Ipen na Mídia
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- 06/05/2024 - IPEN descontamina material documental do INPE/MCTI por processo de irradiaçãoO Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), unidade do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), identificou recentemente que grande parte da Massa Documental Acumulada (MDA) do Serviço de Administração de Cachoeira Paulista (SEACP), unidade localizada em Cachoeira Paulista - SP, havia sido contaminada por roedores.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), unidade do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), identificou recentemente que grande parte da Massa Documental Acumulada (MDA) do Serviço de Administração de Cachoeira Paulista (SEACP), unidade localizada em Cachoeira Paulista - SP, havia sido contaminada por roedores.
Fonte: INPE
A Comissão Permanente de Avaliação de Documentos e Acesso à Informação do INPE (CPADAI/INPE) entrou em contato com o Centro de Tecnologias das Radiações do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) solicitando o uso do Irradiador Multipropósito Cobalto-60, sem custo para o INPE, com o objetivo de desinfestar e reduzir a carga bacteriana do material documental.
O tratamento realizado consiste em irradiar os materiais infestados, promovendo a descontaminação dos documentos, permitindo que o material seja manuseado sem colocar em risco a saúde dos funcionários. Nesse procedimento não há resíduo radioativo, após passar pelo processo de higienização, o material fica disponível para manuseio sem necessidade de passar por período de quarentena.
A documentação contaminada foi armazenada em 55 caixas e encaminhada para o IPEN em São Paulo - SP nos dias 16 e 17 de abril de 2024. A documentação recebeu a radiação e retornou à Unidade do INPE em Cachoeira Paulista, onde passará pelo processo de higienização por empresa especializada contratada.
A CPADAI/INPE e o SEACP do INPE agradecem o CETER/IPEN pela colaboração prestada no uso do Irradiador Multipropósito de Cobalto-60, que muito irá contribuir para a recuperação, tratamento e preservação da Massa Documental desta instituição.
Comissão Permanente de Avaliação de Documentos e Acesso à Informação do INPE (CPADAI/INPE)
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- 05/05/2024 - USP lança a campanha 'Vamos Ajudar as Vítimas das Enchentes no RS'Campanha conta com a parceria da Unesp, Unicamp, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina (HCFMUSP) e Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo (Fusp)
Campanha conta com a parceria da Unesp, Unicamp, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina (HCFMUSP) e Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo (Fusp)
Fonte: Jornal da USP
A USP, em parceria com a Universidade Estadual Paulista (Unesp), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP) e a Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo (Fusp), está arrecadando água potável e material de limpeza, como água sanitária, sabão em pó, panos de chão e desinfetante, para a população do Estado do Rio Grande do Sul, que enfrenta a pior enchente de sua história. Alunos, professores, servidores técnicos e administrativos da Universidade e a comunidade em geral podem fazer suas doações.
Na USP, a campanha "Vamos Ajudar as Vítimas das Enchentes no RS” está sendo feita em todos os campi da Universidade e o material deverá ser arrecadado até a próxima quarta-feira, dia 8 de maio, quando será encaminhado para a Defesa Civil do Estado de São Paulo, que levará os produtos arrecadados até o RS.
"É importante pensarmos no papel da limpeza de hospitais e locais públicos após as águas baixarem. Em uma situação dessas, é essencial atuar para evitar surtos de doenças transmissíveis entre a população”, destaca o reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Junior.
Também é possível que as doações, em qualquer valor, sejam feitas via pix pelo e-mail pixfsantander@fusp.org.br
A Fusp doará o equivalente ao valor arrecadado, até o total de R$ 200 mil. Na quarta-feira, dia 8, no final da tarde, as doações via pix serão transformadas em produtos.
Locais de entrega das doações na USP
- No campus da USP no Butantã, as doações podem ser feitas no galpão da Incubadora USP/Ipen, próximo ao Hospital Universitário (Av. Prof. Ernesto de Moraes Leme, 400). O local estará aberto 24 horas.
- No Quadrilátero Saúde/Direito: na Escola de Enfermagem (EE) há um ponto de coleta próximo à entrada do prédio principal; na Faculdade de Medicina, a coleta é feita em frente à Comissão de Benefícios (CBSS).
- Em Bauru, os produtos podem ser entregues nas portarias 1 e 2 de veículos; portaria social da FOB; Centro Cultural; Portaria da Triagem/Urgência; Clínica de Fonoaudiologia; Pós-Graduação; Corredores Inferiores da FOB (piso pedra portuguesa); Ginásio de Esportes; Portaria Interna FMBRU/HRAC/HC Bauru e Superintendência do HRAC-USP.
- Em São Carlos, os locais que recebem as doações são no térreo do edifício E1 (Espaço Primavera da EESC), na área 1; e no CAD, na área 2 do campus.
- A Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz” (Esalq), em Piracicaba, disponibilizou o Edifício Central para receber as doações.
- No campus de Lorena, as doações podem ser deixadas na sala próxima ao anfiteatro na área 1 e, na área II, as doações podem ser deixadas na Gerência (Demar), ao lado da Secretaria do Departamento.
- No Campus Fernando Costa, em Pirassununga, são cinco locais para a entrega: Edifício João Soares Veiga; Prédio Central; Centro de Vivência; Departamento de Engenharia de Alimentos (ZEA) e Departamento de Medicina Veterinária (ZMV).
- Em Ribeirão Preto, as doações podem ser entregues nas Unidades de Ensino e Pesquisa e no prédio da Administração da Prefeitura do Campus.
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- 02/05/2024 - Decisão da ANVISA retoma o risco de desabastecimento de radiofármacos usados para tratamentos e diagnósticos em medicina nuclearFonte: Petronotícias
O Brasil sofre há anos de um problema crônico em um dos pilares de seu sistema de saúde: o abastecimento de radiofármacos. Esses medicamentos são usados não apenas no diagnóstico, mas também no tratamento de graves doenças, sobretudo o câncer. Apesar da flexibilização do monopólio estatal para a produção de radiofármacos de meia-vida longa (maior que duas horas), promulgada em abril de 2022, existem condições no Brasil que ainda impedem o pleno abastecimento do mercado nacional. Há amarras que impossibilitam a entrada de investimentos privados no setor e, com isso, quem acaba sofrendo são aqueles que estão na ponta da linha – os pacientes. Recentemente, um novo imbróglio envolvendo uma decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) trouxe mais uma dor de cabeça para o segmento de medicina nuclear no Brasil. Segundo especialistas, a medida coloca em xeque a importação de radiofármacos e, consequentemente, a segurança no abastecimento desses produtos no Brasil.
Para entender a situação, o Petronotícias convida seus leitores para uma rápida retrospectiva. Vamos voltar ao ano de 2021, quando a pandemia de covid-19 ainda atormentava o país. Em virtude da situação sanitária e de todas as restrições de logística de transporte naquela época, a importação de radiofármacos para o Brasil ficou prejudicada. Outro problema naquele período era a situação econômica do Instituto de Pesquisa Energéticas e Nucleares (IPEN) que chegou a paralisar sua produção de radiofármacos em 2021 por falta de recursos.
Uma solução temporária encontrada naquele período veio da Anvisa, que editou a Resolução da Diretoria Colegiada 567 – também chamada de RDC da Excepcionalidade. A norma trouxe os critérios e procedimentos para importação de alguns radiofármacos que ainda não possuem registro na Anvisa, em caráter de excepcionalidade. Os medicamentos autorizados no texto podem ser importados por órgãos e entidades públicas e por pessoas jurídicas de direito privado, incluindo os estabelecimentos e serviços de saúde. A validade da RDC já foi ampliada diversas vezes e, no último mês de março, a diretoria da Anvisa prorrogou, com alterações, a vigência do documento até março de 2025.
Juntamente com essa prorrogação de prazo, a agência alterou a lista de radiofármacos que podem ser importados por meio da RDC da Excepcionalidade. Além de ter retirado alguns medicamentos da relação, ela deixou de incluir outros. É importante lembrar que a resolução foi editada pela primeira vez em 2021. Desde então, novos radiofármacos surgiram no mercado – e há demanda por esses produtos no Brasil. A diretora da empresa Theia Nuclear, Ana Celia Sobreira, lembra do caso do medicamento Trodat, que é usado para diagnosticar Parkinson e outras doenças neurodegenerativas. "Mantida a lista como está, apenas uma empresa pode oferecê-lo, acobertada por uma liminar judicial. É um produto cuja demanda está bem elevada”, explicou.
A especialista mostra preocupação também com a exclusão de um dos produtos da lista da RDC da Excepcionalidade, o iodo-131, usado para diagnóstico e terapia de câncer de tireoide. "Segundo as projeções do mercado, o IPEN deveria suprir o país com aproximadamente 100Ci de iodo-131 semanalmente para atender à demanda. Atualmente, o IPEN está fornecendo entre 40 e 45 Ci, o que já evidencia uma defasagem significativa em relação à necessidade do mercado”, alertou. Há registros também de atrasos e redução de atividades em geradores de tecnécio-99m.
Ana Celia lamenta que a Anvisa tomou as decisões sem ouvir amplamente o mercado. De acordo com ata da reunião da diretoria da agência, apenas o IPEN e duas empresas privadas foram consultadas sobre a possibilidade de abastecerem o mercado. "A Anvisa deveria ter envolvido não apenas algumas empresas privadas, mas também a Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear e a Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN) em suas deliberações. A inclusão de todas as partes interessadas ou de suas representações garantiria uma abordagem mais abrangente e equitativa no processo de tomada de decisões”, disse Ana Celia.
Além do iodo-131, o chamado Gerador de Tecnécio-99mtambém foi retirado da lista de excepcionalidade da RDC, reduzindo para dois o número de fornecedores desse produto no país – o IPEN e uma empresa privada.
O que dizem os agentes envolvidos
Em nota, a Anvisa explicou os motivos que a levaram a reduzir o número de radiofármacos que poderiam ser importados por meio da RDC da Excepcionalidade. Em nota encaminhada ao Petronotícias, a entidade disse que a resolução foi editada "para enfrentamento de situação de urgência, num contexto de escassez e constatada falta de radiofármacos provocada pela suspensão de fabricação pelo IPEN”. A agência acrescentou que a recente alteração prorrogou, uma vez mais, a vigência da RDC restringindo a excepcionalidade àqueles fármacos cujo risco de falta de abastecimento ainda enseja motivo de preocupação.
A Anvisa alegou ainda que "é fundamental priorizar o marco regulatório vigente para o registro, notificação, importação e controle de qualidade de radiofármacos – RDC nº 738/2022, que assegura a avaliação de qualidade, segurança e eficácia desses medicamentos”. E segue explicando que "as situações nas quais as medidas de flexibilização e/ou dispensa desses requisitos sejam estritamente necessárias, devem ser conduzidas em caráter excepcional e temporário”. Por esse motivo, a agência disse que retirou alguns dos produtos da lista de radiofármacos inclusos na RDC.
Sobre a situação do fornecimento de iodo-131, a agência afirmou que fez um levantamento de dados pela área de Portos, Aeroportos e Fronteiras (GGPAF) sobre as importações de radiofármacos e que não teria constado a importação desse produto utilizando a RDC n° 567/2021. "Ademais, verificou-se que o mercado estava abastecido para esse produto, uma vez que a sua fabricação foi reativada pelo IPEN, que é o maior fornecedor nacional e declarou suficiência para fornecimento de iodo”, justificou. Aqui, cabe lembrar ao leitor que o IPEN não produz o iodo-131. Ele importa, fraciona e distribui no mercado, sem o ônus do recolhimento de impostos. Da mesma forma, empresas privadas podem importar e entregar para o mercado a forma final do produto, sem manipulação.
O Petronotícias também questionou a Anvisa sobre o fato de não ter consultado amplamente o mercado sobre as mudanças na RDC. A agência disse que foram consultadas todas as empresas fabricantes dos produtos que ensejavam alguma preocupação quanto ao abastecimento. Declarou ainda que houve a consulta ao Instituto Nacional de Câncer (INCA) e a diversas áreas internas da Anvisa com capacidade para contribuir com o tema.
A nota da agência não explica, porém, porque não foram ouvidas entidades associativas do setor, que certamente poderiam contribuir para o debate. No mercado de medicina nuclear, a avaliação é de que o fato de a Anvisa não ter consultado todas as empresas que poderiam entregar iodo-131, outros radioisótopos e radiofármacos e ter consultado somente a GGPAF, pode ter deixado uma lacuna na informação, tendo em vista que empresas privadas poderiam estar se adequando para realizar a importação.
Procurada, a CNEN/IPEN ainda não havia enviado seu posicionamento até o momento da última edição desta reportagem. O espaço segue aberto para a entidade manifestar-se sobre a atual situação do abastecimento de radiofármacos no Brasil.
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- 24/04/2024 - Pesquisadores do IPEN/CNEN utilizam a arquitetura de células a combustível para inovar e aprimorar baterias de chumboO estudo, em fase de geração de patente, fornece insights sobre síntese, desempenho e perspectivas de uma nova arquitetura de bateria de chumbo-carbono, que pode revolucionar o domínio das soluções para armazenamento de energia
O estudo, em fase de geração de patente, fornece insights sobre síntese, desempenho e perspectivas de uma nova arquitetura de bateria de chumbo-carbono, que pode revolucionar o domínio das soluções para armazenamento de energia
Fonte: Jornal da Ciência
Imagine uma bateria automotiva com tamanho 90% menor e 20 vezes mais leve, mas com desempenho superior ao das atuais existentes no mercado hoje. Esta é uma das novidades que um grupo de pesquisadores do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) acaba de divulgar e que pode revolucionar o mercado de baterias de chumbo: uma bateria construída a partir da tecnologia de células a combustível com nano tecnologia.
O estudo, publicado em artigo no Jornal of Energy Storage, uma das revistas mais relevantes no meio energético internacional, e com a intenção de solicitação de patente já iniciada, explora a integração inovadora de uma bateria de chumbo-carbono com um conjunto eletrodo-eletrólito inspirado na arquitetura de uma célula a combustível de membrana de troca de prótons (PEM-FC), a mesma tecnologia aplicada nas modernas células a combustível de hidrogênio e outros materiais.
Unidade técnico-científica da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), localizada no campus da USP, em São Paulo, o IPEN tem excelência reconhecida na área de células a combustível e hidrogênio. Os resultados dessa pesquisa são mais um exemplo da expertise do Centro de Células a Combustível e Hidrogênio (CECCO) do Instituto.
Essa pesquisa envolveu outro Centro de referência do IPEN, o de Ciências e Tecnologia Nuclear (CECTM/IPEN). Os cientistas explicaram que o chumbo-carbono foi sintetizado pelo método de aquecimento e redução pelo efeito Joule – fenômeno físico que transforma energia elétrica em calor por meio da passagem de elétrons e agitação dos átomos –, o que permitiu a criação de uma bateria de chumbo superior às convencionais, com tamanho reduzido em 90% e 20 vezes mais leve.
Segundo Rodrigo Fernando Brambilla de Souza, pesquisador pós-doc no CECCO/IPEN, com experiência na área de química, enquanto o mercado aguarda a popularização das células a combustível, as baterias continuam a ser a principal fonte de energia móvel.
"As baterias de lítio, apesar de sua popularidade, causam um impacto ambiental significativo devido à mineração extensiva de cobalto e lítio. Nosso grupo de pesquisa no IPEN está reavaliando a bateria de chumbo-ácido e integrando as tecnologias desenvolvidas para as células a combustível, visando chegar a baterias de chumbo-ácido mais leves e flexíveis, e assim oferecer uma alternativa sustentável. Em nosso trabalho (https://doi.org/10.1016/j.est.2024.111418), apresentamos uma abordagem que combina três pilares: materiais avançados, design modular e flexível e tecnologia embarcada inteligente. Acreditamos que as baterias de chumbo-ácido reinventadas podem oferecer uma solução mais sustentável e acessível para a demanda por energia móvel”, conclui.
Aplicabilidades
A bateria de ácido-chumbo-carbono (CLAB) desenvolvida em laboratório surpreendeu os pesquisadores ao demonstrar uma alta capacidade específica. Graças à incorporação de carbono, os resultados apresentaram melhora na estabilidade das nanopartículas, proporcionando um desempenho altamente estável ao longo de muitos ciclos de carga e descarga com variações potenciais de descarga abaixo de 2%, ou seja, resultados bem superiores ao modelo de baterias de chumbo convencionais.
Esse inovador conjunto CLAB não apresenta apenas um desempenho estável, mas também um grande potencial para a construção de baterias de chumbo flexíveis, expandindo as possibilidades de aplicações da nova tecnologia.
Segundo o pesquisador Edson Pereira Soares, pós-doc no CCTM/IPEN, a publicação em formato de short comunication, ou seja, trabalho com um tema relevante no meio acadêmico e com a descoberta ainda não explorada na literatura, significa que o grupo está lançando uma ideia para o mundo científico e que outros pesquisadores podem aplicar e experimentar a descoberta.
Soares destaca ainda que o mais interessante no trabalho é que eles conseguiram construir um material armazenador de energia com uma propriedade que, a depender de como o dispositivo for montado, ele pode variar desde um capacitor, tornar-se um super capacitor e chegar a uma bateria de armazenamento de energia.
"Os estudos preliminares mostram que esse material possuí uma faixa muito grande de aplicação. Outros pesquisadores vão poder comprovar isso. Eles vão perceber que, utilizando os materiais estudados, existe uma variedade de aplicações no ganho e no armazenamento de energia, não só em baterias, mas em materiais leves, que podem servir tanto para a indústria de defesa, aeroespacial e automobilística quanto a indústria de eletroportáteis”, avalia Soares.
Inovação com PEM-FC
A tecnologia de baterias convencionais de chumbo-ácido (LAB), embora originada na segunda metade do século XIX, continua a desempenhar um papel importante no mercado global de baterias recarregáveis, amplamente utilizada nos setores automotivo e industrial devido às suas características de baixo consumo, custo, processos de fabricação maduros e reciclagem sustentável. No entanto, para novas aplicações que exigem um estado de carga parcial de alta taxa, como em veículos híbridos e aplicações específicas de armazenamento de energia na rede, o desempenho e a vida útil da bateria de chumbo-ácido convencionais são significativamente limitados devido ao desgaste e à sulfatação (sulfato de chumbo) das baterias.
A construção da bateria chumbo-carbono usando a arquitetura com membrana polimérica demonstrou ser promissora devido à estabilidade significativa apresentada durante os testes. A incorporação de carbono na estrutura de chumbo não só melhorou a estabilidade das nanopartículas, como também resultou num desempenho altamente estável da bateria. Além disso, o conjunto CLAB oferece potencial para a construção de baterias de chumbo flexíveis, ampliando assim o escopo de aplicações tecnológicas. A integração bem-sucedida da arquitetura PEM-FC na tecnologia CLAB abre caminhos para soluções inovadoras e flexíveis de armazenamento de energia.
Para o pesquisador titular do IPEN/CNEN, Almir Oliveira Neto, especialista nas áreas de físico-química e células à combustível ácidas e alcalinas, a escolha e utilização dos materiais foi o maior insightda pesquisa, pois, nos últimos 15 anos, os estudos se voltaram para o uso de aditivos a fim de diminuir a perda de atividade de uma placa nas baterias convencionais. Ao aplicar outras tecnologias, como as nanopartículas, este problema diminuiu, e então surgiu a possibilidade do desenvolvimento de dispositivos de armazenamento de energia híbridos.
"Hoje, as indústrias buscam um dispositivo que seja uma mistura entre um capacitor e um sistema de armazenamento. Com estes dispositivos híbridos, unindo estas duas funções, o mercado terá uma alta demanda de corrente de entrega e, na hora que você diminui essa demanda, ele passa a operar como uma bateria, com menor aquecimento”, explica Almir Neto.
O desenvolvimento da pesquisa contou com o apoio dos laboratórios: PEM-FC (Proton Exchange Membrane Fuel Cell) – Célula à Combustível de Membrana Polimérica Trocadora de Prótons do CECCO-IPEN e do Laboratório de Microscopia e Microanálise – LMM do CCTM-IPEN.
Célula a combustível PEM-FC
A tecnologia de funcionamento de células a combustível de membrana de troca de prótons (PEM-FC) funciona a partir de um componente principal, uma membrana polimérica que separa os eletrodos e permite a passagem dos prótons (íons) sendo resistente à passagem da corrente elétrica, atuando como eletrólito.A tecnologia aplicada às células de combustível está num estágio de desenvolvimento avançado, pois é reconhecida como a substituta dos motores de combustão interna nos automóveis e ônibus.
O Desafio das Baterias de Chumbo e a Revolução das Nano Partículas
As baterias de chumbo, embora amplamente utilizadas, apresentam limitações significativas em relação a peso e volume, pois são pesadas e ocupam muito espaço. Além disso, os ciclos de vida são limitados, de modo que a vida útil das baterias de chumbo é relativamente curta.
Asnano partículas prometem revolucionar as baterias de chumbo. As partículas ultrafinas de chumbo oferecem vantagens notáveis como o aumento da eficiência, permitindo maior densidade de energia e melhor desempenho.
A redução de tamanho e peso amplia suas aplicações garantindo maior durabilidade uma vez que as nano partículas prolongam a vida útil das baterias. Sem contar o fato de que essa nova tecnologia pode ser considerada mais sustentável e favorável ao meio ambiente.
Ascom Ipen
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- 05/04/2024 - USP e Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares inauguram nova incubadora de empresasA Unidade II da Incubadora USP-Ipen pretende atrair empreendimentos inovadores para a área da saúde e melhorar o diálogo da USP com a sociedade
A Unidade II da Incubadora USP-Ipen pretende atrair empreendimentos inovadores para a área da saúde e melhorar o diálogo da USP com a sociedade
Fonte: Jornal da USP
No dia 4 de abril, foi inaugurada a Unidade II da Incubadora USP-IPEN no campus USP da Capital. Com 29 instituições públicas e privadas envolvidas, o objetivo do novo espaço é atrair e sediar empreendimentos inovadores relacionados à área de Ciências da Vida, estimulando a participação de startups.
O reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior saudou a iniciativa, que valoriza o empreendedorismo na Universidade: "a USP precisa estar sempre ligada ao desejo da sociedade, às suas necessidades e aos desejos dos nossos jovens. Acredito que, para o ano que vem, teremos muitas possibilidades para os nossos alunos vivenciarem esse momento de inovação aqui na Universidade”.
O projeto tem o apoio do Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec) e da Agência USP de Inovação (Auspin), com auxílio da Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo (Fusp) para a realização das reformas no espaço e financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
Sobre a importância da nova unidade da Incubadora, o coordenador da Auspin, Luiz Henrique Catalani, ressaltou que "nós estamos abrindo esse espaço como uma extensão da incubadora USP-Ipen, mas ele vai ter uma atividade ligeiramente diferente. Não serão só atividades de incubação, aqui serão agregadas empresas tecnológicas que são empreendimentos recentes, novos, em um nível mais avançado que o nível de aceleração”.
A nova unidade da Incubadora USP-Ipen possui dois galpões que totalizam 4 mil metros quadrados de área e mais um prédio administrativo, previsto para ter 1.300 metros quadrados. Ainda segundo Catalani, a vantagem do novo espaço é fazer fronteira com a USP. "A Unidade I está dentro do Ipen e sofre de todas as restrições dadas pelas legislações internacionais de acesso. Fazer fronteira com a USP vai ser o grande diferencial da Unidade II”, explica.
A cerimônia de inauguração também contou com a participação da vice-reitora Maria Arminda do Nascimento Arruda; dodiretor-executivo da Fusp, Marcílio Alves; e dadiretora-presidente do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT),Liedi Légi Bariani Bernucci.
"Vários dos nossos representantes tomaram assento em diversos setores e foram muitas as reuniões e oficinas realizadas. O resultado dessa conversa é que decidimos por tornar a Incubadora um hub de Ciências da Saúde, uma referência da área para todo o País, afirmou a diretora de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino do Instituto de Pesquisas Energéticas (IPEN), Isolda Costa”.
A diretora da Incubadora II USP-Ipen, Paula Helena Ortiz Lima, também se manifestou: "temos pensado muito naquilo que o Brasil coloca como prioridade nessa linha temática. Queremos que todos esses parceiros trabalhem juntos, cada um dentro da sua expertise, e consigam produzir tecnologias intensivas voltadas, principalmente, para a área da saúde”.
Texto de Bárbara Bigas, estagiária sob supervisão de Erika Yamamoto
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- 05/04/2024 - O pioneirismo das mulheres na ciência nuclear será o tema do 'Curie podcast' do Win Brasil com Isolda CostaEm 2024, no Mês da Mulher, o capítulo brasileiro da Women in Nuclear lançou o Curie Podcast, na plataforma Spotify.
A iniciativa partiu da gestão Diversidade & Inclusão dando sequência ao trabalho iniciado há quase 30 anos, sempre buscando o empoderamento das mulheres da área nuclear e trazendo inovação e desmistificação sobre o tema.
O primeiro episódio apresentou o time que tem Gabryele Moreira como presidenta e Karoline Suzart como vice-presidenta, ambas do IPEN. Neste segundo episódio, a entrevista é com a Superintendente do IPEN, Isolda Costa, que abre uma sequência de entrevistas com mulheres pioneiras no vasto campo nuclear.
O Curie Podcast da Win Brasil (@winbrasil_nuclear) também está no Instagram, no @curiepodcast.
A entrevista estará disponível a partir das 12h de 5 de abril de 2024.
Venha se inspirar com a gente! #vemserwinner
Para acessar:
https://open.spotify.com/show/36lz9KkdcTuYiapefiLxVv?si=f047fba002284b4c
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- 03/04/2024 - Centro de pesquisa brasileiro desenvolve protótipo de bateria nuclearDispositivo poderá gerar energia por centenas de anos sem necessidade de recarga
Dispositivo poderá gerar energia por centenas de anos sem necessidade de recarga
Fonte: UOLTexto: Yuri Vasconcelos/Revista Pesquisa FapespImagine um telefone celular cuja bateria dure anos e não precise ser plugado na tomada para recarregar. Ou um drone capaz de voar indefinidamente sobre a Amazônia, registrando focos de desmatamento e de mineração ilegal. Situações como essas poderão se tornar realidade, em algum tempo, com o início da produção comercial de novos sistemas de armazenamento de energia que usam material radioativo para gerar eletricidade ininterruptamente, por dezenas ou centenas de anos.Uma das inovações foi revelada no começo do ano pela startup chinesa Betavolt. A empresa desenvolveu uma bateria nuclear que poderá gerar energia por 50 anos sem necessidade de recarga. O dispositivo mede 15 milímetros (mm) de comprimento, por 15 mm de largura e 5 mm de espessura e opera a partir da conversão da energia liberada pelo decaimento de isótopos radioativos de níquel (Ni-63). Com 100 microwatts (µW) de potência e 3 volts (V) de tensão elétrica, o módulo é um projeto-piloto. A Betavolt planeja colocar no mercado em 2025 uma versão mais potente da bateria, com 1 watt (W). Ela tem função modular e, de acordo com a startup, poderá ser empregada em série para energizar drones ou celulares.O Brasil tem estudos na área. Uma equipe do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), uma unidade técnico-científica da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), com sede em São Paulo, apresentou no fim de 2023 o primeiro protótipo de uma bateria nuclear termelétrica feito no país. O princípio de funcionamento do dispositivo, também conhecido como gerador termelétrico radioisotópico (RTG), é diferente do sistema da Betavolt: uma corrente elétrica é produzida a partir da conversão do calor gerado pela desintegração de um isótopo de amerício (Am-241). No módulo chinês, partículas beta (elétrons) transformam-se em corrente elétrica por meio de um sistema conversor específico.O processo de decaimento ou desintegração radioativa ocorre quando o núcleo instável de um elemento químico se transforma no núcleo de outro elemento, que tem menos energia. O processo libera radiação eletromagnética e pode emitir partículas. Esse fenômeno é caracterizado pela meia-vida, que é o tempo necessário para que metade dos átomos do isótopo radioativo presente em uma amostra se desintegre."Durante nosso desenvolvimento, tivemos que dimensionar um módulo gerador termelétrico, responsável por converter a energia térmica em elétrica”, explica o engenheiro químico e doutor em tecnologia nuclear Carlos Alberto Zeituni. Ele é o gerente do Centro de Tecnologia das Radiações (Ceter) do Ipen, uma das unidades envolvidas no projeto – a outra é o Centro de Engenharia Nuclear (Ceeng).A principal vantagem das baterias nucleares é a possibilidade de fornecer carga durante um longo período de tempo. "Uma bateria química convencional dura cinco anos, enquanto uma de lítio chega a 10 anos. As nucleares podem ter duração de 50, 100 anos ou mais, dependendo do material radioativo utilizado. A nossa, estimamos que vá durar mais de 200 anos”, diz Zeituni.O Ipen não mediu a potência do módulo, cuja tensão elétrica é de apenas 20 milivolts (mV). O próximo passo, segundo o centro, é construir uma versão com 100 miliwatts (mW) de potência, capaz de controlar uma estação meteorológica remota ‒ a tensão dependerá do termelétrico empregado. A pesquisa, iniciada há dois anos, vem sendo financiada por uma empresa nacional interessada em comercializar a tecnologia. Por contrato, seu nome não pode ser revelado.Para criar o módulo, os pesquisadores do Ipen utilizaram 11 fontes de amerício que eram originalmente empregadas em equipamentos de medição de espessura de chapas. Para eliminar o risco de vazamento do material radioativo, as fontes foram empilhadas e encapsuladas em um tubo de alumínio."O parâmetro inicial de todo o projeto nuclear tem que ser a segurança. A bateria só será comercializada quando houver garantia de que o risco de vazamento é nulo. Por isso, vamos usar um duplo ou triplo encapsulamento do material radioativo e realizaremos testes de impacto e de quebra”, esclarece o engenheiro mecânico Eduardo Lustosa Cabral, pesquisador do Ceeng que participa do projeto.Rovers da NasaBaterias nucleares como as projetadas pelo Ipen e Betavolt começaram a ser estudadas no início do século passado. Não há ainda fabricação comercial desses dispositivos. A produção, limitada, é feita principalmente por governos de países que dominam a tecnologia nuclear ‒ como Estados Unidos, Rússia, França, China e Inglaterra – e centros de pesquisa, geralmente estatais.A tecnologia é empregada em dispositivos situados em lugares de difícil acesso, como faróis em ilhas desertas, cavernas, fundo do mar e laboratórios no Ártico e na Antártida. Na década de 1970, foram utilizadas na área da saúde. "Baterias nucleares de plutônio-238 foram usadas em marcapassos, aparelhos que monitoram e regulam os batimentos do coração, implantados em mais de 300 pessoas. Não houve nenhum relato de vazamento ou falha”, conta a engenheira química e doutora em tecnologia nuclear Maria Alice Morato Ribeiro, pesquisadora do Ceeng e líder do grupo.Os rovers da agência espacial norte-americana Nasa empregam esse tipo de tecnologia, bem como a sonda espacial Voyager, lançada ao espaço em 1977 – suas baterias nucleares são usadas para girar os painéis solares que fornecem energia para a nave. Na mesma linha, o dispositivo desenvolvido no Ipen será destinado a aplicações em locais remotos."O uso dessa tecnologia é restrito por causa do custo de fabricação, da disponibilidade de matéria-prima e da dificuldade de produção, a começar pela manipulação e encapsulamento do material radioativo”, informa Ribeiro. É preciso muito cuidado para evitar vazamento durante a fabricação e a operação do dispositivo. Outra dificuldade diz respeito ao fato de toda a parte elétrica estar exposta à radiação, o que pode acarretar danos ao sistema. Tudo precisa ser muito bem selado.Dura competiçãoPara o físico Hudson Zanin, da Faculdade de Engenharia Elétrica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenador de uma pesquisa que visa desenvolver uma bateria à base de sódio (ver Pesquisa FAPESP no 329), o trabalho feito no Ipen é promissor, mas terá que superar desafios para resultar em um produto comercial."Em um momento que se discute como passar para uma sociedade 100% elétrica e baseada em fontes renováveis de energia, que irão substituir os combustíveis fósseis, o armazenamento de energia é uma tecnologia-chave. Por isso, o desenvolvimento dos mais diferentes tipos de baterias, inclusive essa do Ipen, é importante”, afirma."O longo tempo de operação sem recarga das baterias nucleares é seu grande diferencial, mas elas precisam evoluir para aumentar a tensão de saída”, ressalva o físico da Unicamp. "Além disso”, destaca, "irão enfrentar uma dura competição com outras tecnologias avançadas, mais baratas e já estabelecidas, como as baterias de lítio-fosfato-ferro (LFP) e de níquel-cobalto-manganês (NCM)”. -
- 29/03/2024 - USP e Unicamp desenvolvem projetos de bateria infinitaNovos dispositivos capazes de gerar energia por longos períodos de tempo sem a necessidade de recarga vão transformar a economia mundial
Novos dispositivos capazes de gerar energia por longos períodos de tempo sem a necessidade de recarga vão transformar a economia mundial
Fonte: Isto É
Uma equipe de cientistas do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), vinculado à Universidade de São Paulo (USP), trabalha em um projeto revolucionário: um protótipo de bateria nuclear termoelétrica que pode fornecer energia por mais de dois séculos.
Apresentada à comunidade acadêmica no final do ano passado, essa inovação é capaz de gerar eletricidade sem a necessidade de qualquer forma de recarga, representando um avanço notável na busca por soluções energéticas duradouras. A tecnologia pioneira, baseada na conversão de calor em energia elétrica, promete uma solução de longo prazo para aplicações que requerem fontes de energia confiáveis e praticamente inesgotáveis.
Além da pesquisa do IPEN, outra vertente de bateria infinita está sendo produzida no Brasil. Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) estão desenvolvendo o primeiro protótipo de uma bateria feita à base de sódio.
Seria algo inédito até o momento, uma vez que as baterias geralmente são feitas de lítio, devido à sua maior duração e capacidade de armazenamento de energia.
O físico Hudson Zanin, líder do projeto de pesquisa, argumenta que os módulos de sódio possuem vantagens competitivas futuras."O sódio é um insumo acessível e disponível em qualquer país. Seu refino em larga escala proporcionará maior viabilidade econômica em relação à de lítio, que enfrentará fortes demandas no mercado”.
Made in China
A startup chinesa Betavolt lançou, no início do ano, uma bateria que poderia durar cerca de cinquenta anos. O aparelho é o primeiro dispositivo do mundo a miniaturizar a energia atômica.
Essa bateria contém isótopos de níquel-63 agrupados dentro de um dispositivo de tamanho inferior ao de uma moeda.
Em 2025, a Betavolt pretende lançar no mercado uma versão de maior potência que poderá energizar celulares, drones, marca-passos e corações artificiais.
As baterias nucleares hoje são usadas apenas em lugares remotos, como faróis em ilhas desertas, satélites e rovers da NASA enviados a Marte, como o Curiosity.
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- 28/03/2024 - Finep e FAPESP financiando startupsEvento da Agência USP de Inovação apresentará as linhas de financiamento das duas agências voltadas a pequenas empresas
Evento da Agência USP de Inovação apresentará as linhas de financiamento das duas agências voltadas a pequenas empresas
Fonte: Agência FAPESP
A Agência USP de Inovação (Auspin) promoverá, na próxima quinta-feira (04/04), o encontro "Finep e FAPESP financiando startups”. O evento abordará as linhas de financiamento da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da FAPESP para incentivar as startups.
Os participantes terão a chance de conhecer e se aprofundar nas linhas de financiamento dos órgãos de fomento, com a apresentação dos programas, exigências e formatos para apresentação de projetos de inovação e empreendedorismo.
Além das palestras com as agências financiadoras, haverá a inauguração da Unidade 2 da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de São Paulo, mantida pela Universidade de São Paulo (USP) e o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) sob gestão do Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec), que tem como objetivo criar e operacionalizar um ambiente catalisador de inovação, de referência internacional, para colaboração entre instituições públicas, privadas e academia, a fim de desenvolver novos empreendimentos intensivos em conhecimento e tecnologias em ciências da vida.
Na parte da manhã, a partir das 10h30, o encontro será realizado na av. Prof. Ernesto de Moraes Leme, 400, Cidade Universitária, São Paulo.
À tarde, a partir das 13h30, o evento ocorrerá no Auditório da Inova USP, av. Prof. Lúcio Martins Rodrigues, 370, Cidade Universitária, São Paulo.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pela página do evento na plataforma Sympla.
Mais informações: www.inovacao.usp.br/financiandostartups/.
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- 26/03/2024 - Treinamento técnico em espectroscopia Raman de tecidos biológicos no IpenCandidato deve ter experiência em análises estatísticas descritivas e multivariadas, bem como em programação com linguagem R ou Phyton
Candidato deve ter experiência em análises estatísticas descritivas e multivariadas, bem como em programação com linguagem R ou Phyton
Uma vaga de treinamento técnico nível quatro A (TT-4A) com bolsa da FAPESP está disponível pelo projeto "Caracterização fenotípica por microscopia Raman, ters e snom em fibras musculares esquelética de camundongos”. O prazo de inscrição vai até domingo (31/03).O projeto é conduzido no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen).
O candidato deve ter experiência em técnicas de espectroscopia Raman aplicada a biotônica para tecidos celulares. Além disso, é importante experiência em análises estatísticas descritivas e multivariadas, destacando análise de componente principal e tendo como diferencial análise discriminante por mínimos quadrados parciais.
Deseja-se experiência em programação com linguagem R ou Phyton para desenvolvimento de modelos de classificação supervisionados usando machine learning.
Mais informações sobre a vaga e as inscrições em: www.fapesp.br/oportunidades/6848/.
A vaga em TT-4A tem valor de R$ 6.242,40 mensais. Essa bolsa FAPESP é voltada para especialistas em tecnologia da informação com pelo menos quatro anos de experiência após a graduação, que não tenham vínculo empregatício e possam se dedicar de 16 a 40 horas semanais às atividades de apoio ao projeto de pesquisa.
Mais informações sobre as bolsas de Treinamento Técnico da FAPESP: www.fapesp.br/bolsas/tt.
Outras vagas de bolsas, em diversas áreas do conhecimento, estão no site FAPESP-Oportunidades, em www.fapesp.br/oportunidades.
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- 26/03/2024 - Associação de energia global premia cientista brasileira no Fórum ATOMEXPO na Rússia, com a presença do ex-ministro Bento AlbuquerqueFonte: Petronotícias
Isolda Costa, Diretora do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) do Brasil, foi homenageada ao receber o Diploma Honorário da Associação Global de Energia. A cerimônia ocorreu no 13º Fórum Internacional ATOMEXPO 2024, que está acontecendo em São Petersburgo, na Rússia. O Diploma foi concedido por Sergey Brilev, Presidente da Associação. "Este prêmio não é apenas meu, mas também da Comissão Nacional de Energia Nuclear do Brasil (CNEN) e do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), onde trabalhei por 42 anos. Estou orgulhosa das conquistas no campo da medicina nuclear que alcançamos em cooperação com a Rússia, a Rosatom e a associação inter-regional Isótopo, CNEN e IPEN que fornecem radiotraçadores para mais de 430 hospitais e clínicas no Brasil, atendendo a 85% das necessidades nacionais. Nossa missão é melhorar a qualidade de vida das pessoas, e realmente a cumprimos", disse Isolda Costa.Sergey Brilev disse que "Também gostaríamos de expressar nossa gratidão a ela por participar do projeto especial da Associação que aborda a evolução da energia nuclear na América do Sul. Graças à Dra. Costa, conseguimos organizar filmagens no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), bem como no primeiro reator de pesquisa do Brasil. Outros projetos que destacamos durante este período são o novo sistema de detecção de vibrações na Argentina e o projeto de medicina nuclear realizado pela Agência Boliviana de Energia Nuclear (ABEN) com a participação de cientistas bolivianos, argentinos e russos. O coração deste projeto são as filmagens no Brasil, e somos muito gratos a Isolda por torná-las possíveis".
Quem também está participando de várias conversações e analisando as novidades apresentadas pela Rosatom durante a realização do evento, é o ex-ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Ele também esteve em Bruxelas, na Bélgica, onde participou do Nuclear Energy Summit, organizado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), com o Presidente da Abdan, Celso Cunha. Eles aproveitaram para acertar os detalhes da vinda do Diretor Geral da Agência de Energia Atômica, Rafael Grossi, e do Diretor da Agência Internacional de Energia, Faith Birol, no próximo mês para participarem do evento brasileiro Nuclear Summit, organizado pela ABDAN, com apoio de várias empresas patrocinadoras. Será o mais importante evento nuclear da América Latina e será realizado no próximo mês, no Rio de Janeiro. Grossi e Birol aproveitarão a presença no Brasil para fazer uma visita ao Congresso Nacional.
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- 22/03/2024 - Parceria Museu do Ipiranga e IPEN: Tratamento de acervo com raios gamaFonte: Perfis do Museu do Ipiranga no Instagram e Facebook
Cuidar do acervo do Museu do Ipiranga, com mais de 450 mil itens, requer um complexo trabalho que envolve desde ações simples até, ocasionalmente, o uso das mais sofisticadas tecnologias.
Nossas coleções são compostas pelos mais diversos tipos de itens, como objetos tridimensionais, impressos, manuscritos e acervos iconográficos com pinturas, desenhos, fotografia e cartografia.
A maior parte tem como suporte o papel, para o qual a conservação preventiva é a principal estratégia de preservação. Entretanto, há situações nas quais uma ação mais interventiva é necessária.
Um exemplo é a infestação por insetos xilófagos. Papel e madeira servem de alimento para animais como cupins e brocas e o clima quente e úmido favorece o rápido aumento desses insetos.
Para enfrentar tal problema, nosso acervo de jornais e cartografia, com mais de 10 mil itens como encadernados, documentos avulsos e plantas, recebeu o valioso auxílio do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), autarquia vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) do Governo do Estado de São Paulo.
No IPEN, nossos papéis foram submetidos à ionização gama. O processo é feito em uma instalação denominada Irradiador Multipropósito de Cobalto-60, utilizada pelo IPEN há 20 anos em seu Centro de Tecnologia das Radiações – CETER.
Os raios gama utilizados têm uma grande capacidade de penetração nos materiais, percorrendo toda extensão de um objeto em pouco tempo, mesmo de grande porte e se torna uma excelente alternativa rápida e eficaz para tratamentos em massa.
A ionização gama age de forma letal em microrganismos e insetos que provocam a biodeterioração de materiais orgânicos, sendo uma alternativa eficiente quando comparada com outros métodos que podem oferecer riscos tanto para o acervo quanto para a saúde dos colaboradores.
Além de colaborar com mais de 50 instituições de preservação como é o caso do Museu do Ipiranga, o IPEN atua em vários setores da atividade nuclear, cujos resultados vêm proporcionando avanços significativos no domínio de tecnologias, na produção de materiais e na prestação de serviços de valor econômico e estratégico para o país. -
- 21/03/2024 - IPEN realiza primeiro encontro da parceria britânica que poderá ajudar o projeto RMBAcadêmicos, representantes de órgãos financiadores e cientistas brasileiros debatem termos de colaboração com o Reino Unido para a tecnologia de dispersão de nêutrons, que ajudará o Brasil a produzir radiofármacos e avançar na tecnologia nuclear
Acadêmicos, representantes de órgãos financiadores e cientistas brasileiros debatem termos de colaboração com o Reino Unido para a tecnologia de dispersão de nêutrons, que ajudará o Brasil a produzir radiofármacos e avançar na tecnologia nuclear
Fonte: Sociedade Brasileira de Física
O Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), em São Paulo, realizou no último dia 18 de março o "Primeiro Encontro da Colaboração ISIS-Brasil para Nêutrons”. O evento reuniu acadêmicos, representantes de órgãos financiadores e cientistas brasileiros para discutir uma parceria científica entre Brasil e Reino Unido.
O encontro debateu essa abordagem inovadora da dispersão de nêutrons, uma técnica capaz de investigar a estrutura e dinâmica dos materiais em uma ampla gama de escalas, que permite aos cientistas estudar os materiais de forma detalhada, fornecendo insights para diversas áreas, desde a energia até a medicina.
O ISIS Neutron and Muon Source é a entidade que realiza em suas instalações no Reino Unido a dispersão de nêutrons, reunindo uma comunidade internacional de mil cientistas que produz cerca de 600 publicações por ano. O interesse do acordo não é apenas o de o País realizar pesquisas no exterior, mas principalmente desenvolver o projeto Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), comandado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), que deverá ser construído em Iperó, no interior de São Paulo.
O RMB será capaz de produzir radioisótopos para uso na medicina e na indústria; teste de materiais e combustíveis nucleares para reatores de potência; utilização de feixe de nêutrons para pesquisa científica e tecnológica em diferentes campos da ciência; análise por ativação neutrônica; produção de traçadores para aplicação em pesquisas na agricultura e meio ambiente; formação na área nuclear; e treinamento de pessoal para operação e manutenção de reatores de potência.
Para promover uma colaboração entre o ISIS e instituições brasileiras, e assim construir uma comunidade de usuários sustentável para o RMB, o Fundo de Parcerias Científicas Internacionais do Reino Unido (ISPF) recentemente forneceu financiamento para acesso brasileiro ao ISIS e para atividades conjuntas no período de 2023-2027.
Durante a reunião no IPEN foram discutidos ainda planos de curto e médio prazo para a colaboração, bem como a elaboração de um memorando de entendimento entre as instituições brasileiras e o ISIS, que visa estabelecer um comitê conjunto para avaliar propostas brasileiras de experimentos no ISIS.
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- 20/03/2024 - Centro de pesquisa brasileiro desenvolve protótipo de bateria nuclearDispositivo poderá gerar energia por centenas de anos sem necessidade de recarga
Dispositivo poderá gerar energia por centenas de anos sem necessidade de recarga
Fonte: Revista FAPESP
Imagine um telefone celular cuja bateria dure anos e não precise ser plugado na tomada para recarregar. Ou um drone capaz de voar indefinidamente sobre a Amazônia, registrando focos de desmatamento e de mineração ilegal. Situações como essas poderão se tornar realidade, em algum tempo, com o início da produção comercial de novos sistemas de armazenamento de energia que usam material radioativo para gerar eletricidade ininterruptamente, por dezenas ou centenas de anos.
Uma das inovações foi revelada no começo do ano pela startup chinesa Betavolt. A empresa desenvolveu uma bateria nuclear que poderá gerar energia por 50 anos sem necessidade de recarga. O dispositivo mede 15 milímetros (mm) de comprimento, por 15 mm de largura e 5 mm de espessura e opera a partir da conversão da energia liberada pelo decaimento de isótopos radioativos de níquel (Ni-63). Com 100 microwatts (µW) de potência e 3 volts (V) de tensão elétrica, o módulo é um projeto-piloto. A Betavolt planeja colocar no mercado em 2025 uma versão mais potente da bateria, com 1 watt (W). Ela tem função modular e, de acordo com a startup, poderá ser empregada em série para energizar drones ou celulares.
O Brasil tem estudos na área. Uma equipe do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), uma unidade técnico-científica da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), com sede em São Paulo, apresentou no fim de 2023 o primeiro protótipo de uma bateria nuclear termelétrica feito no país. O princípio de funcionamento do dispositivo, também conhecido como gerador termelétrico radioisotópico (RTG), é diferente do sistema da Betavolt: uma corrente elétrica é produzida a partir da conversão do calor gerado pela desintegração de um isótopo de amerício (Am-241). No módulo chinês, partículas beta (elétrons) transformam-se em corrente elétrica por meio de um sistema conversor específico.
O processo de decaimento ou desintegração radioativa ocorre quando o núcleo instável de um elemento químico se transforma no núcleo de outro elemento, que tem menos energia. O processo libera radiação eletromagnética e pode emitir partículas. Esse fenômeno é caracterizado pela meia-vida, queé o tempo necessário para que metade dos átomos do isótopo radioativo presente em uma amostra se desintegre.
"Durante nosso desenvolvimento, tivemos que dimensionar um módulo gerador termelétrico, responsável por converter a energia térmica em elétrica”, explica o engenheiro químico e doutor em tecnologia nuclear Carlos Alberto Zeituni. Ele é o gerente do Centro de Tecnologia das Radiações (Ceter) do Ipen, uma das unidades envolvidas no projeto – a outra é o Centro de Engenharia Nuclear (Ceeng).
Alexandre Affonso/ Revista Pesquisa FAPESP
A principal vantagem das baterias nucleares é a possibilidade de fornecer carga durante um longo período de tempo. "Uma bateria química convencional dura cinco anos, enquanto uma de lítio chega a 10 anos. As nucleares podem ter duração de 50, 100 anos ou mais, dependendo do material radioativo utilizado. A nossa, estimamos que vá durar mais de 200 anos”, diz Zeituni.
O Ipen não mediu a potência do módulo, cuja tensão elétrica é de apenas 20 milivolts (mV). O próximo passo, segundo o centro, é construir uma versão com 100 miliwatts (mW) de potência, capaz de controlar uma estação meteorológica remota ‒ a tensão dependerá do termelétrico empregado. A pesquisa, iniciada há dois anos, vem sendo financiada por uma empresa nacional interessada em comercializar a tecnologia. Por contrato, seu nome não pode ser revelado.
Para criar o módulo, os pesquisadores do Ipen utilizaram 11 fontes de amerício que eram originalmente empregadas em equipamentos de medição de espessura de chapas. Para eliminar o risco de vazamento do material radioativo, as fontes foram empilhadas e encapsuladas em um tubo de alumínio.
"O parâmetro inicial de todo o projeto nuclear tem que ser a segurança. A bateria só será comercializada quando houver garantia de que o risco de vazamento é nulo. Por isso, vamos usar um duplo ou triplo encapsulamento do material radioativo e realizaremos testes de impacto e de quebra”, esclarece o engenheiro mecânico Eduardo Lustosa Cabral, pesquisador do Ceeng que participa do projeto.
Rovers da Nasa
Baterias nucleares como as projetadas pelo Ipen e Betavolt começaram a ser estudadas no início do século passado. Não há ainda fabricação comercial desses dispositivos. A produção, limitada, é feita principalmente por governos de países que dominam a tecnologia nuclear ‒ como Estados Unidos, Rússia, França, China e Inglaterra – e centros de pesquisa, geralmente estatais.
A tecnologia é empregada em dispositivos situados em lugares de difícil acesso, como faróis em ilhas desertas, cavernas, fundo do mar e laboratórios no Ártico e na Antártida. Na década de 1970, foram utilizadas na área da saúde. "Baterias nucleares de plutônio-238 foram usadas em marcapassos, aparelhos que monitoram e regulam os batimentos do coração, implantados em mais de 300 pessoas. Não houve nenhum relato de vazamento ou falha”, conta a engenheira química e doutora em tecnologia nuclear Maria Alice Morato Ribeiro, pesquisadora do Ceeng e líder do grupo.
Os rovers da agência espacial norte-americana Nasa empregam esse tipo de tecnologia, bem como a sonda espacial Voyager, lançada ao espaço em 1977 – suas baterias nucleares são usadas para girar os painéis solares que fornecem energia para a nave. Na mesma linha, o dispositivo desenvolvido no Ipen será destinado a aplicações em locais remotos.
"O uso dessa tecnologia é restrito por causa do custo de fabricação, da disponibilidade de matéria-prima e da dificuldade de produção, a começar pela manipulação e encapsulamento do material radioativo”, informa Ribeiro. É preciso muito cuidado para evitar vazamento durante a fabricação e a operação do dispositivo. Outra dificuldade diz respeito ao fato de toda a parte elétrica estar exposta à radiação, o que pode acarretar danos ao sistema. Tudo precisa ser muito bem selado.
Dura competição
Para o físico Hudson Zanin, da Faculdade de Engenharia Elétrica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenador de uma pesquisa que visa desenvolver uma bateria à base de sódio (ver Pesquisa FAPESP no 329), o trabalho feito no Ipen é promissor, mas terá que superar desafios para resultar em um produto comercial.
"Em um momento que se discute como passar para uma sociedade 100% elétrica e baseada em fontes renováveis de energia, que irão substituir os combustíveis fósseis, o armazenamento de energia é uma tecnologia-chave. Por isso, o desenvolvimento dos mais diferentes tipos de baterias, inclusive essa do Ipen, é importante”, afirma.
"O longo tempo de operação sem recarga das baterias nucleares é seu grande diferencial, mas elas precisam evoluir para aumentar a tensão de saída”, ressalva o físico da Unicamp. "Além disso”, destaca, "irão enfrentar uma dura competição com outras tecnologias avançadas, mais baratas e já estabelecidas, como as baterias de lítio-fosfato-ferro (LFP) e de níquel-cobalto-manganês (NCM)”.
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- 08/03/2024 - Jovens pesquisadoras que trabalham com nêutronsFonte: Jovem Cientista
No Centro do Reator de Pesquisas do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (CERPQ/IPEN) jovens pesquisadoras realizam diferentes atividades com nêutrons que são gerados no Reator IEA-R1.
Com nêutrons é possível identificar e quantificar elementos químicos, o que possibilita realização de pesquisa científica nas áreas de Física Nuclear Experimental e da Matéria Condensada, bem como de Análise por Ativação Neutrônica, além da produção e calibração de fontes radioativas.
Na área de nutrição os nêutrons podem ser utilizados, por exemplo, para investigação do teor mineral de suplementos e alimentos fortificados bem como para controle de qualidade de insumos alimentícios. Na área da saúde para uso em análises clínicas e diferentes investigações tecnológicas voltadas ao desenvolvimento de novos radiofármacos, bem como análise e testes de novos materiais.
Com nêutrons é possível também monitorar a poluição marinha e investigar materiais de interesse ambiental, como água, solo e sedimentos, vegetação e rejeitos. Os nêutrons são também de grande utilidade em análise forense, como na investigação de materiais artísticos que auxiliam a identificação de fraudes, datação, restauro e conservação.
Atualmente, com o avanço de IA várias pesquisas com nêutrons são direcionadas a implementar a área de ciência da saúde, que envolvem desde melhorias em exames de imagem e até a otimização de serviços de medicina nuclear.
Essas jovens cientistas realizam investigações científicas que contribuem para o bem-estar da população e do meio ambiente.
Conheça as jovens pesquisadoras que atuam no Centro de Reator do Pesquisas do IPEN e as contribuições científicas bem como os avanços tecnológicos e as inovações que essas investigações podem introduzir nas diversas áreas da sociedade.
Jovens Pesquisadoras do Centro do Reator de Pesquisas
Ana Karolina Defente Caetano/Mestrado: Criação de indicadores de gestão para a atuação do profissional biomédico em serviços de medicina nuclear.
Caroline Rodrigues Albuquerque/Doutorado: Avaliação de razão elementares em conchas de ostras cultivadas em cativeiro e em ambiente natural como indicador de mudanças ambientais.
Eliziária Abreu/ Estagiaria: Determinação de ferro sanguíneo por FRXDE: estudo comparativo utilizando alvos de Rh, Ag e Au.
Josefa Ferreira Benevides/Estagiária: Avaliação de desempenho do espectrômetro de FRX com alvo de Rh.
Julia Ponchio Muraro/Iniciação Científica: Determining Experimental Conditions for soybean analysis by neutron Activation analysis
Larissa Augusta Santos Moura/Iniciação Cientifica: Avaliação da concentração de fósforo em sangue total utilizando a técnica FRXDE.
Leila Cecília Ferreira Conserva/Iniciação Científica: Otimização da metodologia de FRXDE para determinação de Potássio em sangue total.
Luciana Silva Albuquerque de Melo/Mestrado: Desenvolvimento de um algoritmo de segmentação de imagens da próstata utilizando a técnica de Machine Learning.
Maria Gabriela Miquelino Benedito/Iniciação Científica: Determinação de ferro sanguíneo por FRX na população feminina acima de 60 anos: alternativa para prática clínica na medicina geriátrica.
Maria Paula De Oliveira Goes/Mestrado: Avanços no diagnóstico laboratorial com ênfase em recém-nascidos: avaliação dos índices de normalidade em sangue total utilizando a técnica de FRXDE.Marisa Iglezias da Luz/Mestrado: Determinação da capacidade de adsorção de íons metálicos por nanoplásticos e de adsorção de nanoplásticos em culturas celulares com traçadores radioativos”.
Maite Ozório de Andrade/Mestrado: Síntese de Perovskitas de Haletos Metálicos do tipo Cs (Pb,Sn)(Cl, Br, I)3e caracterização por medidas de parâmetros hiperfinos em função da temperatura.
Patricia Ramos Carvalho/Pós-doutorado: Estudo geológico de sedimentos da confluência dos rios Negro e Solimões na Amazônia.
Renata Mendes Nory/Doutorado: Produção do radionuclídeo Lu-177 no reator nuclear IEA-R1 para aplicações em medicina nuclear
Tamires de Araujo Mora/Doutorado: Determinação das variações sazonais e das taxas de deposição de7Be e210Pb em água de chuva e aerossóis da floresta tropical amazônica.
Tânia de Paula Brambilla Tchobnian/Pós-doutorado: Determinação da atividade de emissores gama em rejeitos radioativos operacionais da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto.
Tatiane da Silva Nascimento Sales/Pós-doutorado: Nanopartículas magnéticas para radioterapia: síntese, caracterização, marcação com radioisótopos e aplicação em células de tumor.
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- 08/03/2024 - Mulheres, Ciência e TecnologiaFonte: Marinha do Brasil
Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, a Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM), localizada em São Paulo, realizou no dia 8 de março o Fórum "Mulheres, Ciência e Tecnologia". Presidido pelo Almirante de Esquadra Alexandre Rabello de Faria, o encontro teve como propósito debater sobre pesquisas, produção científica e a refletir a participação das mulheres no campo das ciências e carreiras acadêmicas.
Na abertura, uma das mais renomadas pesquisadoras do mar no Brasil, Dra. Eliane Gonzalez, falou da sua carreira e proferiu palavras motivacionais. Em seguida, foi exibido um vídeo com depoimentos de servidoras militares e civis, destacando a participação de algumas das mulheres que contribuem diariamente para o desenvolvimento da Ciência, Tecnologia e Inovação na Marinha do Brasil.
O Fórum contou com a participação da Diretora do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), Dra. Isolda Costa; da Professora da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), do Departamento de Engenharia Nuclear e coordenadora da Pós-graduação do Programa de Engenharia Nuclear do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (COPPE/UFRJ), Dra. Inayá Lima; da Diretora do Instituto de Pesquisas da Marinha (IPQM), Capitão de Mar e Guerra (EN) Carla de Sousa Martins; e da Encarregada da Divisão de Apoio a Saúde do Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (CEFAN), Capitão de Corveta (S) Andreia Carneiro da Silva.
"No domínio da Ciência e Tecnologia, as últimas décadas foram marcadas por notável desenvolvimento na presença e na contribuição feminina, com aumento significativo na participação e na legitimação do trabalho de mulheres em áreas como engenharia, ciência da computação, biotecnologia, física e outras”, disse o Almirante Rabello.
A diretora-superintendente do IPEN, Dra. Isolda Costa, comentou que o Fórum realizado pela Marinha é uma forma de incentivar novas mulheres a acreditarem que podem assumir funções diversas nas carreiras de CT&I. "Parabenizamos os organizadores por esta excelente iniciativa de trazer para o debate experiências que estão dando certo e que podem inspirar outras mulheres a considerarem como possibilidades futuras a dedicação às atividades de CT&I”.
Ainda segundo a Dra Isolda Costa, as mulheres vêm conquistando espaços em vários setores da sociedade e o setor de CT&I é um que comprova estas conquistas de forma muito clara. "Hoje temos pela primeira vez uma Ministra ocupando o cargo máximo no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, que é a engenheira eletricista Luciana Santos. No IPEN, temos pela primeira vez uma superintendente mulher e várias mulheres ocupando posições de gerentes e coordenadoras. O que tem sido observado é que ao ocupar estas posições as mulheres têm desempenhado de forma eficiente as funções que lhe são atribuídas e esta comprovação tem gerado confiança na competência das mulheres para assumir estes cargos”.
Segundo a professora Dra. Inayá, da COPPE/UFRJ, no setor nuclear, a igualdade de gênero é um desafio. Apesar de avanços nos últimos anos, ainda é um mercado majoritariamente dominado por homens. Mas, apesar das dificuldades enfrentadas, isso não significa que não existam mulheres na tecnologia nuclear que tenham marcado o setor e contribuído com suas criações. "A inclusão de mulheres na tecnologia é crucial para garantir a diversidade e a representatividade no setor nuclear. É um campo que influencia diretamente a vida cotidiana e a sociedade como um todo, e é importante sempre refletir as diferentes perspectivas e necessidades de todos os grupos sociais".
Para a pesquisadora e encarregada da Divisão de Apoio a Saúde do CEFAN, Capitão de Corveta (S) Andreia, a participação das mulheres na ciência, tecnologia e inovação é fundamental para garantir a diversidade de perspectivas e fomentar descobertas que atendam à toda a sociedade. "Enriquece o processo criativo e impulsiona a igualdade de gênero nos campos tradicionalmente dominados por homens. Além disso, promove modelos inspiradores para futuras gerações, assegurando um futuro mais inclusivo e equitativo”.
O evento foi transmitido online para todas as Organizações Militares subordinadas à DGDNTM e contou com expressiva participação de mulheres do Setor de CT&I da Marinha do Brasil.
Finalizando as homenagens, o Almirante Rabello entregou uma lembrança às participantes.
Desde que a Marinha do Brasil (MB) abriu as portas para as primeiras mulheres incorporarem seu efetivo, em 1980, novos capítulos dessa história continuam a ser escritos, dia após dia, com a competência e o empenho necessários para superar os desafios.
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- 26/02/2024 - Ipen e UFC firmam Acordo de Cooperação na área de Materiais e DivulgaçãoO Acordo contempla a realização conjunta de eventos, intercâmbios de docentes e profissionais, bem como a oportunidade para alunos, pesquisadores e colaboradores realizarem estágios nas duas instituições
O Acordo contempla a realização conjunta de eventos, intercâmbios de docentes e profissionais, bem como a oportunidade para alunos, pesquisadores e colaboradores realizarem estágios nas duas instituições
Fonte: Jornal da Ciência
A diretora-superintendente do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), Isolda Costa, e a vice-reitora da Universidade Federal do Ceará (UFC), Diana Cristina Silva de Azevedo, formalizaram, nesta sexta-feira, às 9h, um histórico Acordo de Cooperação Acadêmica e Técnico-Científica na área de Materiais, especificamente Corrosão, e Divulgação Científica.
A cerimônia ocorreu no Gabinete da Reitoria da UFC, em Fortaleza, reunindo pesquisadores e professores das duas instituições.
O Acordo tem como principal objetivo promover o desenvolvimento conjunto de projetos de pesquisa e divulgação nas áreas de atuação do IPEN e da UFC, visando contribuir significativamente para o avanço científico e tecnológico e compartilhar esses conhecimentos com a sociedade.
Além disso, o Acordo contempla a realização conjunta de eventos, intercâmbios de docentes e profissionais, bem como a oportunidade para alunos, pesquisadores e colaboradores realizarem estágios nas duas instituições. Essa iniciativa busca fortalecer os laços entre as comunidades acadêmicas, fomentando a colaboração e o intercâmbio de conhecimentos.
O IPEN, unidade técnico-científica da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), é reconhecido por sua excelência em pesquisa nas áreas de energia nuclear e materiais. A UFC, que completa 70 anos em 2024, é uma das melhores universidades do País, com infraestrutura moderna e um corpo docente altamente qualificado.
A vice-reitora Diana Azevedo expressou sua satisfação com o Acordo, destacando sua importância para a UFC: "Celebramos este acordo como uma das realizações em comemoração aos 70 anos da nossa universidade. É uma oportunidade de conectar formalmente a UFC com o IPEN, um instituto patrimônio para o Brasil.”
Isolda Costa, diretora do IPEN/CNEN, enfatizou o potencial do Acordo para novas colaborações: "Acreditamos que esse Acordo vai abrir novas oportunidades para outros pesquisadores também se juntarem. Apesar de ser específico para a área de corrosão, por estar abrigado no Departamento de Materiais da UFC, possibilitará novas parcerias em outras áreas.”
Isolda ressaltou ainda que a UFC possui infraestrutura avançada, o que propicia colaborações de alta qualidade. "Podemos fazer parcerias que reúnam essas duas infraestruturas e permitam trabalhos de excelência, não apenas na área de materiais, mas também em saúde, biotecnologia, entre outras”, salientou.
A diretora do IPEN/CNEN pretende realizar, internamente, uma campanha para identificar pesquisadores interessados em se juntar ao Acordo, ampliando as possibilidades de colaboração e pesquisa.
Diana Azevedo acrescentou que a cooperação vai além da área de materiais, estendendo-se à saúde e contribuindo para o letramento científico da população sobre as energias nucleares. Ela cita um importante fruto da colaboração que se concretizará este ano, a organização conjunta de um congresso de envergadura nacional, o 25o Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais (CBECiMat).
Engenheira química, a vice-reitora também é pró-reitora de Relações Institucionais e fez questão de estar presente na assinatura do Acordo com o IPEN/CNEN.
Participaram também da cerimônia, pela UFC, Walney Araújo, coordenador da Pós-Graduação em Engenharia e Ciência dos Materiais, do Centro de Tecnologia; Elineudo Pinho de Moura, chefe do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais, e seu antecessor, Igor Vasconcelos; Ciro Nogueira Filho, professor do Departamento de Matemática e assessor da Reitoria, e professora Aline Abreu, assessora de Meio Ambiente do Gabinete da Reitoria.
Pelo IPEN/CNEN, estava o pesquisar Jesualdo Rossi, gerente adjunto do Centro de Ciência e Tecnologia de Materiais (CECTM). Ele é um dos coordenadores, junto a Walney Araújo e Igor Vasconcelos, do 25oCBECiMat, que este ano será realizado em Fortaleza, de 24 a 28 de novembro.
Para Walney, "a grande importância desse acordo de cooperação é, primeiramente, a troca de experiências na área de engenharia e ciências materiais. Em seguida, é compartilhar essa interação IPEM-UFC com toda a universidade, a partir da participação de alunos e professores em projetos conjuntos, aproveitando a infraestrutura das duas instituições”, concluiu.
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- 23/02/2024 - UFC e Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) firmam acordo; ciência de materiais e divulgação científica são focoFonte: Universidade Federal do Ceará
A Universidade Federal do Ceará (UFC) oficializou, por meio da assinatura de um acordo ocorrida nesta sexta-feira (23), cooperação técnica com o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), vinculado à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Na ocasião, a vice-reitora no exercício da Reitoria, Profª Diana Azevedo, recebeu a coordenadora de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino do IPEN, Profª Isolda Costa, e Jesualdo Luiz Rossi, professor titular do IPEN e gerente-adjunto do Centro de Ciência e Tecnologia de Materiais (CECTM) da instituição paulista.O acordo tem como objetivo principal o desenvolvimento conjunto de projetos de pesquisa e a divulgação das respectivas áreas de atuação das duas instituições na sociedade. O documento prevê parceria nas áreas de materiais (especificamente corrosão) e divulgação científica, com potencial de estender-se a temas como saúde, meio ambiente, energias renováveis, energia nuclear e indústria. Outra meta é a promoção conjunta de eventos relacionados às áreas da cooperação, intercâmbios de docentes dos programas de pós-graduação do IPEN/CNEN e da UFC, bem como a realização de estágios em ambas as instituições por alunos, pesquisadores e colaboradores.
Em um momento inicial do encontro, a Profª Isolda detalhou a infraestrutura, as linhas de pesquisa e os serviços prestados à sociedade e ao setor produtivo pelo IPEN, que conta com dois dos quatro reatores nucleares em atividade no País e fornece insumos para diversos procedimentos de diagnóstico médico, como os exames de cintilografia feitos no Sistema Único de Saúde (SUS).
"Nós temos no IPEN várias áreas de pesquisa que se coadunam com aquelas realizadas na UFC. São exemplos os trabalhos em energias renováveis, combustíveis e hidrogênio, que são temas onde a UFC tem expertise. Firmando esse acordo, acreditamos que a aproximação será muito maior. Poderemos trazer mais professores e pós-graduandos para se juntarem a esse trabalho de colaboração, além de juntar forças para divulgar as pesquisas de diversas áreas, dentro e fora das instituições”, explicou a coordenadora.
De acordo com Isolda, tanto o IPEN/CNEN quanto a UFC possuem infraestruturas muito boas, que se somarão na produção de pesquisas de alta qualidade. "Isso elevará a possibilidade de divulgação de resultados em revistas de alto fator de impacto no País e no mundo. Esse trabalho em rede será capilarizado muito mais rapidamente. É o começo de um novo caminho, com muito crescimento e atração de pesquisadores”, vislumbrou a representante do IPEN/CNEN.
A vice-reitora Diana Azevedo explanou aos presentes sobre a distribuição geográfica da UFC, seu processo de expansão, os recursos laboratoriais disponíveis e conceituados programas de pós-graduação, especialmente os de nota 6 e 7. Ela expressou sua satisfação com o acordo, ressaltando sua significância para a UFC: "Comemoramos este acordo como uma das conquistas em celebração aos 70 anos de nossa instituição. Representa uma oportunidade para estabelecer uma conexão formal entre a UFC e o IPEN, um instituto de grande importância para o Brasil. A cooperação abrange não apenas a área de materiais, mas também se estende à educação, contribuindo para a alfabetização científica da população sobre questões relacionadas às energias nucleares”, afirmou, enfatizando um resultado significativo dessa colaboração que será concretizado ainda este ano, que é a organização conjunta do 25º Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais (CBECiMat), evento de envergadura nacional a ser realizado em novembro em Fortaleza.
Os próximos desdobramentos da parceria serão um levantamento, a ser feito na UFC e no IPEN, para identificar pesquisadores interessados em integrar as atividades previstas no acordo, ampliando as possibilidades de colaboração e pesquisa, além da organização conjunta do 25º CBECiMat, em cuja comissão organizadora estão os professores Jesualdo Rossi, Walney Araújo e Igor Vasconcelos, os dois últimos do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da UFC.
Participaram da reunião os pesquisadores Igor Frota Vasconcelos, Walney Silva Araújo e Elineudo Pinho de Moura (DEMM-UFC); a assessora de Meio Ambiente do Gabinete do Reitor, Profª Aliny Abreu; o assessor especial do Gabinete da Reitoria, Prof. Ciro Nogueira Filho; e o coordenador de Articulação Política Institucional do Gabinete da Reitoria, Daniel Fonsêca.
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- 13/02/2024 - Ciência no ritmo da bateria... nuclear!!!Fonte: Brasil Com Ciência
O programa de divulgação científica Brasil Com Ciência divulga em sua edição de 13/02/2024 o desenvolvimento da primeira bateria nuclear no Brasil por pesquisadores do IPEN-CNEN. A entrevista feita pelo jornalista e apresentador Edmon Garcia com a coordenadora do projeto, Maria Alice Morato Ribeiro, do Centro de Engenharia Nuclear, e com Carlos Zeituni, do Centro de Tecnologia das Radiações, inicia-se aos 28 minutos e 40 segundos do programa. Ambos comentam sobre o desenvolvimento da bateria, suas aplicações e perspectivas. O programa Brasil Com Ciência é uma produção do Sindicato Nacional dos Servidores Públicos Federais na Área de Ciência e Tecnologia do Setor Aeroespacial - SindCT, em parceria com a TVT
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- 03/02/2024 - Celular Nuclear: 200 anos longe da tomada (e com a bateria cheia)O Canaltech divulga vídeo sobre a primeira bateria nuclear brasileira desenvolvida por pesquisadores do IPEN-CNEN. A matéria comenta sobre a pesquisa e oferece noções sobre energia nuclear. A pesquisadora Maria Alice Morato Ribeiro, do Centro de Engenharia Nuclear (CEENG) do IPEN e coordenadora do projeto foi entrevistada para a edição do vídeo.Link para a matéria:
https://www.youtube.com/watch?
v=sZWFliXP9TE