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- 22/08/2019 - 60 anos de radiofarmácia no País foi tema de evento na Arena SantanderPara comemorar os 60 anos de produção de radiofármacos no Brasil, IPEN realizou o segundo evento que marca seu pioneirismo com apresentações e seguidas de discussões sobre pesquisa e produção de radiofármacos, inovação, empreendedorismo e medicina nuclear
Para comemorar os 60 anos de produção de radiofármacos no Brasil, IPEN realizou o segundo evento que marca seu pioneirismo com apresentações e seguidas de discussões sobre pesquisa e produção de radiofármacos, inovação, empreendedorismo e medicina nuclear
Em continuidade à sequência de eventos programados para 2019, ano em que o IPEN celebra seis décadas da produção do primeiro radioisótopo no País, o Iodo-131, usado para diagnóstico ou terapia para doenças na tireóide, realizou-se um encontro de perfil altamente interativo para esclarecer sobre o que é e quais os desafios da Radiofarmácia no Brasil. O evento, gratuito, aconteceu em 22 de agosto, na Arena Santander, localizada no campusda USP, em São Paulo. Intitulado "60 anos de Radiofármacos no Brasil: O IPEN na fronteira da Medicina Nuclear”, o evento possuía uma dinâmica em que especialistas em diversas apresentavam temas para discussões sobre pesquisa, desenvolvimento e nacionalização de radiofármacos e os desafios para a democratização da Medicina Nuclear para a sociedade.
O público, de aproximadamente 130 pessoas, em sua maioria alunos de graduação em cursos da área da Saúde, lotou a Arena Santander e uma sala contígua onde os especialistas convidados se apresentaram alternadamente.
A abertura do evento deu-se com a física Adriana Miranda, coordenadora do evento e o gerente do Centro de Radiofarmácia (CECRF) do IPEN, Efrain Perini, trazendo como assunto as principais motivações do evento e uma retrospectiva histórica sobre a temática enfocada.
Em um momento emocionante, Perini comparou a marcante participação feminina na formação da Radiofarmácia com a personagem da Mulher Maravilha e concluiu sua apresentação com uma homenagem à pesquisadora Rosana Herrerias, que atua na produção de radiofármacos há cerca de 40 anos.
Logo após, a pesquisadora Sofia Santos, do CECRF apresentou o tema "O que são radiofármacos e qual a sua importância para a Medicina Nuclear”. Em continuidade, o médico nuclear José Soares, do Instituto do Coração (InCor) , comentou sobre a visão histórica da Medicina Nuclear no Brasil e a contribuição do IPEN em seu desenvolvimento. O engenheiro químico Marcelo Linardi, ex-coordenador de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino do IPEN, expôs um panorama das atividades do Instituto e as possibilidades de desenvolvimento de pesquisas e formação de recursos humanos. Ao final, realizou-se uma rodada de discussão sobre os temas levantados.
A segunda rodada de discussões se iniciou com a apresentação do pesquisador Cristian A. Villas-Boas, do CECRF, comentando sobre o desenvolvimento de novos radiofármacos e o case Hospital do Amor, de Barretos e o IPEN, que firmaram convênio em dezembro de 2018.
O diretor executivo do Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia, CIETEC, entidade gestora da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de São Paulo USP/IPEN, Sergio Risola, discutiu sobre inovação, empreendedorismo e incentivos para o desenvolvimento da área.
O vice-presidente da Rosatom para América Latina, Ruan Nunes, expôs sobre as oportunidades Brasil e Rússia em desenvolvimento e intercâmbio científico. A Rosatom, apoiadora do evento, é a estatal que concentra e estimula o programa nuclear russo. Atuaram como mediadores das sessões de discussão Efrain Perini e Adriana Miranda.
A série de eventos que marcam os 60 anos da produção de radiofármacos no Brasil se encerrará com um workshop nos dias 12 de 13 de novembro, no Auditório Rômulo Ribeiro Pieroni, localizado no IPEN. A organização do evento divulgará, oportunamente, a programação final que contará com uma sessão de homenagens aos pioneiros da área.
Além da Rosatom apoiaram o evento o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Agência USP de Inovação (AUSPIN).
Rafaelle Pereira
Estagiária
Supervisão da Assessoria de Comunicação Institucional -
- 22/08/2019 - Embaixador da União Europeia faz visita ao IPENAcompanhado pelo seu assessor Alejandro Zurita e pela coordenadora geral de Relações Internacionais da CNEN, Viviane Simões, o embaixador Ignacio Rubio demonstrou interesse em visitar o Instituto e conhecer suas instalações, em particular o Reator IEA-R1.
Acompanhado pelo seu assessor Alejandro Zurita e pela coordenadora geral de Relações Internacionais da CNEN, Viviane Simões, o embaixador Ignacio Rubio demonstrou interesse em visitar o Instituto e conhecer suas instalações, em particular o Reator IEA-R1.
O embaixador da União Europeia no Brasil, Ignacio Ybañez Rubio, e seu assessor Alejandro Zurita, estiveram ao IPEN, nesta quinta-feira, 22. Eles foram recepcionados pelos coordenadores da instituição Isolda Costa, de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino, e por Antonio Teixeira e Silva, de Segurança.
Os visitantes conheceram o Centro do Reator de Pesquisas (CERPQ), onde foram recebidos pelo físico Frederico Genezini, gerente da área que os acompanhou ao Espaço Memória do Reator, à sala de controle, e ao saguão da piscina do Reator Nuclear de Pesquisa IEA-R1. A comitiva visitou também o Espaço Cultural Marcello Damy, no quarto andar do Bloco A do IPEN, onde conheceu a história e as principais atividades do Instituto. No local há uma exposição permanente idealizada pelo artista plástico Guto Lacaz, composta de painéis e instrumentos, como elementos combustíveis e maquetes, que resumem a história do Instituto, desde a sua fundação, aos dias atuais.
O IEA-R1 é utilizado para a produção de radioisótopos para uso em medicina nuclear, produção de fontes radioativas para gamagrafia industrial,irradiação de amostras para a realização de análises multielementares, pesquisas em Física Nuclear, serviços de neutrongrafia e treinamento de pessoal licenciado para operação de reatores, além de manter um programa de visitas técnicas para esclarecer aspetos da energia nuclear.
O embaixador ficou agradecido pela recepção que considerou "acolhedora" dos servidores do IPEN e demonstrou interesse em retornar com mais disponibilidade para conhecer outras instalações. A visita se encerrou com uma breve reunião na sala dos Conselhos do IPEN.
Rafaelle Pereira
Estagiária
Supervisão da Assessoria de Comunicação Institucional -
- 20/08/2019 - IPEN participa da Semana da Ciência NuclearDurante a Semana da Ciência Nuclear, promovida pela Seção Latino Americana a Sociedade Nuclear Americana (LAS-ANS) e a Associação Brasileira de Energia Nuclear (ABEN), o IPEN participou com duas atividades, nos dias 19 e 20 de agosto
Durante a Semana da Ciência Nuclear, promovida pela Seção Latino Americana a Sociedade Nuclear Americana (LAS-ANS) e a Associação Brasileira de Energia Nuclear (ABEN), o IPEN participou com duas atividades, nos dias 19 e 20 de agosto
O foco principal da Semana da Ciência Nuclear foi esclarecer dúvidas sobre energia nuclear e sua importância para a sociedade. Entre as atividades programadas houve visitas técnicas, palestras e oficinas em sala que contaram com a participação de professores do Ensino Fundamental e Médio e alunos de Licenciatura.
O IPEN recebeu a visita de jornalistas no dia 19 de agosto que se uniram a um grupo formado por alunos de Física Médica da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e funcionários da Amazul. A visita se iniciou com um breve passeio no Espaço Cultural Marcello Damy, onde representantes da direção do instituto, Isolda Costa, da Coordenadoria de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino, COPDE e Antonio Teixeira e Silva, da Coordenadoria de Segurança, COSEG, recepcionaram os visitantes e apresentaram pontos significativos da história da Instituição.
Em seguida, no Centro do Reator de Pesquisas (CERPQ), a comitiva foi recebida por pesquisadores do setor que explicaram sobre o funcionamento, operação, aplicações e segurança do Reator Nuclear de Pesquisa IEA-R1. No CERPQ, conheceram o Espaço Memória do Reator, a Sala de Controle e Saguão da Piscina onde foi possível observar o efeito Cherenkov, emitido pelo núcleo do reator.
A energia nuclear é considerada um tema "tabu” entre diversas pessoas e o instituto busca contribuir para o esclarecimento do tema com o apoio de seus profissionais há anos. Ações como um programa consistente de visitas técnicas auxiliam a desmistificar a área nuclear. "Quando se fala de energia nuclear vai justamente para os pontos ruins”, relatou Maurício Gogoy, jornalista do Canal Energia.
Workshop para professores sobre irradiação de alimentos
No dia 20 de agosto, o Centro de Tecnologia das Radiações (CETER), sediou o evento "Irradiação de Alimentos, Tendências e Perspectivas: o grande desafio do Brasil no combate do desperdício e da segurança alimentar", coordenado pelas pesquisadoras Anna Lucia Villavicencio, Denise Levy e Margarida M. Hamada. O objetivo do acontecimento foi proporcionar aos professores do Ensino Fundamental e Médio e alunos de Licenciatura explicações sobre as aplicações da energia nuclear na área da alimentação. O evento contou com cerca de 40 participantes.
"O tema é de interesse. Curso Radiologia e nossa turma procura temas e eventos para ampliar nossa visão sobre o tema.”, diz Andressa Martins, aluna de Iniciação Cientifica no Serviço de Metrologia da Radiações (SEGMR).
Irradiação de alimentos é um tema que causa ainda muita curiosidade entre os consumidores e para os que não possuem nenhum conhecimento. A irradiação de alimentos, que é um processo físico de tratamento que consiste em submeter os produtos embalados ou a granel, uma dose controlada de radiação ionizante, por um tempo predeterminado, com o intuito de melhorar a qualidade sanitária e aumentar a validade comercial dos alimentos.
"A iniciativa para o evento partiu de uma necessidade que temos notado ultimamente: a necessidade de oferecer informações com credibilidade para professores do Ensino Fundamental”, relatou Dra. Anna Lucia Villavicencio, do CETER.
"Sem a informação continua-se perpetuando o erro, a ignorância, a má comunicação, os preconceitos pessoais e os medos infundados. Não precisamos de apologia, mas precisamos de conhecimento para decidir quais referências vão nos orientar às decisões finais”, concluiu Dra. Denise Levy.
Apoio – Associação Brasileira de Energia Nuclear (ABEN), Generation Atomic, Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN), Win Brasil – Mulheres do Setor Nuclear, Sociedade Brasileira de Biociências Nucleares (SBBN), Sociedade Brasileira de Proteção Radiológica (SBPR), YGN Brasil – Young generation networking, Amazul, Nucleotiza – Nuclear Conscientiza, Museu Ciências Nucleares, XXVI Congresso Brasileiro de Física Médica – 2019, Associação Brasileira de Física Médica (ABFM), Instituto de Radiologia (InRad) e o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC).
Rafaelle Pereira, estagiária,com supervisão da Comunicação Institucional
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- 20/08/2019 - Sistema Lidar do IPEN detectou que material particulado em São Paulo é proveniente de queimadasDados obtidos do Lidar permitem análises sobre o quanto a poluição pode afetar os processos de mudanças climáticas em termos local e global
Dados obtidos do Lidar permitem análises sobre o quanto a poluição pode afetar os processos de mudanças climáticas em termos local e global
A fumaça observada na região metropolitana de São Paulo, nesta segunda-feira, 19, é proveniente de queimadas, conforme detectaram o sistema Lidar do Centro de Lasers e Aplicações (CELAP) do IPEN, cuja imagem mostra claramente a distribuição temporal da atmosfera, imagens dos satélites da NASA, TERRA e AQUA e o modelo de trajetórias de massas de ar HYSPLIT, da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA, EUA).
De acordo com Eduardo Landulfo, pesquisador do Laboratório de Aplicações Ambientais de Lasers do IPEN, o Lidar estava operando de forma rotineira quando detectou plumas de partículas de aerossóis entre 3 e 4 quilômetros de altitude. "Mais tarde, os satélites identificaram essas partículas como sendo provenientes de queimadas, com as imagens da NASA mostrando as queimadas ocorrendo no dia 18, e as trajetórias em diferentes altitudes de chegada na região metropolitana de São Paulo, em 2, 3 e 4 km, respectivamente”, afirmou.
Landulfo explicou que as consequências da chegada dessa pluma e o encontro com a frente fria fez com que ocorresse o fenômeno de cobertura por uma grande nuvem sobre a cidade de São Paulo, a ponto de obstruir a chegada da luz solar e fazendo o dia virar noite. Ainda não é possível afirmar categoricamente sobre a origem exata das plumas de queimadas, mas, segundo o pesquisador, muito provavelmente venha do Noroeste.
As plumas de material particulado aparentemente foram transportadas devido à queimadas na Bolívia e também na região Centro-Oeste do Brasil, atravessando todo os estados do Mato Grosso do Sul, Paraná e interior de São Paulo, chegando até a região metropolitana de São Paulo, como mostra as imagens de satélites e as trajetórias de massas de ar do modelo HYSPLIT.
Tão importante quanto identificar a origem, para tomar eventuais medidas de contenção das queimadas, é saber que junto com essas partículas são transportados gases poluentes tóxicos, como monóxido de carbono (CO) e ozônio (O3). Este é produzido de forma secundária na atmosfera, depois que os gases precursores (os compostos orgânicos voláteis e próprio NOx que, juntos, formam ozônio).
"O CO é emitido sempre quando há combustão incompleta. Se a combustação fosse totalmente completa, haveria emissão de CO2[dióxido de carbono]. O fato é que o CO é um gás extremamente tóxico para a saúde humana. Daí a importância dos alertas de queimadas nas regiões de florestas, pois as consequências são muito graves sob vários aspectos”, alertou o pesquisador Paulo Artaxo, do Instituto de Física da USP, parceiro de pesquisa do grupo de Landulfo e, como ele, orientador no Programa de Pós-Graduação em Tecnologia Nuclear IPEN/USP.
O sistema Lidar instalado no IPEN, que fica dentro da Cidade Universitária, zona Oeste da Capital, realiza medidas diárias, desde que haja condições sem alta nebulosidade ou chuva. "São coletadas a distribuição em altitude do material particulado ao longo do dia, isso permite observarmos as diferentes camadas de partículas e a sua intensidade, indicando um ar mais ou menos poluído. Com esses dados são feitos análises e estudos sobre o quanto a poluição pode afetar os processos de mudanças climáticas em termos local e global”, acrescentou Fábio Lopes, também pesquisador do Laboratório de Aplicações Ambientais de Lasers.
---Ana Paula Freire,da Assessoria de Comunicação Institucional -
- 20/08/2019 - IPEN realiza workshop sobre irradiação de alimentos para professores do Ensino Fundamental e MédioO evento contará com palestras, oficinas e visita ao irradiador multipropósito e faz parte da programação da Semana da Ciência Nuclear
O evento contará com palestras, oficinas e visita ao irradiador multipropósito e faz parte da programação da Semana da Ciência Nuclear
IPEN promove, por meio do Centro de Tecnologia das Radiações, o evento "Irradiação de Alimentos, Tendências e Perspectivas: o grande desafio do Brasil no combate do desperdício e da segurança alimentar", em 20 de agosto, terça-feira, das 8h às 17h.
O objetivo do evento é proporcionar aos professores do Ensino Fundamental e Médio e alunos de Licenciatura ou Pedagogia informações que permitam refletir sobre as aplicações da energia nuclear na área da alimentação. Os participantes terão oportunidade de, por meio de palestras, oficinas e visita técnica às instalações do irradiador multipropósito do IPEN, de esclarecerem dúvidas sobre o tema que tem despertado muito interesse.
As pesquisadoras Anna Lucia Villavicencio, Denise Levy e Margarida M. Hamada, do Centro de Tecnologia das Radiações do IPEN, são as coordenadoras do workshop.
As inscrições são gratuitas e tem o limite de 60 vagas. Será fornecido certificado com carga horária de 8 horas.
Os interessados devem se inscrever pelo e-mail: ciencia.nuclear.ipen@gmail.com
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- 19/08/2019 - IPEN promove integração aos colaboradoresNa manhã de 19 de agosto aconteceu o programa de integração para 84 colaboradores da empresa TOPSERVICE. O evento foi realizado no Auditório Prof. Dr. Rômulo Pieroni e coordenado pela Gerência de Desenvolvimento de Pessoas (SEGDP)
Na manhã de 19 de agosto aconteceu o programa de integração para 84 colaboradores da empresa TOPSERVICE. O evento foi realizado no Auditório Prof. Dr. Rômulo Pieroni e coordenado pela Gerência de Desenvolvimento de Pessoas (SEGDP)
Foram apresentados quatro conteúdos programáticos incluindo o "Conheça o IPEN” (GDP). Entre os setores presentes estavam a Assessoria de Comunicação Institucional (SECOI), o Serviço de Gestão de Redes e Suporte Técnico (SEGRS) e o Serviço de Proteção Física (SESEF). O Serviço de Radioproteção (SERAP) finalizou as apresentações com noções sobre proteção radiológica com o pesquisador Fabio F. Suzuki.
O objetivo da integração foi informar, esclarecer dúvidas e orientar os colaboradores sobre o que seria proporcionado a todos durante o período que estiverem no instituto e tiveram a oportunidade de conhecer as atividades desenvolvidas por suas diversas unidades de pesquisa.
Celso Gimenez, respondendo pela Coordenação de Planejamento e Gestão, dá as boas-vindas aos colaboradores da TOPSERVICE (Foto: E.R. Paiva)
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- 17/08/2019 - Nota de falecimento de Elías PalaciosO IPEN informa, com pesar, o falecimento do engenheiro Elías Palacios em 17 de agosto, na Argentina. Ele atuou como servidor do IPEN no Centro de Proteção Radiológica, área de Ambiental, de 1977 a 1980. Chegou a ocupar o nível de chefia da área a partir de 1978.
O IPEN informa, com pesar, o falecimento do engenheiro Elías Palacios em 17 de agosto, na Argentina. Ele atuou como servidor do IPEN no Centro de Proteção Radiológica, área de Ambiental, de 1977 a 1980. Chegou a ocupar o nível de chefia da área a partir de 1978.
Elías Palacios chegou a ocupar o cargo de Secretário argentino da Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (ABACC), no período de 1997 a 2005.
Sua participação no IPEN foi marcada pelo fortalecimento das atividades de pesquisas e análises ambientais relacionadas à proteção radiológica, sempre pautadas por extrema postura ética e profissional. Na ABACC, sedimentou com sua atuação, as relações com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). -
- 14/08/2019 - Edital FAPESP para Bolsa de Pós Doutorado em hidrogéis e curativos avançados no IPENO IPEN abre edital para uma bolsa de Pós-doutorado como parte do processo FAPESP nº 2017/50332-0 para capacitação científica, tecnológica e em infraestrutura em radiofármacos, radiações e empreendedorismo a serviço da Saúde. O prazo para as inscrições termina em 25 de agosto
O IPEN abre edital para uma bolsa de Pós-doutorado como parte do processo FAPESP nº 2017/50332-0 para capacitação científica, tecnológica e em infraestrutura em radiofármacos, radiações e empreendedorismo a serviço da Saúde. O prazo para as inscrições termina em 25 de agosto
O edital tem por objetivo selecionar um bolsista de pós-doutorado para conduzir pesquisa teórica ou empírica em nanomateriais utilizando radiações para fins biomédicos, desenvolvimento de radiofármacos e dosimetria/nanodosimetria, entre outras atividades. O desenvolvimento do projeto tem como tema específico o desenvolvimento de hidrogéis mucoadesivos com gelificação in situ para a liberação controlada de ativos.
A pesquisa será realizada no Centro de Química e Meio Ambiente (CEQMA) do IPEN e a bolsa terá a duração de 18 meses. O valor será de R$ 7.373,10 com dedicação de 40 horas semanais em horário comercial. O candidato deverá ter doutorado em Engenharia Química, Materiais, Biomédica, Bioengenharia ou em outra área afim.
O candidato deverá enviar até 25 de agosto, às 17h, a documentação via e-mail para dpde@ipen.br com o título: "Bolsa - PDIP - Nanomateriais e Radiofármacos". Informações poderão ser solicitadas no mesmo e-mail. O resultado será divulgado até o dia 6 de setembro.
Download do Edital -
- 14/08/2019 - Software desenvolvido no IPEN é sucesso de público no Congresso Brasileiro de CerâmicaCrystalWalk, destinado principalmente a alunos de graduação e pós-graduação das áreas de Engenharia e Ciência dos Materiais, é apresentado em realidade aumentada.
CrystalWalk, destinado principalmente a alunos de graduação e pós-graduação das áreas de Engenharia e Ciência dos Materiais, é apresentado em realidade aumentada.
A demonstração de um produto desenvolvido no IPEN – o software CrystalWalk AR – novamente surpreendeu. Desta vez, no 63º Congresso Brasileiro de Cerâmica, realizado em Bonito (MS), entre 4 e 7 de agosto. No ano passado, a plataforma já havia sido sucesso no 23º Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais – CBECIMAT, organizado pelo IPEN, em Foz do Iguaçu (PR), em novembro. Na ocasião, foi apresentado um pôster em branco, com apenas título e nome dos autores, o que despertou muita curiosidade.
Desenvolvido no doutoramento de Fernando Bardella, sob a orientação de Ricardo Mendes Leal, do Centro de Ciência e Tecnologia de Materiais (CECTM), o CrystalWalk é destinado principalmente a alunos de graduação e pós-graduação das áreas de Engenharia e Ciência dos Materiais. "É muito útil para criar e visualizar com facilidade estruturas cristalinas num ambiente tridimensional virtual, seguindo um passo a passo bastante simplificado e interativo, que demanda a participação ativa e consciente do usuário”, explica Leal.
O pôster de Leal seria apresentado apenas no terceiro dia do Congresso, porém, o pesquisador fez demonstrações durante do segundo ao último dia do evento, já que no primeiro ocorreu somente abertura oficial. "Isto foi possível porque o dispositivo que utilizo, o Hololens, da Microsoft, pode ser acionado em qualquer lugar, não estando atrelado à apresentação formal de um pôster. Para este Congresso, fiz pequenas modificações, mas o trabalho foi nos mesmos moldes do outro”, acrescentou, referindo-se à apresentação no CBCIMAT.
No evento de Foz do Iguaçu, Leal apresentou um pôster em branco, com apenas título e nome dos autores, atraindo dezenas de estudantes, em uma fila que só crescia em razão de umbuzz marketing– o chamado "boca a boca” – completamente inesperado. "Excetuando-se o título e o nome dos autores, havia uma área delimitada para visualização das estruturas cristalinas. No início, os transeuntes ficaram intrigados quando me viam vestindo os óculos e fazendo movimentos com a mão”, diverte-se Leal.
Os tais óculos holográficos chamavam a atenção, convidando os participantes a ver estruturas do Cloreto de Sódio (NaCl) e do Grafite, por meio do dispositivo HoloLens. Em Bonito, as duas estruturas também foram exibidas. Uma das vantagens do CW, além de oferecer suporte à interação avançada, é sua compatibilidade comtabletse celulares, e não é necessário ser instalado no computador do usuário, bastando digitar na barra de endereço do navegador a url http://cw.gl.
"No segundo dia do evento, fiz a demonstração junto a um totem de carregamento de aparelhos celulares. Compareceram em peso alunos da Escola de Engenharia de Lorena (EEL-USP) que se divertiram com a estrutura do grafite carregada no dispositivo”, conta Leal.
Segundo ele, teve gente que até se deitou no chão para visualizar a estrutura por baixo e ter uma melhor ideia da sobreposição de átomos na vertical. "Foi uma situação bastante inusitada”. No dia de apresentação do pôster, foi a vez de um grupo de alunos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a maioria de Física. "Novamente, pessoas se deitaram no chão. Teve até uma cristalógrafa do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron que brincou como criança com a estrutura do grafite”, diverte-se o pesquisador, o que "foi muito relevante, pois é raro alguém dessa área reconhecer o trabalho que desenvolvemos no IPEN”.
O sucesso do CW também se repetiu no quarto dia do evento. "Fiz a demonstração num espaço próximo ao bebedouro do salão de exposições, exibindo a estrutura do Cloreto de Sódio (NaCl). Compareceram muitos alunos da Universidade Federal da Bahia”. Leal lamenta o fato de a utilização da plataforma ainda ser muito incipiente: "Tivemos, durante este ano, um pico de 440 usuários, de um total de 1880, pelo mundo, sendo a maioria do Brasil, seguido por Estados Unidos, Reino Unido e China. É muito pouco, infelizmente”.
O pesquisador ressalta a importância de um marketing "mais agressivo” para divulgar o software. "Claro que, ao constatar esse número ainda baixo, temos que considerar esse aspecto. Ainda assim, fomos surpreendidos quando o Prof. Dr. Guilherme Duarte de Barros, da Universidade Anhembi-Morumbi, nos procurou e informou que não apenas está utilizando o CrystalWalk em sala de aula, como já apresentou um trabalho em congresso internacional sobre como o software impactou o aprendizado de estruturas cristalinas em seus alunos”.
Otimista, Leal diz que continuará divulgando sempre que possível. "Seguiremos com o nosso trabalho de divulgação em eventos científicos, universidades e dentro da própria casa, tentando sempre fazer Bonito", brincou, fazendo um trocadilho com o local do Congresso. Para mais informações sobre esta pesquisa e outras do Grupo de Visualização Científica em Materiais (GVCM), coordenado por Leal, basta acessar gvcm.ipen.br.
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- 13/08/2019 - Novo diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da CNEN toma posse em reunião no IPENAto aconteceu na presença do presidente da CNEN e de dirigentes das unidades de pesquisa. Nomeação de Madison Coelho de Almeida foi publicada no D.O.U. em 16 de julho.
Ato aconteceu na presença do presidente da CNEN e de dirigentes das unidades de pesquisa. Nomeação de Madison Coelho de Almeida foi publicada no D.O.U. em 16 de julho.
A Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento (DPD) da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) tem um novo titular: Madison Coelho de Almeida. O início de suas atividades ocorreu na reunião com dirigentes realizada nesta terça-feira, 13, às 9h, na Superintendência do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), unidade da CNEN em São Paulo.
A nomeação de Madison Coelho de Almeida já havia sido publicada na edição do Diário Oficial da União de 16 de julho. Ele assume a função que vinha sendo ocupada interinamente por Orlando João Agostinho Gonçalves Filho. "Este é um momento simbólico de transmissão de cargo da DPD, e eu gostaria aqui de enaltecer e reconhecer o trabalho dessa Diretoria”, afirmou o presidente da CNEN, Paulo Roberto Pertusi.
Madison Almeida é mestre em Ciências Aeroespaciais, com MBA em Administração e especialização em gestão de pessoas. Foi coordenador geral das áreas nuclear e aeroespacial, no Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), no biênio 2017/18, e gerente de tecnologia satelital, na Telebras, em 2019, cargo que ocupou até a sua vinda para a Comissão.
"Quero agradecer ao Madison pela sua disposição para aceitar o desafio de assumir a DPD, ele que vem de uma trajetória de sucesso no nosso Ministério, em uma função financeiramente mais vantajosa para ele. Mas ele abdicou para servir a CNEN. Pessoas abrem mão de coisas boas para elas para colocar um tijolinho a mais em outra missão. Todo cargo requer competência e sorte, e Madison já tem os dois anos.
O presidente da CNEN destacou o trabalho coordenado entre a DPD, a Diretoria de Radioproteção e Segurança Nuclear (DRS) e a Diretoria de Gestão Institucional (DGI). Aproveitou para agradecer a Ricardo Fraga Guterres e Roberto Salles Xavier, diretores substitutos da DRS e da DGI, respectivamente. Ambos estavam presentes na reunião, que contou ainda com dirigentes de todas unidades de pesquisa da CNEN. Também agradeceu a José Carlos Bressiani, que ocupou a DPD por dois anos.
Bressiani, ex-superintendente do IPEN (2013-2016), foi titular da DPD entre julho de 2017 e maio deste ano, e deixou a função a pedido. É pesquisador do Centro de Ciência e Tecnologia de Materiais (CCTM-IPEN) e está no Instituto há 44 anos. "Quando saí da Superintendência e achei que ia parar, veio o convite para a DPD. Agradeço a confiança e me coloco à disposição do Madison para colaborar no que for preciso”, disse.
Orlando Agostinho, que ficou como interino, também manifestou gratidão a Pertusi pelo apoio e confiança. "Foi uma satisfação esse trabalho com vocês nesse breve período na DPD. Quero dar as boas-vindas ao Madison e dizer que a DPD tem uma equipe pequena, mas muito comprometida. Desejo-lhe boa sorte, Madison, e conte conosco”, afirmou, dirigindo-se ao novo diretor.
Em discurso afinado com Pertusi, Madison pretende exercer uma gestão integrada às demais áreas da CNEN e, principalmente, em atuação sinérgica com as atividades de cada um dos seis Institutos. Para ele, "importante se faz que a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação caminhem de forma convergente com os interesses institucionais do Estado, para o bem da sociedade”.
Dizendo-se "feliz” em assumir a DPD alinhado ao que já vem sendo realizado, Madison destacou a "oportunidade única” de tomar posse com a presença de todos os institutos vinculados a sua Diretoria, os quais – ressaltou – "tenho muita vontade de conhecer”. "Nos últimos dois anos, 2017 e 2018, trabalhei na área nuclear. Quero muito interagir e realizar um trabalho proveitoso com todos”.
Madison e Pertusi agradeceram ao superintendente do IPEN, Wilson Calvo, pela receptividade. O presidente da CNEN salientou ainda a importância de as reuniões serem itinerantes, de maneira que os dirigentes possam ter contato com todas as unidades. "Essa ideia, de fazer reuniões em cada instituto, tem justamente o objetivo de promover mais interação e sinergia entre todos vocês”.
"Para nós, também é uma honra recebê-los aqui no IPEN, um dos institutos da CNEN/MCTIC. Temos grata satisfação ter todos os diretores, hoje, em especial com a presença do presidente e do diretor a ser empossado. Espero que tenham um bom dia de trabalho”, disse Calvo. Em seguida, foram assinados os Termos de Posse e de Exercício. Após uma breve apresentação de cada um dos presentes, Pertusi encerrou o ato e prosseguiu a reunião com os dirigentes das unidades da CNEN.
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- 09/08/2019 - Para comemorar os 60 anos de produção de radiofármacos no Brasil, IPEN promove debates com a sociedadeInstituto realiza série de talks e rodadas de discussão sobre pesquisa e produção de radiofármacos, inovação, empreendedorismo e medicina nuclear
Instituto realiza série de talks e rodadas de discussão sobre pesquisa e produção de radiofármacos, inovação, empreendedorismo e medicina nuclear
O IPEN, por meio do seu antigo Departamento de Processamento de Material Radioativo, atual Centro de Radiofarmácia (CECRF), foi pioneiro na produção de radioisótopos e radiofármacos no Brasil. Começou de forma experimental em 1959, com o radiofármaco Iodo-131 (131I), usado para diagnóstico e terapia de doenças da tireoide, o que foi fundamental para a viabilização e consolidação da medicina nuclear no País.
Para comemorar os 60 anos desde que a primeira dose foi produzida, o Instituto promove, no próximo dia 22, das 14h às 18h, o evento "60 anos de Radiofármacos no Brasil: o IPEN na fronteira da Medicina Nuclear”. A programação oferece uma série de seis talks com especialistas da medicina nuclear brasileira e rodadas de discussão sobre quatro grandes temáticas nessa área, na Arena Santander, no Campus da USP, Cidade Universitária.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas neste link. O evento tem como público-alvo alunos de graduação, pós-graduação e demais interessados, e representa os esforços de ofertar à sociedade brasileira os melhores e mais amplos recursos de acesso a tratamentos de câncer e de outras doenças de elevado impacto social e econômico. "Queremos mostrar a importância do IPEN para a saúde do País”, afirmou Adriana Miranda, coordenadora.
Das 13h30 às 14h, será o credenciamento. Às 14h, Efrain Perini, gerente do Centro de Radiofarmácia do Instituto (CECRF/IPEN) abre a programação com a exposição das principais motivações do evento, a comemoração de data tão representativa para o IPEN e para o Brasil e esforço de divulgar e disseminar informações sobre o assunto, tais como conceitos básicos, desafios de desenvolvimento da área, vias de acesso da população aos avanços, entre outros.
Talks – A programação está distribuída em duas séries de talks, com 15 minutos cada. A primeira começa às 14h15, com a pesquisadora da CECRF/IPEN, Sofia Santos, falando "O que são radiofármacos e qual a sua importância para a Medicina Nuclear”. Em seguida, o médico nuclear do Instituto do Coração (InCor), José Soares Junior, apresentará uma "Visão histórica da Medicina Nuclear no Brasil: O que o IPEN tem a ver com isso”. "O encontro terá um formato que auxiliará na integração entre os participantes”, explica Miranda.
Continuando a abordagem sobre a participação do Instituto nessa história, Marcelo Linardi, pesquisador do IPEN e ex-diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino, fará uma exposição das atividades do Instituto em pesquisa, desenvolvimento, formação de recursos humanos, serviços e produtos, empreendedorismo e inovação. "O IPEN é uma instituição completa e motivo de muito orgulho para nós e para a sociedade”, afirma Linardi.
Às 15h, seguindo a programação com a segunda série de talks, o diretor executivo do Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec), Sergio Wigberto Risola, vai abordar o tema "Inovação e empreendedorismo: incentivos para o desenvolvimento da área”. O Cietec é a entidade gestora da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de São Paulo USP/IPEN e fica no campus do Instituto, na Cidade Universitária.
O vice-presidente da Rosatom para América Latina, Ruan Nunes, apresentará o tema "Oportunidades Brasil x Rússia”. A Rosatom é Companhia Estatal de Energia Nuclear russa que concentra todo o programa nuclear daquele país. Por meio de uma de suas empresa associadas, a JSC Isotope, em convênio com A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), a Rosatom fornece molibdênio-99, principal isótopo radioativo usado nos procedimentos de detecção de câncer e das doenças cardiovasculares.
Encerrando o ciclo de talks, o pesquisador Cristian A. Villas Boas, do IPEN, falará sobre "Desenvolvimento de novos radiofármacos – case Hospital do Amor/IPEN”. Após cada rodada, perguntas poderão ser dirigidas a todos os apresentadores.
Discussão – A partir das 16h, começam as Mesas de Discussão, com duas rodadas de 30 minutos cada. Os pesquisadores Emerson Bernardes e Sofia Santos (CECRF/IPEN) debatem com o público a temática "Pesquisa, desenvolvimento e nacionalização dos radiofármacos”. em paralelo, o médico José Soares (InCor) e o pesquisador Efrain Perini, gerente do CECRF, conversam "Evolução e democratização da medicina nuclear no Brasil”.
Marcelo Linardi, pesquisador, e Adriana Miranda, física e coordenadora do evento, participam com o tema "A importância da divulgação sobre a tecnologia nuclear na medicina e além…”. Sergio Risola (Cietec) e Ruan Nunes (Rosatom), conversam sobre "Desafios da inovação na área nuclear. Benefícios de parcerias internacionais” e "Busca de excelência na formação de recursos humanos”.
Às 17h, com os mediadores das mesas fazendo uma breve exposição das tendências observadas nas discussões. Ao final, Efrain Perini encerrará a programação. O evento na Arena Santander tem o apoio da Agência USP de Inovação (Auspin), do CNPq e da Rosatom.
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SERVIÇOO quê: Evento "60 anos de Radiofármacos no Brasil: o IPEN na fronteira da Medicina Nuclear”Quando: Dia 22 de agostoHorário: Das 14h às 17hOnde: Arena Santander, Rua Prof. Luciano Gualberto, 730, Campus da USP, Cidade Universitária
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- 08/08/2019 - Emoção nas boas-vindas da primeira turma de Mestrado Profissional de Tecnologia das Radiações em Ciências da SaúdeCerimônia contou com a presença de docentes e autoridades, entre elas o professor Carlos Caramori, do Comitê de Avaliação Medicina II da Capes.
Cerimônia contou com a presença de docentes e autoridades, entre elas o professor Carlos Caramori, do Comitê de Avaliação Medicina II da Capes.
Um misto de emoção e expectativa marcou as boas-vindas à primeira turma do Mestrado Profissional de Tecnologia das Radiações em Ciências da Saúde (MP-TRCS), do IPEN, nesta quarta-feira, 7, às 14h, no prédio do Ensino.A cerimônia contou com a presença do professor Carlos Caramori, do Comitê de Avaliação Medicina II, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Participaram da solenidade o superintendente do IPEN, Wilson Calvo, a coordenadora de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino, Isolda Costa, cuja função equivale à de pró-reitora de Ensino, o pesquisador Marcelo Linardi, pró-reitor à época da submissão da proposta à Capes, e, como convidados, Caramori e o coordenador geral de Aplicações das Radiações Ionizantes da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), e Francisco Rondinelli Jr, representando o presidente da Autarquia, Paulo Roberto Pertusi.
Único programa stricto sensu no Brasil, nessa área, o MP-TRCS começa com 28 alunos e tem como objetivo geral capacitar profissionais da área de saúde no uso das radiações ionizantes e não-ionizantes para diagnóstico, terapia e demais aplicações em saúde. Caramori, que é médico livre-docente na Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp), foi um dos que participaram da Avaliação de Propostas de Cursos Novos nas modalidades Acadêmica e Profissional realizada pela Capes, em 2018.
"É uma grata satisfação estar aqui, hoje, e eu vou segredar para vocês a razão: eu mesmo me dediquei a ser um dos responsáveis pela avaliação das propostas [de novos cursos] e, quando nos reunimos [o Comitê da área Medicina II], tomamos o IPEN como referência de programa realmente profissional. As outras ainda traziam muito viés acadêmico. E digo mais: o programa profissional não é uma modalidade ‘menor’, muito pelo contrário”, afirmou Caramori.
Na visão do médico, inovação e empreendedorismo "estão na genética do IPEN”, o que credencia o Instituto para um mestrado profissional de excelência, a exemplo de seu tradicional Programa de Pós-Graduação em Tecnologia Nuclear com a USP, conceito 6 na Capes. "Quando eu digo que não é uma modalidade menor, eu quero ressaltar que somente uma instituição capaz de fazer ciência chegar em tecnologia junto ao público, como o IPEN, pode conduzir um programa profissional de qualidade e excelência”.
Futuro promissor– O MP-TRCS começa a um ano de se completar quadriênio homologado pela Capes, para suas avaliações, que é o período 2017-2020. Pela legislação vigente, o IPEN só poderá pleitear o Doutorado quando esse MP atingir um quadriênio completo. Mas Caramori adiantou que, pelo profissionalismo do Programa e pela competência e experiência já consolidada em pós-graduação, o Instituto tem todas as credenciais para fazê-lo tão logo cumpra as exigências legais.
"Depois de completar um quadriênio, o programa é avaliado a partir de vários critérios, como número de alunos, dissertações defendidas, perfomance do curso, dentre outros. Como já tem um programa forte e outro que já nasce bem estruturado, que, inclusive, teve uma procura estupenda, é natural que tenha todas as condições de pleitear o Doutorado”, afirmou o médico.
Caramori reiterou o papel do IPEN no avanço e consolidação da medicina nuclear do Brasil e salientou que o Instituto "carrega a pesquisa relacionada à energia nuclear no País”. "O IPEN é a referência do Brasil na área nuclear. Com sua infraestrutura e a qualificação de seus quadros, oferece um ambiente de pesquisa e de ensino bastante favorável para a formação e capacitação de recursos humanos. É muito importante fazer com que o IPEN seja cada vez mais conhecido pela sociedade, para que seja valorizado e incentivado com mais recursos”.
Doutor em Fisiopatologia em Clínica Médica, Caramori esteve pela primeira vez no IPEN e se disse "surpreso” com o que viu. "Eu conhecia o IPEN pela internet e pelo que ouvia, mas são informações pontuais. Achei a visita muito interessante porque, de certa forma, me comportei como pessoa do público externo quando conhece uma instituição de pesquisa”, afirmou. Antes da cerimônia, ele visitou o Espaço Cultural Marcello Damy, o Centro de Radiofarmácia (CECRF) e o Centro de Tecnologia das Radiações (CETER), e, depois, o Reator Nuclear IEA-R1.
Agradecimentos– Antes do discurso de Caramori, o superintendente Wilson Calvo foi o primeiro a se pronunciar. Agradeceu aos demais integrantes da mesa, aos docentes e discentes do MP-TRCS. Citou a Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de São Paulo USP/IPEN como importante no apoio ao novo programa, uma vez que as empresas sediadas desenvolvem pesquisas para produtos e serviços com alto grau tecnológico principalmente nas áreas de abrangência do novo Programa de Pós-Graduação do Instituto.
Calvo também destacou que o MP-TRCS veio somar ao atual Programa de Tecnologia Nuclear IPEN/USP. "Já temos uma pós consolidada, de excelência, mas precisávamos absorver outros grupos profissionais de maneira que possamos levar conhecimentos a outros campos e regiões do País. O Brasil vive um momento de reestruturação de seu Programa Nuclear, com grande foco nas aplicações nucleares a serviço da vida e do bem-estar da população”.
A coordenadora de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino, Isolda Costa, começou seu pronunciamento agradecendo o apoio da instituição ao novo MP-TRCS. "Agradeço à direção do IPEN e a todos os que sonharam e tornaram esse sonho possível. À Dra. Denise Zezell e ao Dr. Marcelo Linardi, por sua dedicação e empenho na formulação da proposta, considerando que ela foi aceita pela qualidade de sua apresentação. Agradeço ainda aos docentes. Deem o melhor de si para educar as melhores competências. Esse curso é parte das ações do IPEN para melhorar a qualidade de vida da população”.
Marcelo Linardi fez uma breve apresentação do IPEN aos novos alunos, mostrando que a Instituição teve como seu principal pilar o Reator Nuclear de Pesquisas IEA-R1. "Um reator agrega competências ao seu redor”, afirmou. Em seguida, apresentou as principais instalações do Instituto e equipamentos "que tornam o IPEN único no País”, entre eles, o SNOM. Do inglêsNear-field Scanning Optical Microscopy, é um instrumento essencial, não invasivo, com resolução que permite mapear o interior de uma molécula com resolução sub-nanométrica.
"Só existem dois equipamentos desse no mundo, e o IPEN será a terceira instituição a ter um SNOM. Como os novos radiofármacos de alta tecnologia são nano-estruturados, esse equipamento é uma potente ferramenta para estudar detalhes de amostras biológicas, pois fornece imagens ópticas com resolução espacial nanométrica e informação topográfica simultaneamente”, acrescentou, agradecendo a presença de todos e desejando muito sucesso ao MP-TRCS.
Último a se pronunciar antes de Caramori, Francisco Rondinelli Jr, representando o presidente da CNEN, Paulo Roberto Pertusi, cumprimentou a todos e disse ser "uma grande oportunidade” participar da solenidade. "O IPEN sabe identificar e explorar muito bem as suas capacidades, e esse acontecimento é uma demonstração disso. Agradeço a oportunidade de estar aqui, em um momento tão especial”. Encerrados os pronunciamentos, a coordenadora do Programa MP-TRCS, Denise Maria Zezell, apresentou aos alunos a estrutura do curso. Depois, a turma conheceu o Reator IEA-R1 e o CECRF.
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- 08/08/2019 - Oficiais da Academia Militar das Agulhas Negras visitam o IPENCerca de 30 alunos e oficiais da Academia Militar das Agulhas Negras visitam o IPEN em 8 de agosto, quinta-feira, a partir das 13h45.
A comitiva visitará as instalações do Irradiador Multipropósito de Cobalto-60, localizadas no Centro de Tecnologia das Radiações (CETER).
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- 07/08/2019 - GSI e representantes da indústria alimentícia se reúnem, no IPEN, para debater uso da radiação em alimentosPlano do Governo Federal é usar a tecnologia nuclear para alavancar a exportação de produtos brasileiros visando o mercado norte-americano.
Plano do Governo Federal é usar a tecnologia nuclear para alavancar a exportação de produtos brasileiros visando o mercado norte-americano.
A tecnologia nuclear é uma ferramenta essencial para dinamizar o agronegócio brasileiro, e o Governo Federal está disposto a investir no setor, utilizando a irradiação de alimentos em escala comercial como um dos caminhos para potencializar a exportação de produtos nacionais. A afirmação é do coordenador da Secretaria Executiva do Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro (CDPNB), capital de Mar e Guerra (CMG) Taveira, durante reunião do Grupo de Trabalho 7, nesta quarta-feira, 7, no IPEN, para falar dos "Benefícios da Irradiação de Alimentos”, uma das áreas de atuação do Instituto.
Taveira e comitiva foram recepcionados pelo superintendente do Instituto, Wilson Calvo, pela gerente do Centro de Tecnologia das Radiações (CETER), Margarida Hamada, pelo gerente adjunto de Produtos e Serviços em Tecnologia das Radiações, Samir Somessari, pelo gerente do Programa de Internacionalização, Niklaus Ursus Wetter, representando a Coordenação de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino (COPDE), e pelo coordenador Geral de Aplicações das Radiações Ionizantes da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Francisco Rondinelli Jr..
O grupo visitou o Espaço Cultural Marcello Damy, onde conheceu um pouco da história do IPEN, e depois assistiu às apresentações, começando por Taveira, que falou sobre o CDNPB e a importância da irradiação de alimentos para a economia brasileira, segundo ele, uma "prioridade” para o Governo Federal. "A hora é agora. O Brasil é o terceiro país produtor de frutos do mundo e o 23º exportador. A Índia, que está a 9 mil milhas náuticas de distância dos Estados Unidos, exporta mais do que o Brasil, que está a 4 mil MN. Não podemos perder a oportunidade de reacender esse mercado”, afirmou Taveira, citando, entre as vantagens, o aumento de vida útil de alimentos, quando irradiados.
Taveira também destacou o fato de a irradiação ser uma técnica eficaz e mundialmente consagrada, que não deixa resíduo, isto é, o alimento pode ser consumido imediatamente após a irradiação. "São muitas as vantagens dessa técnica. Temos ainda a melhoria da coloração de produtos cárneos, a redução de compostos tóxicos, incluindo alergênicos, e substâncias cancerígenas, e o alimento pode ser irradiado já embalado. Importante salientar que [a irradiação] não torna os produtos radioativos”, complementou, ressaltando a importância de a informação ser transmitida corretamente à população.
Em relação ao comércio mundial, Taveira mostrou que a irradiação de alimentos foi aprovada em mais de 55 países, para mais de 35 alimentos, "e a lista cresce”. Segundo ele, 26 países utilizam a irradiação de alimentos em escala comercial. Anualmente, são irradiados 500 mil toneladas de alimentos, sendo 40% na China, 20% nos EUA, 13% no Vietnã, 8% no México e 19% no restante do mundo. "Os EUA consomem 90% do mercado dos alimentos irradiados”, afirmou Taveira. Ao final, mencionou que o irradiador de alimentos é um empreendimento estratégico para o Governo a partir de um planejamento cuidadoso.
Entre os aspectos a serem considerados, estão a necessidade de Boas Práticas de Produção/Fabricação (BPF), a proximidade dos centros produtores, uma logística bem planejada, dimensionamento da oferta/demanda de irradiação, parcerias comerciais e licenciamentos e a sustentabilidade do empreendimento. "Como disse, este é o momento certo para darmos esse passo obtendo ganhos com a irradiação de alimentos. Temos total domínio dessa técnica no IPEN e vamos dinamizar a aplicação dela na indústria”, concluiu.
Após a explanação de Taveira, Wilson Calvo apresentou o IPEN e suas instalações, explicando as funções de cada uma, com destaque para o Irradiador Multipropósito de Cobalto-60, um empreendimento genuinamente brasileiro, projetado por pesquisadores e engenheiros do Instituto. Em seguida, a pesquisadora Anna Lucia Villavicencio, do CETER, falou das pesquisas com irradiação de comestíveis, e sua colaboradora, Denise Levy, apresentou a vertente Divulgação Científica.
Na parte da tarde, a comitiva visitou as instalações do Irradiador Multipropósito e dos Aceleradores de Elétrons. Uma análise sensorial com fruta irradiada encerrou a programação. Enquanto degustavam pedaços da mesma fruta em estado natural e irradiada, os visitantes respondiam a um questionário sobre suas impressões acerca de cor, sabor, aroma e textura.
Sobre o CDPNB – O Grupo de Trabalho 7 – Dinamizar a aplicação da tecnologia nuclear na agropecuária – é um dos que integram a nova estrutura do CDPNB. A iniciativa da visita ao IPEN partiu do próprio GSI-PR com o objetivo de apresentar o que o Instituto já faz nessa área e o que está sendo discutido no âmbito do CDPNB em termos de planejamento para alavancar a indústria do agronegócio brasileiro. "O Comitê foi criado para nortear a política nuclear brasileira, ela está bem completa e abraça o assunto aqui: o uso da energia nuclear para dinamizar o agronegócio. Daí porque convidamos os senhores aqui presentes”, disse CMG Taveira.
Integravam a comitiva Eloísa Elena Garcia e Shirley Aparecida Garcia Berbari, respectivamente diretora geral e pesquisadora do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL); Antonio F. de Carvalho, professor da Universidade Federal de Viçosa (UFV); Antonio Tavares da Silva, assessor técnico da empresa Vitaquima Comercial e Representações; Murilo Freire, pesquisador da EMBRAPA Agroindústria de Alimentos; Eduardo Weisberg, da Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes (ABIS); Roberto Betancourt, diretor do Departamento de Agronegócio (Deagro) da FIESP, e Tiago Rusin, assessor do GSI.
Outros GTs – Ao mencionar os Grupos de Trabalho no início de sua apresentação, Taveira adiantou a criação de três novos GTs, com destaque para o GT-11 Fortalecer e integrar a Comunicação Social do Setor Nuclear Brasileiro. "A área nuclear é muito sensível, as pessoas têm muitas dúvidas e receios. Precisamos passar as informações corretas e vamos trabalhar para cheguem da melhor forma à sociedade como um todo”, comentou. Os outros dois novos são o GT-10 Ampliar a integração dos órgãos reguladores do Setor Nuclear Brasileiro e o GT-12 Analisar os acordos e tratados internacionais relativos ao Setor Nuclear Brasileiro.
De acordo com Taveira, quatro grupos já foram encerrados: GT-1 Elaborar a proposta de Política Nuclear Brasileira; GT-2 Analisar a conveniência da flexibilização do monopólio da União na pesquisa e na lavra de minérios nucleares; GT-3 Analisar a conveniência de ampliar a flexibilização do monopólio da União na produção de radiofármacos; e GT-5 Apresentar as ações para a separação das funções regulatórias das de promoção e fomento.
Outros cinco estão em andamento: GT-4 Elaborar a proposta de Estratégia Nacional de Medicina Nuclear; GT-6 Dinamizar a pesquisa e a lavra de minérios, voltadas para o setor nuclear brasileiro; GT-8 Estabelecer diretrizes e metas para o Repositório Nacional de Rejeitos Radioativos de Baixo e Médio Nível (RBMN); e GT-9 Dinamizar a capacitação de recursos humanos para o setor nuclear brasileiro, além do próprio GT-7.
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- 07/08/2019 - IPEN inicia curso de Mestrado Profissional em Tecnologia das Radiações em Ciências da SaúdeA cerimônia que marca o início das aulas do Programa de Mestrado Profissional (Stricto Sensu) em Tecnologia das Radiações em Ciências da Saúde acontece em 7/8/2019, a partir das 14h, no prédio do Ensino do IPEN
A cerimônia que marca o início das aulas do Programa de Mestrado Profissional (Stricto Sensu) em Tecnologia das Radiações em Ciências da Saúde acontece em 7/8/2019, a partir das 14h, no prédio do Ensino do IPEN
O evento contará com a apresentação detalhada do novo Programa pelos responsáveis por sua criação, cuja aprovação pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), deu-se em 5 de outubro de 2018. O evento terá apresentações da Dra. Denise Zezell e Dr. Marcelo Linardi. Participam o superintendente do IPEN, Dr. Wilson Calvo e a diretora de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino, Dra. Isolda Costa.
Os alunos, após um coffee break, visitarão as instalações do Centro do Reator de Pesquisa (CERPQ), às 16h.
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- 06/08/2019 - IPEN divulga resultado da seleção de candidatos a Bolsa Jovem PesquisadorO candidato selecionado atuará na área de nanomateriais e radiossensibilização para testes em nanopartículas híbridas e radiofármacos
O candidato selecionado atuará na área de nanomateriais e radiossensibilização para testes em nanopartículas híbridas e radiofármacos
O Escritório de Gestão de Projetos/Apoio ao Pesquisador – DPDE/EGP comunica o resultado da Seleção de Bolsista "Jovem Pesquisador” no âmbito do Projeto FAPESP2017/50332-0, intitulado "Capacitação científica, tecnológica, infraestrutura em Radiofarmácia e Radiações a serviço da Saúde”, na área de atuação: nanomateriais e radiossensibilização para testes em nanopartículas híbridas e radiofármacos.
A avaliação dos candidatos, por meio das informações constantes dos documentos apresentados, à luz do disposto no Edital, levando em conta as considerações de cada integrante da Comissão Julgadora deliberoupela seguinte classificação:
1) Dr. Lucas Freitas de Freitas
2) Dr. Rodrigo R. V. Carvalho
3) Dra. Juliana Aparecida Scramin
Será convocadooprimeiro classificado para implementação da bolsa e, em caso de impedimento, serão convocados osdemais candidatos seguindo a ordem de classificação.
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RESULT OF POS DOC GRANT SELECTION
The candidates, based on the information contained in the documents presented, according to the information published in the Edital, taking into account the considerations of each member of the Commission were evaluated. The final result of the commission is the following:
1) Dr. Lucas Freitas de Freitas
2) Dr. Rodrigo R. V. Carvalho
3) Dr. Juliana Aparecida Scramin
The first classified for the implementation of the scholarship will be called and, in case of impediment, the other candidates will be called following the order of classification
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- 30/07/2019 - Workshop leva profissionais a Sorocaba para debaterem medicina nuclear no Brasil e o projeto RMBOrganizado pela PUC-Sorocaba/SP em parceria com a Gerência Técnica do RMB, evento é mais uma iniciativa de integração com a população da região do empreendimento
Organizado pela PUC-Sorocaba/SP em parceria com a Gerência Técnica do RMB, evento é mais uma iniciativa de integração com a população da região do empreendimento
A importância do Projeto Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) para o avanço da medicina nuclear no Brasil e as possibilidades e perspectivas profissionais nessa área serão debatidas no Workshop Medicina Nuclear, que acontece no próximo dia 5 de agosto, das 9h às 18h, no Auditório Prof. Dr. José Ramos de Oliveira Jr., no campus a Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP/FCMS) – Campus Sorocaba.
O objetivo principal do evento, organizado pela própria PUC-Sorocaba/SP em parceria com a Gerência Técnica do RMB, é promover cada vez mais a integração com a população local por meio de atividades educativas, voltadas para diferentes níveis de formação, conforme prevê a legislação ambiental. "É nesse contexto que o Workshop se insere”, explica Afonso Rodrigues de Aquino, pesquisador do IPEN e coordenador de comunicação do RMB.
"O próprio EIA/RIMA, elaborado para a obtenção das Licenças Ambientais junto ao IBAMA [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis] já contempla um amplo Programa contendo mais de duas dezenas de Projetos Básicos Ambientais, dentre estes, alguns voltados para a Integração com a Sociedade. O Workshop é mais uma iniciativa de levar ao conhecimento da população de Iperó os benefícios que o RBM vai gerar para a região”, acrescenta.
O professor Luiz Ferraz de Sampaio Neto, diretor da FCMS, e o engenheiro José Augusto Perrotta, gerente técnico do RMB, farão a abertura do evento. Em seguida, das 9h30 até às 12h30, começa a mesa-redonda "Do radioisótopo à medicina nuclear”, composta por Sampaio Neto, pela também professora da PUC-SP/FCMS, Marta Wey Vieira, e pelo físico em medicina Ricardo Dimestein, da Latim Safe (Grupo de Estudos de Proteção Radiológica, sediado em São Paulo).
O primeiro palestrante da manhã será o próprio Perrotta, que vai abordar o tema "O Reator Multipropósito Brasileiro e suas possibilidades”. Na sequência, o pesquisador Jair Mengatti, coordenador de Produtos e Serviços do IPEN, vai falar sobre "Radiofármacos: o estado da arte”. Encerrando o primeiro ciclo, o professor Carlos Alberto Buchpiguel, do Departamento de Radiologia e Oncologia da Faculdade de Medicina da USP (FM-USP), discorrerá sobre "A Medicina Nuclear e suas possibilidades”.
À tarde, a partir das 13h30, começa a mesa-redonda "Importância da Regulação e do Apoio das Sociedades Profissionais nos Usos de Radiação e Radioisótopos na Medicina”, composta pelos professores Luiz Antonio Pires e Mônica Oliveira Bernardo, da PUC/SP-FCMS), e Fernando Antônio de Almeida, vice-reitor da PUC-SP. Pires é membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e Bernardo, do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR/PR).
A primeira palestra – "Por que a medicina brasileira precisa do RMB?” – será proferida porClaudio Tinoco Mesquita, também membro do CBR e da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN). Em seguida, a professora Rosângela Corrêa Villar, da USP-FM, abordará o tema "Os profissionais que atuam com radiação na área da saúde”. Encerrando o ciclo,a professora Helena Regina Comodo Segreto, da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/UNIFESP), falará sobre "Radiobiologia em radioterapia”.
Às 17h30, Luiz Ferraz de Sampaio Neto, José Augusto Perrotta e Fernando Antônio de Almeida encerram formalmente o Workshop, que será transmitido em tempo real pelo link: https://www.youtube.com/
watch?v=EN-FtpqpJKQ Sobre o RMB– O Reator Multipropósito Brasileiro é um empreendimento do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), gerido pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e suas unidades, entre elas o IPEN, em parceria com a AMAZUL Tecnologias de defesa S.A., e que também conta com a participação do Governo do Estado de São Paulo.
Perrotta salienta a importância desse empreendimento, que "dotará o país de um reator nuclear de pesquisa e toda uma infraestrutura de laboratórios e instalações para dar suporte aos objetivos estratégicos nacionais” no âmbito do Programa Nuclear Brasileiro. O RMB tornará o Brasil autossuficiente na produção de radioisótopos – insumo fundamental para a fabricação de rádiofármacos, de grande importância para o tratamento de doenças em diversas áreas da medicina, como a cardiologia, oncologia, hematologia e neurologia.
SERVIÇO
O quê: Workshop Medicina Nuclear
Onde: Auditório Prof. Dr. José Ramos de Oliveira Jr., no campus da PUC-SP/FCMS, na Rua Joubert Wey, 290, Vergueira, Sorocaba.
Quando: Dia 5 de agosto
Horário: 9h às 18h
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- 26/07/2019 - IPEN realiza mais um curso de formação em tecnologia para professores da rede públicaFísico Roberto Vicente se dedica de forma voluntária a contribuir para uma educação científica sobre a ciência nuclear oferecendo cursos para professores do ensino médio
Físico Roberto Vicente se dedica de forma voluntária a contribuir para uma educação científica sobre a ciência nuclear oferecendo cursos para professores do ensino médio
Visando contribuir para uma cultura de educação científica sobre a ciência nuclear e suas aplicações envolvendo, principalmente, professores do ensino médio, o físico Roberto Vicente, do Serviço de Gestão de Rejeitos Radioativos (SEGRR) do IPEN, vem, ao longo de décadas, realizando um trabalho voluntário oferecendo cursos de formação para educadores da rede pública. O mais recente foi o curso de Tecnologia Nuclear, que teve início na segunda-feira, 22, e terminou nesta sexta-feira, 26.
O curso teve duração de 30 horas, carga que permite ao docente evolução em sua carreira, e foi realizado , em parceria também com a professora Eliana Rodrigues, coordenadora do Núcleo Pedagógico da Leste 1. Nesta edição, participaram 12 professores – a expectativa era receber em torno de 40, mas, devido a questões logísticas, muitos não puderam participar, visto que moram em outras cidades. "As próprias escolas precisam ajudar com a divulgação e viabilizar a participação de seus professores”, afirmou Vicente.
Durante o curso, ao longo da semana, os participantes visitaram diversos setores do IPEN, pela manhã, e assistiam às aulas no período da tarde. Cada dia, uma instalação, começando pelo Irradiador Multipropósito de Cobalto-60 e o Acelerador de Elétrons, do Centro da Tecnologia das Radiações (CETER), o Reator Nuclear de Pesquisas IEA-R1, do Centro do Reator de Pesquisa (CERPQ), o Centro de Radiofarmácia (CECRF), o Cíclotron, e, no último dia, o depósito de rejeitos radioativos.
Entre as novidades desta edição do curso, foram realizadas atividades pela professora Eliana, com o objetivo de aferir o aprendizado dos professores acerca dos conceitos trabalhados no curso. A coordenadora do Núcleo Pedagógico da Leste 1, do Estado, comentou que a importância de levar a ciência nuclear para a sala de aula, daí o apoio a eventos como esse realizado no IPEN.
"Eu mesma procuro usar todas as informações aprendidas no curso com meus alunos, pois acredito que quanto mais pessoas tiverem essas informações, melhor. Infelizmente, isso ainda não acontece em larga escala”, disse Eliana, que é mestre em Tecnologia Nuclear pelo IPEN/USP.
Para Vicente, essa disseminação pode ser ampliada se o IPEN incluir esse curso e outros de divulgação científica em seu calendário institucional. "Eu venho falando isso a cada curso, acho que vale a pena incluir atividades que divulguem a energia nuclear no calendário anual do Instituto”.
A química Rosemeire Aparecida, professora há 20 anos na E. E Alberto Torres, localizada na região do Butantã, ratificou a importância do curso, que, segundo ela, poderia ter carga horária maior. "Minha expectativa é que tivesse um período maior e que eu pudesse obter mais informações, desfrutar de outras propriedades, romper paradigmas e preconceitos criados por nós sobre a energia nuclear”, ponderou.
Carlos Emílio Younes, técnico em eletrônica e licenciado em música, também considera o curso de extrema importância para o público jovem do ensino médio. "Essa experiência [conseguir fazer parte desse curso] é única, vou procurar levar todo o conhecimento adquirido para dento da sala de aula”, afirmou Younes, que é pedagogo nas escolas Andronico de Mello, Professor Ennio Voss e Professor José Monteiro Boanova.
---------Rafaelle Pereira, estagiária,com supervisão da Comunicação Institucional
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- 25/07/2019 - IPEN divulga aprovados no Mestrado Profissional de Tecnologia das Radiações em Ciências da SaúdeCandidatos terão até o dia 1o de agosto para efetuar matrículas. Início das aulas será no dia 7, com cerimônia de boas-vindas aos primeiros alunos do programa
Candidatos terão até o dia 1o de agosto para efetuar matrículas. Início das aulas será no dia 7, com cerimônia de boas-vindas aos primeiros alunos do programa
O IPEN divulgou nesta quinta-feira, 25, a relação dos aprovados para a turma inaugural do Mestrado Profissional de Tecnologia das Radiações em Ciências da Saúde (MP-TRCS), o único programa stricto sensu no Brasil, nessa área. Foram 66 inscrições homologadas, com 34 candidatos selecionados, sendo cinco em lista de espera. O prazo para a matrícula tem início no ato da divulgação e encerra-se no dia 1o de agosto. Confira aqui os nomes dos selecionados.
As aulas começam no dia 7 de agosto, às 14h, quando os novos mestrandos serão recepcionados pela Coordenação de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino (COPDE) e corpo docente.Durante as duas primeiras semanas, em horários distintos, os orientadores vão fazer uma apresentação de 20 minutos de suas áreas de atuação, e os alunos terão a oportunidade de conhecê-los e contatá-los para orientação, de acordo com seus interesses de pesquisa.
Considerando que esta é a primeira turma e que o tempo para divulgar o edital foi relativamente curto – um mês, o número de inscritos superou as expectativas, de acordo com Denise Maria Zezell, coordenadora do programa. "Houve um esforço coletivo envolvendo a Comunicação Institucional, docentes e ex-alunos do IPEN, com divulgação em mídias como Facebook e LinkedIn, cartazes e folhetos, e o resultado mostrou que as ações coletivas se mostraram eficazes”.
O MP-TRCS tem como objetivo geral capacitar profissionais da área de saúde no uso das radiações ionizantes e não ionizantes para diagnóstico, terapia e demais aplicações. "O IPEN é a única instituição no Brasil que pode oferecer uma pós-graduação dessa magnitude. A infraestrutura laboratorial de ponta e a expertise dos pesquisadores nessa área fazem toda a diferença”, afirmou Zezell, que é pesquisadora do Centro de Lasers e Aplicações (CELAP) do Instituto.
Serão duas linhas de pesquisa: (1) Processos de Radiação na Saúde, com foco em pesquisas relativas a técnicas de aplicação de radiações ionizantes e não ionizantes em saúde, e (2) Medicina Nuclear e Radiofarmácia, voltada a pesquisas relacionadas ao desenvolvimento, fabrico e aplicação clínica dos radiofármacos. Para a primeira, as disciplinas são Avaliação de Tecnologias em Saúde, Fundamentos de Física em Ciências da Saúde, Imagens Médicas, e Proteção e segurança e logística radiológica.
A segunda linha oferece as disciplinas Dosimetria para Radioterapia, Fundamentos de Radioterapia, Interação das radiações ionizantes e não ionizantes com tecidos biológicos, Radiofarmácia I (módulo teórico) e Radiofarmácia II (módulo prático-experimental). Com duração de 24 meses, o programa conta com 21 docentes. O período letivo é semestral, de quartas-feiras às sextas-feiras das 14h às 20h. A Comissão de Pós-Graduação do MP-TRCS definirá a cada ano o número de vagas disponíveis.
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- 24/07/2019 - IPEN na 71ª Reunião Anual da SBPC: Aplicações da tecnologia nuclear são tema de palestraPesquisador Marcelo Linardi apresentou as principais contribuições do Instituto na área nuclear e suas aplicações, e também os dois programas de Pós-Graduação do Instituto
Pesquisador Marcelo Linardi apresentou as principais contribuições do Instituto na área nuclear e suas aplicações, e também os dois programas de Pós-Graduação do Instituto
São inúmeras as aplicações da tecnologia nuclear para promover mais qualidade de vida à população. Mas é preciso que os seus benefícios cheguem ao conhecimento do público de forma correta e confiável. Um dos momentos mais oportunos são os eventos de divulgação científica, como a 71ª Reunião Anual Para o Progresso da Ciência (SBPC), que ocorre esta semana (21 a 27) na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMT), onde o IPEN se faz presente na forma de palestra e exposição.
Para apresentar o uso da energia nuclear a serviço da sociedade, o pesquisador Marcelo Linardi apresentou nesta quarta-feira, 24, das 9h10 às 10h, no auditório Pantanal, a palestra "Ciência e Tecnologia Nuclear a Serviço da Saúde, Agricultura, Indústria e Meio Ambiente”. Primeiro, fez uma breve apresentação do Instituto e de sua infra-estrutura, mencionando os Reatores Nucleares IEA-R1 e IPEM/01, seus aceleradores cíclotrons e o Irradiador Multipropósito de Cobalto-60, explicando a finalidade e as aplicações de cada um.
Na saúde, a principal produção do Instituto é de radioisótipos para uso na medicina nuclear. O IPEN produz atualmente 38 radiofármacos que são distribuídos em mais de 400 clínicas de todo o País. "Radiofármacos são medicamentos que se diferenciam dos demais por serem marcados com materiais radioativos. Eles podem ser usados para fins de diagnósticos, em exames por imagem (cintilografia e tomografia) para identificar novas doenças, ou com objetivo terapêutico, sendo importantes auxiliares nos tratamentos oncológicos”, explicou.
Linardi também apresentou outras aplicações na saúde dentre elas a utilização do nanocompósito de óxido de grafeno no pericárdio bovino empregados em dispositivos cardiovasculares, pesquisa em colaboração com Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da USP, e a irradiação de pele de tilápia para o tratamento de queimaduras e feridas em humanos, uma alternativa à pele humana para transplante de queimadura, que, entre muitas vantagens, não necessita aguardar um doador.
Linardi mostrou a contribuição do IPEN na indústria, agricultura e meio ambiente. No Irradiador Multipropósito de Cobalto-60, é possível irradiar de embalagens e medicamentos, de pedras semipreciosas, de grãos e sementes e na preservação de acervos culturais, com a desinfestação por meio da radiação gama de obras de artes, sejam pinturas, esculturas ou livros. Também falou da esterilização de cabos elétricos e outras aplicações do Acelerador de Elétrons do Instituto.
O pesquisdaor também falou sobre a Unidade Móvel com Acelerador de Feixe de Elétrons para o tratamento de efluentes da produção de petróleo, para a dessulfurização de petróleo (processo de remoção de enxofre) e para a degradação de compostos orgânicos tóxicos em águas residuais com fins de reutilização. A eficiência dessa tecnologia será testada para resolver problemas de efluentes industriais no Brasil, principalmente no caso da Companhia de Saneamento de São Paulo (SABESP) e da Companhia de Petróleo PETROBRAS.
Tanto o Irradiador Multipropósito de Cobalto-60 quanto a Unidade Móvel com Acelerador de Feixe de Elétricos foram premiados no 11th International Forum ATOMEXPO 2019. O projeto "Multipurpose Gamma Irradiation and Mobile Unit with na Electron Beam Accelerator Developed in Brazil venceu na categoria "Nuclear Technologies for better life” ("Tecnologias nucleares para uma vida melhor”, em tradução livre). A cerimônia de premiação ocorreu no dia 15 de abril, na cidade de Sochi, Rússia, onde ocorre o evento.
Linardi também apresentou ao público da SBPC os dois programas de Pós-Graduação do IPEN, o de Tecnologia Nuclear, com a USP, e o mais recente, o Mestrado Profissional de Tecnologia das Radiações em Ciências da Saúde, cuja primeira turma começa no dia 7 de agosto próximo. "Com a USP, destacamos o inicio em 1976 e já pós-graduou 965 doutores e 1.909 mestres. Até o momento, 1.387 alunos de graduação e pós-graduação matricularam-se no Instituto. Além disso, a média de 275 trabalhos publicados em periódicos indexados e renomados por ano”.
O Mestrado Profissional de Tecnologia das Radiações em Ciências da Saúde (MP-TRCS) é o único programa stricto sensu no Brasil na área. O edital de seleção para a primeira turma foi lançado em 17 de junho e encerrou-se um mês depois. Foram homologadas 66 inscrições, e o resultado deve sair ainda esta semana. "A nossa infra-estrutura mais a nossa expertise de profissionais em radiofarmácia, radioquímica, física médica etc. farão desse curso um curso único e de excelência, a exemplo do que é o nosso atual programa”, acrescentou Linardi
ExpoT&C - O IPEN também participa do estande da CNEN na Avenida da Ciência, espaço do MCTIC destinado a suas autarquias e unidades de pesquisa, na ExpoT&C, a mostra de ciência, tecnologia e inovação. O Instituto levou diversos produtos destinados à medicina nuclear, como radiofármacos e gerador de Tecnécio-99, que fazem parte de seu catálogo, além de painéis, folhetos explicativos e filmes institucionais. A ideia é levar ao público mais conhecimentos sobre a tecnologia nuclear e seus benefícios à população, bem como a importância do IPEN, responsável por mais de 90% dos radiofármacos distribuídos no País.