Tradição do CCTM
Década de 1960
O Departamento de Metalurgia Nuclear, é implantado
em 1963, liderado pelo Prof. Tharcisio Damy de Souza Santos, que se tornou
posteriormente, prof. emérito da EPUSP (Falecimento: 29 de Julho de 2005).
Nesta década as atividades do Departamento de Metalurgia ficam voltadas para o domínio de tecnologia de fabricação dos elementos combustíveis "tipo placa" para reatores de pesquisa. Sob a sub-coordenação do Eng. Heliton Motta Haydt, a equipe do departamento (que contou com participação do Eng. Erberto Gentile, José D.T.Capocchi, atualmente professores da EPUSP e Engs. Sebastião H.L.Cintra e Ernesto C. Puccini) produziu os elementos combustíveis para os reatores ARGONAUTA (do IEN-RJ), RESUCO e o reator sub-crítico SUBLIME (IME/ME).
Década de 1970
Na segunda metade desta década, em consequência de
uma reforma administrativa, um grande contingente de pesquisadores (físicos,
químicos, engenheiros) da Coordenadoria de Ciência e Tecnologia de Materiais
(CCTM), então sob a liderança do Prof. Shigueo Watanabe, foi incorporado ao
Departamento de Metalurgia. A CCTM, em extinção, se ocupava em pesquisas e
desenvolvimento sobre os aspectos fundamentais da Ciência dos diferentes
classes de materiais (cristais iônicos, metais e ligas, etc.) A CCTM havia se
destacado pelo seu intercâmbio com centros internacionais que possibilitou a
vinda de numerosos pesquisadores estrangeiros. O Departamento de Metalurgia
fica então sob a coordenação do Dr. Clauer Trench de Freitas, especialista em
cerâmica nuclear.
No final da década a equipe do departamento
participa do Projeto Alangra (Apoio ao Licenciamento da Usina Angra I).
Década de 1980
No início da década, o IPEN, até então ligado à
Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo, passa a ser gerido
pela CNEN (administração federal) dentro do Programa Nacional de Energia
Nuclear. Nesta nova orientação o Departamento de Metalurgia, sob a chefia de
Ivan de Aquino Viana (oficial de Marinha) passa a contribuir para o esforço da
Marinha Brasileira, no seu programa de desenvolvimento tecnológico, no sentido
do Domínio do Ciclo de Combustível Nuclear e no projeto de um submarino nuclear.
Realizações do início desta década foram:
Obtenção do Urânio Metálico.
Implantação dos Laboratórios de Comportamento Mecânico e Microsocopia Eletrônica.
Investigação da Metalugia Física dos Aços Maraging.
Fabricação das varetas combustíveis de Aço Inox e UO2 para o reator MB-1.
Fabricação da 1a. carga de pastilhas isolantes de Alumina para o reator MB-1.
Na segunda metade da década a coordenação do Departamento passa para as mãos do Dr. José Otávio Armani Paschoal, especialista em materiais cerâmicos. Destaques deste período são:
Instalação da produção de Óxido de Zircônio
Produção de Zircônio Metálico (Esponja)
Implantação das novas instalações da Divisão de Materiais Cerâmicos.
Implantação do laboratório de Insumos (Terras Raras).
Década de 1990
Hoje (Século XXI)
Durante o ano 2000, o IPEN experimentou uma mudança na sua estrutura de gestão
administrativa e ocorreu a implantação de Centros em substituição aos antigos
Departamentos. O Departamento de Engenharia de Materiais (ex - Departamento de
Metalurgia) se transformou no Centro de Ciência e Tecnologia de Materiais
(CCTM) tendo sido escolhido por seus integrantes para ocupar a chefia o Dr.
Arnaldo H. Paes de Andrade. A partir de 2005 assume a chefia do CCTM o Dr.
Lalgudi Venkataraman Ramanathan.
No ano de 2013 a Gerência do Centro de Ciência e Tecnologia de Materiais foi
assumida pela Dra. Emília Satoshi Miyamaru Seo, sendo seus Gerentes Adjuntos os
Drs. Nelson B. de Lima e Ana Helena de A. Bressiani.
A partir de 1 de julho de 2015 o CCTM passa a ser gerenciado pela Dra. Sonia Regina Homem de Mello, ladeada pelos doutores Dolores R. R. Lazar e Nelson B. de Lima.