Terezine Arantes Ferraz, pioneira da automação de bibliotecas no Brasil
No Dia do Bibliotecário, 12 de março, lembrança de Terezine Arantes Ferraz
No imenso labirinto do saber, a busca pela informação e conhecimento tem a imprescindível colaboração dos bibliotecários. A necessidade de oferecer aos pesquisadores uma adequada fonte de informações levou o IPEN, na época Instituto de Energia Atômica (IEA), criar sua biblioteca que, no início, situava-se no prédio do Centro do Reator de Pesquisa (CERPQ). Nos anos 1960 construiu-se o prédio que abrigaria as atividades administrativas e, em seu anexo, uma ampla biblioteca. Para gerenciá-la, o superintendente à época, o físico e médico Rômulo Ribeiro Pieroni, convidou, em 1972, a bibliotecária Terezine Arantes Ferraz, destacada profissional na área de Biblioteconomia.
Ferraz foi professora de Documentação e Pesquisa Bibliográfica na Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (USP) e na Faculdade de Sociologia e Política. De renome internacional, participou de diversos cursos.
Em 1978, coordenando uma equipe de 16 bibliotecárias, Ferraz automatizou de forma pioneira no País os processos técnicos e a coleção da Biblioteca do IPEN, tornando-a modelo para as demais.
Ferraz faleceu em 1985 por decorrência de complicações com câncer. Por sua atuação e legado, profissionalismo e dedicação, seu nome foi outorgado à Biblioteca do IPEN.
