesquisadores, professores e profissionais em geral, a 7ª Nanomat contará com a participação de 35 pesquisadores convidados do Brasil e do exterior. O evento ocorrerá no hotel-fazenda Areia que Canta.
Alan Lindsay Greer (University of Cambridge), Carlos Roberto Grandini (Unesp), Edgar Dutra Zanotto (UFSCar), Eliana Muccillo (Ipen), Jacques Huot (Université du Québec), Nicholas Kotov (University of Michigan), Virginie Roche (Université Joseph Fourier) e Zenji Horita (Kyushu University) são alguns dos palestrantes confirmados.
Mais informações: nanomat.dema.ufscar.br
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- 03/01/2017 - Pós-doutorado em Química com Bolsa da FapespFonte: Jornal do Brasil
O Centro de Células a Combustível e Hidrogênio do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), oferece uma oportunidade de Pós-Doutorado em Química com bolsa da Fapesp. O prazo de inscrição encerra em 13 de janeiro.A bolsa está vinculada ao
Projeto Temático 'Estudos sobre o uso do bioetanol em células a combustível tipo PEMFC e SOFC' e terá início em 2017.O candidato selecionado integrará a investigação na produção de hidrogênio pelo processo de reforma a vapor, sendo desejável experiência na preparação e caracterização de catalisadores e na
realização de testes catalíticos.Na preparação de catalisadores é desejável experiência na síntese de nanopartículas metálicas e de catalisadores suportados. Na caracterização de catalisadores espera-se habilidade no uso de diferentes
técnicas , como espectroscopia por energia dispersiva de raios X (EDX), difração de raios X (DRX), microscopia eletrônica de transmissão (TEM), medidas de área metálica e dispersão (quimissorção), área específica (BET) e espectroscopia na região do infravermelho (IV).Também é desejável conhecimento em técnicas espectroscópicas de absorção de raios X como XPS, EXAFS e XANES, com experiência em projetos em fontes de luz síncrotron. Habilidade na operação de estações de testes catalíticos e cromatografia em fase gás (CG) é de fundamental importância.
Os interessados devem enviar curriculum vitae no formato Lattes (lattes.cnpq.br), com link de citações do perfil do candidato na base Researcher ID (researcherid.com); uma carta de motivação em inglês (máximo de 2 páginas), demonstrando a experiência na área e destacando a aderência ao perfil desejado; e duas cartas de recomendação, enviadas diretamente do e-mail das pessoas escolhidas como referência (preferencialmente ex orientadores e supervisores), para o endereço de e-mailegp01@ipen.br, com assunto 'Post-doc Ethanol - Nome do Candidato'.
A oportunidade está publicada emhttp://www.fapesp.br/oportunidades/1363/.
O selecionado receberá Bolsa de Pós-Doutorado da Fapesp no
valor de R$ 6.819,30 mensais e Reserva Técnica. A Reserva Técnica de Bolsa de PD equivale a 15% do valor anual da bolsa e tem o objetivo de atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à atividade de pesquisa.Caso o bolsista de PD resida em domicílio diferente e precise se mudar para a cidade onde se localiza a instituição-sede da pesquisa, poderá ter direito a um Auxílio-Instalação.
Mais informações sobre a Bolsa de Pós-Doutorado da Fapesp estão disponíveis emfapesp.br/bolsas/pd.
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- 03/01/2017 - Pós-doutorado em Química com Bolsa da FAPESPA bolsa está vinculada ao Projeto Temático "Estudos sobre o uso do bioetanol em células a combustível tipo PEMFC e SOFC" desenvolvido no Ipen; prazo de inscrição encerra em 13 de janeiro
A bolsa está vinculada ao Projeto Temático "Estudos sobre o uso do bioetanol em células a combustível tipo PEMFC e SOFC" desenvolvido no Ipen; prazo de inscrição encerra em 13 de janeiro
Fonte: Agência FAPESP
O Centro de Células a Combustível e Hidrogênio do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), oferece uma oportunidade de Pós-Doutorado em Química com bolsa da FAPESP. O prazo de inscrição encerra em 13 de janeiro.A bolsa está vinculada ao Projeto Temático "Estudos sobre o uso do bioetanol em células a combustível tipo PEMFC e SOFC" e terá início em 2017.
O candidato selecionado integrará a investigação na produção de hidrogênio pelo processo de reforma a vapor, sendo desejável experiência na preparação e caracterização de catalisadores e na realização de testes catalíticos.
Na preparação de catalisadores é desejável experiência na síntese de nanopartículas metálicas e de catalisadores suportados. Na caracterização de catalisadores espera-se habilidade no uso de diferentes técnicas, como espectroscopia por energia dispersiva de raios X (EDX), difração de raios X (DRX), microscopia eletrônica de transmissão (TEM), medidas de área metálica e dispersão (quimissorção), área específica (BET) e espectroscopia na região do infravermelho (IV).
Também é desejável conhecimento em técnicas espectroscópicas de absorção de raios X como XPS, EXAFS e XANES, com experiência em projetos em fontes de luz síncrotron. Habilidade na operação de estações de testes catalíticos e cromatografia em fase gás (CG) é de fundamental importância.
Os interessados devem enviar curriculum vitae no formato Lattes (lattes.cnpq.br), com link de citações do perfil do candidato na base Researcher ID (researcherid.com); uma carta de motivação em inglês (máximo de 2 páginas), demonstrando a experiência na área e destacando a aderência ao perfil desejado; e duas cartas de recomendação, enviadas diretamente do e-mail das pessoas escolhidas como referência (preferencialmente ex orientadores e supervisores), para o endereço de e-mail egp01@ipen.br, com assunto "Post-doc Ethanol - Nome do Candidato".
A oportunidade está publicada em http://www.fapesp.br/oportunidades/1363/.
O selecionado receberá Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP no valor de R$ 6.819,30 mensais e Reserva Técnica. A Reserva Técnica de Bolsa de PD equivale a 15% do valor anual da bolsa e tem o objetivo de atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à atividade de pesquisa.
Caso o bolsista de PD resida em domicílio diferente e precise se mudar para a cidade onde se localiza a instituição-sede da pesquisa, poderá ter direito a um Auxílio-Instalação.
Mais informações sobre a Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP estão disponíveis em fapesp.br/bolsas/pd.
Outras vagas de bolsas, em diversas áreas do conhecimento, estão no site FAPESP-Oportunidades.
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- 16/12/2016 - Para ministro, centro de inovação aponta caminho para o desenvolvimento do paísGilberto Kassab visitou nesta sexta (16) o Cietec, incubadora de empresas de base tecnológica no campus da Universidade de São Paulo. Segundo ele, projetos apoiados trazem qualidade de vida e recursos para o país.
Gilberto Kassab visitou nesta sexta (16) o Cietec, incubadora de empresas de base tecnológica no campus da Universidade de São Paulo. Segundo ele, projetos apoiados trazem qualidade de vida e recursos para o país.
Fonte: MCTICO Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec) aponta um caminho para o desenvolvimento do Brasil por oferecer serviços de orientação tecnológica, empresarial e mercadológica, além de infraestrutura física e operacional a empresas. A avaliação é do ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, que visitou nesta sexta-feira (16) a entidade localizada no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), dentro do campus da Universidade de São Paulo (USP).
"Já conhecia o Cietec e sei que se trata de uma instituição de referência, que precisa de mais apoio para se consolidar e ampliar seus produtos, porque isso significa avançar em projetos que trazem desenvolvimento, qualidade de vida aos brasileiros e recursos para o país, uma vez que muito do que se produz aqui também se volta à exportação", afirmou o ministro.
Para Kassab, a experiência de conhecer laboratórios pelo Brasil ajuda a convencê-lo de que o país está no rumo certo. "Quando fazemos visitas como essa, revigoramos a nossa disposição para que continuemos a fazer o máximo possível, dentro do ministério, e em parcerias como essa, para que o Brasil encontre no caminho que está trilhando o futuro que nós desejamos, que é o de um grande país, com as pessoas vivendo bem, com qualidade de vida."
Considerado um dos principais centros do segmento na América Latina, o Cietec é a entidade gestora da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de São Paulo. Seu objetivo é promover o empreendedorismo e incentivar a criação, o fortalecimento e a consolidação de companhias inovadoras. Atualmente, possui 90 empresas incubadas e 109 graduadas.
O Cietec existe desde 1998, a partir de convênio entre a atual Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a USP, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e o Ipen - órgão ligado ao governo estadual e gerido técnica e administrativamente pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), autarquia vinculada ao MCTIC.
Em 18 anos de existência, o Cietec desenvolveu metodologias e expertise na seleção e no acompanhamento de empresas de base tecnológica, oferecendo suporte a empreendedores para que eles possam ter ideias inovadoras e transformá-las em negócios de sucesso. Para isso, fornece infraestrutura física para a instalação e a operação das empresas, capacitação e suporte gerencial tecnológico e, ainda, orienta empreendedores acerca de aspectos administrativos, comerciais, financeiros, jurídicos e de marketing.
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- 28/11/2016 - Simpósio de Lasers e Aplicações - Agência FapespEvento do Ipen aberto a estudantes de graduação e pós terá atividades no Centro de Lasers e Aplicações e visitas a laboratórios
Evento do Ipen aberto a estudantes de graduação e pós terá atividades no Centro de Lasers e Aplicações e visitas a laboratórios
Fonte: Agência Fapesp
O Simpósio de Lasers e Aplicações será realizado no dia 30 de novembro de 2016 pelo Centro de Lasers e Aplicações (CLA) do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), em São Paulo.O evento, das 9h às 17h15, em sua sexta edição, tem como objetivo divulgar as atividades da área e abrir oportunidades para iniciação científica aos graduandos e também para a pós-graduação.
Nesta edição de 2016, o foco será exclusivo nas atividades realizadas no CLA, isto é, não haverá apresentação de palestrantes externos. Na abertura, será exibido um vídeo sobre as principais pesquisas do centro, seguida de apresentação do Ipen, unidade vinculada à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), do próprio CLA e do curso de pós-graduação em Tecnologia Nuclear Ipen/USP. Na sequência, os participantes poderão fazer seus questionamentos aos pesquisadores.
A programação da manhã tem ainda aula do professor Ricardo Samad sobre laser e suas diversas aplicações, seu funcionamento e sua interação com diferentes materiais.
Na parte da tarde estão programadas visitas a laboratórios do Ipen, quando cada grupo de pesquisa apresentará suas atividades e fará demonstrações experimentais.
As inscrições estão abertas e custam R$ 20. O número de vagas é limitado e é necessário preencher o formulário de inscrição.
Mais informações: http://laserseaplicacoes.wixsite.com/simposio e (11) 3133-9375.
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- 22/11/2016 - Pós-Doutorado em Corrosão em Ligas de Alumínio com Bolsa da FAPESP - Agência FAPESPBolsista integrará equipe de pesquisa de Projeto Temático desenvolvido no Ipen; prazo de inscrição encerra em 30 de novembro
Bolsista integrará equipe de pesquisa de Projeto Temático desenvolvido no Ipen; prazo de inscrição encerra em 30 de novembro
Fonte: Agência Fapesp
O Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) oferece uma oportunidade de Pós-Doutorado em Corrosão em Ligas de Alumínio com bolsa da FAPESP. O prazo de inscrição encerra em 30 de novembro.O bolsista integrará a equipe de pesquisa do Projeto Temático "Estudos da corrosão localizada e caracterização de resistência à corrosão associada à fadiga na região de solda em ligas de alumínio de elevada resistência soldadas por fricção (FSW)". A bolsa de PD destina-se a desenvolver projeto específico no tema: Investigação da resistência à corrosão localizada de juntas soldadas de ligas Al-Cu-Li por FSW.
O selecionado deverá conduzir pesquisa teórica e/ou empírica, além de outras atividades regulares, como a apresentação de seminários, a elaboração de papers e a disseminação dos resultados da pesquisa. Como resultado de sua pesquisa de pós-doutorado, deverá ainda produzir artigos a serem submetidos em revistas de alto impacto acadêmico, bem como apresentá-los em seminário de trabalho.
É recomendável que o candidato possua doutorado em Corrosão de Ligas de Alumínio e forte histórico de publicação. É igualmente desejável que o candidato tenha experiência comprovada nas técnicas SVET (Scanning Vibrating Electrode Technique) e TEM (Microscopia Eletrônica de Transmissão). O trabalho será desenvolvido no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, Centro de Ciência e Tecnologia dos Materiais.
Os interessados deverão enviar Currículo Lattes completo ou curriculum vitae, se estrangeiro, MyCitation (Google Scholar) e projeto de pesquisa relacionado com o tema deste projeto – com no máximo 15 páginas – para o endereço egp01@ipen.br, com o título "Bolsa - PD Temático – Corrosão - SVET". Do projeto de pesquisa deverão constar introdução, objetivos, metodologia, método de análise de resultados, conclusões e bibliografia.
A oportunidade está publicada em fapesp.br/oportunidades/1323/.
O selecionado receberá bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP no valor de R$ 6.819,30 mensais e Reserva Técnica. A Reserva Técnica da bolsa de PD equivale a 15% do valor anual da bolsa e tem o objetivo de atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à atividade de pesquisa.
Caso o bolsista resida em domicílio diferente e precise se mudar para a cidade onde se localiza a instituição-sede da pesquisa, poderá ter direito a um Auxílio-Instalação, composto por uma mensalidade adicional e despesas de transporte, quando houver deslocamento por distância superior a 350 quilômetros. Esse benefício precisa ser aprovado pela FAPESP.
Mais informações sobre a bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP estão disponíveis em fapesp.br/bolsas/pd.
Outras vagas de bolsas de Pós-Doutorado, em diversas áreas do conhecimento estão no site FAPESP-Oportunidades
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- 14/11/2016 - Reator Multipropósito só sai do papel com política de estado, diz técnicoFonte: Isto ÉFlávia Villela - Repórter da Agência Brasil
O dinheiro gasto com arenas de futebol para a Copa do Mundo poderia ter ajudado a concluir o Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), um empreendimento ambicioso que pode tornar o Brasil autossuficiente na produção de substâncias utilizadas no tratamento e diagnóstico do câncer, na indústria, agricultura e no meio ambiente.
A afirmação é do coordenador técnico do empreendimento, José Augusto Perrotta, da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), do Ministério da Ciência e Tecnologia. Ele participou do 30º Congresso Brasileiro de Medicina Nuclear, que termina hoje em São Paulo.
O projeto está parado esperando US$ 150 milhões. O preço total do programa é de US$ 500 milhões. Até agora foram gastos R$ 75 milhões.
"É uma estrutura fundamental para o desenvolvimento nacional nas atividades do setor nuclear, nas áreas de aplicações sociais, estratégicas, industriais e desenvolvimento científico e tecnológico. Além disso, é um investimento que se paga em 20 anos”, disse.
O técnico nuclear propõe que o projeto seja abraçado por mais ministérios porque vai beneficiar diferentes áreas, como saúde, defesa e pesquisa e exige alto investimento. "Precisa ser um programa de Estado. Sabemos que temos dificuldade financeira, mas precisamos definir quais são as prioridades do país,” declarou.
Para o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear, Claudio Tinoco Mesquita, falta vontade política para concluir o empreendimento. "Estamos falando de uma especialidade médica que atende mais de 2 milhões de pessoas por ano. As chances de você ir a esses novos estádios de futebol são muito pequenas, mas as chances de, ao longo da minha vida, fazer procedimentos da medicina nuclear são muito reais”, disse.
"O problema do RMB é que ele não cabe em um mandato de presidente da República. As pessoas são muito imediatistas e não pensam que esse empreendimento pode sustentar a medicina nuclear brasileira nos próximos 20, 30 anos”. Hoje quase todos os radioisótopos utilizados na medicina nuclear são importados e os preços variam de acordo com a flutuação do dólar.
Projeto básico já está concluído
O empreendimento, que será construído em Iperó (SP), já tem projeto básico concluído e conta com licenças prévias junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Diretoria de Radioproteção e Segurança Nuclear da CNEN, além de outorga de água.
Já foram feitas três audiências públicas. No momento, está sendo desenvolvido o combustível nuclear para viabilizar a preparação do reator. Falta agora contratação do projeto detalhado do reator e dos sistemas nucleares. Perrota ressaltou que, caso sejam disponibilizados os recursos integrais para o projeto, ainda há chance de o empreendimento ficar pronto em 2022.
"Já são oito anos falando sobre o assunto, espero não passar mais oito anos falando a mesma coisa. Estou há 34 anos na CNEN, do Estado. O que temos visto ultimamente é que o governo não executa as ações do Estado. Estou há oito anos nesse projeto, já se passaram sete ministros, não sei quantas secretários-executivos e a cada recomeçar é preciso explicar o que existe e o problema não foi resolvido”, disse ele.
"É preciso mudar o modelo. Precisamos de um sistema que atenda ao estado e não para benefício de quem trabalha para o Estado”, salienta. Uma vez concluído, o empreendimento terá infraestrutura de pesquisa aberta à comunidade científica 24 horas por dia. Além de fornecer feixes de nêutrons para pesquisa científica, será usado em testes de irradiação de materiais e combustíveis utilizados em usinas nucleares geradoras de eletricidade e submarinos propulsados por reatores nucleares, por exemplo.
O reator também tem a missão de produzir radioisótopos e fontes radioativas para a saúde, indústria, agricultura e meio ambiente, substituindo importações e gerando exportações.
Reatores no Brasil
O reator nuclear do RMB terá 30 megawatts de potência. O Brasil possui quatro reatores nucleares de pesquisa em operação. O mais antigo, inaugurado em 1957, e de maior potência (5 megawatts) é do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), em São Paulo.
O Centro de Desenvolvimento de Tecnologia Nuclear (CDTN) em Belo Horizonte possui um reator de 100 kilowatts e o Instituto de Engenharia Nuclear (IEN) no Rio de Janeiro, um de 500 watts, ambos construídos na década de 60. O quarto reator nuclear de pesquisa também no IPEN é uma instalação do tipo unidade crítica (100 watts) e foi construído na década de 80, já com tecnologia nacional, visando o desenvolvimento autônomo da tecnologia para reatores nucleares de potência.
Perrota lembrou que os reatores existentes no país não têm capacidade para garantir operação comercial ou características adequadas para uma pesquisa de alto nível.
Faltam pesquisa e pessoal
O diretor de produção do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), Jair Mengatti, ressaltou que outro problema urgente que o país enfrenta é a falta de pessoal capacitado e de pesquisa no ramo da medicina nuclear.
"Não acredito em milagre, hoje o maior capital que o país tem é o conhecimento. Sem isso, seremos importadores a vida inteira. Países hoje ricos investiram em pessoas, em pesquisa e desenvolvimento”, declarou. "Ou pensamos grande ou continuaremos sendo colônia”, afirmou.
O Ipen é principal fornecedor de material radioativo médico do país. Os funcionários já fizeram duas greves nos últimos dois anos por melhores salários e condições de trabalho. A maioria dos servidores está próxima da aposentadoria e não há previsão de concursos para reposição desse pessoal.
* A repórter participou do congresso a convite da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear
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- 10/11/2016 - Pós-doutorado em Eletrocerâmicas com Bolsa da FAPESPO candidato selecionado participará da pesquisa "Estudos de sinterização assistida por campo elétrico em eletrocerâmicas"; prazo de inscrição encerra em 15 de novembro
O candidato selecionado participará da pesquisa "Estudos de sinterização assistida por campo elétrico em eletrocerâmicas"; prazo de inscrição encerra em 15 de novembro
Fonte: Agência FAPESP
O Centro de Ciência e Tecnologia de Materiais do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) da Universidade de São Paulo (USP) oferece uma oportunidade de pós-doutorado em Engenharia de Materiais e Metalúrgica com Bolsa da FAPESP. As inscrições encerram-se em 15 de novembro.
Esse Centro do Ipen integra o Centro de Materiais Funcionais (CDMF), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela Fundação. O candidato selecionado participará da pesquisa "Estudos de sinterização assistida por campo elétrico em eletrocerâmicas".
Entre as atividades previstas para serem desenvolvidas pelo bolsista estão experimentos de sinterização por flash, análise de fases estruturais por difração de raios X, análise microestrutural por microscopia eletrônica de varredura e microscopia de varredura por sonda e análise de fenômenos de transporte por espectroscopia de impedância eletroquímica.
Os experimentos de sinterização por flash serão feitos em dispositivo montado nos laboratórios do Ipen. Os experimentos visam coletar dados para a modelagem e proposição de mecanismos para explicar o fenômeno de sinterização por flash, que possibilita obter corpos cerâmicos densos com tamanho de grão nanométrico, a temperaturas menores que as aplicadas em sinterização convencional.
A bolsa terá duração de 12 meses, podendo ser prorrogada.
Os candidatos devem enviar curriculum vitae destacando habilidades na operação e interpretação de resultados em espectroscopia de impedância eletroquímica de sólidos e sinterização, com no máximo cinco páginas, e duas cartas de recomendação de ex-supervisores, para o pesquisador principal do projeto, Reginaldo Muccillo (muccillo@usp.br). Mais informações podem ser solicitadas por meio desse endereço de e-mail.
A oportunidade está publicada no endereço www.fapesp.br/oportunidades/1276.
O selecionado receberá bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP no valor de R$ 6.819,30 mensais e Reserva Técnica. A Reserva Técnica da bolsa de PD equivale a 15% do valor anual da bolsa e tem o objetivo de atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à atividade de pesquisa.
Caso o bolsista resida em domicílio diferente e precise se mudar para a cidade onde se localiza a instituição-sede da pesquisa, poderá ter direito a um Auxílio-Instalação, composto por uma mensalidade adicional e despesas de transporte, quando houver deslocamento por distância superior a 350 quilômetros. Esse benefício precisa ser aprovado pela FAPESP.
Mais informações sobre a bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP estão disponíveis em fapesp.br/bolsas/pd.
Outras vagas de bolsas de Pós-Doutorado, em diversas áreas do conhecimento, estão no site FAPESP-Oportunidades.
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- 07/11/2016 - As vantagens sustentáveis dos plásticos serão abordadas no Congresso Brasiltec/Viniltec 2016O Instituto Brasileiro do PVC e a Plastivida, patrocinadores do evento, apresentarão aplicações nas quais os plásticos têm vantagens sustentáveis.
O Instituto Brasileiro do PVC e a Plastivida, patrocinadores do evento, apresentarão aplicações nas quais os plásticos têm vantagens sustentáveis.
Fonte: Instituto Brasileiro do PVC
O Instituto Brasileiro do PVC e a Plastivida são patrocinadores do Congresso Brasiltec/Viniltec 2016, promovido pela Society of Plastics Engineers - Seção Brasil – SPE, com foco na transformação de materiais plásticos, do ponto de vista do cenário atual da competitividade dessa indústria. O evento será realizado nos dias 8 e 9 de novembro, no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN-CNEN/SP), na Cidade Universitária, em São Paulo.
O Congresso contará com a palestra de Miguel Bahiense, presidente do Instituto Brasileiro do PVC e da Plastivida, que apresentará o primeiro estudo brasileiro de ecoeficiência de um produto de PVC no Brasil: "Análise de Ecoeficiência de Janelas”. Realizado em parceria com a Fundação Espaço ECO®, o estudo evidenciou que a janela de PVC é mais ecoeficiente que a janela de alumínio, apresentando melhor desempenho ambiental em 10 das 11 categorias analisadas.
"Eventos como este são importantes para atualizar e levar novos conhecimentos para os participantes sobre o que está sendo realizado no Brasil em relação aos plásticos, nas questões técnicas, em aplicações e com destaque para a sustentabilidade”, afirma Miguel Bahiense.
Para saber mais e se inscrever no Congresso Brasiltec/Viniltec acesse: http://www.spebrasil.org.br/.
Sobre o Instituto Brasileiro do PVC – O Instituto Brasileiro do PVC é uma associação de classe que existe para reunir e promover conhecimento técnico-científico sobre o PVC, com a crença de que através da sua versatilidade podemos oferecer soluções sustentáveis para a saúde, habitação e bem-estar da sociedade. Desta forma buscamos disseminar a correta percepção da sustentabilidade do PVC na sociedade. Para mais informações: www.pvc.org.br
Sobre a Plastivida – A Plastivida é o instituto socioambiental dos plásticos e atua de maneira colaborativa, por meio da educação ambiental, para disseminar informações precisas e científicas sobre os plásticos - suas propriedades, aplicações, reciclabilidade, além do uso responsável e descarte adequado - a fim de contribuir com o desenvolvimento social e ambiental. Para mais informações: www.plastivida.org.br
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