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- 23/07/2023 - 75ª Reunião Anual da SBPC terá como tema ‘Ciência e democracia para um Brasil justo e desenvolvido’O evento é gratuito e acontece de 23 a 29 de julho de 2023 na UFPR, em Curitiba, PR. O IPEN e demais institutos de pesquisa da CNEN participarão da ExpoT&C
O evento é gratuito e acontece de 23 a 29 de julho de 2023 na UFPR, em Curitiba, PR. O IPEN e demais institutos de pesquisa da CNEN participarão da ExpoT&C
A 75ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) terá sua edição sediada na Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba, durante a semana de 23 a 29 de julho de 2023. O evento, considerado o maior encontro de cientistas e acadêmicos da América Latina, é gratuito e aberto ao público. A atual edição tem como tema central "Ciência e democracia para um Brasil justo e desenvolvido” e contará mais de 220 atividades programadas, dessas, 93 virtuais. Mesas-redondas, painéis, sessão de pôsteres , debates fazem parte da programação que contará, ainda, com atividades da SBPC Jovem, a SBPC Cultural e a ExpoT&C.
A abertura oficial aconteceu em 23 de julho, domingo, às 18h, no Teatro Guairá e contou com autoridades de diversos órgãos do governo, entre elas a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.
Na ocasião, o presidente da CNEN, Francisco Rondinelli Junior, entregou à ministra um exemplar do livro "O IPEN e a Economia do Hidrogênio", compilado por Marcelo Linardi, Pesquisador Emérito do IPEN.
ExpoT&C
O IPEN e os demais institutos da CNEN participam da ExpoT&C que celebra seu 30º aniversário. No estande, estarão representadas de forma didática noções sobre energia nuclear, suas aplicações e as atividades desenvolvidas pelas unidades técnicas da CNEN. Do IPEN estarão presentes dando apoio os pesquisadores Giovanni de Lima C. Conturbia, da Coordenação de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino (COPDE) e Yasko Kodama, do Centro de Tecnologia das Radiações (CETER), a jornalista Ana Paula Freire Artaxo Netto e Antonio Fernando R. Alvarez, ambos do Serviço de Comunicação Institucional (SECOI) e Fabio MenaniP. Lima, da Coordenação de Planejamento e Gestão (COPLG).
A ExpoT&C reúne expositores de universidades, institutos de pesquisa, agências de fomento etc.
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- 19/07/2023 - Alunos e docentes do Instituto Militar de Engenharia visitaram o IPENA visita teve por objetivo ampliar o conhecimento e a interação dos alunos com instituições que atuam na área de pesquisa nuclear ou correlatas
A visita teve por objetivo ampliar o conhecimento e a interação dos alunos com instituições que atuam na área de pesquisa nuclear ou correlatas
Anualmente o IPEN recebe a visita de alunos e docentes do Instituto Militar de Engenharia (IME), localizado no bairro da Urca, no Rio de Janeiro. Neste ano, a visita foi realizada nos dias 18 e 19 de julho e permitiu à comitiva conhecer parte das atividades do IPEN nas áreas de reatores, ciclo do combustível nuclear, aplicações e gestão de rejeitos radioativos.
O grupo visitante, liderado pelo 2º Ten. Paulo Cezar Rocha Silveira, era formado por quinze alunos de Engenharia Nuclear e sete de Engenharia Química. Acompanhando o grupo, seis professores, entre eles o coordenador do curso de mestrado, Wallace Valory Nunes.
O primeiro dia de visita foi dedicado aos reatores de pesquisa em operação no IPEN. Pela manhã, o grupo foi recepcionado pelo responsável do Serviço de Operação do Reator IEA-R1, Alberto de Jesus Fernando que apresentou aspectos históricos, técnicos e aplicações do Reator. A sala de controle e o saguão da piscina onde o núcleo do reator está localizado foram pontos de destaque.
O Reator IPEN/MB-01, em operação desde 1988 e com concepção totalmente nacional, foi visitado no período da tarde. O responsável pelo Serviço de Operação do Reator IPEN/MB-01, Ulysses D´Utra Bitelli, recebeu a comitiva e os acompanhou à sala de controle e à instalação onde se encontra o núcleo do reator.
Após a visita técnica, a comitiva assistiu uma apresentação das atividades e pesquisas em desenvolvimento pelo Centro de Engenharia Nuclear, proferida por Julian Marco Barbosa Shorto, gerente substituto.
Como perspectiva futura para atuação de novos pesquisadores e tecnólogos, foi apresentado o projeto para construção do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), a ser localizado em Iperó, interior de São Paulo. A coordenadora técnica do RMB, Patrícia da Silva Pagetti de Oliveira, discorreu sobre aspectos técnicos do projeto e suas aplicações para a sociedade como a autonomia na produção de radioisótopos para processamento e uso como radiofármacos para diagnóstico e tratamento médico.
O Serviço de Gestão de Rejeitos Radioativos foi o primeiro local a ser visitado no segundo dia de atividades no IPEN. O gerente da área, Júlio Marumo e o doutorando Fernando Cogim Melges acompanharam os alunos e professores divididos em dois grupos que conheceram os laboratórios de pesquisa e caracterização de rejeitos e as instalações de tratamento e armazenamento de rejeitos radioativos.
O desenvolvimento e fabricação de elementos combustíveis para reatores de pesquisa foram destaque na segunda área visitada, o Centro do Combustível Nuclear. A gerente do Centro, Elita F. Urano de Carvalho e Michelangelo Durazzo, gerente adjunto para pesquisa, desenvolvimento e inovação, recepcionaram os visitantes e apresentaram os laboratórios e instalações técnicas. A responsável pela supervisão de radioproteção do local, Teresinha de Moraes da Silva, acompanhou o grupo.
A última área técnica visitada foi o Centro de Tecnologia das Radiações onde alunos e professores conheceram as atividades realizadas em três instalações: aceleradores de elétrons, fonte de cobalto-60 e o irradiador multipropósito. Tiveram oportunidade de observarem a montagem da unidade móvel para acelerador de elétrons, projeto desenvolvido pelo IPEN com apoio da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Samir Somessari, gerente adjunto do Centro, Yasko Kodama e Heitor G. Duarte ofereceram informações sobre os equipamentos e aplicações para pesquisa e prestação de serviço.
O encerramento da visita foi realizado no Espaço Cultural Marcello Damy , no Bloco de Administração do IPEN, ocasião em que a diretora substituta do IPEN, Isolda Costa foi homenageada pelos visitantes e comentou sobre a importância do diálogo entre as instituições que possuem forte atividade na área de ensino. No local o Instituto mantém uma exposição permanente com informações históricas e relacionadas aos desenvolvimentos científicos realizados.
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- 13/07/2023 - Pesquisa científica desenvolvida no IPEN é premiada em congresso na área de cerâmicaO Prêmio de Melhor Trabalho apresentado no 67º Congresso Brasileiro de Cerâmica foi para pesquisa desenvolvida na área de permeação gasosa em membranas cerâmicas, desenvolvida no Centro de Ciência e Tecnologia dos Materiais (CECTM)
O Prêmio de Melhor Trabalho apresentado no 67º Congresso Brasileiro de Cerâmica foi para pesquisa desenvolvida na área de permeação gasosa em membranas cerâmicas, desenvolvida no Centro de Ciência e Tecnologia dos Materiais (CECTM)
A Associação Brasileira de Cerâmica (ABC) concedeu à pesquisa "Projeto e validação de arranjo experimental para avaliação de permeação gasosa em membranas cerâmicas” o Prêmio de Melhor Trabalho apresentado no 67ºCongresso Brasileiro de Cerâmica, realizado em Florianópolis, SC, de12 a 15 de junho de 2023.
O trabalho científico premiado é de autoria de Sabrina G. M. Carvalho, bolsista de pós-doutorado; Eliana Navarro S. Muccillo, Pesquisadora e gerente do CECTM e Reginaldo Muccillo, Pesquisador Emérito do IPEN e atuando no CECTM, no Centro de Inovação em Novas Energias (CINE) e no Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF).
Sabrina Carvalho comenta que o trabalho apresentado mostra como foi projetado e construído no laboratório do CECTM um sistema para medir a permeação de gases, simultaneamente à caracterização elétrica, em membranas cerâmicas em diferentes temperaturas. O sistema tem sido utilizado para medir a eficiência de membranas para permeação de dióxido de carbono (CO2).
"Essas membranas podem ser utilizadas na indústria para diminuir a quantidade de dióxido de carbono lançada na atmosfera (processo de captura de CO2) diminuindo os impactos ambientais e contribuindo para a redução do efeito estufa”, explica Dra. Sabrina.
Graduada pelo Instituto de Física da USP, Sabrina G. M. Carvalho ingressou no IPEN no final de 2008, ainda como bolsista de Iniciação Científica. Concluiu o Mestrado e o Doutorado pela Pós-Graduação do IPEN-USP orientada por Reginaldo Muccillo, que a supervisiona na conclusão de seu pós-doutorado desenvolvido junto ao CINE, centro criado a partir de parceria entre a Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado de São Paulo (FAPESP) e a Shell. -
- 12/07/2023 - Encontro sobre formação e atualização profissional na área de conservação e restauro de bens culturais tem participação de pós-doutoranda do IPENA pós-doutoranda do IPEN, Maria José Oliveira, participou da mesa redonda "Formação e atualização profissional na área de conservação e restauro de bens culturais” promovida pelo Arquivo Público do Estado de São Paulo, em 12 de julho.
Oliveira comentou sobre as atividades desenvolvidas no Centro de Tecnologia das Radiações (CETER) utilizando o irradiador multipropósito para a preservação de patrimônio histórico e cultural e suas pesquisas com resinas e polímeros no restauro de peças artísticas. Destacou, também, os programas de Pós-Graduação do IPEN. Participaram também do evento Cristina Sanches Morais, do SENAI-SP, Saulo Güths, da Universidade Federal de Santa Catarina, Andrea Cavicchioli, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (USP). A mediação ficou a cargo de Milton Vedoato, do Centro de Preservação APESP.
A programação apresentou algumas possibilidades de formação na área de conservação e restauro, a fim de fomentar a discussão sobre o tema e tornar mais visíveis ao público interessado uma introdução ao setor.
Assista ao encontro clicando aqui
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- 12/07/2023 - 'Ainda temos muito trabalho a fazer para trazer mais mulheres para cargos de liderança', diz Kalinina-Pohl, expert do CNSPara a diretora adjunta do Programa de Educação do CNS, o medo de se perder privilégios ainda é muito forte, impede o progresso e dificulta a mudança de paradigma. Educação, divulgação e engajamento são formas de combater esse medo.
Para a diretora adjunta do Programa de Educação do CNS, o medo de se perder privilégios ainda é muito forte, impede o progresso e dificulta a mudança de paradigma. Educação, divulgação e engajamento são formas de combater esse medo.
Na abertura do "1º Simpósio sobre Não-Proliferação Nuclear e Segurança para Mulheres em STEM na América Latina e Caribe”, realizado entre 19 e 23 de junho, no IPEN, Margarita Kalinina-Pohl fez questão de dizer que não era "doutora”, como a maioria dos presentes no evento. Entretanto, sua reconhecida expertise fez do encontro um dos mais importantes fóruns de diálogos e reflexões sobre a importância da desnuclearização em nível global e o papel das mulheres que atuam em ciência, tecnologia, engenharias e matemática na região, frente a esse cenário. Margarita é diretora do Programa de Segurança CBRN no James Martin Center for Nonproliferation Studies (CNS) no Middlebury Institute of International Studies em Monterey (Califórnia). Ao longo de sua carreira de 24 anos no CNS, ela ocupou vários cargos, incluindo o gerenciamento do CNS Visiting Fellows Program para especialistas em não proliferação e a liderança das atividades de capacitação e treinamento do Centro para vários públicos profissionais internacionais, incluindo professores universitários, jovens profissionais e profissionais nucleares e radiológicos especialistas em segurança. Ela liderou várias iniciativas destinadas a promover e capacitar as mulheres no setor nuclear, como cursos de treinamento para mulheres em STEM na África e o estabelecimento da Rede de Mulheres Nucleares do Mar Negro. Seus interesses de pesquisa atuais incluem vários aspectos da segurança nuclear e radiológica. Ela é autora e co-autora de vários artigos e relatórios abordando problemas de segurança radiológica e questões relacionadas a gênero em campos nucleares.. A seguir, a entrevista concedida após o evento, com um balanço do que foi apresentado e as perspectivas de novas colaborações:
Ao longo do Simpósio, a senhora mencionou a importância de iniciativas que promovam mais liderança feminina na área de não proliferação e segurança nuclear. Você já tem outros eventos voltados para mulheres na América Latina e no Caribe?
Embora tenhamos alcançado progressos visíveis na representação feminina nos campos de não proliferação e segurança nuclear, ainda temos muito trabalho a fazer para trazer mais mulheres para cargos de liderança. Uma maneira de fazer isso é promover políticas no local de trabalho que permitam que as mulheres prosperem. Outra forma é criar oportunidades para as mulheres fora do local de trabalho,que contribuam para o seu desenvolvimento profissional. E é aqui que podemos entrar. Esta foi a nossa primeira experiência na realização do evento especialmente pensado para mulheres da América Latina e Caribe (LAC). No entanto, temos engajado e oferecido oportunidades de treinamento para mulheres da ALC por meio de outros canais, como o Visiting Fellows Program, vários cursos curtos organizados por nosso centro em Monterey (Califórnia), Washington, DC, e nossa afiliada em Viena, Áustria ( Centro de Desarmamento e Não Proliferação de Viena). Na verdade, dois de nossos ex-bolsistas visitantes do México e das Bahamas foram palestrantes no Simpósio. Nosso Centro também realiza cursos anuais de verão sobre desarmamento e não-proliferação para diplomatas de países da América Latina e do Caribe.
A senhora também afirmou ter aprendidomuito com as experiências apresentadas no Simpósio. O que maisaimpressionou em estar em contato com tantas mulheres interessantes?
Trato nossos eventos como oportunidades de aprendizado não apenas para nosso público, mas também para os organizadores. Pessoalmente, aprendo muito com cada evento que organizo. A semana que passei com os participantes do nossoSimpósio no IPEN foi mais uma grande oportunidade de aprendizado. Em primeiro lugar, aprendi muito sobre como a indústria nuclear brasileira aborda questões relacionadas ao equilíbrio e diversidade de gênero e acho que podemos aprender muito com o seu país. Também quero parabenizar o IPEN por envolver representantes da indústria (a maioria deles mulheres) no Simpósio e organizar um painel inteiro com a participação deles.
A experiência da Dra. Costa [Isolda Costa, diretora do IPEN] foi muito inspiradora e foi muito apropriado ter o Simpósio organizado no IPEN, dirigido por ela, uma mulher. Ela é um grande modelo. Também gostei de ouvir os relatos da cientista eletronuclear/ex-operadora de reator e da estudante de doutorado sobre suas experiências como mulheres de cor trabalhando e estudando na área nuclear. O que mais me impressionou nessas e em outras histórias foi a resiliência que nossos colegas demonstraram ao superar desafios para atingir seus objetivos e se tornarem profissionais conceituados.Durante o evento, foi mencionada a possibilidade de um documento, que poderia ser um Guia de Boas Práticas. Os participantes aguardam o aval da organização para planejar este guia.Qualasuaopinião?
Eu acho que é uma ótima ideia! Cabe aos participantes decidir como querem proceder, mas seria bom ter uma organização para assumir a liderança na coleta e compilação de informações relevantes. Parece-me que esta organização deveria ser da região, para fazer este esforço valer a pena, e eu ficaria feliz em continuar discutindo isso com as partes interessadas.
Por que, apesar das mudanças já ocorrendo, ainda é tão difícil mobilizar a sociedade para a importância da equidade em todas as áreas do conhecimento, principalmente em STEM?
É uma ótima pergunta. Acho que o fator medo ainda é muito forte – um medo de que os privilegiados percam seus privilégios. Esse medo impede nosso progresso e dificulta a mudança de paradigma. Podemos combater esses medos por meio de educação, divulgação e engajamento. Equidade não é tirar direitos de um grupo e dá-los a outro. Trata-se de criar condições onde todos possam prosperar e atingir seus objetivos educacionais e profissionais. Os campos STEM ainda são amplamente homogêneos e desproporcionalmente compostos por homens – então vamos envolvê-los no diálogo sobre equidade e igualdade.
Algumas mulheres com quem conversei disseram que atuar como líder na área de não proliferação nuclear é mais do que um desafio, é um compromisso. Isso deixa você com uma sensação de "missão cumprida" noSimpósio?
Sim, concordo plenamente que ser um líder no campo da não proliferação nuclear é um compromisso e uma responsabilidade, especialmente por parte dos cientistas. No entanto, seria muito presunçoso da minha parte pensar que completamos nossa missão com apenas um evento aqui, mas espero que tenhamos plantado uma semente que brote em maior interesse e compromisso com a não proliferação nuclear na comunidade STEM regional. Também acho que precisamos de mais mulheres líderes em STEM para promover a paz e a segurança regional e internacional.
Finalmente, você comentou que a colaboração estabelecida no Simpósio deve continuar. Fale um pouco sobre isso.
Tentamos tornar cada esforço sustentável e, dado o interesse de nossos participantes nos tópicos abordados durante o Simpósio, acredito que devemos aproveitar esse momento para começar a construir uma comunidade de mulheres na ALC em STEM e políticas para ampliar suas vozes na não proliferação nuclear e segurança nuclear criando uma plataforma onde eles possam se encontrar, trocar ideias e encontrar oportunidades de desenvolvimento e crescimento profissional.
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- 12/07/2023 - IPEN participa de encontro sobre formação e atualização profissional na área de conservação e restauro de bens culturaisO evento é gratuito e terá transmissão pelo canal do Arquivo do Estado de SP no YouTube. As inscrições podem ser realizadas até 12/07
O evento é gratuito e terá transmissão pelo canal do Arquivo do Estado de SP no YouTube. As inscrições podem ser realizadas até 12/07
O Arquivo Público do Estado de SP, órgão da Secretaria de Gestão e Governo Digital, realiza no próximo dia 12 de julho, quarta-feira, das 10h às 14h, o Encontro sobre formação e atualização profissional de conservação e restauro de bens culturais. Das 10h às 12h30 serão realizadas apresentações transmitidas também de forma on-line. Após o almoço, está programada uma visita técnica para as primeiras 40 pessoas que fizerem inscrição.
O evento gratuito é voltado para profissionais e estudantes das áreas de Arquivologia, Conservação, Restauro, Biblioteconomia, Museologia, História e o cidadão geral interessados na área de conservação e restauro.
A programação buscará contemplar o objetivo do evento que é apresentar algumas possibilidades de formação na área de conservação e restauro, a fim de fomentar a discussão sobre o tema e tornar mais visíveis ao público interessado uma introdução ao setor. Assim, haverá apresentações de profissionais do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP e do IPEN. Representando instituto, a pesquisadora pós-doutoranda do Centro de Tecnologia das Radiações (CETER), Maria José Oliveira. A área de pesquisa de Oliveira pé o desenvolvimento de materiais poliméricos para consolidação e restauro de bens culturais.
Evento Físico: Arquivo Público do Estado de São Paulo - Rua Voluntários da Pátria, 596, Santana, auditório
Transmissão on-line: acesso
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- 11/07/2023 - IPEN sediou encontro sobre fontes radioativas em desusoO evento reuniu representantes dos institutos da CNEN para discutirem temas relacionados ao gerenciamento da armazenagem e tratamento de fontes radioativas que deixaram ser utilizadas na indústria, saúde e pesquisa.
O evento reuniu representantes dos institutos da CNEN para discutirem temas relacionados ao gerenciamento da armazenagem e tratamento de fontes radioativas que deixaram ser utilizadas na indústria, saúde e pesquisa.
Com a participação do atual diretor de Radioproteção e Segurança Nuclear da CNEN, Alessandro Facure Neves de Salles Soares, o IPEN sediou, em 11 de julho, o "Encontro sobre fontes radioativas seladas em desuso (FRSD)”.
O encontro contou com a participação de representantes do CDTN,CRCN-CO, CRCN-NE, IEN, IPEN e IRD. O objetivo foi a troca de informações e a discussão sobre temas relacionados ao inventário, desafios e soluções para o gerenciamento de atividades relacionadas a fontes radioativas não mais em uso no âmbito nacional.
A diretora substituta do IPEN, Isolda Costa e o superintendente do Instituto e atual diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da CNEN, Wilson Aparecido Parejo Calvo, abriram o evento que prosseguiu com apresentações dos demais participantes.
No período da manhã foram apresentadas as atividades realizadas nos centros de pesquisa e, à tarde, propostas técnicas para embalagem e armazenamento das fontes seladas em desuso. -
- 10/07/2023 - IPEN recebeu visita de representantes do ORS-NNSAO IPEN recebeu a visita de representantes do "Office of Radiological Security" (ORS), do "National Nuclear Security Administration" (NNSA),EUA. O encontro se deu na Sala do Conselho Superior do IPEN na tarde de 10 de julho de 2023. Na ocasião, a diretora substituta do IPEN, Isoda Costa; o superintendente e diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da CNEN, Wilson Aparecido Parejo Calvo, e o coordenador de Segurança do IPEN, Demerval Rodrigues, recepcionaram os visitantes. -
- 08/07/2023 - Dia Nacional da Ciência e do(a) Pesquisador(a) Científico(a) e 75 anos da SPBCHoje é celebrado o Dia Nacional da CIência e do(a) Pesquisador(a) Científico(a). O IPEN tem um papel histórico no desenvolvimento da ciência nuclear no país, produzindo pesquisa, inovação e ensino em excelência. É o momento de agradecer a cada um desses profissionais que se dedicam a promover o uso seguro das radiações ionizantes para soluções inteligentes e inovadoras visando a melhoria da qualidade de vida da população brasileira.
Nesta oportunidade, também comemora-se os 75 anos da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), entidade fundamental para o avanço científico no Brasil, sempre atuante na defesa da democracia, no aperfeiçoamento dos sistema nacional de C&T e na difusão e popularização da ciência.
Parabéns a todos que participaram e participam dessa história !
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- 06/07/2023 - Inscrições abertas para o VII Prêmio IPEN de Inovação TecnológicaPesquisadores do Instituto poderão se inscrever para concorrer ao Prêmio no período de 6 de julho a 20 de agosto de 2023. O anúncio do projeto vencedor se dará na cerimônia de 67º Aniversário de Fundação do IPEN
Pesquisadores do Instituto poderão se inscrever para concorrer ao Prêmio no período de 6 de julho a 20 de agosto de 2023. O anúncio do projeto vencedor se dará na cerimônia de 67º Aniversário de Fundação do IPEN
As inscrições para a sétima edição do Prêmio IPEN de Inovação Tecnológica estão abertas no período de 6 de julho a 20 de agosto para pesquisadores ou tecnólogos que atuam no Instituto, mesmo que em Serviço Voluntário. As propostas a serem inscritas poderão inclui coautores, internos ou externos, alunos, bolsistas, pós-doutorados ou estagiários. O tema do projeto deverá, necessariamente, estar presente no Plano Diretor da Instituição.
Criado em 2014, o Prêmio IPEN de Inovação Tecnológica tem por objetivo estimular projetos inovadores nas diversas áreas de atuação do Instituto. O reconhecimento público e a divulgação da premiação buscam incentivar, inclusive, nova geração de profissionais que atuam em pesquisas acadêmicas ou de cunho tecnológico voltados para o mercado.
A premiação será concedida apenas para a categoria "Projetos”, definidos como produtos, processos, serviços, gestão e negócios de inovação tecnológica que contribuam para o aumento da competitividade das empresas.
Informações sobre a inscrição, temas, critérios de avaliação e outras questões estão no Regulamento Geral do Prêmio IPEN de Divulgação Tecnológica para download.
O anúncio do vencedor será durante sessão solene do 67º Aniversário de Fundação do IPEN, em 31 de agosto. O prêmio concedido é no valor de R$ 200 mil reais, provenientes de verba orçamentária do Instituto a ser alocado para o pesquisador que efetuou a inscrição no ano seguinte à premiação.
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- 05/07/2023 - IPEN-CNEN divulga edital para bolsas de pós-doutorado em cinco projetos de pesquisaAs atividades serão desenvolvidas nos centros de pesquisa do IPEN por um período máximo de 15 meses. As inscrições estão abertas de 06 a 21/07/2023
As atividades serão desenvolvidas nos centros de pesquisa do IPEN por um período máximo de 15 meses. As inscrições estão abertas de 06 a 21/07/2023
A Coordenadoria de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino (COPDE) do IPEN-CNEN, por meio de seu Escritório de Gestão de Projetos (SEEGP) divulga o segundo edital deste ano para bolsas de pós-doutorado a candidatos de diversas áreas do conhecimento relacionadas a cinco projetos de pesquisa científica e tecnológica em desenvolvimento entre os centros de pesquisa do Instituto. Cada projeto conta com uma vaga para bolsa de pós-doutorado cuja especificidade de conhecimento e habilidade dos candidatos se encontra descrita no Edital divulgado.
As inscrições estão abertas aos interessados durante o período de 6 a 21 julho de 2023. No Edital estão indicados os coordenadores de cada projeto e seus supervisores com os respectivos e-mails para os quais os candidatos deverão enviar mensagem e documentação solicitada. Tanto a documentação solicitada quanto o processo de seleção diferem de acordo com a especificidade de cada projeto.
Os candidatos poderão se inscrever em mais de um projeto desde que tenham o perfil adequado e caso aprovado em ambos deverão optar por um deles.
A avaliação das candidaturas acontecerá de 24 a 28 de julho e a divulgação pela COPDE da lista dos classificados no Portal do IPEN na internet será em 04 de agosto. O início das atividades dos aprovados será a partir de 4 de agosto. A previsão para início das atividades é 1º de setembro.
As bolsas serão concedidas por no máximo 15 meses com valor mensal de R$ 5.200,00. Será concedida reserva técnica ao bolsista no valor de 15% do valor da bolsa.
Os bolsistas aprovados deverão ter disponibilidade para trabalho em período integral, 40 horas semanais, e poderão orientar alunos de Iniciação Científica. Outra exigência é a submissão de pelo menos um artigo por ano como autor ou coautor a periódico indexado.
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- 04/07/2023 - IPEN entregou primeiro lote de doações para Campanha do Agasalho 2023As doações arrecadas pela comunidade do IPEN foram entregues na sede da Cruz Vermelha em 4 de julho, terça-feira. A Campanha permanece ativa no Instituto com dez postos de coleta
As doações arrecadas pela comunidade do IPEN foram entregues na sede da Cruz Vermelha em 4 de julho, terça-feira. A Campanha permanece ativa no Instituto com dez postos de coleta
O primeiro lote de agasalhos doados pelos servidores, terceirizados e alunos do IPEN para a Campanha do Agasalho 2023 foi entregue na última quarta-feira, 4 de julho, na Sede da Cruz Vermelha, promotora da atividade, em Santo Amaro.
A equipe do Setor de Transportes do IPEN participa ativamente da ação e tem recolhido semanalmente os agasalhos doados e depositados em dez pontos de coleta no Instituto.
A Campanha tem por objetivo prioritário atender a população de rua e arrecadar 70 toneladas de roupas, cobertores e demais agasalhos em estado de uso.
O coordenador local da Campanha do Agasalho é Fabio Menani, da Coordenação de Planejamento e Gestão (COPLG) do IPEN. Ele agradece a todos que contribuíram para trazer mais conforto e acolhimento aos que se encontram em estado de vulnerabilidade, principalmente nesse período em que as temperaturas tornam-se mais baixas.
Menani anunciou planos de intensificar internamente a campanha com o objetivo de aumentar a quantidade de itens disponíveis para ajudar as pessoas em situação de rua. "Na Cruz Vermelha, as roupas são cuidadosamente selecionadas, lavadas e embaladas em kits, que posteriormente são distribuídos por eles para as pessoas mais vulneráveis.” Menani fez um apelo para que aqueles que possuem roupas e cobertores para doações, em bom estado, os tragam e depositem em um dos pontos de coleta distribuídos no IPEN. A Campanha do Agasalho 2023 irá durar todo o mês de julho.
Verifique os pontos de coleta no IPEN: Portaria Sul, Portaria Norte, Prédio do Ensino, Bloco A, Centro de Química e Meio Ambiente (CEQMA), Centro de Lasers e Aplicações (CELAP), Centro de Tecnologia das Radiações (CETER), Centro de Radiofarmácia (CECRF), Cietec e Greic.
Para mais informações: fabio.lima@ipen.br
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- 04/07/2023 - Relatos do Leste Europeu: alunos do IPEN contam experiências, aprendizados e desafios vivendo na RússiaDa dificuldade com o idioma às limitações decorrentes das sanções políticas impostas ao país devido à guerra, tudo ficou menor diante da oportunidade de estudar em uma universidade de excelência e de construir parcerias para a vida.
Da dificuldade com o idioma às limitações decorrentes das sanções políticas impostas ao país devido à guerra, tudo ficou menor diante da oportunidade de estudar em uma universidade de excelência e de construir parcerias para a vida.
Para quem pretende seguir carreira acadêmica, uma experiência internacional em instituição de reconhecida excelência pode ser um diferencial. Três doutorandos do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia Nuclear IPEN/USP relatam o período vivenciado na Rússia, para estágio "sanduíche” no Instituto de Engenharia Física de Moscow (MEPhI, do inglês Moscow Engineering PhysicsInstitute), vinculado à National Reseach Nuclear University, no âmbito do acordo bilateral firmado com o IPEN, em 2019.
"Este período na Rússia foi um divisor de águas. Antes, minha visão era de atuar apenas no Brasil, após minha estada no exterior, passei a me ver como um cidadão do mundo", afirmou Levy Scalise Maciel, 33 anos, depois da experiência de pouco mais de um ano – de dezembro de 2021 a janeiro de 2023 – no país que revelou o gênio da matemática, Grigori Perelman. "Foi uma experiência extraordinária para uma pessoa como eu, que nunca havia saído do país”, acrescentou Levy.
Mayara Pinto, 34 anos, permaneceu exatos sete meses em Obninsk. Para além da experiência cultural, ela menciona a "notável mestria russa” em áreas nucleares e correlatas. Destaca também a oportunidade de ampliar a rede de contatos profissionais. "Abrem-se portas para possíveis e futuras colaborações”. E cita, como maiores "aprendizados pessoais”, o exercício da paciência, pelas distinções culturais e o viver mais calmamente, "pois a gente vive em bastante segurança, apesar do atual cenário político”, comentou, referindo-se ao momento belicoso envolvendo Rússia e Ucrânia.
A "situação extraordinária do país”, de fato, dificultou um pouco, mas não o bastante para desencorajar Levy. "Alguns preços subiram, tínhamos que fazer contas e olhar diversos produtos quando íamos ao supermercado. Somente a bolsa de ₽1.500 (₽ é o símbolo para rublos, moeda do país) não é suficiente para viver lá, além das sanções impostas. "Em geral, redes sociais, cartões de crédito, aplicativos russos, tudo foi bloqueado. Ao comprar um novo celular, por exemplo, não conseguia instalar aplicativos do banco russo, transporte, pois a Google Play tirou do catálogo”, relatou.
Entretanto, Levy aposta nos benefícios que a experiência proporciona: "A parceria é excelente, e creio que, no médio, longo prazo, será algo muito benéfico para o IPEN”, disse. E acrescenta que mais aulas do idioma russo, online ou presencial, antes da viagem, seriam fundamentais. "Mesmo que as demais aulas sejam em inglês, saber russo, para navegar na burocracia e lidar com professores que não dominam perfeitamente o inglês, seria excelente, e também para nos inserirmos melhor na cultura local e lidarmos com aspectos cotidianos, como ir ao banco, farmácia etc.”.
Júlio de Oliveira Jr., 33 anos, viajou em fevereiro de 2022 e ainda está na Rússia. Ele vê o estágio como "uma vitrine para exibir à Rússia e a muitos outros países as pesquisas realizadas no Brasil" e obter apoio internacional e parcerias para os projetos. O principal impacto, segundo ele, será na "formação de laços internacionais”, com estudantes, professores e divulgadores da área nuclear. "É um sistema educacional bastante distinto do nosso, e pude conhecer pessoas que guardarei para toda a vida”.
A experiência também é uma "ótima oportunidade” para aperfeiçoar o aprendizado, acredita Júlio, destacando o conhecimento teórico e prático a respeito da engenharia nuclear russa e a participação no programa de embaixadores da Rosatom, "no qual exercitamos habilidades de divulgação da ciência nuclear e praticamos técnicas de comunicação com o público e com a indústria”.
Excelência e rigor
Levy, Mayara e Júlio são unânimes ao mencionar a qualidade dos cursos oferecidos no MEPhI. "O aspecto mais positivo é a excelência dos professores, todos especialistas em suas áreas de atuação e que também atuam fora da academia, o que permite uma visão mais abrangente do assunto”, diz Levy. "Eles [professores] têm conhecimento bastante notável, muitas vezes estão diretamente vinculados ao desenvolvimento de tecnologias”, complementa Júlio.
Na mesma linha, Mayara diz que os professores são "bastante diligentes”. Além disso, segundo ela, o programa é muito denso, o que requer dedicação exclusiva dos estudantes. "O programa no qual eu estava inscrita abrangia muitas disciplinas, inclusive a língua russa, o que era mais bacana".
Entretanto, Mayara diz "não ter curtido” o modelo de avaliação. "Geralmente, são aplicadas provas orais, nas quais os estudantes são questionados em sala de aula, o que, em minha opinião, desconcentra e desconcerta o avaliado”. Ela relata que o dia a dia era dividido entre as aulas, algumas visitas técnicas e o convívio entre os estudantes. "E, claro, às vezes, a gente viajava para conhecer outras cidades”.
A quantidade de eventos extracurriculares, como a iniciativa de embaixadores, eventos recreativos e visitas técnicas, também é mencionada pelos doutorandos como ponto positivo da estada na Rússia. "Eu diria que uma das minhas experiências favoritas aqui foi participar da AtomExpo 2022, em Sochi, representando tanto o Brasil como a Rosatom, na recepção da embaixada de Angola no evento”, relembra Júlio.
Outro aspecto destacado diz respeito à infraestrutura do MEPhI. Júlio conta que, embora seja um campus pequeno, em uma cidade de aproximadamente 200 mil habitantes, os equipamentos e laboratórios são comparáveis às maiores universidades públicas do Brasil. "Em termos de pontos negativos, eu diria que o calendário confuso e tumultuado, que dificulta criar uma rotina de estudos, é a pior parte. Academicamente, o idioma não chega a ser um problema, pois as aulas para nosso grupo eram em inglês”.
Mayara mencionou a avaliação como um modelo contraproducente e Júlio comentou que gostaria de melhorar a organização de disciplinas. "Parte do conteúdo de disciplinas mais avançadas, como as estruturas físicas de usinas nucleares, poderia ser colocada em disciplinas mais básicas, para então entrar nos aspectos mais matemáticos e técnicos, que costumam vir primeiro”. Ele também ressaltou que, justamente devido à qualidade dos equipamentos e acesso rápido a especialistas qualificados, "deveria haver uma ênfase ainda maior na parte prática, com mais simulações e projetos individuais ao invés de aulas expositivas”.
Perrengues e criatividade
Levy enfatizou a necessidade de maior suporte financeiro, afirmando que o valor da bolsa não é suficiente para se manter na Rússia. "Tínhamos que enviar dinheiro constantemente, para complementar a renda”. Ele conta que, no primeiro semestre, recebia ₽1500, dos quais ₽500 iam para a mensalidade do dormitório (composto de um quarto com cama, mesa de escritório) e os ₽1000 ficavam para a alimentação –"cozinhando no dormitório”, ressalta.
"O campus Obninsk tem um restaurante, mas não é igual ao bandejão [comum nas universidades brasileiras], é um restaurante normal onde todos, professores, alunos realizam refeições, um prato de salada, sopa, um copo de chá e um pão dava em média 350 rublos. O campus Moscou tinha um restaurante na mesma modalidade e havia um prato combinado (salada+sopa+chá) por ₽250, de modo que comer todos os dias na faculdade era um pouco caro. Por isso, necessitamos enviar dinheiro das nossas bolsas brasileiras para complementar a renda lá”.
"As sanções acabaram atingindo todos os alunos estrangeiros e dificultando muito nossa permanência”. Para nós, a situação foi muito mais difícil de contornar do que para os russos. Durante alguns momentos, tememos ficar sem possibilidade de enviar dinheiro do Brasil para cá, ou ficarmos impossibilitados de retornar. Além disso, as sanções tornaram o país mais caro para estrangeiros”, lembra Júlio.
Mas, como diz o ditado, brasileiro não desiste nunca, havia um esquema driblar o perrengue e viabilizar transações financeiras, de acordo com Levy."Fazíamos via Western Union, mas, após a mesma encerrar seus serviços, ficou praticamente impossível usar meios institucionais, e tivemos que descobrir meios alternativos. A Mayara encontrou um jogador de futebol de salão via facebook, ele queria enviar dinheiro para a família dele no Brasil, e aí fazíamos um pix via aplicativos brasileiros, e ele fazia um pix via aplicativos russos para nós. Foi a única forma que encontramos de obter este dinheiro complementar”.
"Acolhidos”
Ao contrário do que pode parecer, todavia, ser estrangeiro na Rússia não é tão difícil, afirma Júlio. Segundo ele, o choque inicial é muito grande, porém, a adaptação é rápida. "A maior parte das coisas que podem parecer um problema para quem vem do Brasil, como o frio, na verdade, são bem fáceis de conviver. O país, como um todo, tem um sistema de serviços muito intuitivo e avançado, que o torna atrativo para imigrantes, pois é fácil se estabelecer”, acrescenta.
Já Mayara "divide” os russos em estações "porque eles são completamente distintos nas temperaturas baixíssimas e no verão”. "Eles são mais reservados e até estressados em estações mais frias, mas, quando a temperatura sobe, são sorridentes e simpáticos. Contudo, muito embora sejam bastante burocráticos, tal como os brasileiros, talvez até mais, os russos são bastante solícitos", observou Mayara.
Júlio conta que o dia a dia "é um pouco mais agitado que on Brasil”, pois a universidade usa um sistema intermitente de aulas que ele considera"um pouco confuso”. No começo, isso gerava bastante dificuldade porque era difícil saber quando as aulas aconteceriam. A vantagem é que toda semana era possível não ter aulas, permitindo, então, que pudéssemos conhecer a cidade ou planejar viagens curtas para outras cidades da região”.
A universidade organiza muitos eventos de socialização e confraternização entre os alunos, como campeonatos de esporte e jogos, excursões, acampamentos, e até shows de música e dança. "Infelizmente, a maioria é em russo, mas muitos desses eventos são voltados especialmente para alunos estrangeiros”, diz Júlio.
Levy diz não ter sentido nenhum problema em ser estrangeiro. "Quando descobriram que eu era brasileiro,até era bem acolhido, geralmente queriam conversar sobre futebol e outras coisas do Brasil”.
O idioma é que é "russo”
Fora do ambiente acadêmico – já que as aulas no MEPhI são em inglês – o idioma era uma barreira. "Sofri um certo preconceito em relação a língua, como não compreendia tanto e não era fluente, rolaram alguns perrengues de comunicação ou quando se fala alto e em público, eles não curtem... mas na maior parte das experiências eram corteses. Aprender a língua é o ideal – super recomendo”, diz Mayara.
Para Levy, essa foi a única grande dificuldade enfrentada. "Não tinha muito conhecimento de russo antes de vir, e conversar apenas em russo é complicado até agora. A população até que é receptiva, mais que o esperado, mas a frustração é palpável quando não conseguem se comunicar. Além disso, tarefas simples podem se tornar complicadas pela dificuldade em conversar, como obter informação detalhada sobre um local difícil de encontrar”.
No dormitório estudantil, era mais fácil, conta Mayara. "Convivíamos diariamente brasileiros, colombianos, bolivianos, paraguaios, zambianos, burundineses, libaneses, chineses... conhecemos pessoas de praticamente todos os continentes divididos entre graduandos, mestrandos e doutorandos. Era bastante plural. E não que a gente não sinta saudades de casa, de rostos e vozes e sons familiares, mas a gente conhece e troca muito, como se a vivência validasse toda a experiência”.
Deu match
A diversidade cultural russa é prestigiada mundo afora, e Júlio faz questão de aproveitar ao máximo a experiência no país de Nureyev, Nabokov e tantos outros talentos do mundo das artes. "Gostaria de recomendar ao público que conheça um pouco de cultura russa, como a música, com Kino, DDT, Alisa, Arya, o cinema, com Stalker, Brat, Solaris, e a literatura, de Dostoievski, Tolstoi, Pushkin. Para além de cultura mais tradicional, eles também têm uma cultura de software livre e código aberto muito próxima da brasileira, o que pode ser um ponto em comum inusitado de entrada.”
Buscar "familiarização” é uma característica de Júlio. Ele conta que fez amigos no dormitório, nos mercados da cidade, em bares, restaurantes e até mesmo no ônibus. "Tive sorte de cair com um colega de quarto que combinou comigo e nos tornamos amigos rápido, sem ter grandes problemas de convivência”.
Os brasileiros, elejá conhecia, pessoalmente ou pela internet, antes de ir para a Rússia. "E desbravamos muitos cantos do país juntos”. Mas o encontro especial veio das bandas de cá, precisamente da América Central. "Um dia, fizemos uma festa de despedida para uma amiga e conheci uma moça da Nicarágua. Pouco tempo depois, começamos a namorar e estamos muito felizes juntos”.
Sobre os contemplados
Levy Scalise Maciel é licenciado em Física pelo Instituto Federal de São Paulo, mestre em Tecnologia Nuclear - Aplicações pelo IPEN e doutorando no mesmo programa, sob a orientação deArtur Wilson Carbonari, do Centro do Reator de Pesquisas (CERPq). Desenvolve simulações computacionais de novos materiais para aferir sua viabilidade, com o intuito de chegar a soluções limpas, com capacidade energética melhor e que não sejam poluentes, como materiais atuais.
Mayara Pinto é bacharel e licenciada em Química pela Universidade Federal de Santa Catarina(UFSC), doutoranda em Tecnologia Nuclear soba orientação da professora Martha Simões Ribeiro, do Centro de Lasers e Aplicações (CELAP). Sua pesquisa visa a associação de duas técnicas terapêuticas contemporâneas, a fotobiomodulação (FBM) e a nanobraquiterapia (NB) para fins de tratamentos oncológicos, mais especificamente para um tipo de câncer de mama bastante agressivo, o qual acomete majoritariamente mulheres.
Júlio de Oliveira Jr. é bacharel em Física pela USP, mestrando em Engenharia Nuclear - Usinas Nucleares e Física Térmica da MePhi e doutorando em Tecnologia, sob a orientaçãoRoberto Vicente, do setor de Gestão de Rejeitos Radioativos.Na pesquisa de mestrado, está focado na análise de segurança de uma proposta de modificação para os modelos de reatores nucleares espaciais. No doutorado, seu foco é na avaliação da quantidade de energia que se pode obter reciclando os rejeitos radioativos de mineração de urânio para o uso em baterias nucleares.
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- 03/07/2023 - Comissão de Pós-Graduação em Tecnologia Nuclear IPEN-USP divulga período de matrículaNo terceiro semestre de 2023 serão oferecidas disciplinas para o período diurno e noturno com período de matrícula para alunos regulares e especiais até o dia 9 de julho, domingo.
No terceiro semestre de 2023 serão oferecidas disciplinas para o período diurno e noturno com período de matrícula para alunos regulares e especiais até o dia 9 de julho, domingo.
A Comissão de Pós-Graduação em Tecnologia Nuclear do IPEN-USP informa que o período de matrícula para disciplinas do terceiro trimestre oferecidas a alunos regulares e especiais encontra-se aberto de 3 a 9 de julho de 2023.
Uma novidade é o oferecimento de disciplinas no período noturno, das 17h às 20h. As grades de disciplinas e horários estão disponíveis para consulta nos links:
■ Diurnas
■ Noturnas
Os alunos regulares devem se inscrever via sistema Janus da USP nas disciplinas desejadas ou realizar matrícula de acompanhamento caso não cursem disciplinas no 3º trimestre. A Comissão alerta para que os alunos leiam com atenção os pré-requisitos e observações de cada disciplina escolhida antes de efetivar a matrícula.
Alunos especiais
Os alunos especiais deverão preencher Formulário de Inscrição para Disciplina e enviá-lo com cópia do RG e comprovante de vacinação contra a COVID-19 para a Sra. Paula Oliveira, da Secretaria de Pós-Graduação, pelo e-mail: paula.s-topservice@ipen.br.
Informações pelo telefone 11 2810-5971. Mais detalhes em Disciplinas e Matrículas, na área de Ensino do site do IPEN.
Os pedidos de matrículas encaminhados posteriormente ao período, deverão vir acompanhados de justificativa e autorização do docente responsável pela disciplina e enviados por e-mail para: bruna.s-topservice@ipen.
br (alunos regulares ) e para a Paula: paula.s-topservice@ipen.br ( alunos especiais). -
- 28/06/2023 - Palestra sobre gestão pública e alternativas ao atual modelo do IPENA palestra preparatória para a organização do 1o. Congresso dos Trabalhadores do IPEN é organizada pela ASSIPEN e SINDSEF
A palestra preparatória para a organização do 1o. Congresso dos Trabalhadores do IPEN é organizada pela ASSIPEN e SINDSEF
A Associação dos Servidores do IPEN (ASSIPEN) e o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal no Estado de São Paulo (SINDSEF) promovem a palestra "Gestão Pública: Alternativas ao atual modelo do IPEN" a ser proferida por Fabio Menani, da Coordenação de Planejamento e Gestão (COPLG) do IPEN, na quarta-feira, 28 de junho, às 14h, na sala 7, subsolo do Bloco A.
A palestra faz parte de uma série a ser realizada durante o ano com o objetivo de incentivar a reflexão da comunidade do IPEN, servidores, colaboradores terceirizados, alunos entre outros, sobre os desafios institucionais e para discutir propostas que orientem a organização do 1o. Congresso dos Trabalhadores do IPEN .
Informações:assipen@gmail.com, tel. 11 2810-1545
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- 27/06/2023 - Mais que um desafio, a não proliferação nuclear é um compromisso, dizem participantes do SimpósioEvento realizado no IPEN, na semana de 19 a 23 de junho, mobilizou mulheres em STEM que atuam na área nuclear, em instituições da América Latina e Caribe.
Evento realizado no IPEN, na semana de 19 a 23 de junho, mobilizou mulheres em STEM que atuam na área nuclear, em instituições da América Latina e Caribe.
O papel central da América Latina e Caribe em formar novas lideranças para o desarmamento nuclear levando em consideração a importância de uma sociedade mais igualitária, com mais equidade de gênero e diversidade de ideias, mais do que um desafio, é um compromisso que as participantes do "1º Simpósio sobre Não Proliferação Nuclear e Segurança para Mulheres em STEM na América Latina e Caribe” abraçaram, depois de uma semana ouvindo experts e trocando experiências e conhecimentos sobre o tema.
Florencia Renedo, licenciada em Ciência Política pela Facultad de Ciencias Sociales de la Universidad de Buenos Aires, disse que o evento "gerou um clima muito confortável, solidário e de sororidadede troca de conhecimentos e experiências com mulheres de diferentes partes da América Latina e do Caribe”. Analista de Salvaguardas, Subgestão de Políticas de Não Proliferação, da Autoridade Reguladora Nuclear (ARN) da Argentina, Renedo é membro da Women in Nuclear de seu país (WiN Argentina) e da WiN Global.
Mais do que expectativas, Florencia diz que o Simpósio "gerou muitos sentimentos positivos e otimistas”. "Tomei conhecimento através da instituição onde trabalho, a Autoridade Reguladora Nuclear da Argentina. Fiquei feliz de poder participar, junto com colegas da região, de um evento que abrange os temas que mais me apaixonam: a não proliferação nuclear. Saio daqui feliz por ter tido essa experiência em São Paulo. Esperamos que seja o primeiro Simpósio de muitos que virão”, afirmou.
Realizado no IPEN, e promovido em colaboração com o James Martin Center for Nonproliferation Studies (CNS), vinculado ao Middlebury Institute of International Studies at Monterey (MIIS), com apoio da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o Simpósio ocorreu no período de 19 a 23 de junho. O objetivo principal: proporcionar uma compreensão mais ampla da não proliferação, dos usos pacíficos da energia nuclear e das políticas de segurança nuclear, bem como ferramentas e mecanismos necessários para lidar com essas questões e seus desafios.
A física médica Gabryele Moreira, doutoranda no Programa de Pós-Graduação Tecnologia Nuclear IPEN/USP, comentou que o Simpósio pode ser o caminho para a criação deuma rede de contatos, "entender novas histórias e criar melhores possibilidades de permanecer na área”." Tive a oportunidade de conhecer pessoas incríveis, como a Mércia e Ketrim, representantes da INB, e histórias motivadoras como a da Mônica Georgia, física na Eletronuclear e primeira mulher a operar uma usina nuclear no Brasil”, destacou.
Gabryele se refere à física Mércia Assis da Silva, mestre em Ciência e Tecnologias Nucleares pelo Instituto de Engenharia Nuclear (IEN), supervisora (em uma equipe com sete homens) responsável pelo controle e contabilidade de material nuclear da instalação e diretamente com as inspeções de salvaguardas da AIEA, e à administradora Ketrim Souza, analista de Desenvolvimento de Pessoal, ambas das Indústrias Nucleares Brasileiras (INB), cujas trajetórias são "inspiradoras”. "Saio muito satisfeita e com a consciência que pode se desenvolver muito para as mulheres no Brasil”, acrescentou.
Natural de Salvador (BA), Gabryele foi contemplada, em 2021, no Programa de Bolsas Marie Sklodowska-Curie (MSCFP), concedida pela AIEA, quando ainda cursava o mestrado. Sob a orientação do físico Frederico Genezini, do Centro do Reator de Pesquisa (CERPQ) do IPEN, sua pesquisa traçou o perfil sociocultural das mulheres do IPEN-CNEN. Em sua apresentação no Simpósio, a convite do pesquisador José Eduardo de Souza Sarkis, um dos coordenadores, Gabryele destacou a importância da representatividade feminina na ciência, especificamente na área nuclear.
"Tivemos cientistas incríveis, como Marie Curie, vencedora de dois Prêmios Nobel, o de Física (1903) e o de Química (1911). Foi ela quem conduziu pesquisas pioneiras sobre a radioatividade e até hoje foi a única pessoa a ser premiada em dois campos científicos diferentes. Ou seja, o universo nuclear é feminino desde sempre”, afirmou Gabryele. Na sua avaliação, o simpósio ofereceu um curso bem completo sobre segurança e não proliferação nuclear. "Durante as nossas formações, não temos acesso tão direto sobre o tema abordado. Espero que mais cursos como esses adentre ao Instituto”, acrescentou.
Durante o evento, foi mencionada a possibilidade de um documento, que poderia ser um Guia de Boas Práticas. "Acredito que seria uma excelente oportunidade nós criarmos um guia que reúna as valiosas contribuições compartilhadas pelas palestrantes e participantes durante o simpósio. O guia também poderia abordar questões como inclusão, igualdade de oportunidades, promoção da diversidade e capacitação das mulheres em STEM, com um foco específico na não proliferação nuclear e segurança física", sugeriu Camila Araújo, mestre em Biofísica, doutoranda em Engenharia Nuclear na COPPE/UFRJ.Na mesma linha das de Florencia e Gabryele, Camila entende que o papel da mulher pode ser inspirador para um mundo em que apenas o uso pacífico da energia nuclear seja viável. "A liderança feminina na não proliferação e desarmamento nuclear promove diálogo e cooperação global, enfrentando os desafios. Ela não apenas abre caminho para um futuro pacífico e seguro, mas também serve como uma inspiração poderosa para todos que sonham com um mundo livre de armas nucleares.”Camila, Mercia Assis, Ketrim Souza, Vivianne Lúcia Bormann de Souza, tecnologista do CRCN-NE, Krizia Rosy Capizzi, Centro de Pesquisas em Ciências e Tecnologia das Radiações, Martha Mariana Mendoza Basulto, oficial de Relações Internacionais da Agência para a Proscrição de Armas Nucleares na América Latina e no Caribe (OPANAL), Florencia Renteria del Toro, do Departamento de Cooperação Técnica, da AIEA, dentre outras, participaram de gravação na Web Rádio IPEN FM, oportunidade em que falaram de suas experiências no Simpósio.Representantes do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR) também marcaram presença falando sobre as atividades de proteção, segurança e articulação dos projetos estratégicos do setor nuclear brasileiro, e destacaram a importância das ações de comunicação social para a divulgação dos benefícios da tecnologia nuclear para a sociedade."Cooperação no futuro"
Além de Jorge Sarkis, pesquisador do Centro de Lasers e Aplicações (CELAP), Juan Du Preez e Margarita Kalinina-Pohl, ambos do James Martin Center for Nonproliferation Studies(CNS), colaboraram na organização do Simpósio. Foram debatidos temas relativos a desarmamento nuclear e ações de fortalecimento da participação feminina no setor nuclear. Aspectos históricos, políticos, culturais e a trajetória profissional das participantes foram expostos em sessões híbridas, mesas-redondas, painéis e visitas técnicas às instalações do IPEN.
Kalimina-Pohl destacou que realizar o Simpósio para mulheres em STEM foi muito gratificante, "mas é fundamental insistir em iniciativas que promovam a liderança de mais mulheres”. Ao agradecer as participantes, destacou a "semana maravilhosa de discussões, troca de informações, risadas e diversão". "Aprendi muito com todos vocês e espero que possamos continuar a cooperação no futuro", completou.
Du Preez, responsável pela gestão de educação e treinamento do Middlebury Institute of International Studies at Monterey (MIIS), afirmou que "soluções científicas para eliminar armas nucleares em nível global certamente podem surgir de eventos como o Simpósio realizado no IPEN”.
O evento contou com a participação de 40 mulheres, 12 de forma híbrida, representantes de oito países da América Latina e Caribe, além de membros de instituições internacionais e brasileiras que atuam na área nuclear. No penúltimo dia, participantes e convidados visitaram as instalações do Centro de Radiofarmácia (CECRF), Centro de Tecnologia das Radiações (CETER) e o Centro de Pesquisa do Reator IEA-R1.
Sarkis comentou que organizar um evento internacional envolve horas de trabalho, planejamento e execução."Foi um trabalho de equipe. Contamos com cerca de 30 funcionários e terceirizados, diretamente envolvidos na execução das atividades, sem contar com equipe de segurança e administrativa.Também tivemos cerca de 12 profissionais prestadores de serviço e o apoio fundamental da Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento (DPD) da CNEN, da Superintendência e das Chefias de serviços e Centros do IPEN”.
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- 24/06/2023 - Nota de falecimento: Margarida Mizue HamadaO IPEN-CNEN informa com o mais profundo pesar a passagem da pesquisadora Margarida Mizue Hamada na tarde de 24 junho, aos 68 anos. Hamada exercia atualmente suas atividades no Centro de Tecnologia das Radiações (CETER), onde atuou como gerente em duas gestões.Química industrial, Margarida Hamada ingressou no IPEN em dezembro de 1977. a princípio com radioimunoensaio no atual Centro de Radiofarmácia (CECRF). Também passou um período no Serviço de Radioproteção antes que as atividades desenvolvidas pelo grupo em que participava passassem para o CETER.Em 1982 concluiu seu mestrado pelo IPEN-USP sob orientação de Constância Pagano Gonçalves da Silva, uma das pioneiras em pesquisas com radiofármacos no país.Um marco em sua vida foi a ida ao Japão em 1991 para desenvolver seu Doutorado na Rikkyo University, concluído em 1993 e com orientação de Shinzou Kubota, no Departamento de Física. Desenvolveu longo intercâmbio na área de detetores de radiação com a instituição japonesa.Hamada era docente do Programa de Tecnologia Nuclear da Pós-Graduação do IPEN-USP e demonstrava preocupação com a falta de concursos públicos em institutos de pesquisa que pudessem absorver alunos talentosos para cobrir as vagas deixadas por pesquisadores aposentados.Em 5 de abril de 2023, durante o encerramento dos Seminários do Plano Diretor do IPEN, Margarida Hamada recebeu sua última homenagem em vida, com a indicação a "Pesquisadora Destaque" pela inestimável contribuição ao progresso da ciência em sua área de atuação.Serena e discreta, Hamada demonstrava extrema motivação à pesquisa e ensino. Exigente e determinada, sem jamais perder a doçura, foi exemplo de comprometimento e profissionalismo no exercício de suas atividades.Amigos e colegas do Instituto se solidarizam com a família nesse momento de sensibilidade e partida.Velório e sepultamentoO velório será realizado a partir das 9h e o sepultamento, anteriormente previsto para às 15h, foi antecipado para às 14h, no Cemitério Municipal da Paz, Estrada do Olinto, Estr. do Sorocamirim, 1 - Centro, em Ibiuna, SP.Atualizada às 7h30 de 25/06/2023. -
- 23/06/2023 - IPEN recebe visita de Zakithi Msimang, expert da AIEA em metrologia das radiaçõesA coordenadora do Laboratório Padrão Secundário de Dosimetria da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) realizou extenso programa de visita aos laboratórios nacionais de metrologia
A coordenadora do Laboratório Padrão Secundário de Dosimetria da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) realizou extenso programa de visita aos laboratórios nacionais de metrologia
O IPEN recebeu, em 23 de junho, sexta-feira, a visita da Dra. Zakithi Msimang oficial técnica de SSDLs (Secondary Standards Dosimetry Laboratories, na sigla em Inglês, Laboratórios de Dosimetria de Padrão Secundário, em Português). Msimang faz parte da Seção de Dosimetria e Física Médica do Departamento de Ciências Nucleares e Aplicações da AIEA. Como coordenadora da rede de SSDLs da AIEA, o seu objetivo foi visitar as instalações dos laboratórios nacionais e discutir ações previstas em projetos com a Agência.
Durante o período de 19 a 23 de junho, Msimang conheceu o Laboratório de Metrologia das Radiações Ionizantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em Recife; o Laboratório Nacional de Metrologia das Radiações Ionizantes (NMRI), no Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD), no Rio de Janeiro; o Laboratório de Ciências Radiológicas (LCR) da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e o Laboratório de Calibração de Instrumentos (LCI) do Centro de Metrologia das Radiações (SEGMR) do IPEN.
O superintendente do IPEN e diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Wilson Aparecido Parejo Calvo e a gerente do SEGMR, Maria da Penha Albuquerque Potiens, recepcionaram Msimang no Espaço Cultural Marcello Damy, local em que apresentaram o histórico e as principais atividades do Instituto. Na ocasião, Calvo representou a diretora do IPEN, Isolda Costa. Na qualidade de Diretor da CNEN, Calvo colocou a instituição à disposição da oficial da AIEA para ações de colaboração que envolvam o LCI.
No SEGMR, a visita foi direcionada às atividades, instalações e equipamentos do LCI. Dentre os sistemas visitados destacaram-se o de Calibração e controle de ativímetros; o de calibração de instrumentos com radiação X (160 kV), com radiação beta e com radiação gama e o de Calibração de monitores de contaminação de superfície para radiação alfa e beta.
Perspectivas
Para a gerente do SEGMR, Maria da Penha Albuquerque Potiens, o resultado foi muito positivo, considerando ser a primeira visita de um representante da AIEA aos laboratórios do Centro. "Dra. Zakithi demonstrou uma surpresa agradável ao conhecer nossas instalações, trabalhos desenvolvidos e equipe técnica”, afirma Albuquerque.
Msimang demonstrou interesse em desenvolver no laboratório de radiação beta um treinamento técnico no âmbito da América Latina, provavelmente em 2024.
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- 23/06/2023 - Comissão de senadores aprova diplomata historiadora para representar o Brasil na AIEAEm seu relatório, a senadora Dorinha Seabra (União-TO) destacou a relevância cada vez maior da energia nuclear para o Brasil.
Em seu relatório, a senadora Dorinha Seabra (União-TO) destacou a relevância cada vez maior da energia nuclear para o Brasil.
A diplomata Claudia Vieira Santos teve o nome aprovado pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), nesta quinta-feira, 22, para chefiar a representação do Brasil junto à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que fica em Viena, na Áustria. A Mensagem (SF) 33/2023, com sua indicação, segue agora para análise do Plenário do Senado. O relatório foi feito pela senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO), que destacou a relevância cada vez maior da energia nuclear para o Brasil.
Formada em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a diplomata tem mestrado em Relações Internacionais e Comunicação pela Boston University, em Massachussetts (EUA), tendo entrado para o Instituto Rio Branco, do Itamaraty, em 1994. Serviu ao Brasil em Moscou, Roma, Tóquio, Paris e Nova Delhi. Entre 2013 e 2015, trabalhou no gabinete do ministro das Relações Exteriores. Desde 2022, é ministra de primeira classe e, atualmente, é diretora do Departamento de Energia do Itamaraty.
A indicação ganha relevância visto que o Governo já anunciou a retomada do Programa Nuclear Brasileiro (PNB). Na sabatina, Santos destacou oaprofundamento da percepção mundial sobre o papel que a energia nuclear poderá vir a desempenhar no futuro, tanto para a garantia da segurança energética dos países, como também no cumprimento de metas visando à descarbonização das economias. Segundo ela, a energia nuclear pode constituir alternativa ambientalmente vantajosa ao uso de combustíveis fósseis.
A diplomata lembrou que, em 2021 — pela primeira vez desde o acidente de Fukushima, no Japão, dez anos antes —, a AIEA revisou para cima a projeção sobre o crescimento potencial da capacidade de geração de energia nuclear para as próximas décadas, tendência que se repetiu em 2022. Estima-se que a energia nuclear poderá vir a representar até 14% da matriz mundial de eletricidade em 2050. A proporção atual é de 9,8%. Segundo o relatório Nuclear Technology Review (da AIEA), mencionado pela diplomata, chegam a 50 o número de países que teriam demonstrado interesse em desenvolver um programa nuclear.
Santos também chamou atenção para vantagens do Brasil em relação ao uso de energia nuclear, pois, além de o país dominar a tecnologia de enriquecimento de urânio e deter importantes reservas do mineral, a extensão e heterogeneidade de seu território torna a fonte nuclear alternativa estratégica para garantir a segurança energética, sobretudo em áreas remotas. "Na implementação e consolidação das vertentes do programa nuclear relativas à energia nuclear, o Brasil só tem a ganhar no aprofundamento de sua parceria nesse campo com a AIEA, que reúne conhecimento e experiência sem paralelo na área”.
O de Dorinha Seabra enfatiza a relevância do uso da energia nuclear para o Brasil. Segundo ela, "é uma questão de grande interesse estratégico”, considerando que o país conta com as usinas Angra 1 e 2, e a possibilidade de Angra 3 ser concluída nos próximos anos. "Produzimos e comercializamos materiais nucleares, como urânio enriquecido. Além disso, está em fase final o desenvolvimento do sistema de propulsão nuclear de submarinos, com a realização do teste de imersão em grande profundidade do submarino Humaitá em março”, disse a senadora.
Com informações da Agência Senado, texto original neste link.
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- 19/06/2023 - Embaixadora destaca o papel de liderança da América Latina e Caribe em não-proliferação e segurança nuclearEm Simpósio sobre o tema, Elayne Whyte defende a proibição de armas e testes nucleares e reivindica maior participação feminina para chegar a soluções sistêmicas e mais eficientes
Em Simpósio sobre o tema, Elayne Whyte defende a proibição de armas e testes nucleares e reivindica maior participação feminina para chegar a soluções sistêmicas e mais eficientes
América Latina e Caribe têm um papel central em formar novas lideranças para promover a desnuclearização e o desarmamento nuclear levando em consideração a importância de uma sociedade mais igualitária, com mais equidade de gênero e diversidade de ideias. Essa foi a tônica da palestra de Elayne Whyte, na abertura do "1º Simpósio sobre Não-Proliferação Nuclear e Segurança para Mulheres em STEM na América Latina e Caribe”, nesta segunda-feira, 19, no IPEN, Cidade Universitária.
Promovido em colaboração com o James Martin Center for Nonproliferation Studies (CNS), vinculado ao Middlebury Institute of International Studies at Monterey (MIIS), com apoio da Agência Internacional de Energia Atômica, o Simpósio tem como principal objetivo proporcionar uma compreensão mais ampla da não proliferação, dos usos pacíficos da energia nuclear e das políticas de segurança nuclear, bem como das instituições, ferramentas e mecanismos necessários para lidar com essas questões e seus desafios.
Elayne Whyte é embaixadora da Costa Rica e representante permanente nas Nações Unidas em Genebra. Presidiu a conferência diplomática que negociou o tratado da ONU sobre a proibição de armas nucleares. Desde 2022, é fellow da Harvard Advanced Leadership Initiative, cuja missão é promover o desenvolvimento de habilidades e oportunidades de colaboração para uma comunidade global diversificada de líderes experientes e comprometidos, permitindo um impacto social sustentável em escala.
Em seu discurso, proferido via web, Whyte comentou sobre a importância da ciência e da tecnologia para o enfrentamento dos desafios globais, destacou a "revolução” nas telecomunicações e a iminência da inteligência artificial como mais uma questão a ser olhada com cuidado – "pode ser uma arma perigosa”. Para a embaixadora, contudo, "o risco maior é a existência de armas nucleares e seu uso por decisão ou acidente”. Nesse sentido, C&T devem atuar em colaboração para respostas eficazes, como foi no passado.
"Séculos atrás, a guerra estava na busca pelo conhecimento, e a ciência e a tecnologia, em colaboração, puderam florescer. O que precisamos fazer uso das boas tecnologias e evitar possíveis impactos negativos que possam trazer. Conhecimento e progresso devem "caminhar juntos”, com parcerias entre governos visando ao empoderamento dos seres humanos para que possam viver mais felizes”, afirma a embaixadora, em referência, principalmente, a não-proliferação nuclear.
Falando com a propriedade de quem foi a primeira e mais jovem mulher, e a primeira pessoa de ascendência africana a servir como vice-ministra de relações exteriores da Costa Rica, Whyte defende que a proibição de armas e testes nucleares é fundamental. "Estamos enfrentando uma crise climática, e o poder das armas nucleares pode alterar os processos naturais dos ecossistemas do planeta, incluindo as mudanças climáticas”, pontuou.
Whyte ressaltou que América Latina e Caribe têm "história na desnuclearização e no desarmamento e um papel central em criar novas lideranças, mulheres, para dar respostas inovadoras” frente ao grande desafio que são a não-proliferação nuclear e a segurança nuclear de forma global. Um passo fundamental, segundo ela, é diminuir a lacuna de gênero apoiando ações que promovam uma sociedade mais igualitária, com equidade e diversidade de ideias.
"É o que vai melhorar a qualidade da política no mundo. Precisamos de grupos diversos com pensamentos diversos. A participação de mulheres pode ajudar na construção de parcerias comprometidas em conectar os problemas para chegar a soluções sistêmicas e mais eficientes”, concluiu Whyte, que foi diretora executiva do Projeto de Integração e Desenvolvimento da Mesoamérica, que coordena e entrega projetos de desenvolvimento social e econômico em toda a região da América Central.
IPEN na vanguarda
O pesquisador Jorge Eduardo de Souza Sarkis, um dos coordenadores do Simpósio, comentou que o IPEN já vem atuando para formar novas lideranças na área nuclear, em consonância com os argumentos apresentados por Elayne Whyte. O próprio evento, que acontece ao longo da semana (19 a 23/6), tem como princípio apoiar os esforços mundiais na promoção das mulheres no campo nuclear em geral, e nas áreas de não proliferação nuclear, usos pacíficos e segurança nuclear, em particular.
Também estavam presentes na abertura Wilson Calvo, titular da Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento da CNEN, Isolda Costa, diretora do IPEN, Juan Du Preez e Margarita Kalinina-Pohl, ambos do CNS. O Simpósio, que selecionou 30 participantes do total de 70 inscrições, continua até o dia 23, presencial e virtual, com palestras, debates e atividades em grupo, realizados no Auditório Rômulo Ribeiro Pieroni, no Bloco A do IPEN, das 9h às 17h.
Primeira a se pronunciar, Kalinina-Pohl deu as boas-vindas às participantes e destacou que o Simpósio para mulheres em STEM é muito importante porque já há participação feminina em C&T, na política, e "juntar nesse evento é mais uma oportunidade e é também um desafio”. "Precisamos fazer mais para promover a liderança de mais mulheres. É uma construção coletiva, estamos aqui para trocar experiências e aprender com vocês”, afirmou.
Du Preez, diplomata e responsável pela gestão de educação e treinamento do Middlebury Institute of International Studies at Monterey (MIIS), acredita que ações como o simpósio são fundamentais porque podem oferecer soluções científicas para a meta de eliminar armas nucleares em nível global. "Essa região [América Latina e Caribe] é liderança mundial para evitar esses problemas. Estou feliz e ansioso por estar aqui”, disse, acrescentando que as presenças de Wilson Calvo e Isolda Costa "mostram a importância do evento”.
A diretora Isolda Costa é uma das profissionais em STEM do Instituto e se disse muito "honrada e orgulhosa” de o IPEN ser o anfitrião do simpósio. Ressaltou o compromisso dos organizadores com jovens mulheres empreendedoras que estão diante de uma oportunidade única de aprendizado e troca de experiências. "Nós aqui estamos de portas abertas para vocês. A colaboração é a melhor maneira de compartilhar os conhecimentos e a infraestrutura de que dispomos”.
Primeira mulher a dirigir o IPEN em quase 67 anos de fundação, Isolda comentou ainda que o IPEN tem 11 Centros de Pesquisas e reconhecida excelência, podendo ser um importante parceiro em pesquisas futuras. A diretora fez uma saudação especial às mulheres participantes do Simpósio dizendo-se "orgulhosa, como mulher” de ver tantas outras em STEM, como ela própria. "Espero que desfrutem ao máximo essa oportunidade e que sejam alguém a falar sobre o IPEN no futuro”.
Na mesma linha, Wilson Calvo ressaltou as expertises dos organizadores do Simpósio e enfatizou a possibilidade de promover melhorias ao oferecer visões em não-proliferação nuclear e desarmamento. Fez uma breve apresentação do IPEN, que completa 67 anos de fundação em agosto, destacando a liderança na produção de radiofármacos para a medicina nuclear brasileira.
Calvo também realçou os dois programas de pós-graduação existentes no IPEN, o de Tecnologia Nuclear, com a USP, que já formou mais de três mil mestres e doutores, e o Mestrado Profissional em Tecnologia das Radiações em Ciências da Saúde, que este ano chega à sua quinta turma. Ao final, convidou todos os participantes do Simpósio para visitas às instalações do Instituto, inclusive o Reator Nuclear de Pesquisas IEA-R1, "disponíveis para futuras colaborações”.
AIEA: "paridade de gênero”
O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), embaixador Rafael Grossi, comentou que, apesar de a não-proliferação nuclear e o desarmamento serem de extrema importância, não há tantos trabalhos nesse âmbito. "Temos que atrair e não estamos conseguindo fazer isso”. Considerando que as mulheres representam menos de um terço dos fóruns deliberativos, enfatizou que sua primeira decisão à frente do cargo foi estabelecer a paridade de gênero para 2025.
Grossi acredita que a presença de um número maior de mulheres é estratégica diante dos muitos desafios nessas áreas. "Precisamos de vocês mais do que nunca. Farei tudo ao meu alcance para garantir mais presença e mais qualidade ao trabalho de vocês", afirmou, concluindo com uma menção à Resolução da ONU que, para ele, assinala o "óbvio": "Mulheres são importantes para assegurar a paz mundial".