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- 13/12/2018 - IPEN sedia os Seminários PIBIC/PROBIC/PIBITI 2018Os seminários serão realizados no prédio de Ensino do IPEN nos dias 13 e 14 de dezembro, a partir das 9h
Os seminários serão realizados no prédio de Ensino do IPEN nos dias 13 e 14 de dezembro, a partir das 9h
O Seminário de Anual de Avaliação dos Programas de Iniciação Científica e Tecnológica da CNEN reune o 24º PIBIC, o 15º PROBIC e o 8º PIBITI e acontece nos dias 13 e 14 de dezembro de 2018 nas dependências do prédio de Ensino do IPEN. A cada ano, um cientista é homenageado. Na edição de 2018, o inventor do telefone, Alexander Graham Bell (1847 - 1922) será o homenageado.
A programação inclui apresentações orais e sessão de pôsteres. Ao fim do evento, haverá premiação dos melhores trabalhos.
O evento terá transmissão simultânea.
Mais informações no link: SEMINÁRIOS PIBIC/PROBIC/PIBIT -
- 06/12/2018 - Decreto que estabelece diretrizes para a Política Nuclear Brasileira tem participação do IPENFoi publicado no Diário Oficial da União, em 6 de dezembro de 2018, o Decreto Nº 9.600, que orienta a Política Nuclear Brasileira.
Foi publicado no Diário Oficial da União, em 6 de dezembro de 2018, o Decreto Nº 9.600, que orienta a Política Nuclear Brasileira.
A nova legislação consolidará as orientações para o planejamento das atividades na área nuclear no País. A resolução entrou em vigor a partir da data de sua publicação. Questões como o uso de tecnologia nuclear, obediência aos acordos e tratados internacionais no setor, segurança nuclear e ampliação do uso de radiofármacos, entre outros aspectos, são definidos pelo decreto.
Representantes das instituições nacionais que atuam na área nuclear iniciaram reuniões para discussão dos temas pertinentes ao decreto desde o segundo semestre de 2017. Entre os integrantes do grupo de trabalho que formou o Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro (CDPNB), coordenado pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), estava o superintendente do IPEN, Wilson A. Parejo Calvo e José Augusto Perrotta, coordenador técnico do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB). O diretor de Planejamento e Gestão (DGP) do IPEN, Willy Hoppe de Souza, e o assessor Fabio Menani P. Lima, respaldaram as ações dos representantes do Instituto. Os diretores da CNEN de Pesquisa e Desenvolvimento, José Carlos Bressiani e de Radioproteção e Segurança Nuclear, Alexandre Gromann de Araújo Goes também participaram das reuniões que discutiram a elaboração do Decreto.
Entre os objetivos do Decreto encontram-se o incentivo à conscientização da sociedade sobre as aplicações pacíficas da tecnologia nuclear e a ampliação do uso de radiofármacos para uso médico.
O general de Divisão Valério Stumpf Trindade, na época Secretário Executivo do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, enviou ofício reconhecendo o empenho e a dedicação dos representantes do IPEN na elaboração do documento (Ofício nº 41/2018/SIPRON/SCS/GSI-PR).
Clique aqui para conhecer a íntegra do Decreto Nº 9.600
Faça o download do folheto com o Decreto Nº 9.600
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- 06/12/2018 - Show de Física e novas atrações prometem um IPEN de Portas Abertas 'super demais'Atividades lúdicas, exposições e passeio turístico pelo Campus prometem encantar o público infantil presente no Instituto, no próximo dia 12.
Atividades lúdicas, exposições e passeio turístico pelo Campus prometem encantar o público infantil presente no Instituto, no próximo dia 12.
Uma demonstração de realidade aumentada com software desenvolvido no IPEN, para estudos de Cristalografia e a livre apresentação de talentos musicais de servidores – o De Portas Abertas para seu Talento Musical – serão as novidades na 12ª edição do IPEN de Portas Abertas, no próximo dia 12 (quarta-feira), no campus do Instituto. A programação começa às 9h30, no auditório Prof. Dr. Rômulo Ribeiro Pieroni, com as boas-vindas pelo superintendente do IPEN, Wilson Aparecido Parejo Calvo, seguida de exibição do Coral NucleArte.
O IPEN de Portas Abertas é uma oportunidade de os servidores trazerem seus familiares, principalmente as crianças, para conhecer o Instituto e vivenciar experiências lúdicas no mundo da ciência. A primeira delas, às 10h, é o Show de Física, projeto desenvolvido há mais de 25 anos pelo Instituto de Física da USP (IFUSP), cujo objetivo é explorar, de forma experimental, fenômenos físicos presentes no dia a dia, oferecendo uma atração interativa e divertida, capaz de atrair e estimular estudantes do ensino médio.
Coordenado professor físico Fuad Daher Saad, do Departamento de Física Geral e Experimental do IFUSP, o Show de Física já foi assistido por mais de 800 mil estudantes e dezenas deles escolheram cursar a Licenciatura em Física depois disso. Ao longo de décadas – começou nos anos 70, a atração é uma "janela da USP para a comunidade”, segundo Saad. "Acredito que, pela aceitação dessas ações, percorro um caminho de um docente da USP que quer e pode contribuir para o aprimoramento do ensino de seu País”, avalia.
O público também poderá visitar três exposições permanentes do Instituto. Uma delas é "A História do IPEN”, no Espaço Cultural Marcello Damy, que fica no 4º andar do Bloco A do Instituto. Painéis explicativos sobre o início das atividades do Instituto até os dias atuais, contendo imagens históricas, e maquetes dos Reatores Nucleares IEA-R1, IPEN/MB-01 e Reator Multipropósito Brasileiro, esta localizada andar inferior, além de outros objetos relacionados à energia nuclear, são as principais atrações desse ambiente, que estará aberto das 8h às 15.
O Espaço de Memória do Reator IEA-R1, inaugurado há um ano, com uma réplica da primeira mesa de controle, da década de 50, poderá ser visitado em dois horários: 12h e 13h, mediante inscrição na entrada do Centro do Reator de Pesquisa (CRPq), para grupos de até 20 pessoas. Mais cedo, às 9h e 10h, os interessados em conhecer as atividades do Centro de Radiofarmácia (CR), poderão se inscrever no local para uma visita e conhecer os produtos desenvolvidos no setor e utilizados em Medicina Nuclear. O Nuclespaço, exposição sobre radioatividade e energia nuclear também estará aberto à visitação, das 12h às 15h. As crianças terão ainda a oportunidade de vestir a roupa de proteção radiológica completa para ambientes controlados.
Todas as atrações serão acompanhadas de monitores do IPEN, para as devidas explicações ao público. O Espaço de Memória do Reator IEA-R1 fica no prédio do Centro do Reator de Pesquisas (CRPq) e o Nuclespaço, no Prédio do Ensino.
Super Demais – Outras incríveis atrações esperam as "turminhas” de visitantes. Das 9h às 13h, as crianças, vestidas a caráter, poderão conhecer a viatura do IPEN para atendimento a emergências radiológicas e ambulância, na entrada do Bloco A. Das 10h às 15h, vale um passeio no trenzinho turístico que circulará pelas alamedas do Instituto. Das 12h às 15h, a Turminha Super Demais apresenta o Teatro de Fantoches. "A ideia é promover um dia de prazer para os servidores, acompanhado de seus familiares”, afirmou Wilson Calvo.
Servidores e colaboradores do Instituto que queiram mostrar suas aptidões com instrumentos musicais ou como vocalistas terão um "espaço da música”, na marquise do Prédio do Ensino. É o IPEN de Portas Abertas para seu Talento Musical. "Sabemos de servidores que tocam piano violão, guitarra... outros que cantam. Abrimos esse momento para que possam se revelar”, brinca Edvaldo Paiva, assessor de Comunicação Institucional do IPEN e coordenador geral do evento.
Com tantas atrações, é preciso oferecer um espaço gastronômico para que os visitantes não precisem sair do Instituto no horário de almoço. Na marquise do prédio do Ensino, haverá cinco food trucks com diferentes opções para todos os gostos: Um, Dois, Três... Pizza do Chef Food Truck (pizzas salgadas e doces); Pão de Love (cups cakes e brigadeiros); La Polenta (polentas variadas); Truck do Barba (hambúrgueres artesanais). Também há a opção tradicional do Restaurante Refindus e as lanchonetes Espaço Legal e Rainha das Saladas, na área poliesportiva do GREIC.
O IPEN de Portas Abertas tem o patrocínio de Eduardo Mink, Tokio Marine, Porto Seguro e Sul América, e apoio do Grêmio dos Funcionários do IPEN-CTMSP (GREIC) e do Apiário Viana.
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Ana Paula Freire, jornalista MTb 172/AMAssessoria de Comunicação Institucional
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- 26/11/2018 - IPEN e A.C. Camargo assinam Acordo de Cooperação para pesquisa e desenvolvimento de radiofármacosObjetivo principal é garantir a eficácia, a segurança e o aprimoramento de radiofármacos produzidos pelo IPEN para ensaios clínicos em pacientes do A.C. Carmargo.
Objetivo principal é garantir a eficácia, a segurança e o aprimoramento de radiofármacos produzidos pelo IPEN para ensaios clínicos em pacientes do A.C. Carmargo.
A expertise do IPEN em Radiofarmácia, com mais de 50 anos atuando na síntese de radiofármacos para uso em medicina nuclear e em pesquisas científicas, e o interesse do A.C. Camargo Cancer Center em desenvolver essa área motivaram as duas instituições a formalizar, no último dia 7, o Acordo de Cooperação Técnico-Científica "Desenvolvimento de novas metodologias em diagnóstico oncológico e desenvolvimento de radiofármacos”.
O Acordo foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) No226, desta segunda-feira, 26 de novembro. O objetivo principal é garantir a eficácia, a segurança e o aprimoramento de radiofármacos produzidos pelo IPEN para ensaios clínicos em pacientes do A.C. Carmargo.
Pelos termos do Acordo, caberá ao IPEN fornecer inicialmente o radiofármaco 18F-Colina, indicado para o diagnóstico precoce de câncer de próstata, e atuar em conjunto com o hospital na pesquisa e desenvolvimento de novos radiofármacos. "A introdução desse radiofármaco em vem de acordo com a contribuição histórica do A.C. Camargo para o desenvolvimento clínico, em diversos tópicos, em parceria com o IPEN", explica Eduardo Nóbrega, médico eheaddo Departamento de Medicina Nuclear do hospital.
Ao A.C. Camargo, caberá a utilização da 18F-Colina (e de novos), a coleta de dados sobre o uso e a elaboração de relatórios dos estudos clínicos no formato e na adequação necessários para o futuro registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), sem o qual a pesquisa científica não completa o ciclo da inovação, e o radiofármaco não poder ser usado em escala comercial.
A colaboração já existe, a diferença é que, a partir desse convênio, as duas instituições atuarão conjuntamente em todo o processo produtivo, desde o desenvolvimento do novo radiofármaco, realização de ensaios clínicos para demonstração de eficácia e segurança até o passo final, que é a aprovação na Anvisa.
"É um acordo em que todos saem ganhando, principalmente os pacientes, aos quais serão oferecidos novos radiofármacos que possibilitarão procedimentos seguros e avançados”, avalia o superintendente do IPEN, Wilson Aparecido Parejo Calvo, acrescentando que, tanto usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto da rede privada, serão beneficiados por essa colaboração.
O A.C. Camargo dispõe de um serviço de medicina nuclear consolidado, atuante há mais de 30 anos, que oferece rotineiramente exames e tratamentos sofisticados. Com médicos nucleares altamente capacitados, está apto a avaliar, opinar, sugerir e atestar a qualidade dos radiofármacos produzidos pelo IPEN. Por sua vez, o IPEN é a instituição responsável pela produção e distribuição da maior parte dos radiofármacos utilizados no país e trabalha com pesquisa e inovação em vários campos da tecnologia nuclear aplicada.
O prazo de vigência do Acordo é de três anos, a partir da data da assinatura (7 de novembro de 2018), prorrogável por mais um até o máximo de cinco anos, mediante termo aditivo. Na hipótese de não prorrogação, será considerado automaticamente extinto. Pelo IPEN, assinou o superintendente Wilson Calvo. Pela Fundação Antônio Prudente, mantenedora do A. C. Camargo Center, assinaram os procuradores José Humberto T. Guerreiro Fregnani e José Marcelo Amatuzzi de Oliveira.
"Nosso objetivo maior é sempre o paciente, principalmente aquele que é usuário do SUS. Batalhamos conjuntamente com outros parceiros para ampliar a medicina nuclear no País e acredito que as colaborações são mais uma iniciativa nessa direção”, ressaltou Calvo.
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Ana Paula Freire, jornalista MTb 172/AMAssessoria de Comunicação Institucional.
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- 23/11/2018 - Oportunidade de orientação a alunos de convênios acadêmicos, Advisor Day é considerado um 'sucesso'Nesta terceira edição, 20 alunos da área médica e uma engenheira articularam com pesquisadores do Instituto orientação de mestrado e doutorado
Nesta terceira edição, 20 alunos da área médica e uma engenheira articularam com pesquisadores do Instituto orientação de mestrado e doutorado
Vinte e um profissionais da Fundação São Francisco Xavier (FSFX), que administra o Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga (MG), interessados em orientação de pesquisa no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia Nuclear IPEN/USP, praticamente confirmaram seus orientadores no III Advisor Day, promovido pela Diretoria de Ensino, Pesquisa e Desenvolvimento (DPDE) do Instituto, em parceria com a Comissão de Pós-Graduação IPEN/USP, na quinta-feira, 22.
O Advisor Day consiste em uma apresentação, em forma de seminário, por meio de propostas de pesquisa, com o objetivo de despertar a atenção dos professores para uma futura orientação. Cada candidato teve 15 minutos para expor a sua ideia e mais 5 minutos para comentários, perguntas ou sugestões. Desses 21, três declinaram da apresentação porque já haviam contatado seus potenciais orientadores antes.
"Considerando que todos saíram daqui com orientações praticamente definidas, eu diria que o evento foi um sucesso total”, afirmou Fernando Moreira, gerente do Escritório de Gestão de Projetos (EGP) e Coordenador de Convênios Acadêmicos do IPEN, ligado à DPDE. Foram convidados 65 orientadores, dos quais 25 se fizeram presentes no evento. "Até o Dr. Calvo saiu com uma orientanda, a única engenheira do grupo”, brincou Moreira, referindo-se ao superintendente do Instituto, Wilson Calvo.
A Fundação São Francisco Xavier (FSFX) é parceira do IPEN na área de ensino desde julho de 2017. Há mais de 50 anos, administra o Hospital Márcio Cunha, que atualmente conta com 543 leitos em duas unidades, além de uma terceira, exclusiva para o tratamento de pacientes com câncer, sendo referência para cerca de 800 mil habitantes em mais de 35 municípios do Leste de Minas Gerais.
"Esse grupo é formado por médicos, enfermeiros e uma engenheira mecânica. Eles foram convidados para o III Advisor Day e responderam muito positivamente. Estou muito satisfeito com os resultados que esse evento vem alcançando, afinal, é uma grande oportunidade que o IPEN oferece a alunos oriundos dos Convênios Acadêmicos, ainda sem orientação, de apresentarem suas propostas de pesquisa e demostrarem capacidade para integrar a Pós-Graduação do IPEN, contribuindo para a manutenção da excelência do Programa”, destaca Moreira, acrescentando que, dos 21 candidatos, 15 são para mestrado e seis para doutorado.
Presente no evento, o gerente do Centro de Biotecnologia (CB) do IPEN, Carlos Soares, destaca a "excelente oportunidade para os candidatos”. Em relação aos orientadores, ele diz que o Advisor Day também é importante, "mas depende muito da afinidade da área em que o estudante pretende atuar com o campo de pesquisa do orientador. "E também depende do perfil do orientador. No meu caso, a grande maioria dos estudantes, apesar de atuar na área da saúde, não me pareceu ligada diretamente à minha área de pesquisa”, afirmou, acrescentando que, desta vez, "infelizmente” não articulou orientação.
Soares conta que assumiu a orientação de um doutorado que já está sendo concluído, no âmbito do convênio com o Instituto Tocantinense Presidente Antonio Carlos S/A – ITPAC (TO). "Do meu ponto de vista, o aluno é muito bom e o doutorado já rendeu uma publicação recém aceita em uma revista de alto fator de impacto [3.2], o que é tremendamente gratificante. Não sei se tive sorte ou se isso é frequente. Acho que falta divulgar e/ou analisar as publicações resultante dessas parcerias, isso pode contribuir muito na avaliação mais profunda de todo esse processo”, sugere.
"Surpresos”
Um dia antes do Advisor Day, o grupo visitou algumas instalações do IPEN para conhecer um pouco mais sobre as atividades desenvolvidas no Instituto. O Laboratório de Biomateriais Poliméricos e Nanotheranóstica, do Centro de Química e Meio Ambiente (CQMA), o Centro de Biotecnologia (CB), o Biotério, o Reator IEA-R1, o Laboratório de Braquiterapia e o Irradiador Multipropósito de Cobalto-60 foram as unidades visitadas.
"Eles gostaram muito do que viram no CQMA, especificamente as pesquisas com hidrogel, e, claro, ficaram impactados com o Reator IEA-R1 e com o Irradiador Multipropósito. Mas o que impressionou mesmo foi o ‘tamanho’ do IPEN. Não faziam ideia da magnitude do Instituto, da diversidade de pesquisas que realizamos aqui. A receptividade e o entusiasmo que foram demostrados pelos profissionais e pós-doutorandos do Instituto ao explicar as atividades que executam, também foram destacados por todos os visitantes. Saíram encantados e certos de que terão muito a aprender e colaborar conosco”, relatou Moreira.
Segundo ele, essa primeira etapa, de apresentação de propostas e troca de ideias entre candidatos e potenciais orientadores, foi muito bem sucedida. Agora, é seguir com as conversas para o desenvolvimento de futuros planos de trabalho.
"O Advisor Day foi uma forma que criamos, em parceria com a CPG, para promover o encontro de futuros alunos com os nossos orientadores e minimizar a distância entre os candidatos e os pesquisadores do IPEN. Este evento, em especial, teve sucesso absoluto, pois todos os 21 candidatos que se apresentaram saíram da sala com a indicação de um ou mais orientadores interessados em avançar as tratativas para desenvolvimento de um plano de trabalho. Agora depende deles a continuidade das conversas”, comemora Moreira.
Segundo ele, o IPEN está em negociação com outros parceiros para abertura de nova turma em 2019 e, caso se concretize, haverá uma nova edição do Advisor Day em novembro do próximo ano. Quanto ao grupo dos 21, a expectativa é de que no primeiro semestre de 2019 todos já estejam matriculados na Pós-Graduação.
O evento contou com a participação do superintendente Wilson Calvo e do diretor da DPDE, Marcelo Linardi, que fez uma apresentação do IPEN em Números.
---Ana Paula Freire, jornalista MTb 172/AMAssessoria de Comunicação Institucional -
- 22/11/2018 - IPEN realiza o 'III Advisor Day' para alunos conveniadosA Diretoria de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino (DPDE), em parceria com a Comissão de Pós-Graduação do IPEN/USP, realizará a 3ª edição do "Advisor Day" para alunos oriundos de convênios acadêmicos que ainda não definiram uma orientação
A Diretoria de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino (DPDE), em parceria com a Comissão de Pós-Graduação do IPEN/USP, realizará a 3ª edição do "Advisor Day" para alunos oriundos de convênios acadêmicos que ainda não definiram uma orientação
O evento contará com apresentações de candidatos da parceria com a Fundação São Francisco Xavier - FSFX, de Ipatinga, MG.Os candidatos apresentarão suas propostas de pesquisa em forma de seminário para os orientadores do IPEN em um tempo estimado de 15 minutos para cada um. Terão ainda cinco minutos parada perguntas.O objetivo do "Advisor Day" é despertar o interesse dos professores de pós-graduação do IPEN/USP no sentido de orientarem candidatos e fomentar o intercâmbio para se desenvolverem futuros planos de trabalho.O tema apresentado pelos candidatos não será, necessariamente o tema a ser desenvolvido pela pesquisa, sendo possível se propor outro tema integrado à sua linha de pesquisa e coadunado com a formação e especialização de cada candidato.O evento acontecerá no dia 22 de novembro, a partir das 8h30, no Auditório Prof. Rui Ribeiro Franco (sala143), 1º andar do prédio de Ensino.
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- 21/11/2018 - Trio Água e Vinho encerra em 21/11 a temporada 2018 de Quartas Musicais no IPENA apresentação do Trio Água e Vinho será no Auditório do IPEN, das 12h30 às 13h30
A apresentação do Trio Água e Vinho será no Auditório do IPEN, das 12h30 às 13h30
A última apresentação musical da temporada 2018 no IPEN terá o trio Água e Vinho. Formado pelos músicos Alesi Souza (violino), Jhonathan Pereira (escaleta) e Rommel Monteiro (percussão), o Água e Vinho tem um amplo repertório de músicas instrumentais regionais, notadamente nordestinas.
As apresentações gratuitas e mensais de música no IPEN, em parceria com o Laboratório de Música de Câmara (Lamuc) da Escola de Comunicações e Artes ECA/USP, completaram uma década em 2018. Muitos músicos e cantores que se apresentaram no IPEN nesse período seguem carreira com Êxito, inclusive internacional. A coordenação das apresentações é do Prof. Michael Alpert.
Informações com a Assessoria de Comunicação Institucional, ACI, pelos telefones 11 3133-9092, 3133-9095 – e-mail:pergunta@ipen.br
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- 14/11/2018 - Pesquisa aponta a satisfação de clientes que compraram radiofármacos do IPEN no ciclo 2017-2018De um total de 444 consultados, 249 responderam às questões, distribuídos proporcionalmente por região: 12,% do Norte, 18,1% do Nordeste, 14,3% do Centro-Oeste, 32,9% do Sudeste e 22,2% do Sul.
De um total de 444 consultados, 249 responderam às questões, distribuídos proporcionalmente por região: 12,% do Norte, 18,1% do Nordeste, 14,3% do Centro-Oeste, 32,9% do Sudeste e 22,2% do Sul.
Com o objetivo de entender melhor as necessidades e expectativas dos clientes, o IPEN realizou duas pesquisas para aferir o grau de satisfação (1) dos que adquiriram radiofármacos e (2) dos que compraram radioisótopos e outros produtos e serviços do Instituto no ciclo 2017-2018 . Em ambos os casos, o nível de confiança é de 95%, com margem de erro de apenas 5%. Os resultados indicam que o IPEN está acima da média na maioria dos quesitos avaliados.
De acordo com Ronaldo Veronesi, da Gerência Comercial do IPEN, as perguntas foram associadas às seis dimensões avaliadas: confiabilidade, flexibilidade, qualidade, responsividade, empatia e preço. Entre os clientes que adquiriram radiofármacos, de um total de 444 consultados, 249 responderam às questões, distribuídos proporcionalmente por região: 12,% do Norte, 18,1% do Nordeste, 14,3% do Centro-Oeste, 32,9% do Sudeste e 22,2% do Sul.
Em relação ao grau de satisfação geral dos clientes sobre os radiofármacos fornecidos pelo IPEN, 35% dos respondentes se disseram "muito satisfeitos", 47% "satisfeitos", 10% "indiferentes", 6% "insatisfeitos" e apenas 2% "muito insatisfeitos". No que diz respeito à qualidade percebida pelos produtos recebidos, o resultado é extremamente positivo: 65% responderam "muito satisfeitos", 25% "satisfeitos", 7% "indiferentes", 2% "insatisfeitos" e apenas 1% "muito insatisfeitos".
No quesito qualidade da equipe de atendimento aos clientes, 50% responderam "muito satisfeitos", 33% "satisfeitos", 12% "indiferentes", 3% "insatisfeitos" e 2% "muito insatisfeitos". Quanto à percepção dos clientes sobre o grau de inovação da disponibilidade de novos radiofármacos para a medicina nuclear do País, as respostas foram as seguintes: 17% "muito satisfeitos", 26% "satisfeitos", 33% "indiferentes", 15% "insatisfeitos" e 9% "muito insatisfeitos".
A percepção dos clientes quanto à qualidade dos radiofármacos do IPEN comparada aos da concorrência ficou assim: 61% responderam "similar aos concorrentes", 31% "melhor que os concorrentes e 8% "pior que os concorrentes". A qualidade da equipe de atendimento do IPEN aos clientes, quando comparada com as da concorrência, é equilibrada: 58% consideram que é "similar", 30% dizem que é "melhor" e 12% responderam que é "pior".
Também houve equilíbrio na comparação entre a capacidade de inovação do IPEN para colocar novos radiofármacos no mercado e a da concorrência: 58% responderam que o IPEN é "similar aos concorrentes", 24% "melhor que os concorrentes e 18% "pior que os concorrentes".
Kits liofilizados já estão sendo desenvolvidos
O IPEN já está trabalhando, por exemplo, no desenvolvimento dos radiofármacos PSMA-11 e DOTATATO, na forma de kits liofilizados para marcação com 68Ga, e o radiofármaco 177Lu-PSMA-617. Os radiofármacos 68Ga-PSMA e 177Lu-PSMA-617 são reconhecidos como moléculas indispensáveis na detecção e terapia de câncer de próstata, respectivamente, enquanto que o 68Ga-DOTATATO é utilizado para detecção de tumores neuroendócrinos.
Até o momento, o IPEN comercializa o radiofármaco 68Ga-DOTATATO na forma "pronto para uso", porém, apenas para a cidade de São Paulo, tendo em vista o tempo de meia vida curto do Gálio-68 (68 minutos). O desenvolvimento do produto na forma de kit liofilizado possibilitará sua utilização em todas as regiões do país. Além desses radiofármacos, o 18FFluorestradiol (18F-FES), utilizado para o diagnóstico de determinados tipos de tumores de mama, encontra-se em fase inicial de desenvolvimento.
Mengatti ressalta que, apesar de todos os esforços investidos, o ciclo de desenvolvimento deve incluir estudos pré-clínicos e clínicos para atender os critérios da agência regulatória, a ANVISA, para registro dos novos radiofármacos, não sendo possível prever com acurácia uma data para o início da comercialização.
Essa e outras informações estão disponíveis no Órbita.
----Ana Paula Freire, jornalista MTb-172/AMAssessoria de Comunicação Institucional -
- 14/11/2018 - Clientes que compraram radioisótopos e outros produtos e serviços do IPEN atestam qualidadePesquisas de satisfação realizada entre junho de 2017 e junho de 2018 mostra que o IPEN oferece qualidade e confiança
Pesquisas de satisfação realizada entre junho de 2017 e junho de 2018 mostra que o IPEN oferece qualidade e confiança
Pesquisa de satisfação dos clientes que compraram radioisótopos e outros produtos e serviços do IPEN no ciclo 2017-2018 indicou que o Instituto está acima da média na maioria dos quesitos avaliados. Realizada com o objetivo de entender melhor as necessidades e expectativas de seus usuais compradores, o Instituto também aplicou aos que adquiriram radiofármacos no mesmo período (veja no Órbita). O nível de confiança da pesquisa é de 95%, com margem de erro de apenas 5%.
Tal qual a outra pesquisa, nesta as perguntas também foram associadas aos critérios confiabilidade, flexibilidade, qualidade, responsividade, empatia e preço, seguindo as normas e diretrizes estabelecidas pelo Código Internacional de Práticas de Pesquisas Sociais e de Marketing, segundo informou Ronaldo Veronesi, da Gerência Comercial do IPEN. Estavam previstas 164 entrevistas, mas foram realizadas 200, de um total de 285 clientes consultados, No período compreendido entre 11 de junho de 2017 a 16 de junho de 2018.
O IPEN contratou a Agência Comunica, empresa independente e especializada em Pesquisa de Satisfação de Clientes. A distribuição geográfica entre os que responderam à pesquisa ficou assim: 2,6% da região Norte; 7,7% do Nordeste; 3,9% do Centro-Oeste; 68,4% do Sudeste e 17,4% do Sul. "Nosso maior público se concentra no Sudeste, onde há mais clínicas e hospitais que utilizam radioisótopos e outros serviços”, ressalta Jair Mengatti, diretor da Radiofarmácia do Instituto.
Conforme apontam os dados, o nível de satisfação geral dos clientes em relação ao IPEN corresponde a 52% de "satisfeitos”, 24% "muito satisfeitos”, 11% "indiferentes”, 11% "insatisfeitos” e apenas 2% "muito insatisfeitos”.
QualidadeNo que diz respeito à qualidade percebida pelos radioisótopos e outros produtos e serviços, o resultado é extremamente positivo: 51% responderam "muito satisfeitos”, 37% "satisfeitos”, 7% "indiferentes”, 2% "insatisfeitos” e 3% "muito insatisfeitos”.
No quesito qualidade da equipe de atendimento aos clientes, 45% responderam "muito satisfeitos”, 34% "satisfeitos”, 14% "indiferentes”, 4% "insatisfeitos” e 3% "muito insatisfeitos”.Quanto à percepção dos clientes sobre inovação de radioisótopos ou outros produtos e serviços, as respostas foram as seguintes: 25% "muito satisfeitos”, 40% "satisfeitos”, 25% "indiferentes”, 6% "insatisfeitos” e 4% "muito insatisfeitos”.
A percepção dos clientes quanto à qualidade dos radioisótopos ou outros produtos e serviços do IPEN comparada aos da concorrência ficou assim: 47% responderam "similar aos concorrentes”, 47% "melhor que os concorrentes e 6% "pior que os concorrentes”.
A qualidade da equipe de atendimento do IPEN aos clientes, quando comparada com as da concorrência, mostra que 47% consideram que é "similar”, 43% dizem que é "melhor” e 10% responderam que é "pior”. Na comparação entre a capacidade de inovação do IPEN em relação à da concorrência: 49% responderam que o IPEN é "similar aos concorrentes”, 42% "melhor que os concorrentes e 9% "pior que os concorrentes” .
"Vemos os resultados como positivos, um reconhecimento ao nosso esforço contínuo de oferecer o melhor. Precisamos inovar mais", disse Mengatti.
---Ana Paula Freire, jornalista MTb 172/AMAssessoria de Comunicação Institucional -
- 14/11/2018 - Retomada dos Trabalhos para implantação do SEI - Sistema Eletrônico de InformaçõesNo início deste ano, várias ações foram realizadas para a implantação de um sistema para produção eletrônica de processos e documentos na CNEN. Contudo, por um conjunto de questões, não foi possível implantá-lo na data prevista e os esforços foram agora retomados.
Resultado desses esforços e a partir da definição da alta direção da CNEN, no dia 2 de janeiro de 2019 o Sistema Eletrônico de Informações (SEI) estará implantado na CNEN.
O Sistema Eletrônico de Informações (SEI) é o sistema recomendado oficialmente pelo Projeto Processo Eletrônico Nacional (PEN) e está adotado ou em fase de implantação em mais de 300 órgãos, entidades e estatais das esferas federal, estadual e municipal no Brasil.
A partir de sua utilização a produção de documentos em papel será excepcionalíssima na CNEN e toda a tramitação de processos administrativos e de trabalho acontecerá eletronicamente, trazendo benefícios para os servidores, para a instituição e para o público em geral.
Em função da implantação no dia 2 de janeiro de 2019 e com a retomada dos trabalhos da Comissão responsável pela implantação do SEI, é importante que as unidades administrativas de toda a CNEN se preparem para essa nova realidade.
Em breve membros da Comissão irão entrar em contato com setores que não ainda tiveram seus processos e tipos documentais específicos identificados para configuração do SEI.
Os setores devem estar atentos também à divulgação do calendário de treinamentos que serão realizados em dezembro, janeiro e fevereiro, para que seus servidores e colaboradores possam se capacitar e aproveitar de todos os benefícios que a utilização da ferramenta pode prover à CNEN.
Para quaisquer dúvidas, entre em contato pelo e-mail sei@ipen.br.
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- 14/11/2018 - “Nosso maior legado é a excelência”, diz presidente da CPG, sobre Programa de Tecnologia NuclearEm entrevista para o Órbita, Delvonei Andrade diz que sucessor encontrará um programa bem estruturado e de destaque no País e no cenário internacional devido à sua excelência na formação de recursos humanos.
Em entrevista para o Órbita, Delvonei Andrade diz que sucessor encontrará um programa bem estruturado e de destaque no País e no cenário internacional devido à sua excelência na formação de recursos humanos.
Órbita - Você está no segundo mandato à frente da CPG. O que o motiva a continuar diante de tantos desafios, entraves e até críticas internas?Delvonei - Embora esteja no segundo mandato oficial, estou na CPG há bem mais tempo. Dirigir um programa de pós-graduação é sempre um desafio. No caso do Programa em Tecnologia Nuclear IPEN/USP, esse desafio é ainda maior dado o seu tamanho e suas características de multidisciplinaridade, é manter e melhorar ainda mais a qualidade do programa. É prazeroso poder colaborar com a nossa comunidade acadêmica e ver os resultados desse trabalho, seja por meio de publicações de altíssimo nível, seja por meio de convênios dos quais participam nossos pesquisadores por meio de cooperações nacionais e internacionais.
Ainda em relação a críticas internas, a CPG abre espaço, através de um workshop anual, para que sejam apresentadas as questões levantadas pela comunidade ao longo do ano. Por que, na sua opinião, um momento tão oportuno como esse tem baixa participação, principalmente de alunos?Delvonei - Tradicionalmente, o workshop anual não consegue o público que almeja. Este ano, a tivemos a 18 edição do evento e, apesar da ampla divulgação, o público ficou dentro da média dos últimos anos. Embora, por meio de ações em conjunto com a Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento, tenhamos divulgado a importância de participar efetivamente do programa, muito colegas e alunos ainda não se conscientizaram dessa importância e não dão a devida atenção ao workshop. Por outro lado, fazemos diariamente um trabalho "formiguinha” por meio de nossos representantes de área, os quais levam e trazem sugestões de nossa comunidade acadêmica as quais, e sempre que possível, são implementadas.
O IPEN conseguiu manter a nota 6 na última avaliação quadrienal da Capes. Na ocasião, você comentou que a metodologia foi boa no início, mas no atual cenário está "esgotada”. Fale um pouco sobre isso.Delvonei - De fato, há um consenso de que o método de avaliação está esgotado. Essa busca frenética por números causou algumas distorções como, por exemplo, uma quantidade exagerada de publicações, que nem sempre apresentam a qualidade desejada. Na verdade, o sistema de avaliação como está não tem se mostrado adequado para programas muito pequenos ou muito grandes, como é nosso caso, que não se enquadram perfeitamente. Há tempos que falamos que o problema, nesse particular, não é o programa, mas o sistema de avaliação. Mas, discussões sobre a avaliação à parte, é fato que precisamos e podemos melhorar nossa produção. Hoje há no programa uma boa quantidade de orientadores com um ou dois alunos, com produção relativamente baixa. Dessa forma, quando normalizamos a produção, embora expressiva pelo número de orientadores, ficamos com índices abaixo da média da nossa área, de Engenharias II. O programa está atento a isso e tem, de todas as maneiras, trabalhado para melhorar os índices. No entanto, temos por hábito não descredenciar orientadores, e qualquer medida adotada demanda um tempo para surtir efeito.
Quais os principais avanços da sua gestão na presidência da CPG?Delvonei - Conseguimos uma melhora no balanço produção/número de orientadores por meio de ações diversas de conscientização dos orientadores; passamos por duas mudanças de regimento quando pudemos implementar regras mais rígidas no credenciamento e recredenciamento de orientadores; fortificamos os laços com a Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento e o Escritório de Gestão de Projetos, que muito nos têm apoiado em todas as ações. Vale ressaltar a grande sincronia com superintendência do IPEN. Além disso, embora tenhamos reduzido o quadro de orientadores, conseguimos manter a produção, o que pode ser comprovado pelo número de artigos, patentes, dissertações e teses produzidos.
O que você gostaria de melhorar, mas não está na sua competência?Delvonei - Uma maior agilidade em certas situações poderia ajudar no processo decisório diário de muitos casos. Porém, o programa segue as normas da Universidade de São Paulo, que, embora esteja antenada na melhoria contínua, dado a sua magnitude, nem sempre apresenta a agilidade que gostaríamos na solução dos problemas. De que maneira o Mestrado Profissional vai dialogar com o atual programa? Acreditamos que haverá um diálogo naturalmente, pois a maioria dos orientadores do Mestrado Profissional também participa do programa em Tecnologia Nuclear. Além disso, o novo programa poderá prover alunos para o doutoramento no atual, o que, de certa forma, colocará os dois numa boa sintonia.
Você pretende continuar após o fim do mandato?Delvonei - A minha vontade é de passar todo o legado para algum outro colega que esteja disposto a enfrentar esse grande desafio. Acredito que a renovação é boa e pode contribuir para o desenvolvimento com novas ideias. Estamos à procura de pessoas para isso. Que legado deixará para o seu sucessor? Um programa de excelência bem estruturado e de destaque no cenário nacional e internacional na formação de recursos humanos e de pesquisa e desenvolvimento da Tecnologia Nuclear e áreas correlatas. Um programa que prima pelos seus maiores ativos: os alunos e o corpo de docentes e orientadores.---Para a acessar a edição completa do Órbita, clique aqui. -
- 13/11/2018 - Capes aprova Mestrado Profissional em Tecnologia das Radiações em Ciências da SaúdeNo total, foram submetidas oito propostas para essa categoria profissional na área Medicina II, apenas a do IPEN foi aprovada. Infraestrutura laboratorial e expertise foram decisivas.
No total, foram submetidas oito propostas para essa categoria profissional na área Medicina II, apenas a do IPEN foi aprovada. Infraestrutura laboratorial e expertise foram decisivas.
A CAPES divulgou os resultados da Avaliação de Propostas de Cursos Novos nas modalidades acadêmica e profissional. Após apreciação por comitês das respectivas áreas, as propostas foram analisadas na 179ª Reunião do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES), ocorrida entre os dias 26 E 28 de setembro de 2018. O Mestrado Profissional (MP) "Tecnologia das Radiações em Ciências da Saúde”, proposto pelo IPEN, está entre os aprovados, conforme publicação no Portal Capes em 5 de outubro De 2018.
Com o anúncio do resultado, corre até dia 20 deste mês de novembro o prazo para recurso das propostas não aprovadas. Porém, o status do que já foi confirmado não muda mais. Após o julgamento dos recursos e a divulgação, o Conselho Nacional de Educação (CNE), então, decidirá sobre a autorização e o reconhecimento dos programas aprovados, com posterior homologação do Ministério da Educação (MEC)."Só então a decisão é considerada final”, afirmou Denise Maria Zezell, coordenadora do curso no IPEN.
No total, foram submetidas oito propostas para Mestrado Profissional na área Medicina II, apenas a do IPEN foi aprovada. O público alvo do programa são os profissionais que atuam no mercado, na área de saúde, podendo ser graduado em Farmácia e Bioquímica, FísicaMédica, Radiofarmácia, Medicina, Odontologia, Bioquímica, Radiologia, ou áreas afins. Um dos objetivos do MP é torná-los aptos para o desenvolvimento, uso e implementação de novas técnicas ou processos que utilizam radiações para diagnóstico, terapia e aplicações diversas na área da Saúde. Zezell faz questão de ressaltar que foi uma vitória coletiva e que "todos os envolvidos estão de parabéns”.
"Agradeço imensamente todo o apoio do Dr. José Carlos Bressiani e depois do Dr. Wilson Calvo, como superintendentes, durante o processo de formulação da proposta. Ao professor [Marcelo] Linardi, que visualizou a oportunidade de o IPEN oferecer um segundo programa de pósgraduação, e que, com sua equipe, acolheu as varias sugestões de área de atuação e reuniu durante anos pesquisadores para discussões. Aos vários colegas docentes e administrativos que contribuíram durante o longo processo de discussão e amadurecimento da nossa proposta, que convergiu para área de Saúde”, afirmou Zezell.Espírito coletivoAs "valiosas contribuições” de pessoas que acabaram por não compor o quadro do novo programa, por serem de outras áreas de atuação também foram destacadas por Zezell. "Da mesma forma, agradeço colegas que, mesmo não estando vinculados à proposta, contribuíram no preenchimento dos campos da Plataforma Sucupira”.
A coordenadora também saudou a equipe de 21 docentes que, com suas propostas de disciplinas, projetos, linhas de pesquisa, e curriculum,e espírito coletivo, "levaram a este resultado positivo”. Pela proposta, caberá ao atual superintendente do IPEN, Wilson Aparecido Parejo Calvo, o cargo de reitor, e ao diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino, Marcelo Linardi, o de pró-reitor.
O embrião desse projeto começou ainda na gestão de José Carlos Bressiani, hoje diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), autarquia à qual o Instituto está vinculado. "Tenho certeza que será um sucesso e vem ao encontro do Grupo Técnico do CDPNB [Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro], que trata da expansão da medicina nuclear no país. Parabéns a todos”, disse Bressiani.
"Contribuição inestimável para a sociedade”São inúmeras as contribuições que o Mestrado Profissional em Tecnologia das Radiações em Ciências da Saúde dará ao Instituto e ao País, na avaliação do superintendente Wilson Calvo. Dentre elas, a formação de profissionais "altamente capacitados” para atuarem numa área que é tão necessária ao Brasil: a saúde. "Os alunos do novo curso vão ter contato com o que há de mais avançado em tecnologia das radiações aplicadas à saúde. O IPEN já tem esse conhecimento acumulado ao longo de seis décadas”, salientou Calvo.
Outro ganho é a oportunidade que os novos pesquisadores terão como docentes e orientadores, o que não é possível na pós em Tecnologia Nuclear IPEN/USP, cujas exigências são rigorosas. "Com a experiência, eles poderão, no futuro, se integrar ao atual programa. A contribuição que o MP dará à sociedade é inestimável”.
As informações completas sobre o novo Mestrado Profissional, as linhas de pesquisa, o corpo docente e a contextualização de sua importância estratégica para o Brasil estão disponíveis na edição 99 do Órbita.
----Ana Paula Freire, jornalista MTb 172/AMAssessoria de Comunicação Institucional
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- 12/11/2018 - IPEN participa de curso internacional da AIEA sobre produção de radiofármacosO curso de Boas Práticas de Fabricação de Radiofármacos, promovido pela Agência Internacional de Energia Atômica, foi realizado em Lima, Peru, de 12 a 16 de novembro.
O curso de Boas Práticas de Fabricação de Radiofármacos, promovido pela Agência Internacional de Energia Atômica, foi realizado em Lima, Peru, de 12 a 16 de novembro.
Segundo Efrain Perini, gerente do Centro de Radiofarmácia (CR) do IPEN, "o objetivo do encontro foi analisar aspectos de boas práticas de fabricação em relação à produção e controle de qualidade de radiofármacos e radioisótopos para uso médico assim como fazer sugestões sobre a implementação e regulação destes sobre aspectos sanitários levando em conta as particularidades de cada país”. Também esteve presente no evento Anderson, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Dentre os assuntos discutidos, destacaram-se registro, aspectos regulatórios, controle de qualidade e requisitos de Boas Práticas de Fabricação de Radiofármacos. Os temas foram amplamente debatidos pelos 26 participantes, entre reguladores e produtores, representantes de 12 países ( Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, México, Paraguai, Peru e Uruguai).
O encontro faz parte das atividades do Projeto Regional RLA6080 de Cooperação para a Promoção da Ciência e da Tecnologia Nuclear na América Latina e no Caribe (ARCAL), que visa harmonizar os critérios de boas práticas e Controle e de Fabricação de radioisótopos e radiofármacos , dado que os países que participam do projeto diferem em termos de desenvolvimento, preparação, controle de qualidade e aplicação clínica dos vários radiofármacos, e a aplicação de normas sanitárias para a produção e uso destes produtos é homogênea na região. A coordenação deste projeto no Brasil é realizada pela pesquisadora Margareth Matsuda, do CR.
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- 12/11/2018 - Pôster do IPEN sobre realidade aumentada vira sucesso de buzz marketing em Congresso de MateriaisUsando o HoloLens, espécie de “óculos holográficos”, estudantes se posicionavam em frente ao um pôster praticamente "em branco" e conseguiam ver estruturas cristalinas em realidade aumentada.
Usando o HoloLens, espécie de “óculos holográficos”, estudantes se posicionavam em frente ao um pôster praticamente "em branco" e conseguiam ver estruturas cristalinas em realidade aumentada.
Imagine um pôster em branco, com apenas título e nome dos autores, atraindo dezenas de estudantes, em uma fila que só crescia em razão de um buzz marketing – o chamado boca a boca – completamente inesperado. Foi o que aconteceu na demonstração da plataforma CrystalWalk AR, no 23º Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais – CBECIMAT, organizado pelo IPEN, em Foz do Iguaçu (PR), entre 4 e 8 de novembro.
Com autoria de Fernando Bardella, André Montes Rodrigues e Ricardo Mendes Leal, este pesquisador do Centro de Ciência em Tecnologia de Materiais (CCTM), o pôster, intitulado "CrystalWalk AR: Estruturas Cristalinas e Realidade Aumentada”, apresentado por Leal, ultrapassou o horário da sessão, e foi preciso que a organização do evento apagasse as luzes para forçar o público a se dirigir ao auditório, onde haveria palestra plenária em seguida.
"Confesso que estava um pouco cansado. As sessões de pôsteres ocorreram em dois horários: das 8h30 as 9h30 e das 17h15 às 18h15. Cada pôster foi apresentado em apenas uma das sessões de um dia específico, ou seja, por apenas uma hora durante todo o evento. O nosso foi apresentado na primeira sessão, pela manhã, do primeiro dia [5 de novembro]. Repeti a dose num outro dia, durante um dos intervalos para café, o mesmo efeito ocorreu”, conta Leal.
Ele se refere ao que acontecia diante do "pôster em branco”: "Excetuando-se o título e o nome dos autores, havia uma área delimitada para visualização das estruturas cristalinas – mostramos a estrutura do NaCl (Cloreto de Sódio), e do Grafite, por meio do dispositivo HoloLens. Os tais óculos holográficos chamavam a atenção. No início, os transeuntes ficaram intrigados quando me viam vestindo os óculos e fazendo movimentos com a mão”.
A plataforma de computação holográfica Microsoft HoloLens, mencionada por Leal, é uma espécie de "óculos de realidade aumentada”. Basicamente, funciona assim: você coloca o dispositivo em sua cabeça e, a partir desse momento, projeta modelos tridimensionais diretamente em sua retina, sobrepondo-se ao ambiente físico que você estiver vendo. O usuário, então, explora e interage com a aplicação através de movimentos com as mãos sobre o objeto virtual projetado, porém, quem está "de fora”, não sabe o que a pessoa está vendo, e a curiosidade bate.
"Após eu ter ajustado a aplicação para as condições do espaço físico em torno do pôster, comecei a interagir com estudantes que passavam em frente para mostrar a novidade. Eu os auxiliava com o posicionamento e fixação dos óculos, e então eles podiam explorar as estruturas projetadas. Posicionei o NaCl em frente ao pôster. Rapidamente, várias pessoas se aglomeraram no entorno do pôster. Todas queriam testar a aplicação e interagir com as estruturas”.
Sensações imersivas – As surpresas não paravam por aí. Leal conta que a outra estrutura, do Grafite, foi projetada abaixo e um pouco para trás. "Quando solicitado a se virar e olhar para baixo, o visitante era surpreendido, dando de cara com a estrutura no chão e de cerca de meio metro de altura”, explica, acrescentando que os modelos virtuais projetados pelos "óculos" têm qualidade muito boa e criam a ilusão de que existem fisicamente.
"O experimento explora o grande potencial imersivo dos ambientes intermediários de virtualidade. Quem já brincou com o Pokémon Go [jogo eletrônico free-to-play de realidade aumentada voltado para smartphones] saberá do que estou falando. Com apenas um aparelho celular já é possível interagir com objetos virtuais que, sobrepondo-se às imagens do ambiente físico do usuário, criam a ilusão de alterarem o mundo real. A integração de sensações imersivas criadas por computadores amplifica essa percepção. É realmente impressionante. Acredito que tais características causaram o interesse pelo nosso trabalho”, disse Leal.
Além do aspecto lúdico, o pesquisador ressalta que o uso da Realidade Aumentada tem se demonstrado bastante promissor em aplicações educacionais nas disciplinas que ele ministra na pós-graduação (Caracterização Física e Química de Materiais) e na graduação (Caracterização Física de Materiais), justamente pelo nível de imersão que possibilita recriar estruturas cristalinas pelo computador, muitas vezes de difícil interpretação, com uma sensação de realidade bastante inédita.
"Esse é o nosso objetivo maior: facilitar a compreensão por meio de uma ferramenta didática. O CrystalWalk por si só já faz isso, mas, com este dispositivo, o entusiasmo dos estudantes é muito maior. Por enquanto, o HoloLens ainda é um dispositivo experimental, ou seja, não está à venda”.
No 22º CBECIMAT, em 2016 (o evento é bianual), Leal apresentou um trabalho oral sobre o CrystalWalk, mas que não causou a mesma repercussão. "Por isso, desta vez, resolvemos fazer a apresentação na forma de pôster, mesmo porque o objetivo era que as pessoas experimentassem o HoloLens, o que seria inviável em 15 minutos de apresentação na forma oral”, pontuou.
De um modo simples, a Realidade Aumentada é uma maneira de se combinar objetos virtuais com o mundo real, com predominância do último. No Pokémon Go, por exemplo, febre até bem pouco tempo, os pokémons têm que ser encontrados em casa ou nas ruas do bairro do usuário do aplicativo para celular. O indivíduo sai pela casa ou pelas ruas acionando a câmara do celular para poder visualizá-los. Mistura-se assim a realidade virtual (os pokémons) com a realidade física (cômodos da casa e ruas). Esse é o princípio da RA, aqui atribuído a uma plataforma acadêmica para fins de estudo e pesquisas, caso do CrystalWalk AR.
Software – Desenvolvido no doutoramento de Fernando Bardella, sob a orientação de Leal, o CrystalWalk é capaz de criar e visualizar com facilidade estruturas cristalinas num ambiente tridimensional virtual, seguindo um passo a passo bastante simplificado e interativo, que demanda a participação ativa e consciente do usuário no processo criativo. É compatível com tabletse celulares e não precisa ser instalado no computador do usuário, bastando digitar na barra de endereço do navegador a url http://cw.gl
De acordo com o pesquisador, segundo a tendência de alguns periódicos impressos, o CrystalWalk possibilita a criação de QR codes (sigla do inglês Quick Response, ou "reposta rápida”, em tradução livre) para visualizar modelos virtuais e com isso complementar imagens estáticas de estruturas cristalinas. O CrystalWalk AR propõe, de maneira experimental, amplificar o uso destes QR codes para representar modelos virtuais no contexto da Realidade Aumentada.
"Imagine que a ilustração de um livro ou artigo quebrasse a barreira da bidimensionalidade e pudesse saltar aos olhos do leitor. Foi justamente este o conceito que tentamos reproduzir em nosso pôster, onde grau de integração de sensações imersivas propiciado pelo experimento foi bastante interessante. Os visitantes diziam ter a exata sensação de que o objeto virtual estava de fato no local, inclusive muitos tentavam de fato tocá-lo".
Desenhado para facilitar a vida dos alunos de graduação e pós-graduação das áreas de Engenharia e Ciência dos Materiais, o CW e o CW AR já demonstraram ser ótimas ferramentas para o estudo da Cristalografia, ramo da ciência que lida tanto com as formas geométricas de cristais quanto com suas estruturas internas e propriedades. André Montes Rodrigues também faz parte do grupo de pesquisa. Atualmente, é doutorando no Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI) da Poli Elétrica, sob coorientação de Leal.
O Órbita IPEN, informativo bimestral produzido pela Assessoria de Comunicação (ACI) do Instituto, já destacou o CrystalWalk em sua edição 87 (de setembro/outubro 2016). Para acessá-la, clique aqui.
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Ana Paula Freire, jornalista MTb 172/AMAssessoria de Comunicação Institucional
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- 12/11/2018 - IPEN estuda utilização de lasers de alta intensidade como terapia complementar de combate ao câncerImpulsionado pela recente premiação do Nobel de Física para as “ferramentas feitas de luz”, pesquisador Nilson Dias Vieira Júnior retoma proposta apresentada em 2014.
Impulsionado pela recente premiação do Nobel de Física para as “ferramentas feitas de luz”, pesquisador Nilson Dias Vieira Júnior retoma proposta apresentada em 2014.
Desde sua descoberta, em 1960, o laser tem se tornado um instrumento versátil presente em um grande número de avanços científicos e tecnológicos e vem revolucionando o mundo em vários campos. Um deles é a medicina. De olho nesse potencial, o IPEN estuda a utilização de lasers de alta intensidade como complemento a terapias contra o câncer. O interesse se intensificou com a recente premiação do Nobel de Física para as "ferramentas feitas de luz”.Por suas "invenções pioneiras no campo da física do laser”, o cientista norteamericano Arthur Ashkin, o francês Gérard Mourou e a canadense Donna Strickland foram os vencedores em 2018. Ashkin recebeu o prêmio por desenvolver pinças ópticas, Mourou e Strickland, por avanços que levaram ao laser de pulsos mais rápidos e intensos. As técnicas desenvolvidas têm aplicações na medicina, como a realização de cirurgias e tratamentos contra o câncer.
"Fontes de laser mais intensas e de pulsos muito mais curtos permitem controlar melhor a interação da luz com a matéria. Com elas, é possível, por exemplo, fazer uma cirurgia de alta precisão, da ordem de micrômetro, inclusive dispensando suturas. Imagine o que é recortar a córnea de um doador e esculpir a área na qual será implantada no olho de quem a recebe, não é fantástico?”, destaca o físico Nilson Dias Vieira Júnior.
Coordenador do Laboratório de Lasers de Altíssima Intensidade, do IPEN, Vieira estagiou nos Laboratórios Bell, nos Estados Unidos, entre 1981 e 1984. Foi onde Ashkin desenvolveu a pinça ótica ou pinça de luz, como também é conhecida. Tratase de um feixe muito focalizado de laser que permite aprisionar e manipular uma infinidade de objetos microscópicos (partículas, átomos etc.) sem danificá-los, inclusive células vivas.
Membro do International Committee on Ultra-High Intensity Lasers – ICUIL (Comitê Internacional de Lasers de Ultra-Alta Intensidade, em tradução livre), do qual Mourou foi membro fundador e atuou como presidente, Vieira participou ativamente do meeting inaugural do ICUIL, em 2004, onde conheceu o cientista francês e de quem se tornou amigo. "Quando soube do trabalho que o Mourou desenvolvia, ainda lá atrás, eu disse: - Ele vai ganhar um Nobel”, conta o pesquisador do IPEN.
É de Vieira a iniciativa de avançar nas pesquisas com laser de alta intensidade na medicina, por meio do projeto "Lasers de Alta Intensidade como aceleradores compactos de partículas: possíveis usos em terapias contra o câncer”, cuja Nota Técnica foi apresentada à direção do IPEN/CNEN e da FAPESP em 2014. Para o pesquisador, o Brasil precisa definitivamente avançar e se consolidar nessa área, impulsionado pelos trabalhos reconhecidos de Ashkin, Mourou e Strickland.
Vieira defende que o desenvolvimento de aceleradores de partículas carregadas (elétrons e prótons) para uso em medicina permitirá o acesso mais viável para tratamentos e diagnósticos de primeira qualidade.
Saiba por que na reportagem completa, disponível no Órbita On-line, edição Set-Out.
----Ana Paula Freire, jornalista MTb 172/AMAssessoria de Comunicação Institucional -
- 09/11/2018 - Passado e futuro marcam a celebração dos 30 anos de operação do Reator Nuclear IPEN/MB-01Cerimônia marca o fim de um ciclo de três décadas do Reator com núcleo antigo, desde a sua primeira criticalidade, e a expectativa para o futuro, com o novo núcleo que vai simular a física de nêutrons do RMB
Cerimônia marca o fim de um ciclo de três décadas do Reator com núcleo antigo, desde a sua primeira criticalidade, e a expectativa para o futuro, com o novo núcleo que vai simular a física de nêutrons do RMB
A celebração dos 30 anos do Reator Nuclear IPEN/MB-01, na sexta-feira, 9, foi marcada pela entrega do novo núcleo com elementos combustíveis do tipo placa, idênticos ao que serão utilizados no Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), cujo projeto está em início de execução pela CNEN. Com a presença de autoridades, a cerimônia, realizada no Auditório Rômulo Ribeiro Pieroni, foi um misto de reverência ao passado – três décadas de operação do IPEN/MB-01 desde a sua primeira criticalidade – e de otimismo quanto ao futuro, com as perspectivas de simular a física de nêutrons do núcleo do RMB.
A mudança na geometria do núcleo – antes composto de varetas combustíveis – foi operada pelo Centro de Engenharia Nuclear (CEN) do IPEN. Em seu pronunciamento, Ulisses D’Utra Bitelli, gerente adjunto de Operação do Reator IPEN/MB01, fez um breve retrospecto dos 30 anos e agradeceu a todos os operadores que fizeram parte dessa marca histórica para o Instituto e para a energia nuclear no Brasil. "Essa celebração é resultado de muita dedicação dos operadores, aos quais presto homenagem. Ao primeiro time, destaco a dedicação na operação do núcleo antigo. Aos que trabalham no novo núcleo, destaco o entusiasmo”, disse.
Ressaltando que "tecnologia própria é independência”, Wilson Aparecido Parejo Calvo, superintendente do IPEN, iniciou seu discurso fazendo alusão à história do IPEN para explicar o percurso desses 30 anos do Reator IPEN/MB-01, segundo suas palavras "uma instalação nuclear imprescindível às comunidades científicas e tecnológicas nacionais internacionais, em diversas áreas de pesquisa”. Calvo destacou ainda a parceria entre o CEN e o Centro do Combustível Nuclear (CCN) na produção dos 19 elementos combustíveis tipo placa, com 20% de enriquecimento de Urânio-235, para o novo núcleo.
O superintendente encerrou seu pronunciamento salientando o "papel fundamental” do IPEN na consolidação do empreendimento RMB. Dizendo-se "honrado” por representar os servidores, os colaboradores e os alunos do Instituto, Calvo agradeceu ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), ao Ministério da Saúde (MS), à CNEN, à Finep, às Indústrias Nucleares do Brasil (INB), à Fundação Patria, à Amazul, ao Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP) e ao Gabinete de Segurança da Presidência da República pelas "profícuas cooperações em prol do RMB”.
"Quero agradecer com veemência a todos os profissionais que trabalharam imensamente nesses 30 anos de operação segura do Reator Nuclear de Pesquisa IPEN/MB-01. Tecnologia própria é independência”, concluiu.
Homenagens
Durante a cerimônia, Ulysses D’Utra Bitelli recebeu certificados de transferência de siliceto de urânio enriquecido a 20% da fabricação dos 19 elementos combustíveis do novo núcleo do IPEN/MB-01. Pesquisadores, tecnólogos e técnicos que contribuíram para a história dos 30 anos do Reator e os que participam dessa nova fase também foram homenageados. Um representante de cada uma das cinco áreas de atuação (física de reatores; licenciamento; operação; combustível nuclear e proteção radiológica) recebeu certificado do superintendente Wilson Calvo, em nome das equipes.
Pelo grupo de física de reatores, recebeu o certificado Adimir dos Santos; de licenciamento, José Eduardo Rosa da Silva; de operadores, Rogério Jerez; de combustível nuclear, Elita Fontenele Urano de Carvalho; e de proteção radiológica, Katia Fonseca Normaton.
Após as homenagens, o presidente da CNEN, Paulo Roberto Pertusi, representando o ministro Gilberto Kassab (MCTIC), Carlos Alberto Baldan, assessor técnico da Subsecretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, AE Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior, diretor-geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DNTM), e Oswaldo Massambani, superintendente da Finep-SP, se pronunciaram parabenizando o IPEN e ressaltando a sua importância para o Programa Nuclear Brasileiro.
Em seguida, Pertusi, AE Bento Costa e Wilson Calvo descerraram a placa comemorativa dos 30 anos do Reator IPEN/MB-01. A celebração encerrou-se com a visita às instalações do Reator, seguida de um coquetel na Sala de Seminários do CEN.
Wilson Calvo, Paulo Roberto Pertusi, AE Bento Costa, representando o comandante da Marinha, AE Eduardo Bacellar Ferreira, Carlos Alberto Baldan, representando o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Vinicius de Almeida Camarinha, Oswaldo Massambani, representando o presidente da Finep, Marcos Cintra C. de Albuquerque; Marcos Nogueira Martins, diretor do Instituto de Física da USP, representando Vahan Agopyan, e José Carlos Bressiani, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da CNEN, compuseram a mesa de autoridades.
Vídeo documentário sobre o IPEN/MB-01
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Ana Paula Freire, jornalista MTb 172/AMAssessoria de Comunicação Institucional
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- 07/11/2018 - Workshop sobre reatores de potência zero abre as comemorações dos 30 anos do Reator Nuclear IPEN/MB-01Evento começa nesta quarta-feira, 7, e termina na sexta-feira, 9, dia da sessão solene dos 30 anos de operação do Reator do CEN
Evento começa nesta quarta-feira, 7, e termina na sexta-feira, 9, dia da sessão solene dos 30 anos de operação do Reator do CEN
A utilização de reatores de potência zero em escala mundial, os 30 anos de operação do Reator Nuclear IPEN/MB-01 e sua utilização comobenchmark(anglicismo que significa ("marca de referência") internacional e a aplicação dos conhecimentos por ele gerados no LabGen, reator da Marinha do Brasil a ser instalado em Aramar, são os principais temas abordados no1st Workshop on Operation, Safety and Research Development in Zero Power Reactor - ZPRw 2018.
Com início nesta quarta-feira, 7, no IPEN, o workshop é a primeira atividade que marca a celebração do 30º aniversário do Reator Nuclear IPEN/MB-01, o primeiro com concepção e construção genuinamente nacionais. "O nosso reator é padrão de comparação internacional para experimentos de criticalidade”, diz, orgulhoso, Ulysses D’Utra Bitelli, gerente adjunto de Operação do Reator IPEN/MB-01, localizado no Centro de Engenharia Nuclear (CEN).
Segundo ele, participar das comemorações dos 30 anos desse reator é um "prêmio” para a carreira de quem viu tudo começar. "Ao longo de três décadas, nosso reator vem desempenhando um papel preponderante no desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro, sendo um importante centro de treinamento para operadores de reatores, além de contribuir para pesquisas relevantes sobre Física de Reatores e Instrumentação Nuclear são realizadas”, ressaltou Bitelli.
"O ZPRw 2018 será um importante fórum para quem atua em reatores dessa característica e também uma oportunidade para trocar experiências com profissionais e pesquisadores renomados internacionalmente, acrescenta Bitelli. "Estamos num momento singular do nosso reator: a mudança para o novo núcleo, que terá elementos combustíveis do tipo placa e vai simular o núcleo do futuro RMB”, salientou, referindo-se ao Projeto Reator Multipropósito Brasileito.
Os principais tópicos abordados são: pesquisa e desenvolvimento de reatores de potência zero; física de reator; sistemas de reator; desempenho de elementos combustíveis; instrumentação nuclear, práticas de operação e treinamento, segurança e proteção e descomissionamento. O diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino do IPEN, Marcelo Linardi, abriu o Workshop, representando o superintendente do Instituto, Wilson Aparecido Parejo Calvo.
Dizendo-se orgulhoso de tudo o que representa o Reator IPEN/MB-01 para o Brasil, Linardi deu as boas-vindas aos participantes e desejou sucesso ao evento. Além de palestras, haverá uma sessão de painéis. A coordenação está a cargo de Marcelo da Silva Rocha e Leslie de Molnary, respectivamente pesquisador e gerente do CEN, e de Antônio Teixeira e Silva, diretor de Segurança (DS) do IPEN. O "ZPRw 2018”, que está acontecendo no prédio do Ensino, termina na sexta-feira, 9, dia da celebração oficial dos 30 anos.
Programa
Na sessão comemorativa, que acontece a partir das 14h30 no Auditório Prof. Dr. Rômulo Ribeiro Pieroni, será apresentado um vídeo sobre a história do Reator Nuclear IPEN/MB-01, seguida de uma breve explanação de Bitelli sobre os 30 anos de operação.A Mesa de Honra será composta por autoridades do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), do Comando da Marinha do Brasil, do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP), do Governo de São Paulo, da USP, da Finep, da CNEN, além do IPEN.O superintendente do Instituto, Wilson Aparecido Parejo Calvo, fará um pronunciamento e, em seguida, haverá uma homenagem aos pesquisadores, tecnólogos e técnicos que contribuíram para a história do Reator IPEN/MB-01 e os que participam do projeto do novo núcleo. Um representante de cada área de atuação (física de reatores, licenciamento, operação, combustível nuclear e proteção radiológica) receberá um certificado das autoridades presentes.
Após a homenagem, será o momento de as autoridades se pronunciarem. A cerimônia termina com o descerramento de placa comemorativa dos 30 anos do Reator Nuclear IPEN/MB-01 pelas autoridades presentes no auditório do IPEN. Às 15h35, os presentes se deslocarão para o prédio do Reator Nuclear IPEN/MB-01, em visita de 30 minutos. O encerramento das comemorações está programado para às 16h30, na Sala de Seminários do CEN.
---Ana Paula Freire, jornalista MTb 172/AMAssessoria de Comunicação Institucional -
- 07/11/2018 - 1º Workshop sobre Operação, Segurança e Desenvolvimento da Pesquisa em Reatores de Potência ZeroO evento insere-se nas comemorações do 30º aniversário do Reator Nuclear IPEN/MB-01, o primeiro com concepção e construção genuinamente nacionais.
O evento insere-se nas comemorações do 30º aniversário do Reator Nuclear IPEN/MB-01, o primeiro com concepção e construção genuinamente nacionais.
O 1st Workshop on Operation, Safety and Research Development in Zero Power Reactor - ZPRw 2018 - será realizado no IPEN, de 7 a 9 de novembro de 2018. O workshop tem como objetivo promover discussão sobre o papel dos reatores nucleares de potência zero em relação às práticas de operação e treinamento, segurança e desenvolvimento de pesquisa.
O ZPRw 2018 será uma das atividades programadas para as comemorações dos 30 anos de operação contínua do Reator IPEN / MB-01, com projeto e construção totalmente nacionais. Sua construção foi resultado resultado de uma parceria da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) com a Coordenação de Projetos Especiais da Marinha (COPESP) , atualmente Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP).
Nos últimos 30 anos, o Reator IPEN / MB-01 vem desempenhando um papel preponderante no desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro, como importante centro de treinamento para operadores de reatores, e onde pesquisas relevantes sobre Física de Reatores e Instrumentação Nuclear são realizadas.
Os principais tópicos a serem abordados no ZPRw 2018 serão:
■ Pesquisa e desenvolvimento de reatores de potência zero
■ Física de Reator
■ Sistemas de Reator
■ Desempenho de elementos combustíveis
■ Instrumentação Nuclear
■ Práticas de operação e treinamento
■ Segurança e proteção
■ DescomissionamentoO ZPRw 2018 será um fórum para discussão dos tópicos mencionados e contará com a participação de profissionais e pesquisadores renomados. Além de palestras, o evento contará com uma sessão de painéis.
No último dia do evento, 9 de novembro, data em que se comemora os 30 anos da 1ª criticalidade do Reator IPEN/MB-01, serão realizadas cerimônia solene e homenagens com a presença de autoridades.
O evento tem coordenação de Marcelo da Silva Rocha, pesquisador do Centro de Engenharia Nuclear (CEN), Leslie de Molnary, gerente do CEN e de Antônio Teixeira e Silva, diretor de Segurança (DS) do IPEN).
O evento tem o apoio da Associação Brasileira de Energia Nuclear (ABEN) e da Amazônia Azul Tecnologias de Defesa - Amazul.
Mais informações e inscrições gratuitas no site do evento: ZPRw - 2018
E-mail: ipenmb01.30y@gmail.com
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- 05/11/2018 - Com apoio da AIEA, IPEN traz especialista do Canadá para ministrar curso sobre novos traçadores PETFrank Wuest é professor e pesquisador no Departamento de Oncologia da Universidade de Alberta.
Frank Wuest é professor e pesquisador no Departamento de Oncologia da Universidade de Alberta.
Começou nesta segunda-feira, 5, no Centro de Radiofarmácia (CR) do IPEN, o curso "Development and preclinical evaluation of novel PET tracers for molecular imaging in Oncology" (Desenvolvimento e avaliação pré-clínica de novos traçadores PET para procedimentos de imagem molecular em Oncologia).
O objetivo é treinar profissionais e pós-graduandos nas diferentes etapas de desenvolvimento de novos radiofármacos para fins de diagnóstico e terapia.
Patrocinado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), no âmbito do projeto IAEA BRA6027 "Improving Protocols in Nuclear Medicine Services and in the Development of New Radiopharmaceuticals” (Melhorando Protocolos em Serviços de Medicina Nuclear e no Desenvolvimento de Novos Produtos Radiofarmacêuticos), o curso está sendo ministrado pelo professor Frank Wuest, do Departamento de Oncologia, da Universidade de Alberta, Canadá.
De acordo com Emerson Bernardes, pesquisador do CR e coordenador local, o curso é voltado para pós-graduandos que pesquisam novos radiofármacos (para terapia e diagnóstico) e mecanismos moleculares de doenças em geral, e para profissionais da área da saúde que trabalham diagnóstico por imagem utilizando radiofarmacos. "Não restringimos o número de vagas, todos os interessados que quiseram participar estão aqui”, afirmou.
O projeto IAEA BRA6027 é coordenado pela pesquisadora Lorena Pozzo, também do CR, atualmente realizando pós-doutoramento na Itália. Entre 10 e 14 de setembro, a equipe coordenou o curso "Image Processing and Data Analysis in Small Animal PET Studies” (Processamento de Imagem e Análise de Dados em Estudos PET de Pequenos Animais). "A Agência [Internacional de Energia Atômica] tem sido fundamental no apoio às nossas atividades”, disse Pozzo.
A abertura do curso ocorreu às 9h, com as boas-vindas do gerente do CR, Efrain Perini, aos participantes. Em seguida, Frank Wuest ministrou a palestra "Development and preclinical evaluation of novel PET radiotracers for molecular imaging in oncology at the Cross Cancer Institute”, onde atua como professor da Divisão de Processamento de Imagens. Após a palestra, houve debate sobre sínteses em kit e tecnologia microfluídica para rotulagem peptídica com 18F.
Ao longo da semana, serão abordados temas como processamento de imagens de câncer de próstata e perspectivas clínicas; radiotraçadores para processamento de imagens moleculares do metabolismo; Frutose-PET, uma nova ferramenta de imagem no câncer de mama além do FDG; e PET no processo de desenvolvimento e avaliação de medicamentos, dentre outros. Todas as aulas são pela manhã, continuando à tarde com apresentação de questões pelos alunos.
Além de representantes do IPEN, participam do curso profissionais do Hospital Israelita Albert Einstein, do Centro Regional de Ciências Nucleares do Nordeste (CRCN/CNEN-NE), comsede em Recife, (PE). Um dos principais atrativos é a larga experiência de Frank Wuest, cuja pesquisa, segundo ele, está inserida "no campo multidisciplinar da pesquisa translacional do câncer”.
"Os esforços visam principalmente a avaliação e tradução do potencial diagnóstico e terapêutico de novos alvos moleculares envolvidos no desenvolvimento e progressão do câncer, por meio de técnicas de imagem molecular para melhorar o atendimento ao paciente”, explica.
Isso inclui, de acordo com Wuest, três campos básicos: (1) projeto, síntese e caracterização de novas sondas moleculares (radiotraçadores), (2) avaliação e caracterização de novos alvos moleculares e (3) aplicação de novas tecnologias para imageamento molecular e terapia do câncer.
Serviço
O quê:Curso "Development and preclinical evaluation of novel PET tracers for molecular imaging in Oncology"Onde: Centro de Radiofarmácia do IPENPeríodo: de 5 a 9 de novembro, tempo integral
---Ana Paula Freire, jornalista MTb 172/AMAssessoria de Comunicação Institucional -
- 05/11/2018 - Oportunidades na área de segurança nuclear serão debatidas em workshop no IPENObjetivo do evento consiste em chamar a atenção, principalmente para novas gerações de profissionais e futuros membros da área nuclear, para os novos conceitos e oportunidades acadêmicas e técnicas na área
Objetivo do evento consiste em chamar a atenção, principalmente para novas gerações de profissionais e futuros membros da área nuclear, para os novos conceitos e oportunidades acadêmicas e técnicas na área
O Programa de Pós-Graduação em Tecnologia Nuclear IPEN/USP promoverá, no período de 10 a 12 de dezembro , o Workshop Internacional "Career Opportunities for Graduates in Nuclear Security” (Oportunidades de Carreira para Graduados em Segurança Nuclear, em tradução livre). A realização é uma parceria entre IPEN, que organiza e sedia o encontro, Texas A&M University (Estados Unidos) e World Institute for Nuclear Security-WINS (Áustria), por meio do programa Partnership for Nuclear Security (PNS).
O objetivo do evento consiste em chamar a atenção, principalmente para novas gerações de profissionais e futuros membros da área nuclear, para os novos conceitos e oportunidades acadêmicas e técnicas na área de segurança nuclear, afirma Jorge Eduardo de Souza Sarkis, pesquisador do Centro de Lasers e Aplicações (CLA) e um dos coordenadores do workshop, junto a Delvonei Andrade, do Centro de Engenharia Nuclear (CEN) e Osvaldo Negrini, ex-diretor do Centro de Análises e Perícias da Polícia Científica do Estado de São Paulo e pesquisador associado do CLA.
Os interessados podem se inscrever e obter mais informações pelos e-mails jesarkis@ipen.br, delvonei@ipen.br e onegrini@ipen.br, dos professores Sarkis, Andrade e Negrini, respectivamente. São 60 vagas no total, porém, se houver mais candidatos, o evento, que é gratuito, será transmitido via web, possibilitando ao interessado acompanhar do seu computador. O período de inscrição é até 1º de dezembro. Para os alunos inscritos no Programa de Pós-Graduação em Tecnologia Nuclear IPEN/USP que tenham presença mínima em 80% das palestras, será expedido um certificado IPEN/ Texas A& M /PNS.
Dentre os temas abordados, estão Educação Internacional em Segurança Nuclear; Rede Internacional de Educação sobre Segurança Nuclear (INSEN, da sigla em inglês), chancelada pela AIEA; Introdução à Cultura de Segurança Nuclear; Salvaguardas Nucleares; Forense nuclear; Abordagem Legal Brasileira para Forense Nuclear; Investigação; Ameaças à segurança nuclear e consequências; Mitigação de ameaças internas e Programa de confiabilidade humana.
"Esses temas compõem o conjunto de novas disciplinas na área de segurança nuclear que emergiram nas ultimas décadas em função não somente de potenciais riscos as atividades nucleares mas como resultado de novos estudos e desenvolvimentos no setor”, destacam os coordenadores.
No último dia do evento, será organizada a mesa-redonda "Oportunidades de Carreira”. Participarão representantes do IPEN, da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), da Eletrobrás Eletronuclear, das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), da Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (ABACC), do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP) e da Amazônia Azul Tecnologias de Defesa (Amazul), instituições que protagonizam a área nuclear brasileira e que irão discutir sua visão de futuro na carreira de Segurança Nuclear.
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Ana Paula Freire, Jornalista MTb 172/AMAssessoria de Comunicação Institucional