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- 18/10/2017 - Dona Crô traz os ritmos nordestinos ao auditório do IPENA banda Dona Crô retorna ao IPEN para nova apresentação de ritmos nordestinos em 18/10 às 12h30
A banda Dona Crô retorna ao IPEN para nova apresentação de ritmos nordestinos em 18/10 às 12h30
Formado pelos músicos Ailson Júnior (percussão e voz), Chico Bahia (violino), Iuri Galati (violão), Jhonatan Pereira (escaleta), Rommel Monteiro (percussão) e Taio Nascimento (percussão), a banda Dona Crô valoriza os ritmos nordestinos em seu repertório. Os arranjos trazem elementos do maracatu, xote, coco e xaxado, além do baião.O jovem grupo já se apresentou no Centro Cultural São Paulo, Casa da Dona Yayá, Fundação Ema Klabin, Casa das Rosas, Memorial da América Latina entre outros locais.
É a segunda vez que o grupo se apresenta no IPEN por meio da parceria entre o instituto e o Laboratório de Música deCâmara (LAMUC) do Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da ECA/USP, sob coordenação do Prof. Michael Alpert.
A programação faz parte da World Nuclear University - WNU RT 2017 que se realiza no IPEN de 16 a 27 de outubro.
Informações com a Assessoria de Comunicação Institucional (ACI), tel. 11 3133-9092, 9095, e-mail pergunta@ipen.br .
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- 16/10/2017 - IPEN terá hoje a palestra “Radiation Technologies and modern life”, de Alan WaltarA palestra faz parte da WNU RT2017 que se realiza no instituto até 27 de outubro
A palestra faz parte da WNU RT2017 que se realiza no instituto até 27 de outubro
O ex-presidente da American Nuclear Society, Dr. Alan E. Walter, estará no IPEN nesta segunda-feira (16), no auditório Prof. Rômulo Ribeiro Pieroni, a partir das 14h, para proferir a palestra "Radiation technologies and modern life”, na abertura da "4th WNU School on Radiation Technologies Field”, promovida pela World Nuclear University (WNU) com o apoio da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Consultor sênior aposentado do Laboratório Nacional do Pacífico Noroeste (PNNL), em Richland, Washington (EUA), Alan Walter é autor do livro "Radiation and modern life – fulfilling Marie Curie’s dream” (Radiação e vida moderna – cumprindo o sonho de Marie Curie, em tradução livre), no qual oferece uma visão geral dos muitos benefícios e o potencial ainda não explorado da radiação.
Inspirada no livro, sua palestra vai abordar como esta importante fonte de energia foi aproveitada para servir uma infinidade de funções humanitárias, com exemplos de muitos usos de radiação na agricultura, medicina, geração de eletricidade, indústria moderna, transporte, segurança pública, proteção ambiental, exploração espacial e até mesmo arqueologia e artes.
Estimando a contribuição financeira total de todos esses usos, Waltar afirma que a tecnologia de radiação agora contribui com mais de US $ 420 bilhões para a economia dos EUA e fornece mais de 4,4 milhões de empregos. Para o futuro, prevê uma melhoria contínua em muitas áreas da ciência, indústria e medicina, aproveitando o incrível potencial das ideias iniciais de Marie Curie.
A física nuclear Dr. Hélène Langevin-Joliot, neta de Marie Curie, assina a introdução do livro. Ela revela uma série de histórias interessantes e até agora desconhecidas sobre sua famosa família, que tem vencedores de cinco Prêmios Nobel. Assim como o livro, a expectativa é de que a palestra seja uma aula de ciência para o público geral, com abordagem simples e uma grande quantidade de informações valiosas, inclusive dissipando medos infundados acerca do tema.
Serviço
O quê: Palestra
Tema: "Radiation technologies and modern life”
Palestrante: Alan E. Waltar
Onde: Auditório Prof. Rômulo Ribeiro Pieroni
Horário: 14h-15h30. -
- 16/10/2017 - IPEN sedia treinamento internacional na área de tecnologia das radiaçõesCom apoio da Agência Internacional de Energia Atômica, treinamento conta com profissionais de vários países e tem como objetivo formar lideranças mundiais na área
Com apoio da Agência Internacional de Energia Atômica, treinamento conta com profissionais de vários países e tem como objetivo formar lideranças mundiais na área
Começa hoje, no IPEN, a 4th WNU School on Radiation Technologies Field, promovida pela World Nuclear University, com apoio da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). O evento, que vai até o próximo dia 27, é um treinamento voltado para profissionais que atuam na área de tecnologia das radiações ionizantes e tem como objetivo formar novas lideranças nos países membros da AIEA em todos os continentes.
Pela primeira vez na América Latina, o curso visa fornecer uma ampla visão geral do campo de produção de radioisótopos e tecnologias de radiação, bem como as tendências e principais problemas encontrados pelos profissionais nesta área. Também pretende desenvolver habilidades essenciais para liderança, comunicação e gerenciamento de projetos, além de oferecer uma oportunidade única para desenvolver uma rede mundial de especialistas em radiação.
O programa intensivo de duas semanas da RT School contará com palestras de proeminentes especialistas em radioisótopos e tecnologias de radiação e falantes ilustres, trabalho de grupos pequenos liderados por mentores, em que os participantes analisam estudos de caso e desenvolvem propostas para resolver problemas relacionados à RT e visitas técnicas a sites relacionados à RT, no caso do IPEN, o Centro de Tecnologia das Radiações (CTR).
O IPEN sediará o treinamento pelo fato de ser reconhecidamente uma referência continental em pesquisa e desenvolvimento nas áreas de radiofarmácia, ciência e tecnologia nuclear, reatores nucleares e ciclo de combustível, energias renováveis, materiais e nanotecnologia, biotecnologia e tecnologias de laser, entre outras. A expectativa, segundo o superintendente Wilson Calvo, é estreitar a parceria com a WNU e consolidar ações de internacionalização no Instituto.
"É muito importante essa aproximação com a World Nuclear University, uma referência no mundo para a formação de líderes na área nuclear”, afirmou Calvo. Ele explica que a da WNU é que esses cursos sejam itinerantes, organizados em centros de excelência. As duas primeiras edições, em 2010 e 2012, foram no Korea Atomic Energy Research Institute (KAERI), na Coréia, e a última, em 2014, foi no Hamad Medical Corporation, em Doha, no Qatar.
"O fato de ser o primeiro organizado no continente americano, e principalmente no IPEN, é um marco importante para nós”, acrescentou Calvo. O superintendente destaca também que é mais um passo à consolidação do programa de internacionalização do Instituto. "Estamos provocando os gerentes [de Centros de Pesquisa] para que tragam eventos internacionais. A ideia é fortalecer ainda mais a nossa pós-graduação, mantendo a sua excelência”.
Calvo também considera "de suma importância” a aproximação do IPEN com a AIEA, que está financiando a participação de um profissional por país, dos 16 países que estarão presentes nesta quarta edição. "Inclusive, uma das nossas metas de trabalho apresentadas ao Conselho Superior do IPEN é tornar o Instituto um Centro Colaborador da Agência. Ainda estamos avaliando se serão nucleadas várias áreas ou apenas indústria e saúde”, adianta o superintendente.
De acordo com Calvo, a vinda da diretora de Divisão de Ciências Físicas e Químicas da AIEA, Meera Venkatesh, é muito importante porque ela vai conhecer as instalações e dar o aval ao Instituto como Centro Colaborador. "Funciona assim: a instituição se candidata, os diretores da Agência fazem uma avaliação do potencial do País e do candidato, e depois, se previamente aprovado, é elaborado o Plano de Trabalho para uma análise mais detalhada”, explica Calvo.
Nesses Centros Colaboradores – prossegue – a AIEA fomenta treinamento e capacitação, viabiliza o envio de experts do Instituto para outros países e, principalmente, alavanca novos projeto em áreas que são de interesse da Agência. "Por isso, quando a instituição faz a proposta, a Agência quer saber em que área é excelência, para, inclusive, verificar se já não existe em outro país, e só então é aprovada, e os projetos são direcionados para o novo Centro. No caso do IPEN, eu diria que o nosso foco imbatível é a medicina nuclear, saúde e indústria. Na região aqui, está consolidada há muito tempo”.
Sobre a WNU– A World Nuclear University (WNU), sediada em Londres (Reino Unido), foi inaugurada em 2003 e abrange várias instituições de ensino nuclear em 30 países. Além da AIEA, a rede da WNU conta com apoio da Agência de Energia Nuclear da OCDE, da Associação Nuclear Mundial e da Associação Mundial de Operadores Nucleares. Sua missão é desenvolver a educação internacional e liderança na área das aplicações pacíficas da energia nuclear por meio de treinamento para líderes nucleares.
O evento é coordenado por Patricia Wieland, doutora em engenharia industrial pela PUC-Rio, que por mais de três décadas foi servidora do Instituto de Engenharia Nuclear (IEN), unidade vinculada à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Participam profissionais de China, Cuba, Irã, Egito, Cazaquistão, Namíbia, Polônia, Portugal, África do Sul, Canadá, Vietnã e Brasil.
Mais informações aqui -
- 16/10/2017 - IPEN sediará a 4th WNU School on Radiation Technologies FieldO evento acontecerá no período de 16 a 27 de outubro de 2017, em São Paulo
O evento acontecerá no período de 16 a 27 de outubro de 2017, em São Paulo
A World Nuclear University (WNU) foi inaugurada em 2003 e abrange várias instituições de ensino nuclear em 30 países e tem como um de seus apoiadores a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Sua missão é desenvolver a educação internacional e liderança na área das aplicações pacíficas da energia nuclear por meio de treinamento para líderes nucleares. A 4ª edição da WNU School on Radiation Technologies Field acontecerá no IPEN durante o período de 16 a 27 de outubro de 2017. O evento é voltado para profissionais que atuam na área de tecnologia das radiações ionizantes.
Alguns dos objetivos da 4ª da WNU serão fornecer uma visão ampla do cenário de produção de radioisótopos e tecnologias da radiação, bem como as tendências e principais questões encontradas pelos profissionais nesta área; desenvolver habilidades essenciais para liderança, comunicação e gerenciamento de projetos e fornecer uma oportunidade única para desenvolver uma rede mundial de especialistas em radiação.
A taxa de matrícula inclui material do curso, orientação, excursões técnicas, refeições, acomodação para a duração do curso e transporte para IPEN. A taxa é £ 3.100, mas um desconto é oferecido para os residentes locais.
Prazos:3 de fevereiro de 2017 para pedidos financiados pela AIEA16 de Junho de 2017 para aplicações financiadas pela empresa
Dentre os temas que serão abordados no evento estão operações e quadros regulamentares, incluindo a produção de radioisótopos, garantia e controle da qualidade, segurança e proteção, transporte de materiais radioativos, gestão e tratamento de resíduos, economia e comunicações. Também serão discutidas as aplicações atuais e futuras das técnicas nucleares nas áreas da saúde, indústria, alimentação, meio ambiente e ciências da vida. Conferências e visitas técnicas completam o programa.
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- 11/10/2017 - IPEN realiza simpósio sobre técnicas para controle populacional de mosquitos Aedes aegyptiO simpósio sobre técnicas para controle populacional de Aedes aegypti acontece no IPEN em 11/10
O simpósio sobre técnicas para controle populacional de Aedes aegypti acontece no IPEN em 11/10
O Centro de Tecnologia das Radiações (CTR) do IPEN realiza o simpósio "Técnicas para controle populacional de mosquitos vetores Aedes aegypti" no dia 11 de outubro, das 8h30 às 17h. O evento é parte do XII Congresso da Sociedade Brasileira de Biociências Nucleares.
O simpósio pretende oferecer um panorama das técnicas e atividades que vem sendo realizadas para combater o Aedes aegypti.
Na programação constam palestras e mesas redondas com os temas:
- Atualidades no combate aos mosquitos vetores da dengue, zika e Chikungunya no Estado de S. Paulo: lições aprendidas, situação atual e desafios futuros
- Estudos com mosquitos Aedes aegypti
- Ações realizadas no Brasil no combate ao mosquito vetor: um desafio, diferentes respostas
No dia 10 de outubro estão programadas visitas técnicas segundo a programação a seguir:
10h às 12h - visita aos irradiadores do IPEN/CTR (limitado a 30 participantes)
14h às 16h - visita aos laboratórios de SUCEN (limitado a 30 participantes)
Inscrições gratuitas pelo e-mail: simposio.aedes@gmail.comO interessado deve informar: nome, instituição em que trabalha (ou estuda) e CPF.
Serão fornecidos certificados de participação.
Coordenação do simpósio: Dra. Anna Lucia Villavivencio - CTR - IPEN/CNEN-SP
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- 09/10/2017 - XII Congresso da SBBN terá como tema Radioisótopos e Luz na SaúdeO XII Congresso da SBBN acontece no IPEN de 9 a 11/10. Programa atualizado com os trabalhos aprovados e resumos das palestras
O XII Congresso da SBBN acontece no IPEN de 9 a 11/10. Programa atualizado com os trabalhos aprovados e resumos das palestras
A Sociedade Brasileira de Biociências Nucleares (SBBN) organiza a XII edição de seu congresso anual e tem o IPEN como parceiro na realização do evento. O tema do evento será "Radioisótopos e Luz em Saúde: integrando competências e inovações em em Biociências" que, pela multidisciplinaridade, concentrará pesquisadores das mais diversas áreas como Biologia, Medicina, Odontologia, Veterinária, Farmácia, Química, Física, Radiologia, Fisioterapia, Enfermagem e Matemática entre outras.
Um dos objetivos será apresentar pesquisas com radioisótopos que poderão vir a ser produzidos no Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) ou em cíclotrons para potenciais usuários, destacando-se o uso de imagens moleculares e radioterapia principalmente com materiais nanoestruturados. A eficiência e a segurança de tecnologias ópticas, radiológicas, híbridas, mecânicas e alternativas para o diagnóstico e tratamento médico poderão ser comparadas. Por fim, o intercâmbio de informações e experiências entre pesquisadores de áreas tão diversas permitirão novas perspectivas e avanços tecnológicos. Questões como Bioética e experimentação animal também serão discutidas durante o congresso.
O anplo programa terá participações internacionais em conferências, mesas redondas, apresentações orais, oficinas, curso e simpósio.
Diversos pesquisadores do IPEN participam do comitê organizador do evento.
PROGRAMAÇÃO
Livro com a Programação Completa e resumo das palestras (atualizada em 02/10/2017)
A Mesa Redonda 6 - Desafios do entendimento e tratamento do câncer prostrático: um olhar da pesquisa básica e avanços do tratamento clínico, a se realizar dia 10/10, a partir das 14h, foi transferida para a sala 155, Auditório Prof. Alcídio Abrão, primeiro andar do Prédio de Ensino do IPEN.
Tabela de taxas de inscrição
Mais informações no site da SBBN
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- 03/10/2017 - Pós-graduação de excelência é a 'vitrine' do IPEN para a InternacionalizaçãoA ideia é aglutinar pesquisas, parcerias e colaborações com instituições do exterior e, nessa troca, se consolidar como referência mundial nas áreas de atuação, tendo o ensino como a principal ferramenta.
A ideia é aglutinar pesquisas, parcerias e colaborações com instituições do exterior e, nessa troca, se consolidar como referência mundial nas áreas de atuação, tendo o ensino como a principal ferramenta.
Quando se analisa rankings internacionais de universidades, constata-se que as latino-americanas dificilmente se classificam entre as 200 melhores do mundo. A grande questão é: isso se deve à metodologia das avaliações ou elas realmente estão muito abaixo, em termos de qualidade e produtividade, das universidades dos países desenvolvidos? Ou esses dois fatores se complementam?
Na edição de 2016 do ranking britânico Times Higher Education (THE), a Universidade de São Paulo (USP), até então a melhor classificada do País, caiu cerca de 40 colocações ficando entre o 91o e 100o lugar - em 2015, havia ficado entre as posições 51 e 60. Ainda assim, continua sendo a melhor avaliada na América Latina, além de estar em 9ª posição na lista de melhores universidades dos países emergentes.
Um dos problemas está no fato de que os rankings não medem a importância das instituições para suas economias e culturas nacionais ou a qualidade de seu ensino, ou o moral de seus professores ou estudantes, ou o nível de liberdade acadêmica e a abertura para discussão de problemas na sociedade. Quem afirma é John Douglass, pesquisador do Center for Studies in Higher Education (CSHE) da Universidade da Califórnia (Berkeley, EUA).
"Os rankings mundiais têm uma forte tendência à análise de citações – que se inclinam às ciências e à engenharia – e também à pesquisa de reputação. Os levantamentos dizem algo sobre a qualidade de muitas universidades, mas são muito mais uma imagem incompleta e tendenciosa", opina Douglass.
Índices semelhantes ao do THE são, entretanto, avaliados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação do Ministério da Educação (MEC) responsável pela expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) em todos os estados brasileiros.
A cada quatro anos, a Capes solta um mega relatório que, atualmente, é a maior referência para os programas de pós-graduação no Brasil. Um dos critérios considerados mais importantes é a internacionalização dos cursos, tanto em relação aos docentes quanto aos discentes.
No mês de setembro, foi lançado o mais recente relatório confirmando o conceito 6 para o Programa de Pós-Graduação em Tecnologia Nuclear do IPEN, associado à USP, resultado que animou e ao mesmo tempo deixou um alerta para a CPG quanto à necessidade de fomentar essa área. Mas o IPEN já vem, há dois anos, promovendo ações que visam a consolidação de seu Programa de Internacionalização.
Idealizado pela Diretoria de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino (DPDE), começou a ser implementado formalmente em 2015. "Esse programa faz parte de uma estratégia que tem como efeito a melhoria da qualidade das nossas pesquisas e publicações. Porque, na ciência exata, hoje, a tendência é realizar trabalhos multidisciplinares, então, a busca de excelência nos grupos internacionais dá um arranque nos resultados e também facilita acesso a revistas de alto fator de impacto", afirma Marcelo Linardi, diretor da DPDE.
Institucionalização
O IPEN já vinha realizando muitas atividades no que diz respeito à internacionalização, porém de "maneira tácita", isto é, não estava organizado, institucionalizado, segundo Linardi. "A DPDE entendeu que era preciso institucionalizar essas ações e designou o pesquisador Jorge Eduardo de Souza Sarkis, do Centro de Lasers e Aplicações (CLA), para tocar esse trabalho. Há dois anos, ele está trabalhando nisso, mas ainda há muito a ser feito", acrescentou.
Recentemente, Sarkis completou o "mandato" de dois anos, e a DPDE convidou a pesquisadora Isolda Costa para dar continuidade ao projeto. "Novas estratégias estão sendo pensadas nesta área", adiantou Linardi.
Para Sarkis, a principal dificuldade enfrentada foi "compreender o significado da atividade". Afinal, em que consiste um programa de Internacionalização?, perguntava-se. "Como pesquisador fortemente voltado para a área técnica, minha visão, inicialmente, estava focada somente na atividade científica e seus resultados. Com o tempo, entendi que o eixo dessa atividade está voltado à questão da gestão da ciência dentro da Instituição".
Ele conta que numa ocasião em que preparava sua documentação para solicitar um ano sabático no exterior, constatou que a USP já tinha acordos de cooperação internacional com diversas instituições internacionais, o que facilitaria em muito os trâmites administrativos e de suporte financeiro para viagens de pesquisadores. A DPDE considerou, então, que a melhor opção seria criar o próprio programa do IPEN, com maior flexibilidade, visibilidade e ênfase em aspectos específicos de interesse do Instituto.
Nessa missão, colaboraram a servidora Adriana Braz Vendramini, do Núcleo de Inovação Tecnnóligca (NIT), Franz Arnold, da Gerência de Desenvolvimento de Sistemas (GDS) e Delvonei Andrade, presidente da CPG, nas questões relativas ao ensino.
Os documentos e o passo a passo estão descritos, em forma de tutorial, na página da Internacionalização, no Portal do IPEN. Os pesquisadores do exterior agora têm ao seu dispor informações convenientes e interativas que permitirão identificar oportunidades de parcerias dentro do IPEN, os países e outras instituições com as quais o Brasil já mantém colaboração científica etc., tudo disponível em português, espanhol e inglês.
"Procurou-se aproveitar bem a ferramenta de comunicação que é nosso Portal, para amparar os profissionais que queiram nos visitar na importante tomada de decisão que promoverá benefícios mútuos e favorecerá a prática da fraternidade, virtude cujas consequências podem ter alcance, muitas vezes, inimagináveis", afirmou Franz Arnold.
Mais sobre o Programa aqui.
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- 02/10/2017 - Palestra sobre jovens lideranças no setor nuclearGiovanni Romeiro Conturbia, pesquisador do Centro do Combustível Nuclear (CCN) compartilhará sua experiência e informações discutidas durante o WNU Summer Institute (SI) realizado em entre junho e agosto de 2017
Giovanni Romeiro Conturbia, pesquisador do Centro do Combustível Nuclear (CCN) compartilhará sua experiência e informações discutidas durante o WNU Summer Institute (SI) realizado em entre junho e agosto de 2017
O WNU Summer Institute (SI) é um programa intensivo de treinamento, com duração de seis semanas, realizado anualmente. A edição de 2017 aconteceu em Uppsala, Suécia, de 26 de junho a 4 de agosto. O programa desenvolvido pelos participantes é focado no desenvolvimento de jovens lideranças na área nuclear.
Giovanni Romeiro Conturbia, que ingressou no IPEN em 2010, participou ativamente desse treinamento internacional e compartilhará temas como cultura de segurança, tomada de decisões em ambientes de risco e na indústria nuclear entre outros desafios para o setor. A apresentação será realizada no dia 2 de outubro, segunda-feira, a partir das 14h, no auditório Prof. Rui Ribeiro Franco, 1º andar do prédio de Ensino do IPEN.
O curso ofereceu palestras dinâmicas, apresentações de líderes convidados, visitas técnicas a diversas instalações nucleares e industriais. Também foram desenvolvidos diversos projetos de equipe liderados por algumas das principais autoridades mundiais no tema. Outros assuntos abordados foram a definição global de energia e desenvolvimento sustentável, inovações tecnológicas, regime de segurança internacional, economia e estruturação de projetos.
Sobre o palestrante
Conturbia possui bacharelado e Licenciatura em Química pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em 2007. Mestrado pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), sob orientação da Profa. Dra. Ana Flávia Nogueira, em 2009. Atualmente é doutorando em Tecnologia Nuclear no IPEN, onde ocupa o cargo de Tecnologista Pleno no CCN. Suas atividades estão voltadas para o desenvolvimento de novos combustíveis nucleares para reatores de pesquisa e no projeto de alvos dispersivos UAIX-Al para produção de Molibdênio-99 em reatores de produtores de radioisótopos, seu tema de doutorado.
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- 26/09/2017 - IPEN mantém excelência no Programa de Tecnologia Nuclear, segundo a CapesNota 6 foi considerada "10" pela direção do Instituto, considerando que, apesar de dificuldades pontuais, o Programa conseguiu manter seu alto padrão. A meta, para o próximo quadriênio, é chegar a 7, conceito máximo.
Nota 6 foi considerada "10" pela direção do Instituto, considerando que, apesar de dificuldades pontuais, o Programa conseguiu manter seu alto padrão. A meta, para o próximo quadriênio, é chegar a 7, conceito máximo.
O Programa de Pós-Graduação em Tecnologia Nuclear IPEN/USP confirma a sua excelência, segundo a recente avaliação quadrienal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação do Ministério da Educação (MEC) responsável pela expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) em todos os estados brasileiros. Vinculado à área de Engenharias II, o Programa recebeu a nota 6, considerada um "10” para a Diretoria de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino (DPDE) do Instituto.
"[A nota 6] É motivo para comemorar. É muito difícil, para um programa grande, como o nosso, ter nota 7, com os critérios atuais de avaliação. Portanto, nota 6, para o IPEN, é 10!”, afirmou Marcelo Linardi, diretor da DPDE. Segundo ele, o IPEN foi novamente muito bem conceituado por seu desempenho como um todo. Mas o diferencial mesmo, para Linardi, foram projetos de grande porte, de caráter nacional, com mais de R$ 5 milhões cada um. "Neste item fomos muito bem”, disse.
Delvonei Andrade, presidente da Comissão de Pós-Graduação (CPG), ressalta que considerar o 6 "como um 10” não significa "acomodação”. "Evidentemente, estamos perseguindo a nota 7, porém, há que se lembrar que todos estão trabalhando nesse sentido. Temos alguns pontos fortes e também alguns pontos fracos. Entre os fortes podemos apontar a interdisciplinaridade do IPEN e a presença de dois reatores no Campus. Poucas universidades/centros de pesquisa têm isso no mundo. Por outro, não somos uma Universidade, onde 100% das atividades estão ligadas ao Ensino e Pesquisa”, lembrou Delvonei.
Os índices do IPEN têm melhorado ano a ano, com medidas consideradas "austeras” da CPG, de acordo com Linardi. Ele cita, como exemplo, a redução do número de docentes com produção incompatível com a nota 6. "Entretanto, outros programas têm feito o mesmo. Logo, é uma competição. Mas mantivemos a nota, o é muito bom pra casa. A queda desta nota (para 5) traria muitas desvantagens, tais como perda de verbas, bolsas etc., além de diminuir o prestígio, que atrai alunos, pois 6 e 7 significam padrão de excelência internacional”, salientou.
Outra medida que ajudou muito, fruto de ação conjunta entre a Comissão de Pós-Graduação (CPG) e a DPDE, foram os Acordos Acadêmicos, que trouxe um aporte de aproximadamente 300 alunos ao programa além do rotineiro, incrementando este índice dos docentes, segundo Linardi. "Havia, antes, reclamações para conseguir alunos e, agora, isso acabou. Os nossos docentes têm, com os convênios, a possibilidade de ampliar o número de orientandos, critério importante para a Capes”.
MelhoriasEntre os aspectos que precisam de mais atenção, para, quem sabe, o IPEN alcançar a nota máxima na próxima avaliação quadrienal, o principal – acredita Linardi – seria melhorar a coleta de informações quando da confecção do Relatório CAPES. "Outra coisa seria vincular projetos de P&D e ações de Internacionalização ao item Docentes. A DPDE está atuando nisso para a próxima avaliação e também vai atuar na questão do fluxo de informações”.O diretor da DPDE salientou que a CPG já tem atuado muito, mas a resposta é lenta. Além disso, como frisou, outros programas também o fazem, aumentando a competição pela excelência. "Programas menores são mais ágeis na resposta”, disse Linardi. O IPEN preocupa-se muito com a excelência e fará tudo para manter esse padrão. "É importante salientar que estamos criando um Programa novo, com governança IPEN, a ser submetido a CAPES em outubro, que pode abrigar docentes egressos do programa atual e novos. Este, sim, será pequeno, com infraestrutura sólida, e tem grandes potenciais de crescer rápido”.
Modelo esgotadoDelvonei levanta uma questão que já vem sido apontada e discutida nas instituições. "A maneira como a CAPES vem avaliando os programas de Pós-Graduação no País está esgotada. É consenso que a metodologia foi boa no começo, porém, atualmente precisa ser (e será) revista para melhor representar a qualidade dos programas de Pós-Graduação. Hoje podemos afirmar que o processo de avaliação está falho, levando a uma publicação excessiva de trabalhos com uma grande parte sem a qualidade desejada, somente para fins numéricos de tal forma a melhor as métricas tão valorizadas pelo atual sistema de avaliação”, ponderou.O presidente da CPG também aponta que há um excessivo número de docentes permanentes (DP), o que impacta diretamente (negativamente) na avaliação do PPG. "Certamente, há muito o que ser feito, e a coordenação do programa de Pós-Graduação vem fazendo isso progressivamente. Por exemplo, a diminuição do quadro de docentes permanentes (DP) menos produtivos. Nos últimos quatro anos, houve uma redução, em números aproximados, de 157 para algo em torno de 120 DPs. Contudo, nesse mesmo período houve uma mudança no sistema de coleta de dados, ficando mais difícil de apresentar os dados de maneira mais conveniente ao programa”, acrescentou Delvonei.
Um aspecto importante que ele menciona é a singularidade do Instituto: "O IPEN se destaca por suas características únicas: temos Pesquisa, Ensino, Desenvolvimento e Inovação como em nenhum outro instituto dessa natureza”, disse, acrescentando que "a coordenação do PPG está sempre à disposição para atender aos anseios da comunidade e determinada na busca da excelência para o programa de Pós-Graduação em Tecnologia Nuclear”.
InternacionalizaçãoA Capes vem sinalizando que aInternacionalização dos programas deverá ter cada vez mais peso na avaliação. "A entrada da Dra. Isolda Costa na coordenação da Internacionalização certamente vai melhorar em muito as ações neste sentido, a partir de agora. Novas estratégias estão sendo pensadas nesta área”, adiantou Marcelo Linardi. "Acredito que estamos no caminho certo, porém, há oportunidade para melhorias por meio de convênios, colaborações, parcerias, divulgação, etc. Ao final do processo a demonstração de qualidade dos egressos será um dos mais importantes itens na avaliação”, complementou Delvonei.Para Isolda Costa, a Internacionalização é uma das ações previstas em direção à nota 7. Esta ação deverá ser aprimorada até o final deste ano por meio de coleta de informações a ser realizada de forma sistemática e presencial entre a coordenadora e os envolvidos no programa de pós-graduação. Isolda explica que essa coleta deverá indicar o número de acordos de colaboração entre pesquisadores do IPEN e de instituições estrangeiras, os convênios firmados, os projetos de cooperação internacional e de parcerias entre o quadro de pesquisadores do IPEN e de instituições internacionais que caracterizam a internacionalização da Pós-Graduação.
"Estes novos dados devem ser substancialmente superiores ao que se encontra registrado atualmente. Além do mais, a divulgação das formas possíveis de acordos entre o IPEN e instituições internacionais deverá orientar os pesquisadores na busca por novas colaborações internacionais e estimulá-los no estabelecimento de novos acordos”, afirmou a coordenadora.
Delvonei fez questão de destacar "a excelente sintonia” entre a direção do IPEN, com o apoio do superintendente, Dr. Wilson Aparecido Parejo Calvo, de Marcelo Linardi (DPDE), e de Fernando Moreira, do Escritório de Gestão de Projetos (EGP). "Dentre as ações conjuntas mencionadas pode-se citar os convênios que têm atraído um significativo número de alunos para o programa e ações de esclarecimento e convencimento da importância da excelência do programa para o IPEN”, concluiu.
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Ana Paula Freire (MTb 172-AM),da Assessoria de Comunicação Institucional -
- 22/09/2017 - Alunos da UFSC visitam o IPENEstudantes do curso de Física vieram de Santa Catarina para conhecer o IPEN e o IFUSP
Estudantes do curso de Física vieram de Santa Catarina para conhecer o IPEN e o IFUSP
Cerca de 40 alunos do curso de Física da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) enfrentaram mais de doze horas de ônibus para conhecerem dois equipamentos de grande porte utilizados para estudos e pesquisas na área de Física: o acelerador de partículas Pelletron, no IFUSP e o Reator Nuclear de Pesquisa IEA-R1, no IPEN.
A visita, realizada em 22 de setembro, foi organizada pela renomada Profa. Dra. Débora Peres Meneses que acompanhou a comitiva. Os visitantes foram recepcionados pelo gerente do Centro do Reator de Pesquisa (CRPq), o Dr. Frederico Genezini que os acompanhou por toda instalação. O Dr. Guilherme Soares Zahn, da área de Física Nuclear do CRPq, proferiu uma palestra introdutória sobre a Física do IEA-R1.
A Dra. Meneses pretende organizar visitas de seus alunos ao IPEN e IFUSP anualmente. -
- 22/09/2017 - Parceria: multidisciplinaridade do IPEN impressiona dirigentes do IEAvComitiva esteve no Instituto para verificar atividades que possam ser realizadas em colaboração nas áreas de pesquisas correlatas
Comitiva esteve no Instituto para verificar atividades que possam ser realizadas em colaboração nas áreas de pesquisas correlatas
Uma comitiva do Instituto de Estudos Avançados (IEAv), do Ministério da Defesa (MD), esteve no IPEN na sexta-feira, 22, para uma visita com a finalidade de estabelecer parceria interinstitucional no âmbito de pesquisas correlatas. Pela manhã, os visitantes se reuniram com o superintendente do IPEN, Wilson Calvo, o diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino, Marcelo Linardi, e gerentes de Centros de Pesquisa. À tarde, visitaram o Reator Nuclear IPEN/MB-01, o Irradiador Multipropósito de Cobalto-60 e o Acelerador de Elétrons (ambos no Centro de Tecnologia das Radiações) e o Centro de Lasers e Aplicações (CLA).
"Sairemos daqui com as melhores impressões e com a expectativa de colaboração mútua. Várias atividades que realizamos no IEAv são muito parecidas, mas com capacidades menores, pois nossa estrutura é puramente pesquisa. Acredito que, em parceria, podemos trazer os nossos trabalhos mais próximos de uma realidade e fazer as investigações científicas”, afirmou Osvaldo Catsumi Imamura, subdiretor técnico do IEAv, salientando que o MD está passando por mudanças e "somente há pouco tempo o DCTA como um todo tomou ciência da infra-estrutura que seria disponibilizada para atividades de C&T”.
Imamura se refere ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), aos qual o IEAv está vinculado. Das suas cinco linhas de pesquisa, o IPEN atua com excelência em duas delas: Lasers, Óptica e Aplicações e Tecnologia Nuclear Aplicada. As outras três são Aerodinâmica e Hipersônica; Geointeligência; e Sensores e Atuadores. "Já realizamos alguns trabalhos juntos, no âmbito do ensino, mas eu só conhecia uma pequena parte por meio das pessoas que trabalham comigo e estudaram aqui. Hoje vejo que manter essa estrutura funcionando e organizada dessa maneira é realmente formidável”, acrescentou Imamura.
Linardi fez uma apresentação geral do IPEN e seus principais indicadores. O diretor destacou que o Instituto já fez muita inovação no passado, "quando nem se falava muito nisso”, e que, "depois de ter entregue a tecnologia nuclear para a sociedade, o IPEN se reinventou e é um ‘instituto singular’”. O "carro-chefe” são os 38 radiofármacos produzidos, porém as pesquisas na área nuclear, as publicações de alto impacto, o programa de pós-graduação de excelência (nota 6 na Capes) e o Repositório Institucional (acesso livre a toda a produção científica) levaram o IPEN a uma "maturidade científica de nível internacional”, segundo Linardi.
Em seguida, após a veiculação do vídeo institucional do IPEN, Wilson Calvo agradeceu a visita e disse que o Instituto está de portas abertas a uma colaboração com o IEAv. Destacou a multidisciplinaridade das atividades e disse acreditar que parcerias são o caminho para minimizar o impacto da perda de pessoal capacitado nas instituições brasileiras. "O IPEN vem perdendo servidores todos os anos, e sem a devida reposição. Nós temos conseguido manter atividades muito em função das parcerias que estabelecemos. Como os senhores podem ver, nossas pesquisas são multidisciplinares. A partir daí, podemos traçar um trabalho conjunto”.
Imamura fez um breve relato histórico do IEAv e afirmou que a situação não é muito diferente. O último concurso foi em 2014. Ao todo – disse – são 67 doutores, lembrando que no passado esse número chegou a mais ou menos 150. A Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Espacial é muito nova, apenas cinco anos, e é chancelada pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), tendo obtido nota 4 na avaliação da CAPES. "Também estamos perdendo técnicos e doutores, daí a necessidade de caracterizar as ações para uma parceria com o IPEN, a fim de alargar as nossas atividades”, afirmou Imamura.
Também participaram da comitiva Lamartine Nogueira Frutuoso Guimarães, Cláudio Antônio Frederico, Guilherme Borges Ribeiro e o Cap.R1 Mário Sérgio Rufino. Pelo IPEN, Jair Mengatti, diretor de Produtos e Serviços, Edson Goncalves Moreira (Centro do Reator de Pesquisas),Marcelo Da Silva Rocha (Centro de Engenharia Nuclear),Samir Luiz Somessari (Centro de Tecnologia das Radiações) e Marcus Paulo Raele (Centro de Lasers e Aplicações).
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- 22/09/2017 - Debate sobre implementação, aplicações e tecnologias alternativas ao uso de animais em experimentos no BrasilO debate sobre novos métodos para substituir o uso de animais em testes para produtos de saúde acontece no IPEN em 22/09
O debate sobre novos métodos para substituir o uso de animais em testes para produtos de saúde acontece no IPEN em 22/09
Os Centros de Biotecnologia (CB) e Tecnologia das Radiações (CTR) do IPEN, em parceria com o programa de Pós-Graduação do IPEN-USP, promovem o debate "Estágio atual da implementação, aplicações e novas tecnologias alternativas ao uso de animais no Brasil”, no dia 22 de setembro de 2017, sexta-feira, das 8h30 _as 12h30, no auditório Prof. Dr. Rui Ribeiro Franco, Prédio de Ensino.
Os laboratórios públicos e privados do Brasil têm até 2019 para adotar métodos validados que substituem ou reduzem o uso de animais em testes toxicológicos que avaliam a segurança de produtos para a saúde. O evento internacional contará com a presença da Dra Nathalie Alépée, pesquisadora da L’Oréal Research & Innovation, França, especialista em modelos celulares tridimensionais com mais de 20 anos de experiência em métodos alternativos aos estudos com animais, e da Profa. Dra Monica Levy Andersen, livre-docente do Departamento de Psicobiologia da UNIFESP e Coordenadora do CONCEA (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal).
O evento tem coordenação das professoras Fabiana Medeiros, Mônica Mathor e Olga Higa, e é parte integrante da disciplina de pós-graduação "Biomateriais – Propriedades e Avaliação” (CURSO TNM-5783 – IPEN / USP).
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- 20/09/2017 - Grupo Cumbucado canta DjavanO Grupo Cumbucado trará a vida e obra do compositor alagoano Djavan ao IPEN em 20/09 às 12h30
O Grupo Cumbucado trará a vida e obra do compositor alagoano Djavan ao IPEN em 20/09 às 12h30
O Grupo Cumbucado apresenta-se no auditório do IPEN na próxima quarta-feira, 20 de setembro, às 12h30. A partir de uma formação diferenciada, o grupo propõe releituras de músicas brasileiras, do forró ao samba passando pela música autoral. Formado por Kesia Pessoa no clarinete, Paulla Zeferino na voz e percussão e Gabriel Feriani na sanfona, o grupo trará a obra do consagrado artista alagoano Djavan, que através de suas composições conquistou o Brasil e o mundo com sua criatividade e beleza.
A apresentação faz parte do projeto Quartas Musicais realizado entre o IPEN e o Laboratório de Música de Câmara (LAMUC), da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP). A coordenação do LAMUC é do Prof. Michael Alpert.
As apresentações são gratuitas e realizadas uma vez ao mês no Auditório Prof. Dr. Rômulo Ribeiro Pieroni, IPEN.
Informações com a Assessoria de Comunicação Institucional, ACI, pelos telefones 11 3133-9092, 3133-9095 – e-mail: pergunta@ipen.br
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- 18/09/2017 - Participação do IPEN na FAPESP WEEK 2017A FAPESP WEEK 2017 acontecerá em Lincoln, Nebraska, EUA, de 18 a 19/09
A FAPESP WEEK 2017 acontecerá em Lincoln, Nebraska, EUA, de 18 a 19/09
Realiza-se de 18 a 19 de setembro a FAPESP WEEK 2017 em Nebraska e Texas, EUA. O evento é organizado pela Fundação de Pesquisa de São Paulo em conjunto com a Universidade de Nebraska-Lincoln e a Universidade do Texas Tech. O objetivo do simpósio é estreitar os contatos entre pesquisadores brasileiros e norte-americanos para promoção de parcerias em diversos ramos da pesquisa científica.
O pesquisador do Centro de Lasers e Aplicações (CLA), Nilson Dias Vieira Junior, que atuou na direção do instituto no período de 2008 a 2012, participa do evento como palestrante brasileiro. Em sua apresentação, discorrerá sobre laser de alta intensidade e demais avanços científicos e tecnológicos desenvolvidos pelas instituições paulistas.
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- 15/09/2017 - IPEN sedia treinamento para operadores de reatores da América Latina e CaribeEvento, que encerrou-se hoje, foi patrocinado pela AIEA no âmbito do programa de capacitação que tem como objetivo garantir a operação sustentável de reatores nucleares de pesquisa através de treinamento pessoal
Evento, que encerrou-se hoje, foi patrocinado pela AIEA no âmbito do programa de capacitação que tem como objetivo garantir a operação sustentável de reatores nucleares de pesquisa através de treinamento pessoal
Dez profissionais que desenvolvem atividades com reatores nucleares de pesquisa em países da América Latina e Caribe participaram do "Train the trainers workshop on utilization, operation and maintanance and safety of research reactors” ("Workshop para treinar os treinadores na utilização, operação e manutenção e segurança de reatores de pesquisa”, em tradução livre), promovido pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) ao longo desta semana, no Centro do Reator de Pesquisas (CRPq) do IPEN.
De acordo com Nuno Pessoa Barradas, consultor de Reatores Nucleares na AIEA, o workshop faz parte de um projeto maior que é o de desenvolver um programa de capacitação com vistas a garantir a operação sustentável de reatores nucleares de pesquisa através de treinamento pessoal para todos os países membros da Agência. "Constatamos que há dificuldades na passagem do conhecimento de uma geração de profissionais para outra. E uma das maneiras de preencher essa lacuna é promover cursos e-learning e depois workshops como este”, disse.
Os cursos e-learnings (modelo de ensino não presencial apoiado em tecnologias) são elaborados sob a chancela da AIEA e avaliados por um conjunto de peritos internacionais da área específica das aplicações dos reatores de pesquisa. Depois de aprovados pelos peritos, são disponibilizados aos estados membros da AIEA, destinados a profissionais e estudantes em início de carreira. Depois, são realizados encontros presenciais em instituições que têm atividades com reatores de pesquisa.
"Pretendemos oferecer uma base de conhecimento eficiente para quem está começando. Os e-learnings. Eles adquirem conhecimentos que depois complementam pela experiência prática e interação com outros colegas de outros países, como está ocorrendo aqui”, completou Barradas.
Este foi o primeiro curso realizado no Brasil, no âmbito desse projeto maior da AIEA. "Mas já enviamos pessoal, sete profissionais, para trocarem experiências no Peru, Colômbia, Argentina, Republica Checa e Viena. Ainda há outros eventos programados em outros países. Sem dúvida, os países sairão bem melhores que entraram neste projeto devido aos conhecimentos compartilhados”, acredita Frederico Genezini, gerente do CRPq e organizador do workshop, pelo IPEN.
Foi a própria Agência que selecionou os 11 participantes (dois do Chile, dois do México, um da Argentina, um da Colômbia e dois do Peru), incluindo Hoan-Sung Jung, membro representante da AIEA, cuja sede é em Viena, Áustria. "Como diz o nome do curso, o objetivo é treinar treinadores, isto é, o que temos aqui são profissionais de altíssimo nível, responsáveis nos seus países por ensinar outras pessoas, que vieram trocar conhecimentos, experiências, boas praticas, enfim, aprender uns com os outros”, salientou Barradas.
A programação incluiu uma visita ao Reator Nuclear de Pesquisas IEA-R1, o primeiro do IPEN a entrar em operação, há 60 anos. Os participantes foram recebidos por pesquisadores e técnicos, que demonstraram o passo a passo no processo de produção de radioisótopos. Na oportunidade, visitaram a piscina do reator e ficaram impressionados com a estrutura.
A engenheira nuclear Denet Soler, da Comisión Chilena de Energía Nuclear (CCHEN), única mulher no curso, disse que o workshop foi muito interessante sob vários aspectos, sobretudo porque "mostrou a importância do trabalho que o grupo do Brasil tem na área de reatores, com domínio em todas as temáticas debatidas ao longo”. "Creio que é uma ‘ tremendíssima’ oportunidade para todos, e vamos sair com muitas ideias que poderemos implementar nos nossos países”, disse, acrescentando que foi também uma oportunidade de demonstrar que há muitas mulheres trabalhando na área nuclear”.
O mexicano Jaime Hernandes Galeana, do Instituto Nacional de Investigaciones Nucleares (ININ), destacou "o grande esforço da equipe do IPEN para oferecer esse treinamento que foi muito enriquecedor”. Opinião compartilhada por Barradas: "O IPEN é fantástico, tanto pelas instalações quanto pelas técnicas em torno dos dois reatores, como também pelas pessoas que aqui estão, que se mostraram profissionais e receptivas”.
Renovação ameaçadaAtividades de pesquisas ameaçadas pela falta de pessoal, devido à aposentadoria de servidores sem a devida reposição, não é um problema apenas do Brasil. E, como observa Barrradas, em alguns casos, aposentados são substituídos por pessoas competentes, mas que não têm a mesma experiência para atuar em uma área tão peculiar."Imagine que há um centro de pesquisa que está a funcionar muito bem, mas chega um novo conjunto de estudantes e técnicos de alto nível, mas inexperientes. Como disse, eles podem se utilizar dos nossos e-learningscomo ponto de partida. Nos cursos presenciais, através das apresentações que fazem dos programas nos seus países, aprendem com o feedback que recebem dos colegas e com as aulas teóricas que explicam uma série de aspectos das técnicas relacionadas à operação, manutenção e utilização seguras de reatores”, disse Barradas
Colaboração é o caminhoNa abertura do workshop, a equipe foi recebida pelo superintendente do IPEN, Wilson Aparecido Parejo Calvo, que deu as boas-vindas com uma breve apresentação do Instituto, e pelo gerente do CRPq, Frederico Genezini. Em seguida, Barradas se pronunciou destacando a importância de um evento dessa natureza numa "instituição que tem muito conhecimento, como o IPEN”. "O IPEN abriu suas portas, o que é muito bom porque revela uma vontade de colaborar em nível internacional, que é o caminho certo a seguir”, concluiu Barradas.---- -
- 12/09/2017 - Edição de aniversário marca retomada do ÓrbitaEstá disponível a edição no 92 do Informativo Bimestral Órbita. Este número é dedicado aos 61 anos do IPEN e traz como matéria de capa a pesquisa vencedora do IV Prêmio IPEN de Inovação Tecnológica, coordenada pela Dra. Solange Sakata, do Centro de Tecnologia das Radiações (CTR). Também destaca o lançamento do novo elemento combustível do tipo placa, projetado pela equipe do Centro de Engenharia Nuclear (CEN) e produzido pela equipe do Centro do Combustível Nuclear (CCN), e as demais atrações do aniversário do Instituto.
Em breve, esperamos atualizar os três números que não puderam ser editados no primeiro semestre deste 2017 (Jan-Fev, Mar-Abr e Mai-Jun). O objetivo, agora, com a equipe de Comunicação Institucional completa, é manter novamente a periodicidade do Órbita. Para tanto, estamos aceitando sugestões de pautas de todos os Centros de Pesquisa.
Assessoria de Comunicação institucional
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- 12/09/2017 - Software desenvolvido no IPEN ganha destaque na Drexel University da FiladélfiaChamado de CrystalWalk, o software é produto da tese de doutorado de Fernando Bardella, que esteve na universidade americana para proferir uma aula de apresentação.
Chamado de CrystalWalk, o software é produto da tese de doutorado de Fernando Bardella, que esteve na universidade americana para proferir uma aula de apresentação.
O CrystalWalk, software cristalográfico criado pelo Grupo de Visualização Científica em Materiais (GVCM) do Centro de Ciência e Tecnologia de Materiais (CCTM) do IPEN, foi destaque de inovação na Drexel University da Filadélfia (EUA). Em recente aula proferida a estudantes do College of Engineering, Fernando Bardella, do GVCM, discutiu a abordagem de inovação utilizada pelo grupo no processo de concepção, desenvolvimento e gestão de ideias e oportunidades utilizadas no desenvolvimento do projeto CrystalWalk.
Tecnologia totalmente nacional, o software foi desenvolvido como produto da tese de doutorado de Bardella, orientada pelo professor Ricardo Mendes Leal Neto, pesquisador do CCTM. Ele explica que o desenvolvimento do CrystalWalk foi fundamentado em processos e ferramentas de HCD - Human-Centered Design (em português, Design Centrado no Ser Humano) e na adoção de uma abordagem híbrida, denominada investigação-sprint.
"Nessa abordagem, fundiram-se valores, princípios e práticas do ciclo básico da investigação-ação aos do Scrum, estrutura na qual as pessoas podem resolver problemas complexos de adaptação, ao mesmo tempo em que fornecem produtos produtivos e criativos de maior valor possível”, acrescentou Bardella.
Para ele, o software está cumprindo o objetivo de sua criação, sendo amplamente utilizado e facilitando o estudo das estruturas cristalinas para um grande número de estudantes. Isso é evidenciado, segundo ele, pelo nosso contato mais direto com os alunos do IPEN, que, ao utilizarem o CrystalWalk passam a ter uma interação mais profunda com o tema, consequência da construção de conhecimento proporcionada pelo software.
"Nosso desafio atual é exatamente ampliar a utilização do software. Claro que ainda existem muitas oportunidades a serem exploradas, como funcionalidades a ser desenvolvidas, bugs a serem resolvidos, tecnologias e canais a serem explorados", diz Leal. "Entretanto, parafraseando Karl Popper, a (boa) ciência será sempre uma busca e jamais uma chegada”, completou Bardella.
Para acompanhar o número de acessos ao CrystalWalk, o grupo utiliza o Google Analytics, segundo ele, "capaz de fornecer uma ideia muito boa destes indicadores”. Entretanto, salienta que, por consequência do modelo livre de desenvolvimento adotado no projeto, não é feito cadastro dos usuários, de forma que não se tem números absolutos. "Os números flutuam bastante, principalmente por conta de eventos sazonais como publicações e palestras, mas estamos na casa de centenas de usuários com milhares de acessos mês”, disse Bardella.
É possível que existam outras pessoas ou universidades ao redor do utilizando o CrystalWalk para usos e aplicações específicos ainda desconhecidos do grupo, acredita Bardella. O que, para ele, é "extremamente positivo”, uma vez que faz parte do processo da democratização do conhecimento, da construção da ciência livre. "No mês passado tivemos algo próximo de quatro mil acessos, mas, novamente, existem restrições e tendências que não são capturadas”.
Bardella se diz "extremamente satisfeito” com o fato de o CrystalWalk "ganhar o mundo”. Na entrevista concedida ao Portal da Drexel Streams, da Drexel University, o pesquisador apresenta a nova tecnologia e discute como a abordagem, os métodos e as ferramentas utilizados no processo da criação e da disponibilização do CrystalWalk contribuíram para o desenvolvimento e difusão da ciência, de modo aberto e colaborativo. A entrevista pode ser acessada neste link. E a aula, dada ao estudantes do College of Engineering, aqui.
----Assessoria de Comunicação InstitcuionalAna Paula Freire, MTb 172/AM
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- 11/09/2017 - Quatro alunos do IPEN são destaques em congresso internacionalTrês Menções Honrosas (melhores pôsteres) e a "Melhor Apresentação Oral" foram os prêmios recebidos por alunos que desenvolvem pesquisas no CQMA, sob a orientação de Ademar Lugão
Três Menções Honrosas (melhores pôsteres) e a "Melhor Apresentação Oral" foram os prêmios recebidos por alunos que desenvolvem pesquisas no CQMA, sob a orientação de Ademar Lugão
A bióloga Adriana Kuchinski Cavalcante, mestre em Ciências na Área de Tecnologia Nuclear - Materiais (IPEN/USP), foi considerada a "Melhor Apresentação Oral" na 5ª edição do "Workshop de Biomateriais, Engenharia de Tecidos e Órgãos Artificiais - 5OBI", realizado no período de 20 a 24 de agosto, em Maresias, São Paulo. Ela apresentou o trabalho "Ecotoxicology as a tool in Nanotechnology".
Bolsista CNPq na modalidade de Desenvolvimento Tecnológico e Industrial (DTI-C), no Centro de Química e Meio Ambiente (CQMA), Adriana atualmente está desenvolvendo o "Estudo in vivo da toxicidade aguda das nanopartículas em embriões de Zebrafish”, enquanto aguarda confirmação de bolsa para cursar doutorado em Tecnologia Nuclear (IPEN/USP), sob a orientação de Ademar Benévolo Lugão – seu plano de trabalho já está aprovado.
"Esse prêmio representou reconhecimento ao meu trabalho, a minha dedicação ao que faço. Foi surpreendente, pois não esperava ganhar. Foi muito emocionante, fiquei muito lisonjeada”, afirmou Adriana. No mestrado, ela foi pelo pesquisador José Roberto Rogero, também do CQMA.
No mesmo evento, três outros estudantes, igualmente orientados por Lugão, ganharam "Menção Honrosa”. Um deles é Giovani Morselli, aluno do Instituto de Química da USP. Foi a sua primeira participação em congresso com o trabalho "Green synthesis of silver nanoparticles mediated by acerola (Malpighia emarginata D.C.) extract". "O Giovani é um aluno muito dedicado, é gratificante ser coorientadora dele", disse Maria José Alves de Oliveira.
A outra é a doutoranda Justine Oliveira, com o trabalho "The influence of different alcohols on the development of scaffold based on PVA and gelatin for biomedical applications". "Menção honrosa foi um reconhecimento concedido aos alunos que tiraram 10 na apresentação de pôster do OBI. Obviamente, eu fiquei muito feliz e mais motivada ainda a continuar com minha linha de pesquisa e dar sempre o meu melhor, pois é sempre bom ser reconhecido, ainda mais quando se trabalha duro”, declarou.
Por fim, o doutorando Aryel Heitor Ferreira, ganhou Menção Honrosa com o trabalho "Protein based nanoparticles for cancer nuclear imaging". "Foi uma honra ter um trabalho científico, que é produto de uma obra coletiva, reconhecido em um evento desse porte com participação de grandes nomes da ciência nacional e internacional. O incentivo que recebemos a partir de um prêmio como esse é muito significativo e nos leva a seguir em frente com a certeza de estar fazendo um bom trabalho para o desenvolvimento da ciência brasileira”, disse.
O 5OBI foi organizado pelo IPEN, no âmbito do 14° Congresso da Sociedade Latino Americana de Biomateriais, Órgãos Artificiais e Engenharia de Tecidos – SLABO (que concedeu as premiações). Contou com participantes norte-americanos que são referências no campo dos biomateriais, tais como Allan Hoffman, Buddy Ratner, Carmen Peiffer e Kattesh Katti, entre outros, além de líderes na área de biomateriais do Brasil, da Argentina, Chile, Colômbia, Cuba, Turquia, Uruguai e Venezuela do mais alto nível.
"Procuramos dar um enfoque maior no papel da radiação ionizante em engenharia tecidual e banco de tecidos, bem como sua associação a curativos avançados e biomateriais em geral”, explicou Lugão. Segundo ele, buscou-se dar ênfase também à área de materiais para odontologia, que ganhou um espaço de destaque no evento.
"Dentro desse contexto de excelência tenho enorme orgulho que os alunos do IPEN, tenham recebido três menções honrosas por atingirem pontuação máxima dos seus avaliadores e ainda tivemos a premiação de melhor trabalho do evento”, acrescentou Lugão.
IPEN no evento
A delegação do IPEN foi a maior do evento, um total de 41 participantes inscritos e quatro palestrantes convidados. De acordo com Lugão, foi a primeira vez que o IPEN organizou uma sessão de empreendedorismo, que contou com a participação de Anderson Zanardi, gerente do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) do Instituto, e de sua assessora, Leticia Henn Ferreira.
Além deles, participaram as pesquisadoras Isolda Costa, do Centro de Ciência e Tecnologia de Materiais (CCTM), e Monica B. Mathor, do Centro de Tecnologia das Radiações (CTR), com as palestras "Corrosion of metallic dental materials - causes and consequences” e "O papel dos bancos de tecidos no desenvolvimento da engenharia tecidual”, respectivamente.
"O IPEN apoiou o evento de todas as formas e devo mencionar o apoio dos serviços de transporte, fundamental para o bom andamento do programa. Agradeço a todos que participaram e nos apoiaram, pois a participação em eventos acadêmicos é uma forma de luta e também um grito de alerta contra o sucateamento das instituições de Pesquisa e Ensino”, concluiu Lugão.
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- 11/09/2017 - 3º Congresso Internacional RESAG 2017O evento será realizado de 11 a 15 de setembro, no Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), em Belo Horizonte, MG
O evento será realizado de 11 a 15 de setembro, no Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), em Belo Horizonte, MG
A terceira edição do Congresso Internacional RESAG 2017 terá cursos a partir do dia 11 de setembro e workshops nos dias 13, 14 e 15. A estrutura do congresso segue três módulos principais: questões técnicas e políticas públicas para os recursos hídricos e bacias hidrográficas; modelos tecnológicos e suporte governamental para as empresas e, finalmente, recursos e ferramentas para medir os resultados laboratoriais com credibilidade de acordo com requisitos mundiais.Os temas abrangem as perspectivas científicas, econômicas, empresariais, ambientais , sociais e ligadas à questões da saúde. Participarão representantes de órgãos governamentais, institutos de pesquisa, universidades, empresas e instituições internacionais. Espera-se um público de cerca de 500 participantes entre cursos, workshop e exposição paralela.
Além de palestras, debates e curso, o evento contará com sessão de pôsteres que trabalhos a serem premiados.
A pesquisadora do Centro do Reator de Pesquisa (CRPq) do IPEN, Marina Beatriz A. Vasconcellos, participa do Comitê Científico do evento.
Mais informações sobre o programa e inscrições, no site do evento:
Contato: congresso@resag.org.br
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- 04/09/2017 - Presidente da CNEN anuncia adicional para manter produção de radiofármacosPaulo Pertusi adiantou que estão garantidos para este mês o aporte de R$ 20 milhões; anúncio veio depois do contundente relato do superintendente do Instituto, Wilson Calvo
Paulo Pertusi adiantou que estão garantidos para este mês o aporte de R$ 20 milhões; anúncio veio depois do contundente relato do superintendente do Instituto, Wilson Calvo
Representando o ministro de Ciência, Tecnologia, Inovação e Telecomunicação, Gilberto Kassab, na celebração do 61º aniversário do IPEN, o presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Paulo Roberto Pertusi, anunciou o adicional de R$ 20 mi para este mês a fim de manter em dia a produção dos radiofármacos no Centro de Radiofarmácia (CR) do Instituto. A garantia veio após o pronunciamento do superintendente Wilson Calvo, que, em sua saudação inicial, afirmou que "o IPEN necessita de imediato mais R$ 56 milhões” para não interromper suas atividades.
De acordo com Calvo, se a produção de radiofármacos no Instituto for interrompida, 430 clínicas e hospitais no País não receberão os medicamentos, e cerca de 700.000 exames em medicina nuclear, entre diagnóstico e terapia em pacientes com câncer, deixarão de ser realizados. "Dos R$ 150 milhões em recursos orçamentários previstos ao IPEN em 2017, recebemos do MCTIC apenas R$ 81 milhões decorrentes do contingenciamento de 45% na LOA 2017”, afirmou o superintendente. Em sua saudação, Pertusi anunciou o recurso emergencial e garantiu que todos os esforços serão feitos para que o IPEN receba o montante necessário.
O discurso de Calvo foi contundente, porém em uma linha positiva. Ele lembrou que, ao assumir a Superintendência, "reconhecia os enormes desafios a serem enfrentados, relacionados à redução no quadro de servidores, à impossibilidade de contratação e renovação dos profissionais, os contingenciamentos orçamentários e as exigências jurídicas enfrentadas nos processos administrativos”. Destacou a excelência do Programa de Pós-Graduação de em Tecnologia Nuclear – nota 6 na CAPES e alertou para o fato de que a inexistência de concursos públicos impede a fixação de competências essenciais.
"Para que o IPEN possa desempenhar seu papel institucional e continuar contribuindo de forma destacada no desenvolvimento do País, por meio dos 11 Centros de Pesquisa, o número atual de 726 servidores está muito aquém das reais necessidades”, afirmou Calvo, acrescentando que o Instituto participa "decisivamente de todos os avanços brasileiros na área nuclear, seja no ciclo do combustível, onde teve papel importante no processo de enriquecimento de urânio, ou na engenharia de reatores nucleares, assim como em aplicações das radiações ionizantes”.
Medicina nuclear
O superintendente do IPEN salientou "a extrema importância” do Centro de Radiofarmácia para a medicina nuclear brasileira, na medida em que 85% de todos os radiofármacos utilizados para diagnósticos e terapias são produzidos pelo Insttituo no Brasil. Além disso, dos procedimentos de medicina nuclear, 80% utilizam Tecnécio-99m, produzido com exclusividade pelo IPEN – são 426 geradores de 99mTc/99Mo por semana, com participação de 4,4% do mercado mundial em consumo de molibdênio-99.
Calvo lembra, contudo, que se for considerado o fator per capita, esse atendimento é proporcionalmente inferior a muitos países, tais como Argentina e Estados Unidos (2,6 e 6,2 vezes menor, respectivamente). "Assim, torna-se inevitável o crescimento de mercado, tendo em vista os equipamentos precisos em diagnósticos (PET-CT e PET-MIR) e o desenvolvimento de novos radiofármacos para aplicação teranóstico”, disse. Atualmente, por força de monopólio, 38 radiofármacos compõem a carteira de produtos comercializados pelo IPEN, com faturamento anual de R$ 120 milhões, os quais retornaram à União.
A meta do IPEN, segundo Calvo, é aumentar o catálogo de produtos para diagnóstico e terapia em medicina nuclear, por meio dos projetos já financiados pelo Ministério da Saúde (MS), nos valores de R$17,6 milhões (2013-2015) e R$30,3 milhões (2016-2018), para adequação das instalações do Centro de Radiofarmácia, e para obtenção e manutenção do Certificado de Boas Práticas de Fabricação, registro dos radiofármacos junto à ANVISA, ampliação da produção de radioisótopos e radiofármacos e do conjunto de produtos oferecidos ao País. O IPEN também firmou convênios anuais com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo de R$2,64 milhões.
Os vários acordos de parceria e convênios acadêmicos no país e exterior fortaleceram a Pós-Graduação, disse o superintendente. Calvo citou a recente assinatura do Memorando de Entendimento (MoU) com a Universidade Federal de Tecnologia Owerri, da Nigéria, com foco no desenvolvimento científico e tecnológico voltados à saúde, agricultura, indústria e meio ambiente, dentre outros MoU firmados. "Nosso maior orgulho reside no fato de que o IPEN norteará as atividades do recém-criado Centro de Estudos e Treinamento em Energia Nuclear na Nigéria”, destacou.
Calvo mencionou um fato inédito ocorrido naquela manhã: o Centro de Combustível Nuclear (CCN) do IPEN entregou o primeiro elemento combustível tipo placa para o Reator IPEN/MB-01, o qual sumulará o núcleo do Reator Multipropósito Brasileiro, em parceria com a FINEP, CNEN, INB, CTMSP, Fundação PATRIA e AMAZUL. Também falou dos convênios assinados com a Unicamp, para desenvolvimento de radiofármacos, e com a empresa Truckvan, para obtenção de acelerador de elétrons móvel.
Por fim, citando a Batalha de Dunkerque, afirmando que "a aglutinação quase transcendente de coragem e desprendimento da população reforçou os sentimentos de resistência, confiança e solidariedade, determinantes durante para a vitória final dos aliados”. Fazendo uma analogia, disse que no IPEN os servidores têm as suas batalhas diárias e que "com conhecimento, compromisso, persistência, determinação, liderança e trabalho em equipe dos servidores, colaboradores, pesquisadores eméritos e dos alunos mantemos o voto de confiança e o maior legado que a sociedade Brasileira depositou em todos nós: o dever de cumprir sempre nossa missão”, finalizou Calvo.
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Leia sobre o IV Prêmio IPEN de Inovação tecnológica aqui.